CORNO ABAJO, CORNO ARRIBA…
Quatorze vezes de três
Brasília bombardeia Limeira com arremessos de longa distância e conquista terceira vitória no NBB 2012/2013
Muito bem, vista assim, a chamada da matéria no blog da LNB nos parece uma elegia à grande eficiência dos candangos nessa forma de jogar o grande jogo, no entanto, peca nos por quês de assim jogar, omitindo uma simples evidência, a de que para atingir tal feito, nenhuma oposição defensiva foi oferecida, sequer tentada, por ambas as equipes e cuja explicação vai contida nos números da partida, aqueles que não são nunca analisados, aqueles que remetem exibições desse porte a seus devidos e constrangedores fatos.
Foram 64 tentativas de três pontos, para somente 22 acertos, logo, 42 errados, leram bem, 42!! Um basquete sério não pode tolerar tal insânia e falta de respeito, não só ao jogo, mas principalmente ao público, que comparecendo em massa assistiu simplesmente um duelo de pseudos especialistas que em 64 tentativas erraram 42. Duro não? E pergunto, quantas arremessariam se devidamente marcados, responsavelmente marcados, tecnicamente marcados? Inadimissivel que um Nezinho, arremessando da altura do peito, verdadeiros tiros de meta, conseguisse um 5/9 de eficiência, ou um Alex desperdiçando tempo e paciência com uma performance de 1/6, enfim, que uma equipe galardoada como a mais temível da liga bombardeasse e se deixasse bombardear (Limeira acudiu com um 8/30 de três…) num jogo de liga maior? Estamos mal, muito mal, defensivamente então, pré agônico, a caminho do terminal…
E não é preciso nem comparecer num ginásio, para visualizar as contidas, e as extemporâneas torcidas de técnicos coniventes com tão descabido “sistema de jogo” a cada bolinha lançada, muitas vezes a menos de 2 metros de suas posições imperiais ao lado da rinha, impolutos e seguros de suas determinações, isso mesmo, conluio, pois se duas equipes cometem o desvario de 64 bolinhas, que não são 10 ou 20, são 64, e não intervêm, é porque apóiam e incentivam tais procedimentos. Logo, podemos concluir que se tal hemorragia se alastra no âmago do nosso basquetebol, é devido à tolerância e aceitação da mesma por muitos técnicos (?)…
Uma equipe que converge sistematicamente (nesse jogo arremessou 20/29 de dois pontos e 14/34 de três) e vence campeonatos também de forma sistemática, é a prova cabal de que nos abstemos, em concordância corporativista, ou não, de exercer o primado básico do grande jogo, o da defesa, da arte de defender, que muito, muito além da opinião abalizada de alguns, que se referem à mesma como “impulso e vontade”, ou o domínio de alguns “Cs”, exige um preparo técnico muitas vezes superior em conhecimento, domínio e precisão que a ofensiva em si, pois exige dos jogadores algo que a maioria deles, assim como ex jogadores hoje técnicos, desconhecem, o domínio pleno e amplo dos fundamentos, entre os quais, na posição mais relevante se encontra a arte da defesa, que se bem e convenientemente treinada, nenhum tiro de meta sequer seria disparado sem a devida contestação, unzinho sequer, pois o artigo primeiro do bem defender define que, jamais deve-se bloquear arremessos de campo, arriscando-se a faltas desnecessárias, e sim tentar de todas as formas permissíveis e possíveis alterar a trajetória dos mesmos, aspecto crucial na diminuição, e até negação de sua eficiência. Parece simples, não? Sim, somente parece, mas definitivamente não é, concordam senhores técnicos?
Fecho este comentário afirmando após ler as declarações do técnico do Flamengo que define sua equipe como praticante de uma forma diferente de jogar, que enquanto chifres (das mais diversas formas), punhos, camisas e outras mais coreografadas jogadas forem desenhadas em sua prancheta, nada de diferente estará se antepondo ao sistema único, agora enfeitado por uma linguagem ibérica interessante e inovadora, as jogadas “corno abajo e corno arriba”… Isto sim é que é progresso, e de além mar, aleluia…
Amém.
Foto – Divulgação LNB. Clique na mesma para ampliá-la.
— la importancia de entrenar LA DEFENSA !!! —
” La defensa de un equipo no puede ser mejor que la capacidad defensiva de cada uno de los individuos que la juegan”. John Wooden.
la evidencia nos muestra que los equipos ganadores juegan una excelente defensa, y esta es el detonador de su ataque rapido.
La tarea fundamental defensiva no es tanto robarle la pelota al equipo rival , sino que : presionarlo, agobiarlo, forzarlo a cometer errores ( turnovers ) lo que permite disparar el ataque.
Su defense basica debe ser una defense individual presionada, no existe ninguna excusa para no hacerlo. Su equipo debe jugar una defense agresiva, aunque sea en 1/4 de la cancha.
— Algunas ideas sobre la defensa —
1 – Juege una defense agresiva mucho antes que su jugador reciba la pelota,
2 – Siempre presione la pelota : Frente a los amagos del atacante ( hombros, cabeza, pases etc ), mantenga su vista en la parte media del poseedor de la pelota ( el abdomen ), pues el no ira a ninguna parte sin el ; haga mas que dificil que el poseedor de la pelota pueda pasar, driblar o tirar. Impida que llegue o penetre al area pintada.
3 – Marque la linea de pase : tenga en ella, aunque sea una mano , evitando el pase del ” Guard ” hacia las ” alas “, de tal manera que si recibe la pelota, la reciban aunque sea un metro arriba de la linea de tres puntos.
4 – Tenga una mano arriba sobre cada tiro. Obligue a que el tirador modifique el tiro.
5 – Fuerze al driblador a cometer errors, trate de marcarle la mano fuerte ( la mas habilidosa ), obligandole a utilizar la mano debil ( menos habil ). obligelo a ir hacia las lineas laterals o hacia las esquinas.
6 – Tenga una mano arriba sobre cada tiro del rival, pues asi obligara a que modifique el tiro.
7 – Vaya y gane el rebote defensive .
8 – Absolutamente los cinco jugadores defensivos reaccionan, modificando sus posiciones a cada drible o pase del rival.
Como fuente de motivacion , garantize que el mejor jugador defensivo en los entrenos, al margen de su potencial de ataque, sera titular en el siguiente partido.
Gil Guadron
Fundamentos Gil, somente fundamentos, e não a débil e carente “vontade de defender”, que sem os conhecimentos basicos dos fundamentos se perde na…vontade.
A turma daqui tem ainda de comer muita poeira nas estradas do conhecimento, muita mesmo…
Um abraço, Paulo.
Por que uma equipe tricampeã, que vive convergindo, mudaria o estilo?
Prezado Rodolpho, publiquei um artigo ontem baseado na sua instigante afirmativa.
Um abraço, Paulo Murilo.