Chuva inclemente, tempestade com raios e muito vento. Pronto, cenário para ausência de energia elétrica total por muitas horas, e logo na hora de jogos de basquete que pretendia assistir e comentar, e o pior, por duas noites consecutivas. Mas ainda sobrou um tempinho para ver a equipe de Franca não tomar conhecimento do jovem time do Paulistano, e a vitória do Brasília em Sunshales contra o campeão argentino.
Em ambas as partidas um lugar comum, a vitória fundamentada em dois decisivos aspectos, defesa e dupla armação. Um terceiro também poderia ser agregado, a mobilidade interior dos pivôs, não fossem essas duas equipes aquelas que junto ao Minas tentam reformar, ou mesmo romper com o esquema único de jogo, arraigado e concretado na mente de nossos técnicos e suas equipes.
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Estamos muito próximos da data final, 31 de janeiro, para que uma nova chapa se candidate à eleição na CBB. A tão prometida e ansiada chapa composta por basqueteiros de verdade, e que estaria sendo organizada em torno do Marcos Abdalla, o Marquinhos, parece que perdeu o embalo, frente à necessária indicação de pelo menos duas federações.
Meses atrás corria por entre as cabeças pensantes do grande jogo entre nós, uma possível candidatura do ex-presidente do Minas TC, Kouros Monadjeni, que realizou duas legislaturas naquele tradicional clube mineiro, além de ser um administrador respeitado e atuante no panorama político econômico nacional, e que se transformou, com o apoio dos grandes clubes brasileiros ligados ao basquetebol, o presidente da LNB, fundada recentemente.
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Faltavam 2 minutos para o fim da partida quando o Rogério teve dois lances livres para cobrar, e a diferença era de 2 pontos à favor do Paulistano. Numa prova de cansaço acentuado perdeu as duas tentativas, propiciando ao adversário num rápido contra ataque aumentar a diferença no placar. Antes, no transcorrer do terceiro quarto, o Helio foi retirado, aparentemente pelo mesmo motivo, pois vinha sendo batido seguidamente pelos armadores adversários, numa prova inconteste do extremo desgaste no jogo de véspera, quando produziu junto à sua equipe uma das mais perfeitas atuações numa partida nos últimos anos.
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Segundo jogo entre Pinheiros e Limeira que assisto enfastiado pela desproporção entre as equipes, onde a equipe do interior demonstra ser incomensuravelmente melhor que sua oponente, e em todos os aspectos técnicos e individuais. Mas de repente, após uma série de erros de seu armador, o técnico da equipe da capital pede um tempo para desancá-lo de dedo em riste, culminando o absurdo ao mandá-lo “tomar no…”, com o testemunho abismado e envergonhado de todos aqueles que, em rede nacional e a cores assistiram tal crime. E um pouco antes o narrador esclarecia aos telespectadores que os pedidos de tempo, a pedido do técnico, não deveriam ser transmitidos, pois suas “instruções” tinham caráter sigiloso. Pelo que vimos e ouvimos o caráter era outro, o da agressão verbal pura e simples, e o pior, partindo do líder da equipe, seu condutor, técnico e educador, aquele que deveria desde sempre dar o exemplo maior, o da liderança educada e equilibrada. Não agüentei mais e fui ver na sala um vídeo que meus filhos assistiam, Coach Carter. Valeu, e como, a troca.
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Foi só voltar a jogar dentro do sistema baseado na dupla armação, com seus jogadores mais altos trafegando incansavelmente no perímetro interno, para Franca vencer um jogo, que apesar de ficar claramente inferiorizada na disputa dos rebotes, fez da força coletiva e velocidade no posicionamento preciso para os arremessos a base necessária para vencer e empatar a série, além de exercer uma eficiente defesa, principalmente sobre os armadores e o excelente Dedé, o grande especialista de três pontos da equipe da capital, desistindo de concentrar os maiores esforços sobre os fortes pivôs adversários, absolutos ante a fragilidade deste setor francano.
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Quase ao final do jogo, num momento de decisão, o técnico de Franca pede um tempo e admoesta o jogador Guilherme por falhas táticas, e se vê confrontado pelo mesmo de forma até certo ponto agressiva. O experiente técnico contemporiza a situação, até mesmo por ser um jogador novo na equipe, e que talvez ainda não se encontre familiarizado com seu modo de dirigir. Pouquíssimo tempo depois, um novo pedido de tempo com o placar negativo em três pontos. Com dez segundos a serem disputados pede a seus jogadores um ataque aberto e com penetração, a fim de que um passe de dentro para fora do perímetro encontrasse o Rogério, o Helio ou o Marcio para o tiro decisivo. E o que aconteceu? No ponto, caro leitor, a bola vai até a zona morta de onde partiria o passe pedido pelo técnico pelas mãos do…isso mesmo, do Guilherme, que a quatro segundos do final solta um pombo sem asas que sequer ameaçou a cesta do Paulistano, que no rebote ainda conseguiu uma falta de dois lances, selando o destino da partida, numa típica atitude habitual que muitos jogadores desenvolvem para mostrarem aos técnicos seus poderes de decisões.
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Daqui a 2 horas se encerra o ano, e todo basqueteiro que se preza invoca os deuses para que o ano que se inicia traga um pouco de prosperidade ao nosso tão maltratado basquetebol.
De minha parte, fervorosamente peço que:
– Ao terminar o prazo de inscrições de chapas candidatas à presidência da CBB, no próximo 31 de janeiro, que além das três já inscritas, uma nova, constituída de verdadeiros desportistas ligados ao grande jogo, possa, democraticamente concorrer, apresentando novos objetivos e planejamentos enxutos, mesmo sabendo das imensas dificuldades em se eleger, pois neste decisivo momento, a sociedade precisa tomar conhecimento de que algo de inovador poderá ocorrer se eleita for.
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