DISCUTINDO O GRANDE JOGO…
Mesmo morando longe (sempre digo que não moro, me escondo…), recebo a visita de dois velhos amigos, o Alcir Magalhães, que treinou comigo no Vila Izabel dos anos sessenta, hoje morador de Brasilia, e que edita o importante Clipping do Basquete, e o Carlos Fontenelle, filho do inesquecível amigo Jack Fontenelle, meu diretor de basquete no Fluminense, e irmão do Cesar, que dirigi nos anos oitenta, lá mesmo, nas Laranjeiras, e que ao lado de seus intensos afazeres empresariais, ainda encontra tempo para lutar e discutir basquete. Todos egressos daqueles tempos gloriosos e inesquecíveis do grande jogo.
Foi um encontro evocativo, provocativo, intenso e acima de tudo balizador, amparado por nossas vivências, convivências e imorredouras memórias de um grande tempo, numa grande ode ao desporto de nossas vidas.
Conversamos, discutimos, divergimos e concordamos por sobre uma realidade um tanto coloidal que paira sobre a modalidade, mas que teima em se manter atuante e viva, o suficiente para como Fênix, se soerguer das cinzas e buscar alçar novos e extensos vôos.
Foi muita lembrança junta, dos que ai ainda estão e dos que se foram, mas jamais esquecidos. Adorei o encontro, e torço para que outros se tornem realidade, mesmo me escondendo, não da vida ou das pessoas, mas sim de uma insidiosa e escorregadia realidade, aquela que combatemos desde sempre junto àqueles que realmente amam e lutam pelo grande jogo.
Obrigado aos dois pela intensa alegria que me proporcionaram.
Amém.
Foto – Carlos, Paulo e Alcir. Clique na mesma para ampliá-la.
Caro Paulo Murilo,
Foi uma grande alegria ter a oportunidade de lhe fazer esta visita. Só em relembrar o passado, sua amizade com meus pais, nossa convivência no Fluminense, eu já teria ganho o dia. Mas sem dúvida, a cereja do bolo foi a chance de poder lhe ouvir sobre o nosso basquete. Espero poder transformar suas opiniões e sugestões em ações efetivas no plano que está sendo preparado para o futuro de nosso grande esporte.
Mudando de assunto, D. Leylah lhe envia saudações.
Um grande abraço,
Carlos Roberto
Carlos, mais uma vez obrigado pela visita junto com o Alcir, foi algo inesquecível para mim. Fico na intensa torcida para que o projeto de soerguimento do basquete flua com retidão, ousadia e competência, sabedor que sei das qualificações dos que o estão elaborando, a começar por você.
Um forte abraço, extendido com reverência à D.Leylah, do fundo do coração.
Paulo.
Olá, senhores!
Olha só, parece-me que teremos novidades em breve! Muito boa sorte naquilo que pretendem fazer, pois se o nome do prof. Paulo Murilo está envolvido, no que se diz relacionado ao basquete, é coisa boa para todos nós, amantes deste lindo esporte!
Abraços!
Por falar em novidade, vem ai uma péssima.
Enquanto escrevo essa mensagem assisto um jogo de Futebol Americano no Brasil. Uma das equipes é o Vasco da Gama, clube que negou apoio ao Alberto Bial, que levou seu projeto ao Nordese.
Partida transmitida pela Band Sports, com duas dúzias de placas publicitárias, bom público e vários estrangeiros, que conhecem melhor o jogo.
E penso comigo mesmo “deuses do basketball, vocês morreram?”
Acho que o grande jogo passa a despertar menos interesse do que o futebol americano, tanto do público quanto dos patrocinadores.
Será que isso acontecerá com o cuspe a distância e a bocha?
Nosso esporte já foi substituido nas escolas pelo MMA ou Rugby?
Prezado Douglas, no que você acha que eu estou envolvido por receber a visita de dois amigos de longuíssima data?
Posso assegurar que no momento em que esteja compromissado com algo referente a um projeto ligado ao grande jogo, não só você, como toda a comunidade que acompanha esse humilde blog será a primeira a ser informada a respeito. Até lá, curto e curtirei visitas que honrem minha casa, para juntos rememorarmos inesquecíveis momentos vividos no passado, discutindo e analisando o presente, e quem sabe, projetando um futuro de novos e profícuos encontros, em nome da amizade e do respeito mútuo.
Um abraço, Paulo Murilo.
Sem dúvida alguma Rodolpho, nosso querido basquete passa por um limbo somente justificável pelo péssimo gerenciamento em suas atividades, da formação à elite, passando pela estagnação técnico tática em que nos encontramos a duas décadas. Infelizmente, estamos submetidos a uma realidade perversa, mas que pode ser revertida, claro, se nos propusermos a realizá-la. Conseguiremos?
Um abraço, Paulo Murilo.
Prezado Prof.Paulo Murilo, obrigado, vc proporcionou-me não somente momentos em que relembramos que estivemos um dia dentro das 4 linhas conquistando com um clube como Vila Izabel que não tinha tradição dentro do basquete carioca, um honroso 3ºlugar, onde as grandes forças eram Flamengo e Botafogo, mais uma aula de quem ama o basquete e que vai continuar lutando para que seja realmente um grande jogo neste país.
Alcir, obrigado por sua visita, foi importante para mim, pois transcedeu memoráveis tempos passados, assim como relatos presentes baseados na experiência e na competência comprovaram o quanto ainda teremos de caminhar na direção do soerguimento do grande jogo. Teria gostado muito se nosso encontro tivesse sido mais extenso, para abordarmos muitos outros fatores que nos levaram à decadência observada nas duas últimas décadas, e quais fatores deveriam ser implementados na correção da mesma.
Enfim, a premência de tempo se fez presente, mas não faltarão oportunidades para novos e proveitosos debates e discussões.
Um abraço, Paulo.
Professor,
Li uma matéria sobre a Liga Sorocabana de Basquete que me deixou envergonhado. Link abaixo:
http://globoesporte.globo.com/sp/sorocaba/noticia/2012/09/time-faz-bate-volta-de-900-km-em-um-dia-para-jogar-no-paulista-de-basquete.html
Como esperam chegar a algum lugar com esse modelo de profissionalismo? Em que lugar do mundo se priva um atleta profissional de tomar banho, após o jogo, antes de pegar 7h de estrada?
Abraços,
Rubens
PS: Provável que o link esteja oculto.
Professor, um pequeno parênteses aqui…
Ah se todos os técnicos fizessem o que Mike Brown fez… http://www.youtube.com/watch?v=-GEbgtvOfr8&feature=player_embedded
Ele pode não ser um dos melhores treinadores na NBA, mas acredito que é comportamento padrão quando seu pivô, que não treina arremessos de 3, faz uma jogada irresponsável dessas…
Prezado Rubens, li e lastimei a reportagem, motivando o artigo que publico hoje. Realmente estamos alcançando um patamar perigoso e destrutivo. Muita coisa tem de ser reformulada, muita mesmo. Espero que ocorram sérias mudanças, sérias providências.
Um abraço, Paulo Murilo.
Prezado Diego, a atitude do Mike Brown é o minimo que se exige de um lider, de um técnico sério e respeitado.
Um abraço, Paulo Murilo.
Olá, professor.
Pareceu-me que o senhor ficou um pouco incomodado com a minha afirmação, de que algo bom possivelmente poderia estar em fase embrionária e que o senhor poderia estar envolvido nisso. Enfim, peço-lhe desculpas se ofendi o senhor, pessoa que muito respeito.
Abraços!
Incomodado? Nem um pouco, prezado Douglas, afinal, com seu comentário foi me dada a oportunidade de situar um posicionamento simplesmente consultivo, nada vinculado a campanhas de cunho eleitoral. Obrigado pela sua colocação, oportuna e inteligente.
Um abraço, Paulo Murilo.
Paulo,
Sou um amante do Basquete e morador de Vila Isabel e o Sr. trouxe um dado que desconhecia, já tivemos uma equipe de basquete aqui em Vila?
Um grande abraço,
Sim, prezado Leoni, nos anos sessenta a AAVila Izabel disputava os campeonatos cariocas, inclusive na divisão principal masculina, onde grandes jogadores se projetaram, como Luisinho, Paulo Cesar, Roxo, Paulo Maia, e muitos outros. Tive o enorme prazer de lá trabalhar, das divisões de base até a adulta. Infelizmente, a outra modalidade de alta competividade do clube, o futsal, não soube dividir com o basquete a grande aceitação de ambas pelo torcedor, sempre presente em alto número em seu ginásio, culminando com a extinção do basquete. Uma pena, pois grandes equipes do grande jogo lá foram formadas. Acesse no espaço Buscar Conteúdo deste blog, digite “70 anos”, e percorrendo a serie encontrará a referente ao meu trabalho no Vila, com fotos e tudo.
Um abraço, Paulo Murilo.