AS BURRAS AMARRAS…

P1100941-001P1100942-001P1100943-001P1100944-001P1100945-001P1100946-001P1100947-001P1100948-001Mesmo, e apesar de mais uma convergência (15/26 de dois e 13/29 de três), Bauru vence uma partida com uma bola de três, quando ao inicio do quarto final vencia por 14 pontos, e assistiu um combativo Mogi, que mesmo composto por quatro reservas, desencadeou uma fortíssima defesa interior, contestou o quanto pode a artilharia adversária, que freneticamente insistia nas bolinhas, e passou na contagem, demonstrando ser melhor equipe que seu rival, com seu nominado plantel, pois defende melhor e age em conjunto com mais prontidão, que mesmo sob o sistema único o explora com mais sabedoria, deixando para seu adversário as graças de uma monocórdia forma de atuar, isso mesmo caro leitor, chutando de fora, convergindo desde sempre, a começar por seu pivôzão de três, que desta feita cometeu um embaraçoso 2/7 lá de fora (no primeiro jogo foi perpetrado 1/8)…

Ironicamente, foi numa falha contestatória do Alexandre (que defendia com valentia e agilidade) sobre o Fisher, que mais uma bolinha aconteceu, na ação vencedora da partida, mas não antes do fechamento, quando num lateral cobrado por aquele que deveria ser o concluinte à cesta, o Shamell, viu a tentativa do Filipin se esvair, inclusive, se bem concluida, valeria 2 pontos por ter pisado na linha de três…

Enfim, foram dois jogos em Bauru que deixa bem claro o difícil papel reservado a equipe que teima em provar que “bolinha é progresso”, e até pode vir a ser campeã, numa demonstração cabal do atual nível do basquetebol nacional, onde, inclusive e lamentável, um técnico de seleção brasileira vem a público anunciar que pódio em 2016 nem pensar, deixando no ar uma instigante pergunta – o que está fazendo lá, de verdade? – (detalhes aqui), fatos concretos que a equipe mogiana pode reverter, se mantiver seu inteligente e competente plano tático de jogo, estrategicamente bem concebido e, melhor ainda, que vem sendo bem concretizado até aqui…

No outro jogo, o segundo entre Limeira e Flamengo, assistimos uma aula de como não defender por parte de Limeira, e de como fazê-lo por parte do Flamengo, simples assim…

Limeira, que junto a Bauru, e próxima ao Flamengo, se constitui com as mesmas, as equipes mais chutadoras de fora na Liga, até o momento que uma delas, a carioca, resolveu defender o perímetro, principalmente ao contar com o Benite e o Alexandre fixos na titularidade, onde ambos estabeleceram o seu equilíbrio defensivo, além de comporem com o Laprovitolla, o Marcos e o Meyinse uma equipe forte e coesa no ataque, principalmente o interior, pode sofrer um 0 x 3 amanhã no Tijuca, a não ser que mude radicalmente sua forma de jogar, principalmente na defesa exterior, nosso notório tendão de Aquiles, inclusive nas seleções…

Mas de seleções muito em breve teremos de falar, pois 2016 está logo ali na esquina da história, sem protelações e apriorísticas declarações derrotistas, por quem ao fazê-las deveria ceder o cargo, para ser preenchido por alguém que acredite no trabalho competente, técnico, e comprometido com a evolução revisionista do nosso tão mal tratado basquetebol, claro, se isso fosse possível dentro de uma estrutura que privilegia o compadrio, jamais o mérito, jamais…

Portanto, torçamos para que prevaleça o bom jogo, com defesas bem postadas e combativas, ataques interiores e eventualmente e bem equilibrados exteriores também, que jamais deveriam se constituir como a base de uma equipe, sua marca, frente a sua reconhecida imprecisão, tão omitida nos dias de hoje, em nome de exigências midiáticas oportunistas e arrivistas. Quem sabe evoluamos, emancipando o grande jogo de amarras tão excludentes e absolutamente burras, quem sabe?…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

 



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