O PROCESSO…

Hora bem ouvir estrelas, enfim, as meninas do Brasil agora tem o melhor em seu comando, mesmo que em sua entrevista mais recente confesse que depois do convite da CBB passou a se interessar pelo basquete feminino, ver mais jogos, conhecer as jogadores, etc etc, ou seja, está num processo de descoberta, que é um fator inédito (mas não tanto, pois já houve outro antecedente, regiamente premiado…) no comando do feminino tupiniquim. Mas um outro processo está, a partir de agora a caminho, claro, sem antes ouvir seus agentes e pessoas mais próximas para o enfrentamento a essa nova realidade profissional, escudada em sua exigência de estruturar uma equipe multidisciplinar com pessoas de excelência para estabelecer o decantado e ansiado processo, sem promessas nem resultados imediatos, pois afinal de contas um processo exige prazos longos para ser estabelecido (ah, e contratos também…), principalmente se confessamente leigo numa categoria especialíssima na prática do grande jogo, em muitos aspectos diferentes do mundo em que viveu e vive, o formatado, padronizado e corporativado masculino…

O certo mesmo é que o basquetebol feminino está a grandes e imensos degraus abaixo do masculino, jogado de forma tosca e descerebrada (é uma dura experiência assistir um jogo da LFB), onde os fundamentos mais básicos são negligenciados, e mesmo ausente no dia a dia de suas esforçadas praticantes, corajosas que são, mesmo perante tantas deficiências em sua formação de base, onde até o ato de arremessar sofre limitações de vulto pelo simples fato de jamais terem sido ensinadas como efetuá-los com as mínimas correções possíveis. Imaginem os demais fundamentos, a começar pelos defensivos, insígne desconhecido para a grande maioria delas…

Um processo? Que tal ensinar desde o princípio a todas elas, na seleção, por que não?Adultos e jovens sempre estarão sensíveis e prontos para a aprendizagem, necessidade fulcral se quiserem espelhar seus esforços para as que se iniciam neste imenso e injusto país, os caminhos que levam ao entendimento e compreensão de sistemas de jogo, seja lá quais forem, bem ao contrário do fajuto e enganador sistema único, que copiam do masculino sem o menor pudor, e com resultados catastróficos, que tal começar por aí?…

E neste ponto fico imaginando um técnico que sempre comandou (?) jogadores nacionais prontos, estrangeiros com grife, jovens revelados em outras praças, tabulando-os em monólogos de prancheta, montando equipes de apoio com verbas além da realidade das demais equipes da liga, num momento em que vitórias e títulos, pouco ou nada representaram para nossa escalada e reentrada no cenário altamente competitivo internacional, onde os vícios técnico táticos inexistem lá fora, e cujos resultados são do conhecimento de todos, escancarados sem retoques, onde o feminino segue em sua rotina constrangedora…

Então, que processo é esse a que se refere para o soerguimento do basquetebol feminino, o da constituição de equipes técnicas multidisciplinares, “grupos de trabalho”, desenvolvedoras de super atletas, que correm mais que os concorrentes, que saltam e trombam com a eficiência que dizem existentes no basquetebol moderno, e para o qual, sem dúvida nenhuma, seguem o rito gerencial da moda, esquecendo, ou parecendo esquecer a realidade técnico tática medíocre e falimentar da maioria de nossas praticantes, da base e da elite, onde os fundamentos não resistem ao mais primário teor qualitativo de análise? Ou um outro voltado ao ensino puro, simples e objetivo dos maiores valores do grande jogo, seus fundamentos, cujos conhecimentos, pleno domínio no ensino e massificação, qualificações que tenho sérias dúvidas não serem do pleno domínio do atual elegido, mesmo amparado por comissões de qualificação profissional que duvido possuírem de verdade, principalmente no mundo do basquetebol feminino, que confessa sem maiores pudores, não ter tido até hoje, contato e experiência direta de ensino, preparo e comando, dentro ou fora de um processo que advoga sem saber do que se trata de verdade, bem lá no fundo, no dia a dia das quadras, onde as verdades verdadeiras acontecem, não são imaginadas e projetadas, operando uma realidade oportunista e, acima de tudo, injusta para com elas, que merecem, não um processo gerencial e comissionado, e sim um projeto bem dimensionado, sério e competente no planejar, ensinar, preparar e orientar as novas gerações femininas na prática e amor ao grande jogo. Projeto é algo para quem conhece, estuda e pesquisa. Processo é outra história, geralmente muito mal contada, mesmo que administrada por comissões profissionalizadas, em que realmente?, em que?

Deuses meus, ajudem se puderem, o basquetebol feminino deste triste país.

Amém.

Em tempo,- Perante a afirmação de ter criado na Gávea uma estrutura e uma mentalidade, uma maneira de sucesso de trabalhar, lembro que lá sempre existiu essa mentalidade, exercida e deixada como legado por um Kanela, Waldir Bocardo, Marcelo Cocada, Tude Sobrinho, Emmanuel Bomfim, Paulo Murilo, Paulo Chupeta, e muitos outros, vencedores, formadores, criativos, com os meios possíveis, e muito trabalho e suor, e sem pranchetas…PM.

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NA MÔSCA…

 

Ao término da partida, o comentarista da Band sentencia – “Se lá no Rio, o Flamengo quiser levar para o quinto jogo, terá de melhorar nos arremessos de 2 pontos, já que hoje apresentou uma baixa porcentagem”, e nada mais foi dito…

Até concordo com ele, mas ressalvo algo mais impactante – Como uma equipe quer vencer um duro campeonato convergindo dessa maneira (11/32 nos 2 pontos e 13/36 nos 3, contra outra, porém mais atenuada convergência  de 23/36 e 7/29 do Franca), num jogo de tal importância, como?…

Foram 23 bolas desperdiçadas em arremessos longos, muitos contestados, e que deram oportunidade de contra ataques seguidos para os francanos em número próximo ao que presentearam os cariocas, pois erraram 22, contudo compensados pelos 23 acertos de 2 pontos, contra os 11 do Flamengo, suficientes para levarem uma vantagem preciosa na disputa. E aí lembremos as continhas que sempre proponho que sejam levadas a sério, ou seja – Aquela equipe que trocar consciente e planejadamente a metade de suas tentativas na chutação de três, por um jogo mais concentrado nos bons pivôs que as compõem, certamente vencerá o próximo jogo, de 2 em 2 e de 1 em 1, pausada e pacientemente, com folgas, e mais do que nunca os rubro negros necessitarão cumprir essa regra, senão…

O outro e importante fator, que já expus bastante nesse humilde blog, se prende a desvairada trocação de jogadores por parte da equipe carioca, não dando a menor chance para a estabilização técnica e estratégica de um quinteto em quadra, seja na formação que for, ficando parecendo ser de vital importância para seu técnico o controle total e quase absoluto das jogadas desenvolvidas em quadra, que tem de ser por ele referendadas e assinadas por toda a duração da partida, numa incessante interferência visual, gestual e verbal, fatores que restringem e até retiram, em muito, o comportamento prático dos jogadores, principalmente no aspecto criativo, que é o componente mais importante e decisivo num jogo de basquetebol, pelo inesperado, antítese da mesmice, e da inalcançavel repetição de jogadas pré programadas, que jamais se repetem, pelo tempo que for…

Do lado de lá acontece mais ou menos o mesmo com o iniciante técnico, porém tendo em quadra uma trinca permanente de jogadores que se revezam na armação, com uma sutil diferença, a de terem mais liberdade de criação, principalmente pelo seu americano, conhecido de sobra por sua personalidade independente e decisiva dentro da quadra, fatores não muito aceitos em sua passagem pela equipe carioca, onde o comando anterior e o hodierno, não se sentem à vontade quando contestados fora das pranchetas…

No mais, aguardemos o próximo embate, com amplo espaço para treinos e acertos, mas que não sejam focados primordialmente para a calibração das bolinhas, e muito mais voltado ao mortal jogo interior, e a uma defesa mais cerebral do que física, pois só defende quem sabe, e não quem pensa saber…

Amém.

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AS ESPAÇADAS DEFICIÊNCIAS…

 

Sem maiores perdas de tempo e rapapés desnecessários e fúteis, vamos ao que realmente interessa, a começar com um comparativo mostrado nas duas fotos a seguir…

Que tal a similitude, o “espaçamento” idêntico (claro, cópia canhestra do que se denominou como “sistema ideal para o nosso basquete”), órfão de fundamentos bem praticados, sequer corretamente ensinados desde a base, logo, difundido ao máximo, propiciando as penetrações baseadas na velocidade e força, onde a ambidestralidade na condução da bola é dispensável, frente a atitudes defensivas carentes do mais primário conhecimento técnico, agora escravo das faltas “inteligentes”, jamais utentes das verdadeiras e solidamente adquiridas habilidades antecipativas, de acompanhamento, de equilíbrio, de presença constante e combatente a uma penetração de que lado for, enfim, do exercício na arte de defender…

Então, é o que estamos vendo, de forma progressiva, acontecer no nosso indigitado basquetebol, espaçamentos, inclusive dos pivôs, desenfreadas penetrações, defesas batidas como se não existissem (cada vez mais rareiam os lances livres), que praticadas por ambos os contendores, dividem com a mútua chutação de três, a preferência de craques e estrategistas, numa correria descerebrada e acima de tudo, burra, na acepção do termo…

Porém, como numa lufada de vento, num deserto escaldante de asneiras, uns poucos jogadores ensaiam defender com alguma inteligência, que de tão poucos, se revezam ano após ano como os premiados neste fundamental quesito, exercendo seus pendores sobre atacantes diferenciados, na habilidade, na velocidade, ou pela estatura, qualidades que se bem estudadas podem oferecer boas pistas de como marcá-los, por exemplo, se ambidestro nos dribles, nas trocas de mão ou nas reversões, propiciando as suas equipes boas oportunidades de alcançar resultados vitoriosos, exemplificado neste segundo jogo na eficiente marcação do Marcos, quando seus marcadores não permitiam seus longos arremessos, evitando os dribles de direita, sabedores (?) de sua canhota ineficiência, somente abrindo espaço para possíveis 2 pontos, e mesmo assim em progressão pela esquerda, atitudes estas que o fizeram atingir somente 4 pontos, retirando dos rubro negros no mínimo, mais 10 ou 15 pontos cruciais…

Sem a notória eficiência de seu melhor jogador, somada ao desenfreado entra e sai de jogadores, dentro da premissa de manter a pressão física e técnica próxima ao índice ideal de produtividade da equipe, fator que se altera normalmente pela combinação individual de seus jogadores em seus diferenciados ritmos e humores pessoais, onde o fator tempo necessário ao entendimento em conjunto, se torna ineficaz pelas trocas constantes…

Franca usou e abusou na exploração dessas deficiências da equipe carioca, onde a anulação de sua maior estrela foi a definitiva razão de sua derrota, que se repetirá logo mais se uma mudança, até radical, de comportamento tático e grupal (por eemplo, maior intensidade interior e menos chutação) não for providenciada, mesmo que, numa teimosa repetição, seu marco (sem trocadilho…) regulatório continue a ser marcado eficientemente,,,

As duas fotos acima, sem dúvida alguma, reflete nossa triste e confessa realidade, da mais triste ainda ausência de atenção aos fundamentos do grande jogo, de tal e acintosa maneira que, espaçamentos são providenciados a fim de que tatibitates jogadores obtenham espaços para correrem mais ainda nos dribles unilaterais, frente a defensores mais ainda despreparados nos princípios e conhecimentos básicos de como se comportarem dentro de uma quadra de jogo ao defenderem, apoiados por estrategistas ineptos ao efetivo ensino dos mesmos, como devem ser ensinados, na elite e na base, indistintamente, por serem as ferramentas indispensáveis ao exercício do grande, grandíssimo jogo, infeliz e lamentavelmente omitido pela grande maioria deles…

Sistema único, espaçamentos opcionais, chutação anacrônica de três, constituem o trágico retrato do nosso basquetebol, espelhado que será mais adiante nas seleções que nos representarão nas competições internacionais,inclusive a indigitada e abandonada feminina, premiada com a prancheta mais fulgurante, midiática (põe midiática nisso), comboiada por uma vasta comissão especializada e altamente experiente na categoria feminina, numa conquista meritória e tecnicamente imerecida…

Que os pacientes e já descrentes deuses nos ajudem…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV e divulgação da mídia. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.

OCTAGON, UM PROGRAMA PARA TODA A FAMÍLIA 6…

 

Arena da Barra lotada, famílias inteiras presentes, afinal, um programa como esse não é para ser menosprezado, e sim prestigiado ao máximo, ainda mais com uma mulher disputando um título mundial! E foi o que se viu, num climax de tirar o fôlego, quando um golpe perigosíssimo é desferido por uma das lutadoras, a patrícia, que por muito pouco poderia ter provocado uma fratura cervical em sua adversária, com consequências inimagináveis, pela extrema violência do mesmo…

Nada demais, proclamam os adeptos de tal selvageria, inclusive a própria que nada viu de mais por ter exercido sua especialidade, o golpe bate-estaca (foi como levantar uma pluma, afirmou). Formidável e edificante, não?

Mas nada que supere os reflexos de tal conquista, a cereja ansiada do bolo redentor pseudo feminista, expresso numa pequena notícia no O Globo de 20/5/19, a que está aí embaixo…

Educação e cultura é isso aí minha gente, vamos em frente, pois bem lá no fundo merecemos tanta insensatez, pela omissão e pela ignorância…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV e jornal O Globo. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.

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Um programa para toda família 2

Um programa para toda família 3

Um programa para toda família 4

 Um programa para toda família 5

 

ESSE É O NOSSO BASQUETEBOL…

Foi dada a partida para as finais do NBB11, tendo como palco o ex grandioso Maracanãzinho (outrora com 25 mil lugares, onde o basquetebol arrastava enormes públicos, hoje transformado em arena padrâo olímpico para 12 mil), com uma platéia meia boca ( 6 mil e poucos presentes), advinda em sua maioria do futebol, num importante momento em que passa o grande jogo em nosso país, indeciso entre a promoção de um espetáculo midiático a la NBA, e a necessidade premente de uma retomada séria e estratégica  numa formação de base responsável e profunda, se quisermos voltar a ostentar os padrões de quando o grande ginásio Gilberto Cardoso era a verdadeira meca do basquetebol brasileiro. Mas, pelo andar da carruagem, ficam cada vez mais claras as opções pelos caminhos emanados ou simplesmente copiados da matriz, que não nos levará a um lugar melhor do que o ostentado por nós no momento…

Pra começar, observem os dois quadros estatísticos a seguir (tempo…). Leram com atenção?

As duas equipes arremessaram 33/72 bolas de 2 pontos e 24/64 de 3, com a equipe carioca convertendo 19 de 2, e a paulista 14, e ambas acertando 12 bolas de 3 cada uma, num jogo com 12/15 lances livres (prova da baixa incidência defensiva, dentro e fora do perímetro), poucos erros (5 do Flamengo e 10 do Franca), deixando bem claro onde os rubro negros se impuseram, nos rebotes (42/36), e nas cinco bolas de 2 pontos a mais do que os francanos. Em miúdos, se esbaldaram na chutação de fora, e o vencedor foi aquele que se impôs dentro do perímetro, apesar da turma que destila altas considerações táticas e técnicas, conceituar as bolinhas como o fator decisivo dentro da quadra, como sendo o futuro do grande jogo, omitindo que empataram nas mesmas (12 para cada). Agora, que tal irmos as continhas? Se ambas as equipes trocassem a metade das bolas perdidas de 3 pontos (foram 40), por tentativas de 2, ferindo as defesas em profundidade, através seus bons pivôs, conseguindo faltas dos defensores, pendurando alguns, cobrando mais lances livres, é bem provável que o jogo teria sido outro, bem diferente do duelo de tiro aos pombos que propuseram e deleitaram a turma fan de carteirinha do jogo a la Curry/Thompson/Durant, que somente existe lá na matriz, jogando um outro jogo, um outro business, com regras diferentes, e grana a não mais poder, que é o que nos falta, e faltará por um ainda longo tempo…

Entretanto, alguns fatores saltam aos olhos calejados de quem milita no grande jogo desde sempre, começando com a inexistência de qualquer sistema interior ofensivo por parte da equipe francana, quando a função mais efetiva de pivô era realizada pelo armador Jackson em várias ocasiôes, quando a imobilidade “ espaçada” de seus atacantes simplesmente observava a luta solitária de um pivô contra a forte defesa interna rubro negra, torcendo pela volta da bola para mais um pombo sem asas de ocasião. Por outro lado, a turma carioca vez por outra desencadeava um jogo de pivôs, com o Varejão cada vez mais a vontade nessa retomada de jogador pontuador e decisivo, e não mero recolhedor de rebotes a serviço dos LeBrons da grande liga, serviço muito bem pago, que seja dito e lembrado, e anelado também…

Enfim, pelo andar do andor, e se não houver uma completa reestruturação tática por parte de Franca, um tanto difícil na atual conjectura (?), mantendo, e até ampliando o Flamengo seu jogo dentro e fora do perímetro, com movimentação de pelo menos a maioria de seus jogadores a cada ataque efetuado, economizando mais na chutação (mesmo “ estando livres”), priorizando as bolas estatisticamente mais seguras, e se mantendo firme defensivamente, nas antecipações e trocas velozes, fatores que ajudam em muito nas contestações aos longos arremessos, acredito que vença a competição, a não ser que, emergindo das cinzas, surja uma fênix francana, antítese do que apresentou aqui no Rio, para que em seu “ templo do basquete brasileiro” apresente algo de realmente novo, inusitado, diferenciado, que a torne merecedora do tão sonhado caneco, principalmente pelo jogo coletivo e não tão dependente de um americano, que em entrevista recente se queixava de não acontecerem prêmiações financeiras em disputas de finais, profissional dedicado que é…

Amém.

Fotos – Divulgação CBB, e reproduções da TV. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.

A FUGIDIA E TEIMOSA ESPERANÇA…

 

Segundos antes do início da partida, jogadores reunidos em torno do técnico, ouviram suas últimas instruções – Façam a chifre, melhor, a chifre baixo,  e briguem pelos rebotes… E lá se foram os botafoguenses para o bola ao alto, onde já os esperavam os rubro negros, que tenho a certeza de que ouviram algo semelhante, já que ambas as equipes, como todas da liga, jogam taticamente iguais, de 1 a 5, espaçadas, trocando passes de entorno cada vez mais velozes, com seus pivôs vindo fora do perímetro para os idefectíveis, repetidos e manjadíssimos bloqueios, e concordes com algo que as definem irmamente, atuando para o desenlace trabalhado e desejado arduamente, a prioritária finalização com arremessos de três pontos…

Foram 20/55 (9/26 para o Botafogo e 11/29 para o Flamengo),  40/68 de 2 pontos (18/32 e 22/36 respectivamente), com 24/29 lances livres (11/14 e 13/15), mais 21 erros (11/10), num jogo nervoso e intenso, vencido pela equipe que apostou um pouquinho mais no jogo interno, o Flamengo (90×75), fazendo por merecer a classificação para a final com Franca, quando ambas darão prosseguimento à mesmice técnico tática, perene e inamovível, através um sistema único patrocinado e exequibilizado por todas as franquias desde o NBB 1, sem que ocorresse em todos estes anos uma mudança sistêmica sequer, a não ser uma única e solitária proposta, exceção justificadora a regra geral e impositiva do sistema único de jogo, o Saldanha no NBB 2, injusta e coercitivamente apagada do cenário basquetebolístico tupiniquim…

Mas da qual copiaram (copyrights mencionados, nem pensar…) e continuam copiando (os vídeos aí estão a disposição) a dupla armação, os alas pivôs rápidos e maleáveis, a defesa deslizante e lateralizada quanto a linha da bola, a alternância de rítmo ofensivo, mas sem nunca alcançarem o sentido coletivo daquele bela e humilde equipe, (não dominam a didática necessária para implementá-la) pelos deslocamentos constantes de todos os jogadores nos perímetros ofensivos, a baixíssima opção pelos arremessos de três, alcançando bons placares de 2 em 2 e de 1 em 1, onde a precisão atingia índices seguros e confiáveis, e mais claro ainda, o posicionamento recatado, maduro  e sem exibicionismos e tretas com as arbitragens ao lado da quadra, de seu técnico de mãos livres de pranchetas midiáticas e absolutamente imprestáveis, assim como absolutamente cônscio de sua importância vital nos exigentes e intensos treinos, onde se faz realmente necessário, e não agindo, como a maioria se comporta estelarmente nos jogos, como se fossem eles o foco principal dos mesmos, onde as cenas reverentes, quando tem sua cadeira diligentemente colocada por um assistente, tendo outro lhe passando a caneta e a prancheta nos pedidos de tempo, como se catedráticos fossem, numa cena absolutamente risível, e por que não, dispensável pela falsidade em si…

Veremos então a continuidade do que aí está e sempre esteve desde sempre, com os melhores jogadores de 1 a 5 da praça, os mais bem pagos pela constância e aceitação do que fazem ano após ano, repetida e ciclicamente, como num carrossel colorido, iluminado e embalado pela mesma música, indefinidamente, onde o espetáculo é propiciado por estrangeiros razoáveis de bola, e por um ou outro nativo, que teimosamente tenta lutar contra a mesmice endêmica que o asfixia em sua luta pelo contraditório, porém tendo em seus calcanhares a tribo corporativa (estrategistas, dirigentes e agentes) que repete após o encerramento de cada temporada, o mantra das contratações mágicas, claro, de 1 a 5, agora alcunhadas de “peças” , numa reposição em rodízio do existente na praça, dos nomões e raros prospectos oferecidos prematuramente ao draft da matriz, escanteando os “dispensáveis”, principalmente aqueles que classificam equipes no acesso à liga maior, já que os responsáveis pelas suas franquias não os reconhecem como ” aptos” a elas pertencerem…

São maldades e injustiças cometidas, pois estando todos enquadrados nos mesmos princípios e regras do sistema único, podem ser classificados pelo fator “produtividade”, mas que não é o mesmo que qualifica os estrategistas, membros do corporativismo, e do continuísmo absolutamente necessário para manter o nicho econômico financeiro que os mantêm, limitado e exclusivo…

Um ex jogador, agora comentarista, explanava ontem seu ponto de vista sobre a qualidade técnica que se espera para o desenvolvimento e massificação do basquetebol em nosso país, enaltecendo a enorme contribuição dos muitos americanos e alguns latinos que aqui atuam, como o fator mais importante para a presença de torcedores nas arenas e ginásios deste enorme e injusto país, quando deveria enaltecer a implementação do fator maior que os tornam exemplos a serem seguidos, sua formação de base, aprimorada em seus países de origem, praticamente ausente aqui, dolorosa e inconsequente, e verdadeiramente trágica…

Serão finais repletas de emoção, suor e muita luta, mas também repletas de chutes de três, equilibrados ou não, contestados ou não, grandes e esperadas falhas defensivas, individualidades exacerbadas, erros crassos de fundamentos, estrategistas com crises e esperneios ao lado da quadra, pressòes injustificadas na arbitragem, mobilidade ofensiva de todos os jogadores próxima de zero, litros de tinta gastas em pranchetas descerebradas, chifres de todos os tipos e nuances, narradores perto da apoplexia e do impropério vocal, comentaristas dizendo nada sobre sistemas de jogo, e muito sobre churrascos, abraços, lembranças e beijos televisivos, brados solenes festejando acessos de torcedores nas redes midiáticas, onde recordes têm de ser quebrados…

Enquanto isso, quem sabe, sentado em algum ponto da bancada, o técnico croata assista o que temos de melhor, que  ao lado da turma que joga na matriz e na europa, comporá a seleção ao mundial, onde até jogador que abjurou a camisa da seleção já tem vaga garantida, pensando e raciocinando como deverá agir de acordo com os parâmetros vigentes em nossa realidade, na qual o novo, o inusitado, o ousado, o diferenciado é abafado e negado pela onipresença de um sistema anacrônico de jogo, reforçado pela ausência de uma consistente formação de base, alicerce fundamental para a existência sustentável do grande jogo, como a existente em seu país de origem…

Quem sabe tenhamos alguma chance, mas honestamente, tenho muitas dúvidas e pouquíssimas certezas, sendo uma delas a esperança em dias melhores…

Amém.

Fotos  Reproduções da TV. Clique duplamente nas mesmas para ampliá-las.

UM OLHAR INQUISIDOR…

 

Estão chegando ao fim os jogos do playoff do NBB, com o Franca já classificado para uma final contra o Flamengo ou o Botafogo, que decidem nesta semana quem duelará com a equipe paulista, que aniquilou com três inquestionáveis vitórias a equipe do Mogi, que abdicando lamentavelmente de se defender, permitindo passivamente uma enxurrada de bolas de três (11/29 no primeiro, 16/39 no segundo, e 18/31 no terceiro), apresentando um sistema de jogo acéfalo e destituído de qualquer lógica tática, despediu-se de forma melancólica da competição…

Franca vem forte, porém privilegiando seu poder ofensivo em torno dos arremessos de fora, a tal ponto, que seus pivôs vem costumeiramente tentá-los, fragilizando seus rebotes ofensivos em muitas e importantes ocasiões, fator que se bem explorado pelo seu adversário nas finais, poderá causar sérios problemas para a equipe…

Aqui no Rio, o confronto de terça feira se apresenta com um novo cenário, desenhado e esquematizado no jogo de ontem, quando o Botafogo, energizado com uma nova postura ofensiva, o venceu (81×77), realçando o jogo interior, mas ainda abusando das bolas de três (10/24 e 16/39 nas de 2), defendendo individualmente com poucas dobras, possibilitando contestações mais presentes e efetivas aos arremessos de fora, porém cometendo faltas em demasia no âmago de sua defesa, com o Flamengo perdendo 14 lances livres num 26/40 comprometedor, suficientes para encerrar a série sem maiores problemas. Se os alvinegros contornarem o exagero faltoso, diminuírem mais um pouco a chutação de fora, e partirem resolutos para o embate ofensivo interno, defendendo seus rebotes, e travando um pouco mais a velocidade rubro negra, tem chances de ir para o quinto jogo, assim como, se o Flamengo estabilizar sua equipe, mantendo a dupla armação com o Balbi e o Derik por um período maior, e seus altos e rápidos alas pivôs Marcos (Olivia), Nesbitt e Mineiro (Varejão), com tempo necessário para realmente se entrosarem, sem as constantes trocas que vem marcando sua equivocada forma de atuar, sem dúvida alguma se candidata à final com os paulistas…

No mais, dando uma volta hoje pelos canais esportivos da TV, me deparo na ESPN com um pavoroso jogo feminino pela LBF, onde os fundamentos individuais ficaram nas calendas gregas, e os coletivos, nem isso. Uma pena ver tanto desperdício de jogadoras jovens e altas, porém anos luz no domínio dos fundamento básicos do grande jogo, mas nada que o candidato maior para ensiná-las, treiná-las e orientá-las na seleção, servindo de espelho para as demais, com sua transcendental experiência no basquetebol feminino não possa suprir com sua prancheta mágica e milagrosa…

Amém.

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EXCESSOS E ESCASSEZ…

E por pouco, bem pouco (77 x 79) o Botafogo não ganha da equipe que foi formada e formatada para vencer todos os títulos que disputasse, nacionais e internacionais, com duas equipes completas em seu bojo, segundo seus técnicos, dirigentes, e os analistas televisivos, e cuja rotação em nada altera seu comportamento na quadra, seja qual for o jogo, tal sua superioridade técnica e tática, num investimento sem paralelo dentre as franquias em disputa, talvez o Franca chegue perto…

Exageros à parte, não tem sido bem assim no transcurso do campeonato, e não foi mesmo assim nas disputas internacionais, com resultados para bem além do planejado, senão vejamos essa primeira partida do playoff semifinal contra uma equipe de baixo orçamento, com rotação crítica, e sem os nomões para rivalizar com a turma rubro negra, além de um técnico estreante contra um já bastante testado na liga…

O engraçado foi comprovar que a premência rotatória do Botafogo, lhe foi muito mais benéfica e eficiente do que a ampla margem da mesma ostentada pelo Flamengo, pois se por um lado os alvi negros mantinham em quadra uma base azeitada e de alta mobilidade (Jamaal, Cauê e Coelho atuaram 38, 37 e 36 min respectivamente), alimentando quatro jogadores em pontuais rodísios, o Arthur (23 min), Diego e Maique (17 min), e Ansaloni (14 min), com Murilo, Guga e Mogi atuando em média 4,6 min, agregando de uma forma lá não muito técnica, mas compactando um entendimento que foi se estendendo no transcorrer da partida, principalmente no empenho defensivo conjunto, por outro lado, a base rubro negra era mantida por 31 min pelo Balbi e o Marcos, um armador e um ala não muito jeitoso na armação, complementados por uma rotação de sete jogadores, Davi, Derik, Olivia, Varejão, Mineiro (atuando entre 23 e 19 min), Jonathan e Nesbitt (15 min cada), armadores, alas e pivôs numa disputa de minutos, protocolares ou não, num entra e sai que de forma alguma poderia estabelecer uma liga técnica e comportamental confiável entre eles, num jogo onde o entendimento inter pares se tornava prioritário, atingidos pelo cansaço, ou não, obrigatoriamente exauridos num playoff onde vantagens devem ser negadas ao adversário ao prêço que for. Deram sorte, muita sorte, frente a uma equipe limitada economicamente, mas que soube administrar suas limitações como deve ser sempre feito nas grandes decisões, repito, ao prêço que for…

Nos dois próximos jogos, onde o Flamengo poderá fechar a série, a equipe botafoguense tem alguma chance se repetir sua atuação, agregando uma atenção redobrada nos rebotes defensivos, priorizando a ofensiva interior (reduzindo a chutação de fora), onde a intensa rotação rubro negra o beneficia, pelo simples fato da mesma custar muito a se integrar pelo excesso de candidatos em oferta, pois afinal de contas, cada vez mais fica patente que todos eles tem uma minutagem a cumprir (e olha que são oito, pois o  Crescenzi ficou de fora nessa partida…), além do fato maior de poderem contar com um trio extremamente veloz de armadores, que se derem ao inteligente recurso de variar o rítmo e o tempo nas situações ofensivas, “travando” um pouco a ânsia de velocidade dos rubro negros pressionando sempre o seu primeiro passe para o contra ataque, e atacando os altos alas forçando-os ao drible de penetração (que valem 2 pontos), evitando e contestando as tentativas de 3, terão boas chances de sucesso…

Agora, quanto ao Flamengo, vejo enormes chances de liquidar os jogos se constituírem  uma equipe realmente básica, independendo de nomes ou nomões, que joguem por um bom tempo juntos, afinal estão a poucos jogos das férias, quando cansaço e estafa não podem ser desculpas, profissionais bem pagos que são, mantendo uma unidade pela constância presencial, e não atuando como um caleidoscópio, onde imagens e figuras variam em formas, tamanhos, e cores também, dissociados do espírito coletivista que caracteriza os vencedores de fato (a turma altamente especializada agora conota “jogo coletivo” associando-o ao fato de muitos jogadores assinalarem 10 ou mais pontos. omitindo por desconhecimento ou cumplicidade, a intensa e afirmativa busca por pontos, através suas acionárias individualidades) …

Na semifinal paulista, ocorre algo parecido com a equipe de Franca, recheada de jogadores com notória eficiência, porém franca adepta da chutação de fora, convergindo na maioria de seus jogos, e neste contra Mogi, se beneficiando de uma quase completa ausência de contestações fora de seu perímetro de ataque onde formalizou 11/29 nos 3 pontos e 18/32 nos 2, com Mogi respondendo com 22/42 e 8/23 respectivamente. Venceu por 85 x 77, uma equipe desestruturada e sem liderança dentro e fora da quadra (seus dois técnicos estão suspensos, e o coordenador técnico que assumiu o cargo, demonstrava claramente não estar familiarizado com o plantel), tornando-se presa fácil a artilharia e correria francana…

Se saírem finalistas com o possível Flamengo, vai ser deveras divertido assistir jogos onde vinte jogadores se consideram e são vistos e tratados como titulares pela minutagem que ostentam, e desde já sugiro que joguem dez em dois quartos, e outros dez nos dois outros, para a alegria de todos e de seus estrategistas, e que vençam os mais nominados, noves fora a chutação de praxe, para a glória e progresso do grande jogo tupiniquim…

Amém.

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EMOTION BALL…

Foi realmente muito difícil assistir um jogo como aquele Pinheiros e Botafogo, ainda mais na condição de partida final e decisiva para a continuidade na competição, num apertado ginásio com duas torcidas presentes (duvido acontecer nas semifinais entre Botafogo e Flamengo que por ordem policial, serão de torcida única), ruidosas e vibrantes, mas coesistindo pacificamente, mesmo quando a temperatura aumentava em quadra, como deveria ser entre torcedores, independendo serem de “clubes de camisa”, ou não…

Difícil, não pelo jogo em si, mas sim por alguns aspectos que progressivamente vem ocupando a lamentável galeria de erros repetitivos, com alguns já se fixando como permanentes (erros de fundamentos, equipes fragmentadas e individualizadas, frouxidão conscensual defensiva, ofensivas dispersas em passes e dribles prolongados), numa preocupante escalada, que vem sufocando o grande jogo no que ele poderia apresentar de melhor, alta técnica e tática evoluída e inovativa, fatores estes que deveriam ser os verdadeiros “motores” para a fidelização dos torcedores em torno, e para com ele…

Começando pela mais absoluta inexistência de sistemas de jogo, a não ser um comum às duas equipes, aliado ao individualismo exacerbado e monopolizante advindo de seus jogadores americanos, vencendo e perdendo partidas muito além do “planejado” por seus estrategistas, postados ao lado da quadra na mais torturante torcida para que suas impossíveis e forçadas bolas de três “caíssem”, apesar dos esforços de um ou outro jogador nacional na trilha dos mesmos, como o Coelho, o Betinho, o Cauê, os pivôs, catadores dos rebotes resultantes da insana artilharia de ambas as equipes ( 11/33 para os paulistas, e 13/22 para os cariocas nos 3, contra 16/34 e 14/32 nos 2 respectivamente, que pelos longos 11 arremessos a menos, puderam se concentrar um pouquinho mais no jogo interior, vencendo a batalha, apesar de seus 16 erros de fundamentos contra 9 de seus adversários), perpetrada no mais genuíno modismo ora em crescente ascensão, o chega e chuta sob quaisquer circunstâncias, ou o chute em desespero, forçado pela ausência de uma ofensiva minimamente organizada, determinando solidamente o estágio em que se encontra o grande jogo atual, o da pelada, isso mesmo, um peladão lamentavelmente institucionalizado…

E como toda pelada que se preza, geradora de fortes emoções, com poucos ganhos e enormes perdas, equalizando equipes, mais pelos erros cometidos, do que pelos esporádicos acertos, através lampejos qualitativos por conta do talento de um ou outro jogador, verdadeiros pontos fora da curva no contexto de um emotion ball, no que vem sendo tentado transformar uma modalidade clássica, agora moldada pelas transmissões histéricas de narradores conceituando dantescos espetáculos destituídos das mais elementares técnicas coletivistas como o “jogo do século”, o “maior de todos os tempos no país”, “nada jamais visto entre nós”, e outros etceteras a mais não poder, avalizados por comentaristas fazedores permanentes de média junto a liga e seus empregadores, e mesmo tendo como testemunhas eventuais jogadores/comentaristas claramente constrangidos com tanta incontinência verbal, bradada aos ventos de uma história que um dia será contada e desnudada, com a mais absoluta certeza. O grande jogo, sinceramente, não merece estar passando por tanta incúria, tanta asneira encoberta, falseada e exposta em mediáticas e falantes pranchetas, definição dos arautos radiofônicos e televisivos da turma do “você nunca viu nada igual”, que no entanto esquece, ou sequer desconfia, que o histórico basketball jamais será transformado num simplório e analfabeto emotion ball, jamais, pelo menos por todos aqueles que o conhecem, amam e respeitam de verdade, que quem sabe, voltem a ser ouvidos um dia, para que saibam o que ele representou e representa de verdade em toda sua pujança, anos luz à frente de como hoje o classificam e tentam justificar..

Porém, temos por justiça parabenizar o enorme esforço e espírito de luta da turma botafoguense, mais do que merecedora de, ao menos, um sistema de jogo compatível com esse espírito, organizando seus valores em torno de um verdadeiro coletivismo ofensivo e defensivo, e não a priorização de rompantes individualistas de seus armadores, com suas salvadoras bolinhas. Quanto ao Pinheiros, que entre em quadra no próximo NBB com uma equipe, e não duas, com os americanos numa e um ou dois nacionais em outra, numa dualidade absolutamente suicida e irresponsável…

Amém.

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