JOVENS x VETERANOS…
Depois de três transmissões de jogos do NBB7 pela web (a primeira com boa imagem, e as duas outras péssimas…), voltei ao formato no jogo entre o Bauru e Limeira, que apresentou imagem estável e nítida, porém, como nos anteriores, com sérios problemas de som, principalmente quanto ao comentarista Marcos, que com sua voz grave e coloquial, se torna praticamente inaudível. Uma boa mexida na equalização e reforço de timbre se faz necessária, ou que o mesmo respeite a distância correta do microfone…
Quanto ao jogo, decepcionante, pois, e por mais uma vez nesse campeonato, se restringiu a um duelo aberto de bolinhas de três, contestadas, ou não, equilibradas ou não, até em contra ataques, fora as tentativas da moda, a dos pivôs, com um Jefferson triturando um 0/5, o Hettsheimer 2/6 e o Gui 0/4. a que o Murilo tentou, acertou, porém ele, o Jefferson e o Hettsheimer juntos só produziram 5/9 lá dentro, muito, muito pouco para os seus reconhecidos dotes de finalizadores internos…
Limeira seguiu atrás no duelo (13/24), mas concluiu um pouco mais de perto (14/35 contra 19/28 de Bauru) e foi mais feliz nos três (13/24, contra 7/25), definindo um jogo mais para pôquer que basquete, pelos inúmeros blefes propostos, principalmente nas coberturas de apostas…nos três.
Ao final permaneceu um gosto amargo de que poderia ter sido outro um jogo que se anunciava tecnicamente bom, mas que pendeu para a mesmice endêmica definitivamente implantada e sedimentada entre nós, e que se apresenta praticamente impossível de ser revertida, pelo menos por parte dos técnicos que aí estão, nacionais e estrangeiros, estrategistas que se julgam ser, e não são, absolutamente, não são…
Em um bom artigo em seu blog Bala na Cesta de hoje, o jornalista Fabio Balassiano inquere aos conhecedores do grande jogo no país, como fazer para que nossa nova geração tenha oportunidades de evoluir competindo em equipes recheadas de veteranos, onde parcos minutos são delegados à mesma, isso quando o são, obstruindo seu desenvolvimento na elite…
Bem, analiso por um outro ângulo, quando os vejo, a todos, acorrentados a um sistema único de jogo, com seus indefectíveis chifres, punhos, camisas, calções, hi lows, picks, cabeças, etc,etc e tal, desde as categorias mais iniciantes, direcionados a pranchetas inócuas e herméticas, cobrados coercitivamente pela obediência tática, coreografias dissociadas da realidade do jogo, ano após ano, num processo de alienação contrário ao livre pensar, ao experimento, à criatividade, em tudo e por tudo por onde passaram os veteranos de hoje, aqueles com que terão de disputar as parcas oportunidades de jogar efetivamente, e não fazerem número em jogos decididos, e que por conta dessa cruel realidade pouco, muito pouco, quase nada, prosperarão, a não ser como clones dos que aí estão…
Na elite, os erros que vemos cometer nossos consagrados armadores, nem sempre ambidestros, mais voltados às conclusões que aos passes, que por força de um sistema absurdo de jogo, se escondem do foco das jogadas, percorrem como fundistas metragens desnecessárias e desgastantes, se postam erroneamente no posicionamento defensivo, sofrem obliterações nas leituras de jogo, e raramente conseguem encaixar um bloqueio ofensivo, assim como vemos alas que não dominam o drible progressivo e suas fundamentais trocas de direção, que se atrapalham com as nuances fugidias de uma instável esfera que não dominam, que até desconhecem, no mesmo patamar de pivôs que em sua solitária luta, quase sempre são escalados para rebotes, pura e simplesmente, que não sabem (ou nunca os ensinaram…) se deslocar dentro do perímetro interno, dominando seus poucos metros de liberdade, driblando ou fintando, e até mesmo desconhecendo os pequenos milagres que se tornam possíveis com o conhecimento balístico e reflectivo de uma bola na tabela, ou mesmo num girar de 180 graus após alcançar um rebote, seja ele qual for…
Porém, todos, absolutamente todos sendo encaixados como peças amorfas de um puzzle tático, conduzido como marionetes de encontro a delírios pranchetados que a maioria dos analistas afirmam serem treinados “exaustivamente”, o que desminto veementemente, não o são, porque se fossem não precisariam ser trancritos pelos inenarráveis garranchos apostos em pranchetas midiáticas, posso assegurar…
E nossos jovens, perante essa realidade técnica, veem anulados seus projetos de jogadores elitizados, que claro, frente aos anos de mesmice veterana, pouquissimas chances tem de ansiar por uma competição mais justa e democrática, pois estando num mesmo barco, sem qualquer oportunidade de diversificação de sistemas de jogo, somente aguardarão a finalização de carreira daqueles, para darem continuidade ao processo, antecedendo às gerações formatadas e padronizadas que se sucederão…
Desde sempre lutei pela diversificação, pela criatividade, pelo livre arbítrio, pelo ensino plural, pelo conhecimento universal, pela tomada de decisões, pelo diálogo, pelo contraditório, enfim, pelo conhecimento diversificado que indus ao conhecimento do grande jogo, sejam jogadores, ou técnicos…
Não vejo, nem prevejo mudanças pelo que ai está, sacramentado e ungido por uma liderança comprometida com o corporativismo vetusto, fechado e lacrado pelo que temos de pior, a arrogância, a ignorância e a covardia…
Não à toa muitos jovens são dirigidos, legal, ou ilegalmente, no tempo, ou equivocadamente fora dele, para fora do país, a fim de serem “lapidados” por expertos agentes e técnicos que nem sempre são competentes de verdade, numa aventura que beneficia um mínimo de jovens promessas, dos muitos, e põe muitos nisso, que se perdem nessa difícil, enganosa e ilusória estrada do esporte profissional, sem ao menos prepará-los educacionalmente para enfrentarem um futuro quase sempre incerto…
O que nos falta? Desculpem a franqueza, nos falta vergonha na cara, simplesmente isso, vergonha na cara, pois temos no país muita gente competente, mas que é segregada por um único e singelo motivo, pensam…
Amém.
Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.
Caro Prof. Paulo
Concordo com o que diz em respeito à formação de base, seria por ela que as mudanças efetivas e duradouras poderiam surgir para reerguer nosso basquete no cenário competitivo.
Gostaria de perguntar-lhe se estará participando do Congresso Mundial de basquete que ocorrerá em São Paulo nos dias 08,09 e 10/09, precedendo o Campeonato Mundial Feminino.
Grato
Fábio
Prezado Fabio,só fui saber do Congresso quando os prazos para a apresentação de trabalhos tinham se esgotados.Mas dando uma olhada nos temas livres que serão apresentados,vi que somente 20% versam sobre o jogo em si,e os restantes 80% praticamente ficaram à cargo de médicos, fisioterapeutas, psicólogos, administradores, etc,etc.Como sempre,falam todos,menos os técnicos.Aliás,as palestras estarão à cargo dos integrantes das comissões técnicas da CBB, o que em nada me interessam.Quem realmente tem algo a dizer sobre basquetebol jamais seriam convidados, ainda mais em um Congresso Internacional.Pena, pois muita gente boa ficará de fora.Mesmo assim,pretendia dar uma passada por lá,mas quando vi o preço da inscrição
(200,00)tirei meu time de campo. Por esse prêço compro bons livros e não perco o meu precioso tempo.Se tinha algo para falar? Meu Deus,o artigo de hoje é o de nº200, e creio que alguns deles somaram algo de positivo para a causa do basquete.É isso ai caro Fabio,vida que segue.Um abraço,Paulo Murilo.
Olá Professor,
Parabéns pelos 200 artigos e pela perseverança.
Não acompanhei o debate no SporTV e também nunca estive perto da história das associações de técnicos do basquete nacional para poder tomar partido na questão colocada.
Mas acho que o Lula querer colocar o tema nessa hora é um diversionismo inútil, pra enganar trouxas.
Na hora do vexame sempre aparecem as desculpas e as soluções mágicas. Via de regra estas soluções não têm nada a ver com o problema e chegam pra confundir, não pra explicar: na política está cheio disso, é só ver que cada vez que aparece um escândalo novo de corrupção, ressucita a tal “Reforma Política” (sobre o tema ver excelente artigo de Claudio W. Abramo postado no Blog do Noblat)
A importância de termos associação de técnicos, assim como o estudo e intercâmbio, é inegável. Mas no contexto do fracasso no mundial, o técnico da seleção apenas desvia o foco do que realmente interessa: os erros cometidos pela CBB e pela comissão técnica comandada por ele na preparação e comando da seleção brasileira.
Na minha opinião, ao gastar tempo e saliva para estimular e propagar esta idéia, Lula perde a chance de dar uma contribuição real e maior para o basquete nacional, que é a de admitir os erros, pedir demissão, e abrir espaço para que um trabalho na seleção seja conduzido por princípios diferentes dos vigentes. Se fizesse isso, aos meus olhos, cresceria como pessoa e como profissional. Ganhar e perder faz parte do jogo, pouco me importa que tenha voltado do mundial em 14o lugar ou coisa que o valha. Me mata é saber que ele “faria tudo de novo, do mesmo jeito”.
– Renato
Paulo, escrevo para agradecer duplamente. Obrigado pelo blog, um canto precioso que continuo a visitar mesmo depois de me afastar da coluna na Folha, e obrigado pela “homenagem” no final do texto desta semana, que me emocionou bastante. Toda a força para você e para aqueles que resistem e não deixam de questionar os imbecis que treinam (sic) as seleções brasileiras. Quando o basquete vai se livrar desses balofos incompetentes? Até!
Niterói, 31 de Agosto de 2006
Caro Mestre;
Leitor assíduo de seu Blog, não poderia deixar de parabenizá-lo pelo duo centésimo artigo; Artigos que na maioria das vezes, me fazem repensar conceitos, analisar atitudes e por fim tentar entender um pouco mais do nosso esporte, melhorando a minha prática como Técnico de Basquetebol.
Peço perdão por ter acompanhado tanto tempo sem ter me pronunciado,(tenho as minhas razões), li por uma ou duas vezes os seus clamores por debate neste blog, mas creia, não sou somente eu que acompanho sem dar opinião, muitos de nós acompanhamos. Tenho por princípio não comentar nada na internet pois esta tem o poder de transformar imbecis e despreparados em gênios, e gênios em pessoas comuns, assim como a televisão.
Nesta discussão sobre Associações, reuniões, congressos, palestras e grupos de estudos, tenho boas e más recordações. Uma das boas recordações foi lhe conhecer e participar da criação da ATEBERJ em Dezembro de 1984, na Barra da Tijuca, em uma iniciativa sua e do Prof. Paulo Cesar Motta, cujo certificado de participante guardo até hoje com muito carinho.
Com a minha carreira iniciada em 82 como treinador, com puro empirismo, foi daí que entendi que o Basquetebol é uma “ciência” e que deveria gastar muitas horas estudando para tentar me aprimorar.
Tenho até hoje as revistas do VIII estágio sul-americano de técnicos em basquetebol realizado em Novembro de 1987 pela BRASTEBA.
A outra foi quando voltei do meu trabalho em Goiânia onde dirigi o Universo/Ajax, vencendo 33 partidas oficiais das 34 disputadas, conquistando três títulos e sendo demitido logo depois, porque eu não tinha NOME, e nem era ex-jogador da seleção brasileira (quem assumiu o cargo foi o Carioquinha). Naturalmente esta não foi a parte boa, mas me fez crer que era chegada a hora de dar continuidade a sua ideia de fazer um pouco mais, tentar fazer com que todos vissem a nós como profissionais de basquetebol e nos respeitassem, a parte boa foi quando voltei ao Rio de Janeiro e encontrei o Prof. Guilherme Kroll, que me convidou para coordenar junto com ele, com o Prof. Marinho e o Prof. Orlando Asumpção, o Grupo de Estudos de Basquetebol, denominado GEB. Tínhamos uma sala no Maracanãzinho e chegamos a promover várias palestras e clinicas no ginásio de treinamento do Maracanãzinho e depois na Vila Olímpica da Mangueira, inclusive com o Prof. Lula Ferreira, técnico da Seleção Nacional. Por questões pessoais me afastei, e o Prof. Marinho também, ficando somente o Prof. Guilherme Kroll e o Prof. Orlando Asumpção, sozinhos nesta luta.
Uma das conquistas que eles alcançaram , foi a de no ano de 2004, só poderem dirigir equipes de basquetebol aqueles que tivessem feito o curso em parceria com o CREF, onde se qualificaram vários treinadores que não tinham o curso completo de Educação Física. Sei que o Sr. é contra isto, mas pelo menos foi feito algo.
Bem, esta introdução foi para mais ou menos o Sr. saber quem esta lhe escrevendo pois creio que não se lembre da minha figura.
Desde da criação da ATEBERJ, discuto com os treinadores da minha geração a necessidade que temos de nos reunir e discutir basquetebol formalmente, pois só discutimos e nos falamos informalmente, mas vários fatores influenciam nesta questão, e a principal delas é a VAIDADE.
Tive a felicidade de trabalhar com Miguel Angelo e Flor Melendez, na minha opinião dois dos treinadores com quem trabalhei mais preocupados em discutir basquetebol, e o mais importante disto tudo, eles não tinham um pingo de vaidade de dizer que viam as coisas de uma forma e que através da discussão do assunto passaram a ver de outra forma. Também trabalhei com outros grandes nomes que prefiro não declinar aqui, que não queriam nem saber, faziam o que estavam acostumados, e não ouviam e muito menos debatiam; E é aí que quero chegar. Cheios de si e de vaidade jamais tinham a cabeça aberta para outras opiniões. A MAIORIA DE NÓS TREINADORES É ASSIM. Não discutem porque não tem conteúdo, ou porque estão cheios de sí e acham que já sabem tudo, mas no discurso NÃO, dizem sempre que estão abertos e que estão aprendendo ainda, vai ver no íntimo! Entendo isto como o maior problema dos treinadores de hoje. Na clinica do Obradovich aqui no Rio escutei de um treinador contemporâneo meu, que tudo que ele disse (Obradovich) ele já sabia. Santo Deus. Ouvi e calei-me.
E assim outras pérolas, que não perderei tempo aqui em declinar.
Sobre a questão da mais nova associação APROBRAS, sou um dos primeiros filiados, não estive no ato da fundação, mas participei da I Clínica Nacional de treinadores, e realmente, do Rio de Janeiro somente eu e o Prof. Marcio Andrade (Bronquinha) é que estávamos presentes, assim como uma clínica de uma semana, com o recém vice-campeão olímpico Rubem Mangnano em Mogi das Cruzes, depois sumiram, nem um e-mail mandaram, cito isto para mostrar qual o interesse que os treinadores do nosso querido estado, principalmente, tem em se reciclar e aprender. A pouco mais de seis meses o treinador da seleção de Porto Rico, Julio Toro, esteve no Rio de Janeiro de férias, e a Federação de Basquetebol do Rio abriu inscrições para uma clínica de dois dias com ele, requisitos necessários, R$ 50,00 para inscrição e mais de 50 pessoas interessadas. Amplamente divulgada e com tempo hábil para a inscrição, 15 pessoas se interessaram. Será que este treinador não teria nada a nos passar, depois de 20 e poucos anos treinando o selecionado de Porto Rico? Ou nós estamos c… e andando para o basquetebol?
A verdade é que o basquetebol não tem PLANO DE CARREIRA, enquanto a maioria das profissões tem.
Não é qualquer um que pode construir uma ponte, não é qualquer um que pode dar atendimento na saúde……
Traçar metas, objetivos, sustentar uma família sendo treinador de basquetebol!!!!!!!!!!!
Daqui a dez anos estarei no nível tal e poderei ser treinador senior se eu quiser, ou poderei me dedicar a base!!!!!! Com um salário de mais ou menos tanto!!!!!! Meu Deus, até na mais antigas das profissões se consegue
ter uma previsão de vida!!!!
Conosco não. Se quisermos ter acesso a estudos, internet, viajar para clínicas e palestras temos que:1-Ser de uma família rica, 2-Casar com uma mulher rica, 3-Dar aulas de Educação Física em 4 ou 5 escolas, e por aí vai, porque o que ganhamos e projetamos para a nossa carreira dificilmente nos proporcionará isto, e não é só agora, não, isto vem de longe, me contava outro dia, num bom bate papo, outro grande mestre Prof. Waldir Boccardo, que por muitas vezes só tinha na geladeira ovos e arroz pois apostava tudo na sua formação!!!!!
Não é possível passarmos 30 anos e as coisas continuarem na mesma.
E não adianta dizer que quem é bom sempre terá emprego, pois aqui, no Basquetebol, quem tem emprego é o amigo do amigo, ou fez um lob tremendo para conseguir este emprego.
“O BASQUETEBOL BRASILEIRO VAI MAL PORQUE OS TREINADORES VÃO MAL, E PORQUE NOSSOS DIRIGENTES NÃO ENTENDEM NADA X NADA DO ESPORTE”.
Os dirigentes na maioria são pais de atletas, que passados os anos de jogos do seus filhos somem das quadras, e vão cuidar das suas vidas.
Ser treinador de basquetebol aqui no Rio de Janeiro de categoria de base hoje é BICO, pois aqueles que estão lá, não se interessam em estudar nada, tampouco ganham suficiente para se interessar por isto, e as aulas no colégio, ou outra atividade qualquer, se tornam mais importantes do que a dedicação ao clube e a sua equipe. A última geração de interessados em estudar e ter prazer de “fazer” jogador foi a minha, onde posso citar de relance quinze a vinte treinadores comprometidos com isto.
Agora sobre o leite derramado choram os incautos, vem um mix de treinador /comentarista, dizer em alto e bom som na Sportv que TENTOU fazer reuniões e congressos com treinadores, e esbarrou na vaidade, ele só pode estar de brincadeira….. Atirou a esmo e acertou na mosca. Nunca ouvi dizer ou vi este Sr. dando uma clínica para treinadores. Ou ao menos que tenha estado presente em uma. Que tenha chamado tres ou quatro treinadores para uma reunião para discutir basquetebol, pode até ser, mas se houve não foi divulgado e não foi aberto a todos do basquetebol. E mais “BATER EM MORTO” é o que ele está tentando fazer, levantando uma bandeira que NUNCA FOI A DELE.
Enfim, urge que as Federações e a CBB, tomem as rédeas da formação porque por nós mesmos jamais seremos capazes de chegar a um denominador comum. Uma Federação e uma Confederação com credibilidade, que acredite que o grande “PULO DO GATO” é a capacitação do profissional, e um plano de carreira. Quando digo tomar as rédeas é fazer como na Argentina, na Espanha ou na Itália, que para dirigir uma equipe da 3ª divisão vc. tem que ter um nível, para dirigir uma equipe da 2ª divisão vc. tem que ter outro nível e também assim na 1ª divisão. E só a CBB e as Federações podem fazer isto, pois elas são normativas e fiscalizadoras do nosso esporte, é que dão credenciais para qualquer um dirigir basquete, só um adendo, aqui no Rio tivemos durante um bom tempo um dono de botequim que era treinador, porque financiava seu time!!!!!! E nós que dedicamos as nossas vidas ao Basquetebol?
Então por esta e outras que afirmo só com uma norma das Federações e Confederação com planos de CAPACITAÇÃO E CARREIRA bem estruturados é que iremos melhorar o Basquetebol brasileiro e responder a pergunta do ex-atleta Marcos Abdala Leite (Marquinhos), na sua coluna de hoje no site Basketbrasil,
ONDE ESTÃO OS GRANDES TREINADORES?
Acrescentaria:
ONDE ESTÃO OS GRANDES DIRIGENTES?
Não gosto de escrever, porque sou sincero (sem malícia; puro-Dic. Aurélio) sem ser politicamente correto(o que todos os comentaristas/treinadores hoje nas TVs tentam ser), e com isto arrisco meu pescoço e um emprego futuro, é assim que as coisas funcionam Mestre. Se falar um pouco mais abertamente, vc. não presta para dirigir algumas equipes, compreendo meus colegas de profissão. Mas hoje, deixei por um instante, de me calar, e não é em tom amargo, alguns poderiam dizer, mas é em tom de crítica, para que as coisas possam melhorar, não para mim que já estou mais para o final da carreira do que para o início, mas para esta garotada que ainda sonha EM SER TREINADOR DE BASQUETEBOL.
Era isto que tinha a dizer grande MESTRE. Muito Obrigado.
Quem quiser ler um pouco mais sobre isto entre no site do Prof. Marinho e leia o Texto:
“Técnico de Basquete: Profissão madrastra”, texto do dia 19/07/2005.
site http://www.bbheart.com.br
Prof.Miguel Palmier.
Em 1ºTécnico de Basquetebol
Em 2ºProfessor da rede estadual de ensino.
Prof Paulo, eu sempre enviava email p/ O MElk e dizia para ele que no basquete ha “herois da resistencia” que lutam contra este continuismo na CBB. Agora pude descobrir o senhor. Parabéns e continue assim
Prezado Professor
Meus cumprimentos pelo 200º artigo publicado.
Também assisti o programa com o técnico da Seleção. Como ele disse no início que assumia a culpa e que não iria justificar, mas explicar o que ocorreu, fiquei curioso e acompanhei o programa até o final. Mas, não sei se é pelo fato de eu ser leigo, acabei não ouvindo (ou não entendendo) explicação nenhuma.
Um abraço
Reny
FELICITACIONES POR EL ARTICULO NUMERO 200.
ATENTAMENTE.
GIL OVIDIO GUADRON
Prezado Renato,Obrigado pelas felicitações.Você não perdeu grande coisa não vendo o programa do Sportv, com as esperadas e manjadas desculpas.Agora,as associações de técnicos e jogadores são importantes,mas e antes,quando todos eles comandavam o basquete brasileiro,não eram?Tudo papo furado.Continue contestando, é importante.Um abraço,Paulo Murilo.
Prezado Melk,creio que fiz minhas as palavras de todo basqueteiro que se preze.Uma pequena homenagem para um grande e guerreiro articulista.Ainda nos conheceremos pessoalmente.Um abração,Paulo Murilo.
Prezado André, agradeço os parabéns.Paulo Murilo.
Prezado Miguel,sua mensagem me emocionou, pois reflete a grande verdade escamoteada de todos nós,o verdadeiro abismo em que foi lançado o grande jogo.Se essa é a crua realidade dos nossos técnicos,o que esperar de progressos para a modalidade?No entanto
,o fato de sua revolta se dar nesse momento crucial por que passamos,gera um sopro de esperança de que dias melhores poderão vir a ocorrer,mas que exigirá de todos nós uma grande carga de trabalho e dedicação.Estamos na luta.Um abraço, Paulo Murilo.
Prezado Reny,obrigado pelos parabéns,e não se sinta só por não entender as explicações dos participantes do programa, pois ninguém,de sã consciência poderia entender.Um abraço,Paulo Murilo.
Caro Gil,obrigado,contando sempre com a sua amizade,Paulo Murilo.