A PEQUENA ILHA…

Dois dias atrás já estava vivenciando uma desesperança atroz, quando a parte autora do processo propôs um acordo, pressionada pela exigência de algumas questões a serem respondidas à terceira vice presidência do TJRJ, as quais poderiam reverter o processo a meu favor. No entanto, por não se tratar de uma ação com efeito suspensivo, e de não me dar certeza de vitoria, e com prazos que muito excederiam a data da segunda praça, 19 do corrente, não tive alternativa e fui forçado a ceder ao acordo, draconiano, injusto, mas que me manteria a casa, e me daria tempo e espaço para uma ação futura de revisão e ressarcimento.

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A FRAUDE…

Mesmo estando sob uma tensão absurda, que terminará, ou não, na próxima terça feira às 10 da manhã, quando a possibilidade de um acordo estará em pauta, e cujo montante financeiro em muito extrapola minhas possibilidades de endividamento, e que se não contratado levará minha casa à segunda praça no próximo dia 19, não pude me manter à parte quando uma noticia sobre a Escola Nacional de Treinadores toma conta das matérias de vários sites e blogs, quanto à sua constituição e liderança.

Mas, antes de um posicionamento final sobre o assunto, e pelo fato de não me sentir dono da tranqüilidade e equilíbrio que sempre caracterizaram meus artigos nos últimos 5 anos, o que me obrigou a uma parada sem data de retorno, retomo alguns artigos escritos sobre o assunto, incluindo os comentários,  convidando os leitores a lê-los, analisá-los e ponderá-los, a fim de que não pairem dúvidas na conclusão e posicionamento que tomarei ao final.

CONCEITOS X FUNDAMENTOS…(3/3/08)

-CONCEITOS X FUNDAMENTOS II(22/3/08)

ESCOLA DE TÉCNICOS…(24/7/08)

PENSANDO UMA VERDADEIRA ESCOLA…(4/10/08)

SUPERVISIONANDO O ABSURDO… (10/4/09)

-ABSURDA PADRONIZAÇÃO… (27/4/09)

-SUGIRO…(19/5/09)

DOS 15 AOS 19 ANOS… (3/6/09)

FALANDO DE SUCESSO… (17/7/09)

-PADRONIZAÇÕES…(2/8/09)

-FORMAÇÃO X FORMATAÇÃO…(2/9/09)

“ Nesse primeiro encontro vamos apresentar a formatação do Comitê Científico da Escola Nacional de Treinadores para os técnicos Lula Ferreira, Flavio Davis e Tácito Pinto, que são três profissionais  com perfil didático e convidá-los oficialmente para fazer parte desse projeto. A partir daí, desenvolveremos a metodologia de trabalho e a forma que o mesmo será encaminhado. Com certeza, será um marco na história do basquete brasileiro e vai preencher uma lacuna na formação dos profissionais. É importante destacar que esse projeto está fortalecido por uma nova gestão profissional da diretoria da CBB – explicou Diego, acrescentando que o projeto já foi apresentado a membros do Comitê Olímpico Brasileiro” . ( matéria publicada pelo jornalista Frederico Batalha do Databasket ao entrevistar o preparador físico da seleção brasileira adulta masculina, Diego Jeleilate, coordenador do projeto).

Concluindo, a Escola Nacional de Treinadores, sonho de muitas décadas, será coordenada por um preparador físico, escudado por uma “gestão profissional” de voleibolistas ( devem estar às gargalhadas lá no COB…), consubstanciada por técnicos, que fique bem claro, técnicos de basquetebol, que ao se submeterem a tão constrangedora coordenação, deveriam rasgar seus diplomas e pretensas experiências e se esconderem no fundo de suas consciências, ao permitirem tamanha barbaridade e inversão total e absoluta de valores técnicos, táticos, científicos, didático pedagógicos, e basicamente éticos e hierárquicos, que envergonham o grande jogo, tão humilhado e vulgarizado entre nós.

Que os artigos que publiquei acima, demonstrem com precisão a criminosa articulação que está sendo perpetrada nos sórdidos bastidores de uma CBB continuísta e acéfala, refém de uma corriola de desqualificados e oportunistas, que nos tem levado ladeira abaixo, e que ousam perpetuar sua profunda ignorância e absoluta negação do que venha a ser uma escola de treinadores de basquetebol,  modalidade séria e profundamente técnica, que exige profissionais extremamente qualificados, e que não pode ser seqüestrada por um bando de … Definam vocês mesmos. Mas para mim, uma fraude.

Desculpem-me os deuses, mas a indignação se faz necessária.

Amém.

RESCALDOS DE UMA CONQUISTA…

Terminada a Copa, dou uma relida nos blogs, nos comentários e principalmente nos articulistas e comentaristas da mídia em geral. E uma unanimidade é pacífica, o Moncho fez a seleção jogar como nunca jogou, e mais, classificou-a para o Mundial, e de quebra abiscoitou o titulo.

Consagração e reconhecimento unânime, irretocável, indiscutível. Mas o inesquecível Nelson Rodrigues ainda nos lembra do alto de sua sabedoria –“Toda unanimidade é burra”, no que ouso acrescentar – Sem dúvida alguma.

A unanimidade absoluta restringe o raciocínio do contraditório, aquele que busca as verdades contidas no âmago de duas, várias, muitas verdades conflitantes, cujas vertentes, se discutidas, confrontadas e analisadas à luz da razão e do bom senso levará ao conhecimento da verdade verdadeira, ou bem próxima da mesma.

Ao precisarmos de forma urgente de resultados internacionais, colocamo-nos sob o domínio de tal sentimento de urgência, que tudo mais de falho que possa vir a ocorrer durante o processo de conquista é dirimido e até esquecido na presença do titulo e da classificação ansiada. Esse fator humano, e por isso naturalmente falível, é que deve ser conveniente e coerentemente considerado à luz da razão, à luz da humilde, porém cristalina verdade.

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O JOGO…

Dios, nunca vi uma equipe argentina tão fraca como essa!

Tirando o Scola, não tem mais nada…

Não atacam, não defendem, acabaram…

Mas, deverão receber um dos quatro convites da FIBA…

Demos um baile neles (e olha que só foram 9 pontos…).

E quantas foram as indagações e opiniões sobre o fracasso portenho nesta Copa, em vários idiomas, em jornais, Tv´s, sites e blogs? Muitas, muitas.

E vem o jogo decisivo para entrar na outra fase com menos prejuízo, contra uma equipe reboteira e forte nos três pontos, mas aventureira nas penetrações e jogadas de efeito. Boa equipe, aliás, mas sem a categoria adulta dos…hermanos.

Que resurgiu dentro de si mesma, arrumando uma armação aqui, outra lá, um posicionamento defensivo eficiente aqui, outro acolá, e principalmente, retornando ao seu exemplar coletivismo, onde a produção de um soma-se a de todos, onde arremessos de três são a culminância do empenho total e participativo de toda a equipe.

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NOSSOS VELHOS…

Recebo uma chamada pelo Skype pela manhã do Walter no longínquo Bahrain, que me cobra um artigo sobre os velhos técnicos, aqueles que ainda teimam em permanecer ativos, que estudam, e até pesquisam, curiosos e sempre em busca do novo , do inusitado, do anti passivo, do controverso, na contra mão da subserviência e da colonização explicita que nos esmaga. Ele mesmo, que outro dia era por mim dirigido no Flamengo, e que agora transmite seus conhecimentos em plagas tão distantes, e que na flor de seus quase 50 anos já se considera sócio honorário do clube… dos velhos.

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DOS 15 AOS 19 ANOS…

Padronizaram o sistema técnico tático das seleções de base, dos 15 aos 19 anos no masculino e no feminino.

Padronizaram a preparação física, os testes de aptidão e performance das seleções de base, dos 15 aos 19 anos.

Estabeleceram que a prioridade nos treinamentos é a assimilação dos sistemas de ataque e de defesa, dos 15 aos 19 anos.

E por decorrência, relegaram a pratica dos fundamentos a um segundo plano, dos 15 aos 19 anos.

Proclamam que muito em breve tais padronizações alcançarão o status de referência para todo o território nacional.

E que tais referências servirão de base didático pedagógica da futura Escola de Treinadores.

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SUGIRO…

Sugiro que o novo diretor técnico reúna no auditório da CBB aqueles mais representativos basqueteiros brasileiros, desde técnicos, a grandes jogadores e jogadoras, alguns reconhecidos estudiosos, professores, jornalistas, e por que não, dirigentes com efetivas participações no progresso do nosso basquetebol.

E como primeiro assunto da pauta, que se permitam substituir o nome daquele local, de James Nasmith para Togo Renan Soares, a fim de que as bênçãos do grande técnico recaiam por sobre todos aqueles que ali se reunirem para traçar os destinos do grande jogo.

E daí em diante que submetam a discussões, estudos, sugestões e formulação de objetivos a seguinte pauta:

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ABSURDA PADRONIZAÇÃO…

Vença quem vencer no próximo dia 4 de maio, como num conluio secreto, as supervisões e comissões técnicas das seleções de base continuarão as mesmas, intocadas e atuantes desde sempre, assim como o projeto de clinicas pelo país, cujos responsáveis são os mesmos que atuam nas mesmas, nome por nome.

Constituem uma unidade de pensamento, onde a palavra de ordem é a padronização, do preparo físico até os conceitos técnico táticos, da base ao adulto, pétreo, granítico, e por isso mesmo, absurdo e de uma pobreza de pensamento desoladora.

Numa entrevista no Databasket, assim se manifesta um dos preparadores físicos integrante das comissões técnicas da CBB :

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A NCAA E O CONGRESSO…

Passo a tarde e a noite enfurnado no March Madness, agora em HDTV via Internet, numa qualidade espantosa para os nossos padrões, quando para vermos um jogo televisado contamos com os benfazejos e aleatórios fluidos da SPORTV. As finais da NCAA é uma experiência fascinante para quem ama o grande jogo, pois envolve jogadores, ex jogadores de todas as épocas e idades, famílias inteiras, imprensa farta e monumentais doses de emoção e suspense.

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A CASA DA MÃE JOANA…

As seleções de base da CBB começaram a ser reunidas visando às próximas competições internacionais, que vão das categorias sub 15 até sub 19 em ambos os sexos. E as comissões técnicas se encontram a todo vapor, todas elas supervisionadas por um único responsável em cada segmento, numa prova inconteste de legitimação do sistema de jogo a ser empregado, o mesmo, para todos!

Os técnicos, “supervisionados” de cima para baixo, comungam servilmente o principio globalizado para todas as categorias, numa repetição de conceitos de organização, preparação e competição que beiram ao inacreditável, pela aceitação passiva de tal centralização de comando, para em troca agregar a seus currículos a titulação de técnicos responsáveis pelo futuro do nosso basquetebol, seja lá qual for o preço que tenhamos de pagar pelas aventuras, o que no frigir dos ovos é de somenos importância para os mesmos, à partir do momento que chegaram ao ápice.

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