O FUTURO…
Daqui a um pouco se iniciará em São Sebastião do Paraíso a LDO, Liga do Desenvolvimento Olímpico, competição sub 21 patrocinada pela LNB.
Trata-se de uma excelente iniciativa, mas como toda primeira vez, repleta de expectativas e dúvidas, mas ansiada, desejada e… desafiadora.
Sem dúvida alguma, uma competição voltada aos jovens que transitam entre o fim da formação e o inicio do ciclo profissional torna-se importante, não só como um fator de renovação, mas acima de tudo, como um processo de evolução técnico tática, no qual fatores evolutivos se somam à juventude aberta a tais vôos, fundamentais ao soerguimento do grande jogo.
Infelizmente, a divulgação visual do mesmo é praticamente vetada àqueles que seriam os maiores beneficiários, os jovens técnicos e praticantes do país, ciosos de exemplos a seguir, de liderança, de inspiração.
A veiculação de pelo menos um vídeo por rodada na grande rede, em muito atenderia essa necessidade de informação visual, básica no processo de aprendizagem e fixação dos fundamentos do jogo, suas correlatas aplicações técnicas no contexto de equipe, que encontraria nos vídeos seu veículo ideal na divulgação e entendimento do mesmo, e que se comentados por professores e técnicos da modalidade, maior seria seu alcance educativo e produtivo, pois seriam vistos, comentadas e analisados, não como somente um produto de lazer desportivo, mas como uma etapa fundamental do processo ensino-aprendizagem do grande jogo.
Vídeos com etapas e comentários de treinamento das equipes também poderiam fazer parte desse pacote, complementando um projeto pleno e verdadeiramente evolutivo.
Finalmente, um torneio de tiro curto como esse, terá de se encaminhar para uma solução próxima ao do formato NBB, pois o fator temporada, onde treinos e jogos se complementam, significa e fundamenta o processo de amadurecimento dos jovens aspirantes à divisão superior, através as rotinas de treinamento e jogos, além , e isso deveria ficar bem claro, a continuidade de seus estudos, não conflitantes com a preparação de suas equipes. Com certeza, esta seria a grande conquista, a grande meta a ser alcançada pela LNB.
Torço para que essa nova etapa beneficie e desenvolva o grande jogo no país, tendo como meta inicial nossa participação olímpica em 2016.
Amém.
Caro Professor Paulo Murilo,
Dias atrás levei as alunas de minha escola para um competição escolar, são meninas com faixa etária de 12 anos.
Não pude participar do congresso técnico, um professor representante da escola foi, no entanto, não foi acatada a sugestão de a competição ser no formato de Basquete 3, conforme a sua sugestão tempos atrás.
Porém, ficou decidido que não poderia ter marcação pressão na saída de bola, dessa forma, somente marcação depois do meio da quadra.
No jogo, o professor da equipe adversária, meu amigo por sinal, ficou revoltado porque meu time não estava fazendo marcação por zona, e acabou inclusive sendo expulso do jogo pelas insistentes reclamações.
Ao termino do jogo, conversamos, e disse a ele que a unica orientação que eu tinha recebido era sobre a não marcação sob pressão, e minhas alunas nem saberiam jogar em zona.
Não me recordo se li aqui no blog, mas me parece que nas categorias de base é melhor aprender a marcação individual, pois quando nas categorias maiores, o atleta terá dificuldades de realizar com eficiência a marcação, o Professor compartilha dessa opinião?
As meninas jogaram sem posições pré-definidas, jogaram livres pela quadra, apenas enfatizei a importância de todas voltarem para realizar a marcação. Para minha surpresa, no segundo ano que participamos ganhamos de uma escola com tradição no basquete, tudo a base de pequenos jogos, basquete 3, sem focar na realização de exercícios sem muita conexão com a realidade do jogo. Me parece que está dando resultados…
Abraços!
Prezado Clayton, tomei a liberdade de transformar seu pertinente comentário no artigo que hoje publico, esperando que o aprove. Em caso contrário o retirarei ato contínuo.
Um abraço, Paulo Murilo.
Caro prof. em relação ao seu artigo sobre a Ldo, concordo plenamente com vc, eu nem me considero um técnico iniciante sou apenas um professor que gosta muito deste esporte, sou professor em escola estadual aqui em Franca, as vezes acompanho o pessoal daqui em seus treinamentos, estou começando com uma turma de treinamento na escola que atuo na modalidade de Basquete, vc não acha que esta iniciativa de tranmitir trechos de jogos e análises de jogo poderia ser da confederação, podendo ser até pela internet, abrindo para discussões no próprio site, não existe ninguém dentro da confederação nacional, ou das federações estaduais que poderia realizar tal iniciativa???
ou mesmo um grupo de interessados organizar este tipo de iniciativa???, no Brasil, vejo esta dificuldade das pessoas se envolverem no sentido de crescerem juntos, vejo o CEV(www.cev.org.br), um espaço para discussões na área de educação física, tão pouco explorado, estas limitações não são apenas de que mantém a gestão e sim de todos nós…
Sim prezado Leandro, seria uma iniciativa pródiga em benefícios diretos para todos aqueles envolvidos no processo de ensino e aprendizagem do basquete no país. Não seria um projeto caro, já que veiculado pela rede sem “enfeites” tecnológicos, mas plenamente suficiente para levar uma valiosa informação aos mais remotos cantos desse país continente. Quem sabe comprem a idéia. Aproveitando o ensejo, parabéns pelo dia do professor.
Um abraço, Paulo Murilo.
Olá Professor Paulo Murilo,
Aprovado a publicação, obrigado pelos comentários, percebo que apesar de ser apenas um entusiasta do jogo, estou no caminho certo…
Abraços!
Parabéns a vc também prof., vc não tem contato com esse pessoal e viabilizar esta idéia???
Obrigado Clayton, e continue nesse caminho com convicção e dedicação. Um abraço, Paulo Murilo.
Agradeço seu incentivo Leandro, e posso afiançar a você que essas idéias tem sido defendidas por mim a muito e muito tempo, inclusive através inúmeros artigos aqui publicados. Se não as atendem é por que não as querem, ou melhor, não interessam, pois limitam “conquistas” nas divisões de formação em muito, e por conseguinte deixam de rechear curriculos profissionais. Mas um dia chegaremos lá, tenho certeza.
Um abraço, Paulo Murilo.