O AMANHÃ…

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E o NBB9 chegou ao fim, com a equipe do Bauru vencendo o Paulistano por 92 x 73, num quinto jogo clone dos outros quatro, e de muitos outros, praticamente todos deste campeonato, onde a mesmice endêmica técnico tática imperou absoluta, sob o manto avalizador da liga e seus circundantes, dirigentes, técnicos, digo, estrategistas, jogadores, narradores, comentaristas, culminando numa festa onde um Billy Cristal tupiniquim desandou a emitir comentários e piadas, quase sempre sem graça e de péssimo gosto, atrapalhando e por pouco  quase estragando uma festa que deveria ser de basquetebol, e não de um desastrado vaudeville chinfrim, e que premiou uma seleção composta numa formação do sistema único, com um armador, dois alas e dois pivôs, afirmando e confirmando como “devemos jogar”, num recado bem claro aos jovens que se iniciam, porém sobraçando uma imensa incoerência, a de que a grande maioria das equipes atuaram com dupla e muitas vezes tripla armação, e os pivôs clássicos rarearam bem próximos a extinção, como que premiando a formação básica do sistema único, atuando com suas jogadas punho, polegar, chifre, etc, etc, num hibridismo lamentável…

Esqueceram, no entanto, de premiar com justiça, a chutação de três que atingiu neste NBB o sublime patamar da convergência endêmica, futuro objetivo maior de nossas seleções a continuarem sob a direção da turma corporativada que aí está a 30 anos, intocável e absoluta, com suas pranchetas midiáticas e absolutamente idiotas, mas “que falam”, segundo alguns, mas que na realidade nada dizem, a não ser serem a prova cabal do que ainda entendemos como comandar e liderar equipes tendo nas mãos uma caneta hidrográfica, palavrões, pressões nas arbitragens, chiliques ao lado das quadras, e não o verdadeiro conhecimento aplicado no treino, na preparação, no planejamento prático e inteligente, no estudo e na pesquisa responsável, no posicionamento ético para com o grande jogo e sua ascendência histórica, na busca permanente pelo novo, produto do passado, promessa para o futuro, somente alcançado pelo mérito, e não pelo QI institucionalizado refletido em sua trágica e pranchetada imagem…

Agora mesmo a CBB teve sua suspensão encerrada pela FIBA, quando terá pela frente a sublime tarefa de soerguer nosso tão maltratado basquetebol, onde ao largo da enorme tarefa de sanear suas finanças, projetos e organização administrativa, terá pela frente sua maior luta, a da busca pela excelência técnica, competitiva, vencedora, que jamais será alcançada com o que foi até agora implantado coercitivamente na formação de jogadores, professores e de técnicos, com resultados desastrosos e comprometedores, fruto de compadrios e escambo interesseiro, e que precisa ter um fim, um freio permanente e definitivo, gerando espaço a novas e sérias lideranças, onde o mérito e o longo trabalho gerador de experiência e conhecimento seja convocado para a grande discussão técnico tática e de formação de base, começando estrategicamente pela ENTB, chave absoluta do processo de soerguimento do grande, grandíssimo jogo entre nós.

Amém.

Foto – Reprodução da TV. Clique na mesma duplamente para ampliá-la.



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