RESPONDENDO…



• • Sem ironia, continuo admirando o Paulo como técnico e também como blogueiro, apesar de saber que a recíproca não é verdadeira. Segue o jogo. about 7 hours ago via web
• E se julgou que eu fui grosseiro, também entendo que responda com grosserias e insinuações que não têm nada a ver com o tema. Normal. about 7 hours ago via web
• O artigo falava de técnicos com perfil oposto ao de Paulo Murilo, que para mim foi o melhor do NBB-2. Mas ele tem todo direito de retrucar. about 7 hours ago via web
• A resposta do Paulo Murilo ao meu artigo sobre a ausência dos técnicos do NBB no treino aberto de Rubén Magnano: http://tinyurl.com/24y45dd about 7 hours ago via we

São inserções do Jornalista Rodrigo Alves em seu Twitter sobre o artigo que publiquei ontem aqui no blog. Somem-se os inúmeros comentários feitos por leitores majoritariamente contrários, desde a forma rebuscada como dizem que escrevo, até a ausência de argumentos defensáveis ao que redigi, segundo eles, e teremos um vasto quadro de reprovação a um direito de resposta a uma colocação ofensiva do Rodrigo ao criticar os técnicos do NBB, na qual nomes não foram explicitados em nenhum momento, logo, colocando a todos sob suspeição.
Prefiro responder e esclarecer minhas colocações diretamente, como sempre fiz e faço (abomino, reprovo e desprezo interferências apócrifas, os notórios e pusilânimes anônimos) às veiculações do Rodrigo em seu Twitter, já que recentes e diretas.
Se o artigo falava de perfis opostos ao meu, que técnicos seriam esses? Na ausência de definições, me pus ao lado de todos, muitos deles criticados por mim nominal e diretamente, de cara limpa, em artigos assinados, nunca de forma anônima ou escamoteada, e sempre pelo ângulo técnico, tático, administrativo, jamais sob o aspecto estritamente pessoal e comportamental, pois sob a qualificação humana todos trabalham, perseveram e se sacrificam pelos seus ideais e convicções, mesmo que na contra mão dos meus conceitos pessoais e técnicos. E se fui para ele o melhor técnico do NBB2, somente agora o estou sabendo, pois nada sobre isto foi veiculado em seu blog, do qual sou assíduo leitor, e em algumas oportunidades comentador. O fato de defender meu direito de retrucar bem demonstra a acidez desproporcional de seus comentários.
Como entende que grosseria pode gerar respostas também grosseiras ( e aqui me desculpo se assim se sentiu), também posso afirmar que minhas argumentações segundo ele, nada tendo a ver com o tema, foram colocadas exatamente como um espelho às suas próprias, propositalmente, numa provocação ao debate lídimo e transparente, e não a uma insinuação desprovida de nomes e identidades. O Lebron foi assim entrevistado por ele, que publicou e descreveu seu constrangimento no seu próprio blog, e simplesmente me reportei aos fatos, quando menciono sua mais absoluta predileção ao basquete NBA, quando minha humilde opinião sempre propugnou pela evidencia indiscutível de que seu talento deveria se concentrar preferencialmente no basquete nacional, ainda mais sob o peso de uma mídia global.
Quanto a sua afirmativa de que a recíproca à sua admiração pelo meu trabalho, e até à minha pessoa não é retribuída, se enganou mais uma vez, pois não costumo perder tempo com leituras improfícuas, que em absoluto reflete o habito da leitura do Rebote, e de muitos outros blogs e sites sobre o grande jogo. Somente ainda não reconheço nele, pela juventude e inexperiência, conteúdos que ainda deverão ser estendidos e solidificados pelos anos de trabalho e muito estudo, principalmente sobre esta que é a modalidade mais tecnicamente complexa dos desportos coletivos, o basquetebol.
Finalmente, se para alguns, ou muitos, que consideram minha defesa aos técnicos uma conveniente mudança de lado, saliento que ainda continuo, e certamente continuarei a ser diferenciado técnica e taticamente de todos eles dentro da LNB, fator esse que não me desvincula do sentido tácito de justiça e do reconhecimento do trabalho de cada um deles, mesmo que conceitualmente opostos ao meu, pois este se constitui o cerne que sem duvida alguma poderá originar um conselho de técnicos marcado positivamente pelas diferenças e pelos contraditórios, bases do progresso e da evolução.
E como você mesmo afirma Rodrigo, segue o jogo, que espero ser jogado da maneira mais evoluída que for possível, daqui para frente. Nosso basquete necessita ser apoiado com presteza, conhecimento, dedicação, e dentro da realidade de nossas vidas e de nossa sociedade, apesar de confrontado permanente e teimosamente com a glorificação de um jogo que nada tem a ver com a nossa realidade, que joga com outras regras e se sustenta sob o lastro de uma riqueza inatingível para todos nós. Sigamos o jogo então.
Amém

PS- Clicar nas fotos para ampliá-las.



26 comentários

  1. walter carvalho 31.07.2010

    Professor – estou no Rio.
    Meu cel e: 74715527

    Ate breve.

    Walter

  2. Arthur Malaspina 31.07.2010

    Muito legal você responder às críticas com um post. Parabéns pela atitude. E quero deixar claro – o que talvez não tenha ficado em minha crítica ao tópico passado – que não tiro seu direito de responder às críticas (tem todo o direito!), só não concordo com os argumentos que utilizou na resposta.

  3. Basquete Brasil 31.07.2010

    Oi Walter, que boa noticia. Precisamos nos encontrar, pois assuntos não faltarão. Um abraço. Paulo.

  4. Basquete Brasil 31.07.2010

    Prezado Arthur, e assim a democracia evolui, através as discussões, debates, posicionamentos e defesas de pontos de vista, sempre respeitando os contraditórios e as vivências de cada um dos proponentes envolvidos. E mais, identificados e responsaveis por seus atos e declarações, em suma, de cara limpa. Transparência é o caminho mais seguro para a evolução do grande jogo entre nós.
    Um abraço, Paulo Murilo.

  5. Douglas 31.07.2010

    O Rodrigo não generalizou em momento algum, é só saber ler:

    “Cada um pode ter tido seus motivos, e algumas faltas seriam até compreendidas, por isso não vou generalizar. Mas essa ausência em massa só ajuda a comprovar a triste tese de que, com poucas exceções, nossos treinadores são preguiçosos ou arrogantes demais para aprender – ou as duas coisas.”

    Ele deixou tudo bem mastigadinho, mas o senhor, do alto de sua arrogância, acabou vestindo a carapuça e explicitou o que já pensava sobre o Rodrigo há muito tempo.

    Claro que se o senhor for demitido do Saldanha, voltará a criticar os técnicos e dirá que são todos retrógrados, que não se atualizam, que não vão em clínicas etc.

    E é bom lembrar que o Rebote não é um blog da Globo.com, e sim um hobby do jornalista, que se esforça para mantê-lo atualizado no seu tempo livre. O blogueiro trabalha lá, se não me engano cobrindo outros eventos além do basquete. Portanto, acho normal que ele acabe dando preferência para campeonatos de melhor nível técnico, já que não deve ter tempo para acompanhar tudo.

  6. Marçal Hokama 31.07.2010

    “Cada um pode ter tido seus motivos, e algumas faltas seriam até compreendidas, por isso não vou generalizar. Mas essa ausência em massa só ajuda a comprovar a triste tese de que, com poucas exceções, nossos treinadores são preguiçosos ou arrogantes demais para aprender – ou as duas coisas”

    Respondendo ao Douglas, percebi que o direcionamento do Rodrigo é para os técnicos da NBB (14 times), então é fácil falar que não vai generalizar, e soltar que “com poucas exceções” (o que é pouca exceção? 1 ou 2 pessoas entre 14?), “a maioria” (se não é pouca exceção, então é a maioria) é preguiçoso e/ou arrogante.

    Se ele não se preocupou em saber os motivos do não comparecimento de cada um dos 14 técnicos da NBB, então não se sabe quantas e quais são as exceções (os 14 poderiam ter motivos justificáveis para não ir), não procurou saber da Liga dos Técnicos o motivo de não incentivar a participação dos seus associados, mas mesmo assim taxou a maioria de “preguiçoso e arrogante”. Então generalizou sim.

  7. Basquete Brasil 31.07.2010

    Bem, com o Marçal expondo ao Douglas argumentos bem estruturados, segue o debate franco.
    Mas um pontinho da exposição do Douglas gostaria de refutar. Nunca, em toda a minha vida fui demitido de qualquer atividade em que me encontrava trabalhando, e sabe porque? Não encontravam um melhor, sempre fui dos melhores, e continuo sendo meu caro, por merito e pelo reconhecimento dos que entendem verdadeiramente de basquete. Não creio que seja o seu caso, lamento. Paulo Murilo.

  8. Marcos 31.07.2010

    “E se fui para ele o melhor técnico do NBB2, somente agora o estou sabendo, pois nada sobre isto foi veiculado em seu blog, do qual sou assíduo leitor, e em algumas oportunidades comentador.”

    Pela lá magrão

    “Das outras categorias (veja aqui a lista completa), só discordo do prêmio de melhor técnico, entregue a Lula Ferreira. Fico com Paulo Murilo”
    http://rebote.blogspot.com/2007/10/o-mvp.html

  9. Basquete Brasil 31.07.2010

    Obrigado pelo link, prezado Marcos, não o havia detectado em minhas andanças pela rede. Acontece quando se lida com uma massa gigantesca de informações, além de outros e inadiáveis afazeres com que nos defrontamos no dia a dia de nossas vidas. Agradecerei ao Rodrigo a lembrança de meu nome, e o farei em canal aberto, e não por emails ou postagens anônimas. Mais uma vez, obrigado. Paulo Murilo.

  10. Douglas 31.07.2010

    Marçal, desculpe, mas não consigo ver na frase do Rodrigo qualquer tipo de generalização. Pelo menos eu entendi que ele fez questão de deixar claro que existem as exceções.

    Mesmo que fosse generalização, recomendo a leitura desse artigo do filósofo Paulo Ghiraldelli (http://ghiraldelli.blogspot.com/2007/12/o-jornalista-que-no-sabia-da-sindoque.html) e verá como o Paulo Murilo foi bobo e deu um chilique absolutamente desnecessário. É bem divertido!

    Tem razão Paulo, eu não sou um dos melhores que militam no basquete, até porque sou um simples torcedor. A questão aqui é o suposto ataque do Rodrigo contra todos os técnicos brasileiros, e não conhecimentos de basquete, pois eu não teria a menor condição de competir ou debater com o senhor. E em nenhum momento disse que o senhor já foi demitido, disse que SE fosse, voltaria a criticar os técnicos brasileiros, mas tanto faz se na condição de demitido ou demissionário.

    É muito engraçado que, no fundo, o senhor concorda com tudo que o Rodrigo disse, pois sempre bateu pesado na falta de vontade dos técnicos tupiniquins em se atualizar.

    Esse link que o Marcos postou não deve ser o único, pois quem acompanha o Rebote sabe bem que o Rodrigo sempre te considerou um oásis nesse deserto de inteligência que é a classe de técnicos brasileiros de basquete.

    Abraço.

  11. Washington Alexandre 01.08.2010

    Professor,

    Parabéns mais uma vez pela o artigo publicado no seu blog, fico muito satisfeito face ao seu senso de justiça. É claro que, gostariamos todos de estar no Rio para asistir ao treino, mas como sabemos todos as condições financeiras não são lá das melhores.

  12. Douglas Stapf Amancio 01.08.2010

    Vim conferir se havia atualizações no blog essa semana e pra minha surpresa vieram 3 de uma vez! 1 infelizmente não é pra falar muito de basquete, no caso esse aqui.

    Sei que minha opinião é praticamente inútil mas vou utilizar esse espaço pra compartilhar mesmo assim.

    Quando li esse artigo aqui entrei na hora no blog do Rebote (que por sinal o link está logo depois desse blog aqui na minha guia de links sobre basquete) e li os artigos e os comentários e cheguei a seguinte conclusão.

    O Rodrigo errou feio ao ficar em cima do muro e não citar nomes, fazendo assim várias injustiças com os técnicos da NBB NESSE CASO dos treinos do Magnano. Ele como jornalista deveria citar nomes ou pelo menos citar as exceções. Não me preocupei com o fato de nenhum técnico do NBB estar lá pois houve sim uma reunião técnica com o Magnano após o NBB. Que existem técnicos que parecem mais torcedores VIP na beira da quadra do que propriamente treinadores de basquete estamos carecas de saber. Que há técnicos que estão lá pelo simples fato de serem amigos de dirigentes, não é só no basquete. Mas que os técnicos, nesse momento de transição de temporada, tem mais sim o que se preocupar do que assistir 2 ou 3 treinos de 2 horas no Rio de Janeiro (que por sinal só tem 1 equipe na NBB, não sendo então um centro de fácil acesso a todos os técnicos) isso é fato. Como o ótimo jornalista que é deveria se preocupar mais com os porquês do que com os finalmentes.

    Meu chará Douglas sem sobrenome, pelo jeito é novo aqui no blog então seria interessante você respeitar o trabalho do Paulo Murilo aqui. Divirta-se e aprenda com os artigos mais antigos desde 2004. Recomendo os artigos “O que todo jogador deveria saber” e “Anatomia do arremesso”. Mas já que é um torcedor está no lugar errado, e criticando as pessoas erradas.

    Quer artigos JORNALISTICOS, acesse os 2 melhores blogs: REBOTE e BALA NA CESTA. Quer só notícias acho que o UOL é o mais recomendado. Quer artigos TÉCNICOS e CRÍTICOS: está no lugar certo. Conheça primeiro, critique depois.

    Para não acharem que estou defendendo cegamente o professor Paulo Murilo devo deixar registrado que o Rodrigo Alves sempre fez ótimas referências à ele, não só nesse link, em dezenas de oportunidades ele se refere ao professor com muita admiração. Acho que a resposta do professor Paulo deveria ter sido um pouco menos ofensiva, pois pessoas erram. Um artigo explicativo sobre motivos e causas tudo já teria o mesmo efeito sobre a péssima colocação do Rodrigo Alves, não seria necessária criticar, por exemplo, a entrevista que ele fez com Lebron James. Jornalistas tem que cumprir metas de entrevistas assim como nós professor temos que cumprir metas de educar nossos jovens para vida.

    Desculpa me estender demais, é uma opinião de alguém que está de fora, sem nem sombra da experiência de nenhuma das duas pessoas envolvidas mas que acompanha paralelamente os dois trabalhos a quase 2 anos.

    Abraço.

  13. Leo Areco 01.08.2010

    Admiro muito seu trabalho Professor, mas acho que desta vez o Rodrigo tem razão. O Sr. comprou uma briga que nem era sua… todos que acompanhamos basquete sabíamos a qual tipo de técnico ele se referia… e não era em nenhum momento o senhor…

  14. Leandro Piazzetta 01.08.2010

    Professor,

    Parabéns mais uma vez pela o artigo publicado no seu blog, fico muito satisfeito face ao seu senso de justiça. É claro que, gostariamos todos de estar no Rio para asistir ao treino, mas como sabemos todos as condições financeiras não são lá das melhores.

  15. Henrique Lima 01.08.2010

    Tudo bom Professor Paulo ?

    Me agradou mais esta resposta. Melhor do que a do ultimo comentário. Mais tranquila e bem mais calma.

    E tudo isso poderia ter sido evitado com um email do Rodrigo enviado para alguns técnicos (até porque João Marcelo, Régis, por exemplo estavam em competição) buscando saber porque não compareçam no treino.

    Jornalismo investigativo ?? Não sei, larguei a faculdade de jornalismo rapidamente quando fiz.

    E no Reobte, Rodrigo poderia falar que A,B,C não foram aos treinamentos e dali colocar o que achar.

    Ele tentou não generalizar, mas o fez e talvez aí tenha sido o mairo erro e o começo desta confusão.

    Vida que segue.

    Um grande abraço para o senhor.

  16. Clayton 01.08.2010

    Prezado Professor Paulo Murilo,
    O que realmente não ficou claro para mim é o seguinte:
    É de praxe tecnicos de basquete assistirem treinos da seleção de basquete? Isso não é muito comum em outras modalidades.
    Acredito que seria muito mais produtivo participar de um curso de atualização, pois acredito que por melhor que seja o treino, assistir 1 ou 2 treinos de basquete, não seria tão interessante em termos de aprendizado, pois não seria possível visulizar o global, apenas fragmentos de toda a metodologia do treinador em questão.

  17. Basquete Brasil 02.08.2010

    Prezado Douglas, sim, é verdade que sempre concordei com muitas das posições do Rodrigo, e desde muito tempo. Também concordo ter sido, e ainda o sou, rigido quanto a não atualização de muitos de nossos técnicos, mas jamais deixei de reconhecer que, atualizados ou não, sempre trabalharam duro e à margem de apoios e remuneração condigna.Exatamente por estes fatores não pude concordar em definí-los como preguiçosos e arrogantes, face a dura realidade em que todos nós técnicos vivemos e trabalhamos, atualizados, ou não.
    Um abraço, Paulo Murilo.

  18. Basquete Brasil 02.08.2010

    Prezados Washington e Leandro, nada mais fiz do que reafirmar minha inalienável condição de técnico em um país tão injusto como o nosso.Dias melhores virão, com certeza. Um abraço, Paulo Murilo.

  19. Basquete Brasil 02.08.2010

    Prezado Douglas Amancio, agradeço sempre ao fato deste blog ter mantido sua tradição democratica nestes 6 anos de initerruptas publicações. No dia a dia de seus artigos, comentários, discussões, debates, opiniões,reclamações e pedidos de conselhos e orientações técnicas, todo um um microcosmo de experiências e vivências humanas o tornaram num refugio honesto e plural do quanto ainda temos de aprender, cultuar, estudar e desenvolver o grande jogo entre nós. Que continue a se constituir na almagama de mentes e raciocinios que nos leve a todos ao ponto nevrálgico da linha desportivo educacional, o crescimento calcado no bom senso e nas relações humanas. Um abraço, Paulo Murilo.

  20. Basquete Brasil 02.08.2010

    Que tipo e quem prezado Leo, quem? E porque deveria eu me considerar à parte da critica, se como todos remo num mesmo barco, e também não compareci aos homeopaticos dois treinos? Outras e fundadas razões deveriam e teriam de ser abordadas e esclarecidas, somente isso.
    Um abraço, Paulo Murilo.

  21. Basquete Brasil 02.08.2010

    Total e plenamente de acordo com você Henrique, que foi ao ponto, ao nervo sensivel exposto de forma inábil. E como diz, vida que segue. Um abraço, Paulo Murilo.

  22. Basquete Brasil 02.08.2010

    Prezado Clayton, ai está o fator que em nenhum momento da discussão foi abordado.Lembro-me que num passado não muito distante, o Ary Vidal, meu colega de turma na EEFD/UB, chegava nas Larangeiras à tarde para acompanhar meus treinos na divisão infanto juvenil, e muitas perguntas e dúvidas sobre exercicios de fundamentos eram feitas e discutidas entre nós, dia a dia. O Ary dirigia a primeira divisão à noite, e nada mais natural entre nós do que aquela troca de experiências.Agora, querer assimilar todo um conceito de treinamento em duas sessões é querer de mais, é inverossimel. Progressão didático pedagógica denota tempo, progressivo e muitas vezes demorado. Perdeu-se muito tempo discutindo algo de importância menor, e me penitencio disso. Um abraço, Paulo Murilo.

  23. Roberto 02.08.2010

    Quanta “modéstia” nas sua respostas Paulo Murilo. Quais os títulos conquistados por você? Quais grandes equipes dirigistes? Quais seleções? Quais grandes trabalhos como técnico? Não conheço nenhum. Favor declinar para que os leitores deste blog possam saber todas as suas “grandes conquistas”. Pelo que sei, só corneta até hoje!
    Sm abraços, pois não merecidos!

  24. Basquete Brasil 02.08.2010

    Sr.Roberto Leyser, sugiro que arregace as mangas, vá em busca de informações a meu respeito no meio basquetebolistico e universitário, e não torne a ousar querer me fazer de seu informante cultural. Trabalhar, estudar e pesquisar de vez em quando faz bem ao cerebro, se é que você tem algum.E não torne a ocupar meu tempo, que é precioso na minha idade, e acredito que na sua também. Passar bem. Paulo Murilo.

  25. Roberto 04.08.2010

    Paulo Murilo…não preciso pesquisar, pois conheço muito bem o basquete brasileiro. Falei não para me informar, mas por saber que não há nenhum grande trabalho técnico desenvolvido por vc, somente corneta sobre aqueles que realmente fazem basquete no Brasil. É que, ao contrário daqueles que militam somente no meio acadêmico (e nunca viram um trabalho de verdade)e não conhecem o basquete brasileiro (só o estudam), sei muito bem que você sempre foi considerado um corneteiro que nunca se consagrou na prática.
    Cérebro, meu caro, o sucesso profissional de cada um demonstra o quanto cada um possui.

  26. Basquete Brasil 04.08.2010

    Sr. Roberto Leyser, parabéns pelo seu imenso sucesso olimpico profissional, plenamente consagrado pela população feliz, educada, bem tratada,e em segurança de nosso estado/país olimpico.Pena que nestes mais de 50 anos que milito no grande jogo, somente agora tomo conhecimento de sua existência, numa prova inconteste do ínfimo alcance de minha humilde corneta( prometo comprar uma vovuzela em sua homenagem), que mesmo assim o tirou de sua consagrada redoma para afirmar que também me considera um corneteiro que nunca se consagrou na prática. Mas que prática, a sua? Pelos deuses, fico com a minha, meus filhos,meus alunos, meus atletas, meus amigos, meus livros, meu cachorro, meus passaros , minha consciência, minha liberdade, minha independência, minha trincheira,e minha…corneta.
    Agora e definitivamente, já que acordados, não me amole mais, pois preciso continuar meu trabalho, não pelo sucesso e a consagração, e sim para continuar vivendo digna e honestamente.
    Paulo Murilo

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