ARTIGO 500-FALEMOS UM POUCO DE TÁTICAS E SISTEMAS II

Muitos tem me perguntado, e até cobrado, de que forma pratica e objetiva pode uma equipe atuar com 2 armadores e 3 pivôs móveis, tanto contra defesa individual, como defesa por zona.

Desde muitos anos sempre treinei e preparei minhas equipes para atuarem desta forma, e na maioria dos casos me situava na contra-mão da maioria absoluta dos demais técnicos, utentes enraizados do sistema NBA, globalizado nos últimos 20 anos de influência e coerção maciça.

Em 1995, organizei com o Prof.Paulo Cezar Motta o Barra da Tijuca BC, que mesmo tendo suas atividades restritas a quadras descobertas e acanhados ginásios de escolas e clubes de condomínios da comunidade, exerceu, até o encerramento de suas atividades em 1998, grande influência técnico- tática no basquete do Rio de Janeiro,mas que não encontrou respaldo e continuidade nos demais técnicos do estado.

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FELIZ NATAL.

Aos basqueteiros de todo o país, desejo de coração que tenham um Feliz Natal junto aos que amam, e um ano de 2009 pleno de saúde e sucesso em suas perenes buscas pelos momentos de felicidade, e coragem para transpor as dificuldades que nos afligem nesta caminhada terrestre.

E que o nosso amado basquetebol se soerga do limbo atroz em que foi mergulhado, ao encontro de seu verdadeiro destino de vencedor.

Obrigado a todos que me honraram com sua leitura, critica e discussões, transformando esse humilde blog numa trincheira na luta por dias melhores para o grande jogo entre nós.

Amanhã, publico o artigo 500, orgulhoso pelo trabalho destes últimos 4 anos, dando continuidade ao objetivo traçado desde o inicio, discutir o possível soerguimento do basquetebol no país.

Um abraço a todos,

Paulo Murilo.

O ROSA SE FOI…

Vi-o jogar muitas e muitas vezes, mas nenhuma de suas participações me emocionou tanto como na disputa do Campeonato Mundial do Rio de Janeiro em 1963, onde conquistamos o bi-campeonato mundial. Era um jogador de grande técnica e um arremesso longo devastador, Junto com Jatir e Vitor formavam nossa artilharia de longo alcance, numa época em que não existia a linha do três pontos. Muito antes da era Oscar, já com os três pontos implantados pela FIBA, tínhamos outros oscares, como Angelim, Alfredo da Motta, Algodão, Ruy de Freitas, Waldir Boccardo, e tantos outros que utilizando estilos não muito ortodoxos de arremessos o faziam com elevada eficiência numa zona que ultrapassava a atual linha dos três pontos.

E naquele mundial, com a mais absoluta certeza, as contagens de todas as partidas em que a seleção brasileira participou ultrapassariam os 100 pontos se a emblemática linha já existisse. E mais ainda, muitos dos recordes de acertos individuais em campeonatos mundiais teriam sido estabelecidos por aquela formidável seleção.

E como jogavam, e como arremessavam, principalmente o nosso hoje muito lembrado Rosa Branca, que ontem se foi, indo se juntar aos verdadeiros ícones de nossa grandiosidade basquetebolistica, inigualada pelas muitas gerações que a sucederam, principalmente pelo amor, pelo fervor com que honraram e dignificaram a eterna camiseta listrada de verde e amarelo.

Se foi cedo demais, pois ainda muito tinha a contribuir para o basquete brasileiro, sendo um dos poucos verdadeiros campeões que ainda militava no meio, junto à FPB como um de seus diretores.

Rosa Branca foi um extraordinário jogador, e um ser humano da maior qualidade e dignidade, e vai deixar cada vez mais órfão esse tão judiado, injusto e vilipendiado basquete brasileiro.

Que os deuses façam justiça ao seu fantástico talento.

Amém.

O ÁS DE MANGA…

Prometi não voltar tão cedo ao assunto, mas o lançamento oficial da LNB obriga-me a relevar um pouco a promessa, adiando-a também um pouco, já que é um mote difícil de resistir.

Assisti pouca coisa pela TV, pelo horário impróprio para mim, mas os blogs e sites ligados ao desporto salvaram e esclareceram minha curiosidade natural. Entrevistas com o presidente da Liga, técnicos presentes, e jogadores emblemáticos, além das discussões e análises de comentaristas, descortinou um horizonte repleto de dúvidas e algumas indagações em direção às verdades que se ocultam por trás deste movimento “que soerguerá o basquete em nosso país, trazendo-o de volta como o segundo esporte na preferência do torcedor brasileiro”, que foram as palavras que finalizaram a entrevista do Sr.Kouros Monadjemi, presidente eleito pelos clubes para comandar a LNB.

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FALEMOS UM POUCO DE TÁTICAS E SISTEMAS I…

Durante esta semana pude assistir a alguns jogos do Campeonato Nacional Feminino , da Liga das Américas em Porto Rico, e do Campeonato Paulista Masculino. Pude constatar algumas novidades técnicas, assim como testemunhar por mais uma vez, o quanto de fragilidade nos fundamentos ainda ostentamos nas divisões adultas, principalmente na feminina.

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RETORNANDO…

Nestas últimas semanas tenho lido muito sobre as políticas injustas e absurdas que cercam o nosso desporto de suspeitas e desconfianças, principalmente voltadas a seus dirigentes, longevos, megalomaníacos e profundamente dissociados das reais necessidades educacionais de nosso povo. Agora mesmo, diz-se que 5 bilhões de reais será o preço mínimo para a realização das olimpíadas de 2016, pela qual disputamos o direito de realizá-la no Rio de Janeiro, e que somente o projeto de apresentação de nossa proposta ao COI já nos levou 80 milhões!

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UMA LUTA POSSÍVEL…

Tenho lutado na medida de minhas possibilidades e força para tentar sensibilizar os verdadeiros basqueteiros do meu país para que saiam do estado de torpor que se apossou da grande maioria deles, acomodados ao fato de não verem perspectivas de mudanças federativas e por conseguinte, no comando confederativo. Mas em um ou outro ponto deste enorme país já são esboçados movimentos antagônicos à situação que nos esmaga a mais de 12 anos, e um exemplo marcante vem lá dos pampas, da gloriosa terra gaúcha, que está a 60 dias da eleição para presidente da FGB, em que um dos candidatos é o atual presidente e postulante à CBB, Carlos Nunes.

Num artigo magistral e emocionante, o editor do blog Mais Basquete (WWW.maisbasquete.blogspot.com )Carlos Alex, exprime toda a situação existente no basquete gaúcho, e sua esperança infinita em uma mudança de comando na FGB, o qual reproduzo à seguir, como um exemplo que deveria ser seguido pelos demais estados, numa cruzada de renovação e esperança em tempos melhores. Eis o artigo:

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CARL & CIA…

Numa entrevista dada ao jornalista Carlos Fernando do Sportmania, o candidato à presidência da CBB Carlos Nunes expôs seus projetos e diretivas para o caso de sair vencedor no pleito de maio do ano que vem. Foi uma extensa entrevista, da qual pudemos pinçar algumas perolas de política esportiva.

“Não seria ético estarmos em processo de candidatura, permanecendo na CBB, motivo pelo qual solicitamos o afastamento”. E onde ficou a ética trabalhando junto às federações nos últimos 4 anos como assessor do grego melhor que um presente, exatamente costurando a própria candidatura agora tornada pública?

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