UM FUTUROSO JOGADOR…

Estive na manhã de ontem no Campo dos Afonsos, onde treina a seleção sub 15 masculina para o sul americano que se inicia nesta próxima segunda feira no Uruguai. Tive um motivo a mais para lá estar, conhecer pessoalmente o Felipe Motta, neto do Paulo Cesar Motta, a quem ensinei o grande jogo, e filho do também Paulo Motta, que aprendeu a jogar com o agora orgulhoso avô, numa escalada familiar exemplar. O Felipe, nascido na Itália onde vive com os pais, optou jogar pela seleção brasileira, estreando no sul americano sub 14, sendo premiado como o MVP da competição, depois de conquistar o título europeu da categoria pela equipe da Stella Azurra de Roma, onde treina e estuda. Felipe estava machucado num dos dedos do pé, não treinando para ser submetido a intenso tratamento, a fim de poder participar da competição, sendo o excelente jogador que já desponta como uma promissora realidade para o nosso basquetebol, na continuidade de seu esmerado preparo na península itálica…

Conversei um pouco com ele, que ficou surpreso pelo fato de saber que seu avô tenha sido preparado e treinado por mim, assim como seu pai também privou de minha orientação na técnica dos arremessos por duas semanas quando em uma das visitas ao Rio de Janeiro. Observei surpreso sua maturidade aos 15 anos, focado no basquetebol e nos estudos, assim como sua opção em jogar pela seleção brasileira, em vez da Italiana para a qual foi convocado, afirmando que foi uma escolha natural pelos fortes vínculos familiares de onde se origina. Infelizmente, não pude observá-lo em ação presencial, pois já o tinha visto através alguns vídeos postados pelo Paulo na Internet, tendo me impressionado sobremaneira por sua elevada estatura, 1,97 jogando como um ala armador, e que previsivelmente atingirá os 2,10, altura impressionante para um jogador que atua na armação, veloz, ágil, elástico e forte. Torcerei muito pelo seu sucesso, e quem sabe um dia, possa instruí-lo em algumas técnicas de arremesso, como fiz com seu pai, do qual sou padrinho e seu avô, compadre de longa data…

Quanto ao treino, que assisti solitário na bancada, pude atestar o muito bom material humano a disposição da excelente técnica e formadora Thelma Tavernari, que sem dúvida alguma liderará a seleção a mais uma conquista no Uruguai. Foi uma excelente manhã, sem dúvida alguma.

Amém.

Fotos – Arquivo pessoal. Na segunda foto, o orgulhoso avô Paulo Cesar (número 10), jogando pela Escola Carioca de Basquetebol (1962) no Ginasio do Palmeiras em São Paulo, ao lado do Vitor, e agachados, Lourival, Peixotinho e Eddie. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.



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