OBRIGADO A TODOS…

Ontem foi um dia importante em minha vida, pois vi sustado o leilão de minha casa por obra e graça da ajuda de amigos e filhos. Completaram todos a importância pretensamente devida, levando o juízo a decretar a extinção da hasta pública. No entanto, continuarei na luta para provar a injustiça da sentença, pois é inadmissível que um direito cidadão seja tão violentamente negado sob a égide processual, onde valores básicos de defesa sejam postos de lado, auferindo à parte autora todas as prerrogativas ditas legais.

Amigos antigos e recentes, filhos dispondo de suas economias e poupanças, e tudo o mais que pude dispor em numerário propiciaram a integralização do  montante, repito, pretensamente devido, o qual pagarei integralmente, custe o tempo que precisar, mas sempre agradecendo do fundo do coração a ajuda salvadora e inesquecível.

Também recebi ajuda jurídica, de basqueteiros que socorreram com suas análises técnicas, assessorando a mim e a meu advogado em questões cruciais sobre o processo. E a todos agradeço de coração.

Enfim, vi-me livre da perda de minha casa, que continuarei a defender na busca de justiça e paz.

Agradeço por fim a todos que me enviaram votos de coragem e esperança, e que foram muitos, deixando-me absolutamente convicto de que a existência de respeito e amizade transcende distâncias e presença física.

Hoje me sinto mais humano e humilde, pois provei do cálice da amizade incondicional.

Amém.

DE VOLTA AO TRABALHO…

E meu drama não terá fim, a não ser que eu volte a trabalhar ( me aposentei depois de 50 anos de labuta intensa) para sustar o leilão de minha casa no próximo dia 16, depositando em juízo a pretensa quantia condominal devida, condomínio este que jamais constou de minha escritura definitiva, como mencionei no artigo Minha Casa da semana passada. E quando digo trabalhar é porque não tenho tal quantia, e tampouco a possibilidade de um empréstimo bancário, pois ainda estou pagando o que fiz para as obras de contenção de uma ribanceira nos fundos do meu terreno. É um divida que pagarei até 2013 no Banco do Brasil.

Então, mesmo aos 70 anos, mas com uma saúde física razoável e mental excelente, tentarei voltar ao mercado de trabalho por onde me realizei por mais de 45 anos, o amado basquetebol, ou à lide universitária.

Tenho recebido muitos emails de apoio e amizade, alguns, inclusive, oferecendo-me quantias que pudessem ajudar no levantamento da injusta dívida, e que me comoveram às lágrimas. No entanto, ainda tentarei saldá-la com meu trabalho, se for contemplado com uma oportunidade de exercê-lo, quando um adiantamento permitiria o depósito em juízo, obstando o leilão, e cujo valor de 35 mil reais somente seria liberado para uma das partes ao final do julgamento de todos os recursos cabíveis e em andamento, inclusive no âmbito da justiça federal. Daí em diante cumpriria meu contrato pelo tempo usual, no qual saldaria a divida em parcelas mensais, e não perderia meu único bem, a casa de minha família.

Mas para tanto preciso de um trabalho, seja onde for, para a categoria que for, nem que nas fronteiras deste imenso país, e para o qual porei à disposição minha experiência, minhas qualificações, meu passado-presente honesto e profícuo, minha enorme e inamovível fé no mérito, que é conquistado pelo saber, pelo estudo, pela pesquisa, pelo trabalho.

Esta é a verdadeira ajuda de que necessito para, por mais uma vez, superar as vicissitudes de uma vida que nunca foi fácil, mas da qual me orgulho desde sempre.

Agradeço àqueles que possam me destinar tal oportunidade, de coração.

Amém.

PS- Anexo um breve currículo.

– Licenciado em Educação Física pela EEFD/UFRJ em 1962

– Graduação em Técnica Desportiva (Basquetebol), pela EEFD/UFRJ em 1963

– Bacharel em Jornalismo Audiovisual pela ECO/UFRJ em 1975

– Aperfeiçoamento em Metodologia do Ensino Superior pela PUC/RJ em 1975

– Doutorado em Ciências do Desporto pela FMH/UTL Lisboa em 1992

– Professor de Ensino Primário e Médio concursado no Rio de Janeiro e Brasília de 1963 a 1969.

– Professor Universitário Concursado da UFRJ/UFF/Faculdade Castelo Branco, e convidado da UERJ, de 1970 a 1997.

– Técnico de Basquetebol de todas as categorias masculinas e femininas de 1958 a 1998, em clubes, colégios e seleções do Rio de Janeiro e Brasília.

– Professor em Clinicas de Basquetebol em diversos estados do Brasil pelo DED/MEC, SESI e Federações Regionais.

– Idealizador e fundador das duas primeiras Associações de Técnicos de Basquetebol do país, a ANATEBA em1971, e a BRASTEBA em 1975.

– Técnico Emérito da FBERJ, aprovado em assembléia em 1976.

– Assessor da Vice-Presidência de Relações Interiores da CBB em 1975/77.

– Conferencista na Abertura do 3º Congresso Mundial de Treinadores de Língua Portuguesa, com o tema “ O técnico de Sucesso”, em Lisboa, 2009.-

– Editor desde setembro de 2004 do blog Basquete Brasil (www.paulomurilo.com).13062009009

QUEM COMANDA?…

“Viemos para cá prestigiar o basquete nacional, mas a atitude que vocês três (árbitros) tiveram não é digna. Mesmo assim vamos manter nossa atitude e jogar basquete” ( Supervisor de basquete do CR Flamengo que antes destas declarações desfiou um sem numero de títulos conquistados pelo clube e sua importância nacional e internacional, numa clara pressão sobre o trio de arbitragem).

“Aconteceu uma falta antidesportiva minha em cima do Shilton, e depois ele veio tirar satisfação e, por ser um torneio amistoso, ele (Cristiano Maranho) decidiu me expulsar, algo que
nunca aconteceria num campeonato oficial. É por isso que não gosto de jogar amistosos, para Joinville isso era uma final de Campeonato Brasileiro. Desde que chegamos aqui em Joinville têm acontecido algumas coisas contra o Flamengo, mas a gente prefere não contar para a imprensa” (Jogador Marcelo do CR Flamengo justificando sua atitude de não abandonar a quadra, o que levou a arbitragem a encerrar o jogo antes do término do segundo quarto).
( Trechos da reportagem do SPORTV).

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OLHANDO BEM A FRENTE…

“Só fizemos dois coletivos até agora, por isso o nosso desentrosamento, inclusive esse torneio servirá para que alcancemos ritmo de jogo para o NBB…”

Foram declarações de um jogador do Minas no intervalo do jogo com o Flamengo, ontem, no Torneio em Joinville.

Ainda sob o impacto da escolha do Rio para sede olímpica em 2016, que comentarei mais adiante, tentei dar uma espiada nesse jogo, um dos principais encontros do nosso basquete, agüentando até o final do segundo quarto, quando fui premiado com a jóia acima.

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2016?…


– Nossas escolas públicas exultam com as verbas que as tornam habitáveis condignamente.

– Nossos jovens também exultam com as novas instalações acadêmicas, esportivas, culturais, e alimentação de valor nutricional comprovado.

– A escola em tempo integral enfim se torna realidade.

– Professores atualizados e bem remunerados desafiam a ignorância histórica de um povo antes esquecido.

– A segurança deixa definitivamente de ser um empecilho ao progresso do Rio.

– Cidadãos e turistas podem agora usufruir em pleno todo o potencial de uma cidade livre de assaltantes e criminosos letais.

– Os que aqui habitam e nos visitam podem dispor de transportes rápidos, eficientes e ao alcance econômico de todos, e em toda a extensão da cidade.

– Segurança e saúde ostentam agora padrão internacional e acessível a todos.

– Nossas lagoas, rios, praias e baía da Guanabara agora despoluídas são fontes de prazer e ludicidade do povo carioca.

– Atletas de elite aqui residentes e preparados se beneficiam de patrocínios e apoios governamentais, pois…

– A implantação de uma política desportiva tornou-se realidade, nos destinando a um futuro olímpico sem desvios, mérito de um perfeito e lapidar planejamento junto aos jovens da cidade e do país.

Somente um pequeno, imperceptível e sutil senão: Antes destas conquistas, direito de todo cidadão, não só carioca, como brasileiro, o atendimento a interesses outros, tais como os das industrias de construção, marketing, projetos de interesses internacionais, hoteleiro, comunicação, se antepõem àqueles direitos cidadãos. E em nome destes interesses lutam lobistas, marqueteiros e políticos pelos apetitosos nacos de verbas públicas na ordem de 30 bilhões, mais do que suficientes para atender os sonhos de uma população esquecida, acima descritos, pois são somente isto, sonhos, nada mais do que sonhos.

Que 2016 nos reserve grandeza, e não um espólio espúrio, fruto da ganância e da falta de patriotismo de criminosos profissionais.

Amém.P1010246P1010350-1

MINHA CASA…

Peço desculpas a todos, sincera e honestamente, por fugir dos assuntos definidores desse blog, o esporte, a educação, a cultura e o basquete amado.

Dentro de seis dias terei tomada minha casa, meu único bem imóvel, luta de toda uma vida, num leilão espúrio, corrupto e demolidor do mais comezinho direito de um cidadão, de um homem correto e cumpridor de seus direitos, legítimo possuidor de uma escritura limpa, correta e gravada em tabelionato público, o que lhe aufere o sagrado direito constitucional de posse, que se negada for me deixará seu qualquer possibilidade de soerguimento aos 70 anos de idade.

Em 1980 adquiri um lote de terreno que tinha agregada à promessa de compra uma fração de 1/193 de um Centro de Lazer em 36 prestações (Matricula no 9º RGI nº 18814 Registro 016 em 30/04/80). Passados alguns meses consegui um financiamento da CEF para quitar o terreno e construir minha casa, na condição de abrir mão na escritura de venda, por exigência da CEF, que considerava ilegal a venda casada do Centro de Lazer, assim como sua irregular destinação condominal por se tratar de um P.A. diferente do conjunto residencial onde o terreno estava localizado, do referido Centro, o que foi acordado pela empresa vendedora e a CEF, transladado em escritura pública, com hipoteca adjeta à CEF.( Matricula no 9º RGI nº 18814 Registro 018 em 26/10/81).

Em 1992 terminei de pagar a hipoteca, passando daquele momento em diante a ser o legítimo proprietário do imóvel. No ano seguinte, minha ex mulher, já falecida, doou sua meação aos nossos três filhos, em escritura pública registrada na mesma matricula do imóvel no 9 RGI, 18814, Registros 22 e 23, em 29/04/93., livre e desembaraçado de qualquer impedimento legal em sua totalidade.

Voltando um pouco no tempo, em 1984, o Centro de Lazer me processou pela cobrança condominal(Processo 1984.203.000075-8 TJRJ), da qual estava legal e juridicamente isento em escritura pública, a qual me insurgi. Por motivos e meandros obscuros a ação foi prosperando em todas as instâncias, nas quais, em momento algum nenhum dos juízes considerou meu direito inalienável consolidado em escritura definitiva legal juridicamente. Lá se vão 25 anos de um absurdo e inconstitucional processo em torno de um bem corretamente adquirido, pago e em dia com seus impostos, localizado dentro de um pseudo Condomínio que tem como sede um Centro de Lazer localizado em um P.A. diferente e jamais agregado ao do Conjunto Residencial.

Recentemente, descobri um outro registro da escritura de promessa de venda no mesmo 9 RGI, Matricula 34507 Ficha 08, inexistindo a de compra e venda, mas que serviu de base para o desencadeamento do processo que foi julgado por um juiz da Primeira Vara de Jacarepaguá, que ordenou o leilão sem sequer julgar o Embargo de Terceiros em suas mãos. Simplesmente um absurdo.

Em suma, estou sendo injustiçado por um processo aberto em 1984 fundamentado numa promessa de venda, quando já possuía a escritura de compra e venda, definitiva, em 1981, na qual inexiste qualquer vinculo com o Centro de Lazer. E que em nenhum momento foi levada em consideração pelos muitos juízes que julgaram as ações.

Tenho recursos no STJ e no STF, que mesmo não sendo ações que paralisem o leilão, são fundamentais para o esclarecimento definitivo da questão, mas que tem sido negadas por um instrumento denominado ausência de repercussão geral, que absolutamente não é o meu caso, já que estou sendo assaltado e esbulhado num direito indiscutível de posse de minha casa, único bem imóvel que possuo, à sombra de direitos advindos do Estatuto do Idoso, e da impenhorabilidade do único bem familiar, cuja única exceção é a divida condominal, da qual sou liberto em escritura pública e definitiva, direito este omitido até os dias de hoje, e que culminará no arresto de minha casa no próximo dia 6 de outubro às 15 horas.

Por tudo isto, por mais absurdo e inverossímil que seja é que peço ajuda, pois quem sabe alguém que tenha privado comigo pelos caminhos do esporte, ou da universidade, ou mesmo da vida simples que sempre levei, possa intervir junto a juízes como Dr.Cezar Asfor Rocha, Dr.Gilmar Mendes, aos quais não peço nada além do que considerar minha escritura de posse definitiva sem constar vinculo com o Centro de Lazer, fato jamais considerado por nenhum dos juízes que intervieram corporativamente no processo. O Agravo no STJ é o AG/RE 26842, que se aceito será enviado ao STF para que a justiça se faça.

Perdoem-me o desabafo, sei que não é este o veiculo apropriado, mas não tenho condições financeiras para matéria paga na imprensa, nem conhecimento em meios televisivos, podendo contar somente com a remota, porém possível ajuda de pessoa ou pessoas que possam ajudar numa hora tão trágica para mim. Agradeço de coração toda a ajuda possível, a começar pelo Fred, ex jogador meu  no BTBC, pela inestimável ajuda causídica tão pronta e amigavelmente doada. Obrigado.

Que os deuses e os bem intencionados me ajudem.

Amém.

CORRENDO ATRÁS…

“Meto a bola na frente e corro atrás, o mais veloz que puder…”

Tivemos em nosso país ótimos jogadores e jogadoras que agiam dessa maneira autêntica e descompromissada com certos princípios fundamentais do jogo, onde a destreza em alta velocidade fazia a diferença, principalmente nas finalizações de contra ataques. Mas eram poucos, e que não se notabilizavam pelo domínio pleno dos fundamentos, já que se distanciavam pela velocidade, e não pela habilidade no confronto direto com seus marcadores.

No entanto, não sei por que cargas d’água esse comportamento foi se espraiando por entre os jogadores, cada vez mais velocistas e menos dribladores e fintadores, tornando-os altamente ineficientes e apáticos quando defrontados em ataques coletivos, vulgarmente denominados de 5 x 5. Na recém finda Copa América feminina, pudemos constatar em nossa seleção um grande número de jogadoras com essa característica, principalmente as alas, e as enormes dificuldades que sentiam quando participantes de jogadas coletivas, esquematizadas ou não.

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A DUPLA ARMAÇÃO ESPANHOLA…

“A Espanha joga de uma forma interessante, com dois armadores, apesar de que um deles faz um 2, mas com habilidade de levar a bola…”
“Como podemos ver,a equipe espanhola está recheada de armadores, que é o que não falta para eles, de veteranos até adolescentes como o Rúbio, preparando-os para o futuro…”.
Com essas afirmações, o comentarista da ESPN, como que surpreso, já que ferrenho defensor do sistema único emanado da NBA, não pode negar a eficiência espanhola utente da dupla, verdadeiramente dupla armação, campeã mundial, vice olímpica, e agora campeã européia, já se colocando como legitima aspirante ao título no Mundial de 2010.

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DE OLHOS FECHADOS…

Anos atrás, num dos primeiros artigos que escrevi, relatei uma experiência por que passei numa das grandes finais entre os clubes Vasco da Gama e Flamengo no Maracanãzinho, quando meu filho se dirigiu a mim contrariado por eu estar de olhos fechados, como que dormindo, quando em volta mais de dez mil torcedores torciam aos berros.
Sem abrir os olhos relatei a ele tudo o que estava acontecendo em quadra taticamente falando- Fulano com a bola, sicrano, que é o pivô vem para fora do perímetro, esboça um corta luz, sicrano dá um passe aberto e corre para se esconder atrás da defesa adversária, beltrano abre o passe para a lateral, corre para perto da cesta, chega atrasado para o rebote, e, e, e…. recomeça tudo de novo, só que na cesta contraria…
Meu filho acompanhando todo o relato, que se estendeu por mais alguns instantes não acreditava no que ouvia, sequer o que via de olhos bem abertos. Defini e justifiquei naquele momento a um jogador infanto juvenil o que o esperava de pobreza técnico tática para dali a alguns anos, se decidisse continuar na pratica do grande (naqueles momentos, pequeno, bem pequeno…) jogo.
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FALEMOS UM POUCO DE TÁTICAS E SISTEMAS IV…

Cumprindo mais uma etapa deste blog, publico hoje o primeiro artigo com o apoio de vídeo, sobre o sistema de jogo que desenvolvi junto à equipe Infanto Juvenil do Barra da Tijuca BC em 1995, todo ele fundamentado na dupla armação, e com uma singularidade, sua utilização indistinta contra defesas individuais ou zonais.

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