OS ESPELHOS (OU BIOMBOS) DE UM GRANDE EQUÍVOCO…
Chegaram ao fim os playoffs de quartas de final, classificando-se para as semifinais as quatro equipes mais ferrenhas defensoras e praticantes do sistema único, todas compulsoriamente submetidas às jogadas chifres, cabeças, camisas, punhos e congeneres, escravas a pranchetas sofregadamente rabiscadas por estrategistas que não se afastam um milímetro sequer do que conceituam como “basquete moderno”, mas que não conseguem refrear as pequenas (?) e aventureiras vinganças de alguns jogadores inconformados com tantas restrições, que se lançam aos desvairados arremessos de três, imunes que avaliam ficar ao cabresto tático no caso de sucesso, ajudados pelas pífias marcações fora do perímetro, numa volúpia que catequiza até os grandes pivôs a tentá-los de uma forma crescente e irresponsável, numa espiral ascendente rumo a inaceitáveis convergências, mas todos absolvidos e cinicamente aceitos quando as bolinhas caem, e quando não, assistem omissos a queda de suas equipes e técnicos, tidos como referências de qualidade e sucesso…
Flamengo, São José, Paulistano e Mogi, são dignos representantes deste modo de jogar sob a dualidade tutela/aventura, liderados por técnicos que agem de fora da quadra como pretensos manipuladores de marionetes, como parecem ver seus jogadores, como feitor ativo de toda e qualquer jogada de sua equipe, e que para os mesmos seria a gloria absoluta que em vez de dois tempos por quarto (o último tem três…), tivessem direito a um a cada ataque de suas equipes, e como não os têm, agem ao lado da quadra de forma impositiva, grotesca, risível e até agressiva, estendendo esses predicados às arbitragens, em embates ilegais e constrangedores, conseguindo das mesmas um beneplácito consentimento que fere e constrange as regras do grande jogo, mas que para muitos é um fator midiático de atração a mais aos espetáculos, que ignorantemente transmitem e insistem em fixar como um padrão de divulgação, num ledo e perigoso exemplo junto, principalmente, aos jovens que se iniciam na modalidade.
Então, o que temos para a reta final desse NBB6, senão a mesmice monocórdia dos NBBs precedentes, com suas estratificadas jogadas, rígidas posições de jogadores em quadra, errando fundamentos básicos em números preocupantes e crescentes, arremessos generalizados de três, onde a moda são os pivôs “especialistas” dos mesmos, com a concordância, ou cumplicidade dos estrategistas, defesas passivas fora do perímetro e violentas dentro, onde o trabalho de pernas cede espaço aos bloqueios ilegais e ao cada vez maior número de faltas antidesportivas, culminando com um quadro bastante claro do que poderemos esperar em nossas futuras competições internacionais, quando complementarmos essa dolorosa evidência ao serem agregados os jogadores que atuam na NBA e na Europa, onde essa juvenil irresponsabilidade é pouco tolerada e compreendida, mesmo que inclusos no sistema único.
Infelizmente, pode ficar parecendo para alguns (ou muitos…) que estou sendo intolerante com essa nova safra de técnicos, incensada pela mídia, mais pelos resultados, que pela qualidade técnica e tática, e mesmo pela maestria na preparação fundamental de seus jogadores, mas que professam um sistema de comando centralizado, coercitivo, e acima de tudo ditatorial, restringindo em muito a criatividade e o livre arbítrio de jogadores adultos, muitos deles chefes de família, sérios, inteligentes, e que são tratados como crianças teimosas e rebeldes, cuja penalização às restritas e limitadas ações sistemáticas deve ser o caminho a ser seguido através a visão de uma prancheta empunhada pelo mago e sapiente líder.
No entanto, acredito profundamente não ser esse o caminho a ser seguido, principalmente quando grande parte do mundo do basquetebol segue essa premissa centralizadora, e as transmissões da Euroliga, e mesmo de alguns jogos da NBA provam essa visão pragmática e corporativa do jogo. Acredito que deveríamos tentar, ao menos tentar caminhar, também, em um outro sentido, agregando novas formas de jogar o grande jogo, para conseguirmos, pela diversidade técnica e tática, corajosa e inventiva, nos ombrear, pelo inusitado e fuga da mesmice imposta, aos grandes, como o fizemos outrora, e que mais recentemente foi provado pelo Coach K na grande escola americana, e um pouco, também por aqui com a já vencedora dupla armação, o jogo mais intenso no perímetro interno, a ainda tênue implantação da verdadeira defesa linha da bola, e por que não, ter em mente sempre o jogo fluido e contínuo de um Saldanha da Gama, no já tão distante NBB2, que provou, na prática, ser possível trilhar novos rumos.
Por ora, desafio os leitores para interpretar, ou minimamente compreender as pranchetas compiladas nessa rodada final do playoff de quartas, que veiculo acima, como preito e homenagem ao que se faz e aplica atualmente no glorioso sistema único de jogo. Deleitem-se…
Amém.
Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.
Caro Prof. Paulo
Concordo com o que diz em respeito à formação de base, seria por ela que as mudanças efetivas e duradouras poderiam surgir para reerguer nosso basquete no cenário competitivo.
Gostaria de perguntar-lhe se estará participando do Congresso Mundial de basquete que ocorrerá em São Paulo nos dias 08,09 e 10/09, precedendo o Campeonato Mundial Feminino.
Grato
Fábio
Prezado Fabio,só fui saber do Congresso quando os prazos para a apresentação de trabalhos tinham se esgotados.Mas dando uma olhada nos temas livres que serão apresentados,vi que somente 20% versam sobre o jogo em si,e os restantes 80% praticamente ficaram à cargo de médicos, fisioterapeutas, psicólogos, administradores, etc,etc.Como sempre,falam todos,menos os técnicos.Aliás,as palestras estarão à cargo dos integrantes das comissões técnicas da CBB, o que em nada me interessam.Quem realmente tem algo a dizer sobre basquetebol jamais seriam convidados, ainda mais em um Congresso Internacional.Pena, pois muita gente boa ficará de fora.Mesmo assim,pretendia dar uma passada por lá,mas quando vi o preço da inscrição
(200,00)tirei meu time de campo. Por esse prêço compro bons livros e não perco o meu precioso tempo.Se tinha algo para falar? Meu Deus,o artigo de hoje é o de nº200, e creio que alguns deles somaram algo de positivo para a causa do basquete.É isso ai caro Fabio,vida que segue.Um abraço,Paulo Murilo.
Olá Professor,
Parabéns pelos 200 artigos e pela perseverança.
Não acompanhei o debate no SporTV e também nunca estive perto da história das associações de técnicos do basquete nacional para poder tomar partido na questão colocada.
Mas acho que o Lula querer colocar o tema nessa hora é um diversionismo inútil, pra enganar trouxas.
Na hora do vexame sempre aparecem as desculpas e as soluções mágicas. Via de regra estas soluções não têm nada a ver com o problema e chegam pra confundir, não pra explicar: na política está cheio disso, é só ver que cada vez que aparece um escândalo novo de corrupção, ressucita a tal “Reforma Política” (sobre o tema ver excelente artigo de Claudio W. Abramo postado no Blog do Noblat)
A importância de termos associação de técnicos, assim como o estudo e intercâmbio, é inegável. Mas no contexto do fracasso no mundial, o técnico da seleção apenas desvia o foco do que realmente interessa: os erros cometidos pela CBB e pela comissão técnica comandada por ele na preparação e comando da seleção brasileira.
Na minha opinião, ao gastar tempo e saliva para estimular e propagar esta idéia, Lula perde a chance de dar uma contribuição real e maior para o basquete nacional, que é a de admitir os erros, pedir demissão, e abrir espaço para que um trabalho na seleção seja conduzido por princípios diferentes dos vigentes. Se fizesse isso, aos meus olhos, cresceria como pessoa e como profissional. Ganhar e perder faz parte do jogo, pouco me importa que tenha voltado do mundial em 14o lugar ou coisa que o valha. Me mata é saber que ele “faria tudo de novo, do mesmo jeito”.
– Renato
Paulo, escrevo para agradecer duplamente. Obrigado pelo blog, um canto precioso que continuo a visitar mesmo depois de me afastar da coluna na Folha, e obrigado pela “homenagem” no final do texto desta semana, que me emocionou bastante. Toda a força para você e para aqueles que resistem e não deixam de questionar os imbecis que treinam (sic) as seleções brasileiras. Quando o basquete vai se livrar desses balofos incompetentes? Até!
Niterói, 31 de Agosto de 2006
Caro Mestre;
Leitor assíduo de seu Blog, não poderia deixar de parabenizá-lo pelo duo centésimo artigo; Artigos que na maioria das vezes, me fazem repensar conceitos, analisar atitudes e por fim tentar entender um pouco mais do nosso esporte, melhorando a minha prática como Técnico de Basquetebol.
Peço perdão por ter acompanhado tanto tempo sem ter me pronunciado,(tenho as minhas razões), li por uma ou duas vezes os seus clamores por debate neste blog, mas creia, não sou somente eu que acompanho sem dar opinião, muitos de nós acompanhamos. Tenho por princípio não comentar nada na internet pois esta tem o poder de transformar imbecis e despreparados em gênios, e gênios em pessoas comuns, assim como a televisão.
Nesta discussão sobre Associações, reuniões, congressos, palestras e grupos de estudos, tenho boas e más recordações. Uma das boas recordações foi lhe conhecer e participar da criação da ATEBERJ em Dezembro de 1984, na Barra da Tijuca, em uma iniciativa sua e do Prof. Paulo Cesar Motta, cujo certificado de participante guardo até hoje com muito carinho.
Com a minha carreira iniciada em 82 como treinador, com puro empirismo, foi daí que entendi que o Basquetebol é uma “ciência” e que deveria gastar muitas horas estudando para tentar me aprimorar.
Tenho até hoje as revistas do VIII estágio sul-americano de técnicos em basquetebol realizado em Novembro de 1987 pela BRASTEBA.
A outra foi quando voltei do meu trabalho em Goiânia onde dirigi o Universo/Ajax, vencendo 33 partidas oficiais das 34 disputadas, conquistando três títulos e sendo demitido logo depois, porque eu não tinha NOME, e nem era ex-jogador da seleção brasileira (quem assumiu o cargo foi o Carioquinha). Naturalmente esta não foi a parte boa, mas me fez crer que era chegada a hora de dar continuidade a sua ideia de fazer um pouco mais, tentar fazer com que todos vissem a nós como profissionais de basquetebol e nos respeitassem, a parte boa foi quando voltei ao Rio de Janeiro e encontrei o Prof. Guilherme Kroll, que me convidou para coordenar junto com ele, com o Prof. Marinho e o Prof. Orlando Asumpção, o Grupo de Estudos de Basquetebol, denominado GEB. Tínhamos uma sala no Maracanãzinho e chegamos a promover várias palestras e clinicas no ginásio de treinamento do Maracanãzinho e depois na Vila Olímpica da Mangueira, inclusive com o Prof. Lula Ferreira, técnico da Seleção Nacional. Por questões pessoais me afastei, e o Prof. Marinho também, ficando somente o Prof. Guilherme Kroll e o Prof. Orlando Asumpção, sozinhos nesta luta.
Uma das conquistas que eles alcançaram , foi a de no ano de 2004, só poderem dirigir equipes de basquetebol aqueles que tivessem feito o curso em parceria com o CREF, onde se qualificaram vários treinadores que não tinham o curso completo de Educação Física. Sei que o Sr. é contra isto, mas pelo menos foi feito algo.
Bem, esta introdução foi para mais ou menos o Sr. saber quem esta lhe escrevendo pois creio que não se lembre da minha figura.
Desde da criação da ATEBERJ, discuto com os treinadores da minha geração a necessidade que temos de nos reunir e discutir basquetebol formalmente, pois só discutimos e nos falamos informalmente, mas vários fatores influenciam nesta questão, e a principal delas é a VAIDADE.
Tive a felicidade de trabalhar com Miguel Angelo e Flor Melendez, na minha opinião dois dos treinadores com quem trabalhei mais preocupados em discutir basquetebol, e o mais importante disto tudo, eles não tinham um pingo de vaidade de dizer que viam as coisas de uma forma e que através da discussão do assunto passaram a ver de outra forma. Também trabalhei com outros grandes nomes que prefiro não declinar aqui, que não queriam nem saber, faziam o que estavam acostumados, e não ouviam e muito menos debatiam; E é aí que quero chegar. Cheios de si e de vaidade jamais tinham a cabeça aberta para outras opiniões. A MAIORIA DE NÓS TREINADORES É ASSIM. Não discutem porque não tem conteúdo, ou porque estão cheios de sí e acham que já sabem tudo, mas no discurso NÃO, dizem sempre que estão abertos e que estão aprendendo ainda, vai ver no íntimo! Entendo isto como o maior problema dos treinadores de hoje. Na clinica do Obradovich aqui no Rio escutei de um treinador contemporâneo meu, que tudo que ele disse (Obradovich) ele já sabia. Santo Deus. Ouvi e calei-me.
E assim outras pérolas, que não perderei tempo aqui em declinar.
Sobre a questão da mais nova associação APROBRAS, sou um dos primeiros filiados, não estive no ato da fundação, mas participei da I Clínica Nacional de treinadores, e realmente, do Rio de Janeiro somente eu e o Prof. Marcio Andrade (Bronquinha) é que estávamos presentes, assim como uma clínica de uma semana, com o recém vice-campeão olímpico Rubem Mangnano em Mogi das Cruzes, depois sumiram, nem um e-mail mandaram, cito isto para mostrar qual o interesse que os treinadores do nosso querido estado, principalmente, tem em se reciclar e aprender. A pouco mais de seis meses o treinador da seleção de Porto Rico, Julio Toro, esteve no Rio de Janeiro de férias, e a Federação de Basquetebol do Rio abriu inscrições para uma clínica de dois dias com ele, requisitos necessários, R$ 50,00 para inscrição e mais de 50 pessoas interessadas. Amplamente divulgada e com tempo hábil para a inscrição, 15 pessoas se interessaram. Será que este treinador não teria nada a nos passar, depois de 20 e poucos anos treinando o selecionado de Porto Rico? Ou nós estamos c… e andando para o basquetebol?
A verdade é que o basquetebol não tem PLANO DE CARREIRA, enquanto a maioria das profissões tem.
Não é qualquer um que pode construir uma ponte, não é qualquer um que pode dar atendimento na saúde……
Traçar metas, objetivos, sustentar uma família sendo treinador de basquetebol!!!!!!!!!!!
Daqui a dez anos estarei no nível tal e poderei ser treinador senior se eu quiser, ou poderei me dedicar a base!!!!!! Com um salário de mais ou menos tanto!!!!!! Meu Deus, até na mais antigas das profissões se consegue
ter uma previsão de vida!!!!
Conosco não. Se quisermos ter acesso a estudos, internet, viajar para clínicas e palestras temos que:1-Ser de uma família rica, 2-Casar com uma mulher rica, 3-Dar aulas de Educação Física em 4 ou 5 escolas, e por aí vai, porque o que ganhamos e projetamos para a nossa carreira dificilmente nos proporcionará isto, e não é só agora, não, isto vem de longe, me contava outro dia, num bom bate papo, outro grande mestre Prof. Waldir Boccardo, que por muitas vezes só tinha na geladeira ovos e arroz pois apostava tudo na sua formação!!!!!
Não é possível passarmos 30 anos e as coisas continuarem na mesma.
E não adianta dizer que quem é bom sempre terá emprego, pois aqui, no Basquetebol, quem tem emprego é o amigo do amigo, ou fez um lob tremendo para conseguir este emprego.
“O BASQUETEBOL BRASILEIRO VAI MAL PORQUE OS TREINADORES VÃO MAL, E PORQUE NOSSOS DIRIGENTES NÃO ENTENDEM NADA X NADA DO ESPORTE”.
Os dirigentes na maioria são pais de atletas, que passados os anos de jogos do seus filhos somem das quadras, e vão cuidar das suas vidas.
Ser treinador de basquetebol aqui no Rio de Janeiro de categoria de base hoje é BICO, pois aqueles que estão lá, não se interessam em estudar nada, tampouco ganham suficiente para se interessar por isto, e as aulas no colégio, ou outra atividade qualquer, se tornam mais importantes do que a dedicação ao clube e a sua equipe. A última geração de interessados em estudar e ter prazer de “fazer” jogador foi a minha, onde posso citar de relance quinze a vinte treinadores comprometidos com isto.
Agora sobre o leite derramado choram os incautos, vem um mix de treinador /comentarista, dizer em alto e bom som na Sportv que TENTOU fazer reuniões e congressos com treinadores, e esbarrou na vaidade, ele só pode estar de brincadeira….. Atirou a esmo e acertou na mosca. Nunca ouvi dizer ou vi este Sr. dando uma clínica para treinadores. Ou ao menos que tenha estado presente em uma. Que tenha chamado tres ou quatro treinadores para uma reunião para discutir basquetebol, pode até ser, mas se houve não foi divulgado e não foi aberto a todos do basquetebol. E mais “BATER EM MORTO” é o que ele está tentando fazer, levantando uma bandeira que NUNCA FOI A DELE.
Enfim, urge que as Federações e a CBB, tomem as rédeas da formação porque por nós mesmos jamais seremos capazes de chegar a um denominador comum. Uma Federação e uma Confederação com credibilidade, que acredite que o grande “PULO DO GATO” é a capacitação do profissional, e um plano de carreira. Quando digo tomar as rédeas é fazer como na Argentina, na Espanha ou na Itália, que para dirigir uma equipe da 3ª divisão vc. tem que ter um nível, para dirigir uma equipe da 2ª divisão vc. tem que ter outro nível e também assim na 1ª divisão. E só a CBB e as Federações podem fazer isto, pois elas são normativas e fiscalizadoras do nosso esporte, é que dão credenciais para qualquer um dirigir basquete, só um adendo, aqui no Rio tivemos durante um bom tempo um dono de botequim que era treinador, porque financiava seu time!!!!!! E nós que dedicamos as nossas vidas ao Basquetebol?
Então por esta e outras que afirmo só com uma norma das Federações e Confederação com planos de CAPACITAÇÃO E CARREIRA bem estruturados é que iremos melhorar o Basquetebol brasileiro e responder a pergunta do ex-atleta Marcos Abdala Leite (Marquinhos), na sua coluna de hoje no site Basketbrasil,
ONDE ESTÃO OS GRANDES TREINADORES?
Acrescentaria:
ONDE ESTÃO OS GRANDES DIRIGENTES?
Não gosto de escrever, porque sou sincero (sem malícia; puro-Dic. Aurélio) sem ser politicamente correto(o que todos os comentaristas/treinadores hoje nas TVs tentam ser), e com isto arrisco meu pescoço e um emprego futuro, é assim que as coisas funcionam Mestre. Se falar um pouco mais abertamente, vc. não presta para dirigir algumas equipes, compreendo meus colegas de profissão. Mas hoje, deixei por um instante, de me calar, e não é em tom amargo, alguns poderiam dizer, mas é em tom de crítica, para que as coisas possam melhorar, não para mim que já estou mais para o final da carreira do que para o início, mas para esta garotada que ainda sonha EM SER TREINADOR DE BASQUETEBOL.
Era isto que tinha a dizer grande MESTRE. Muito Obrigado.
Quem quiser ler um pouco mais sobre isto entre no site do Prof. Marinho e leia o Texto:
“Técnico de Basquete: Profissão madrastra”, texto do dia 19/07/2005.
site http://www.bbheart.com.br
Prof.Miguel Palmier.
Em 1ºTécnico de Basquetebol
Em 2ºProfessor da rede estadual de ensino.
Prof Paulo, eu sempre enviava email p/ O MElk e dizia para ele que no basquete ha “herois da resistencia” que lutam contra este continuismo na CBB. Agora pude descobrir o senhor. Parabéns e continue assim
Prezado Professor
Meus cumprimentos pelo 200º artigo publicado.
Também assisti o programa com o técnico da Seleção. Como ele disse no início que assumia a culpa e que não iria justificar, mas explicar o que ocorreu, fiquei curioso e acompanhei o programa até o final. Mas, não sei se é pelo fato de eu ser leigo, acabei não ouvindo (ou não entendendo) explicação nenhuma.
Um abraço
Reny
FELICITACIONES POR EL ARTICULO NUMERO 200.
ATENTAMENTE.
GIL OVIDIO GUADRON
Prezado Renato,Obrigado pelas felicitações.Você não perdeu grande coisa não vendo o programa do Sportv, com as esperadas e manjadas desculpas.Agora,as associações de técnicos e jogadores são importantes,mas e antes,quando todos eles comandavam o basquete brasileiro,não eram?Tudo papo furado.Continue contestando, é importante.Um abraço,Paulo Murilo.
Prezado Melk,creio que fiz minhas as palavras de todo basqueteiro que se preze.Uma pequena homenagem para um grande e guerreiro articulista.Ainda nos conheceremos pessoalmente.Um abração,Paulo Murilo.
Prezado André, agradeço os parabéns.Paulo Murilo.
Prezado Miguel,sua mensagem me emocionou, pois reflete a grande verdade escamoteada de todos nós,o verdadeiro abismo em que foi lançado o grande jogo.Se essa é a crua realidade dos nossos técnicos,o que esperar de progressos para a modalidade?No entanto
,o fato de sua revolta se dar nesse momento crucial por que passamos,gera um sopro de esperança de que dias melhores poderão vir a ocorrer,mas que exigirá de todos nós uma grande carga de trabalho e dedicação.Estamos na luta.Um abraço, Paulo Murilo.
Prezado Reny,obrigado pelos parabéns,e não se sinta só por não entender as explicações dos participantes do programa, pois ninguém,de sã consciência poderia entender.Um abraço,Paulo Murilo.
Caro Gil,obrigado,contando sempre com a sua amizade,Paulo Murilo.