UMA EXCELENTE INICIATIVA…

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  • Ginásio da Universidade Celso Lisboa, as 09:00 horas do dia 14 de Março de 2015. Rua 24 de Maio 797, Sampaio.

CONVOCAÇÃO

CONVOCAMOS Á TODOS OS TREINADORES DE BASQUETE DO RIO DE JANEIRO Á COMPARECER A ASSEMBLEIA DE FUNDAÇÃO DA ATEBARJ – ASSOCIAÇÃO DE TREINADORES DE BASQUETEBOL DO RIO DE JANEIRO –

*NO GINÁSIO DE ESPORTES DA UNIVERSIDADE CELSO LISBOA, NO DIA 14 DE MARÇO DE 2015 ÁS 09:00 H*.

Você que trabalha com basquetebol em escola, clube, escolinha, ligas, universidades, projetos sociais, basquete 3 X 3, basquete de rua, participe deste movimento que pretende colaborar com a evolução técnica dos Professores de basquetebol do nosso estado.

Para que possamos ser fortes necessitamos estar juntos em uma entidade, compareçam e tragam as suas idéias.

TODOS OS PRESENTES SERÃO CONSIDERADOS SÓCIOS FUNDADORES.

Divulgo com o máximo prazer essa matéria enviada pelo Prof. Miguel Palmier, sobre uma iniciativa que se fazia necessária ao basquetebol do nosso estado, esperando que a mesma encontre o respaldo dos verdadeiros basqueteiros cariocas e fluminenses.

 

A FESTANÇA…

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A festa do basquete LNB/NBA em Franca foi portentosa, prestigiada pela enorme audiência local, tida como a capital brasileira do basquetebol, coordenada e organizada com competência, segundo o relato da mídia presente, pelos convidados, e pelos participantes diretos do evento…

Como o tradicional, competições de habilidades antecederam os jogos das estrelas, masculinas e femininas, entre brasileiros(as) e estrangeiros(as) participantes de suas respectivas ligas, com circuitos e jogos arbitrados pelas regras internacionais, garantindo a lisura dos mesmos, sem concessões , sem permissividades festivas…

No entanto, exceto pelo torneio de habilidades do ano passado, com a justa vitoria do Nezinho, voltou a se repetir a irregularidade acontecida nos três  circuitos antecedentes ao mesmo, privando o seu justo vencedor, o armador argentino Stanic, da meritória colocação, e prêmios correlatos…

Volto, por mais uma vez a esse assunto, pela relevância de uma competição de fundamentos do jogo, que apesar do aspecto festivo da ocasião, sempre será olhada pelos jovens iniciantes no grande jogo, como um exemplo a ser aprendido, apreendido e desenvolvido por toda sua vida desportiva, tanto pelo conhecimento e domínio técnico, como pela observância das regras do jogo, fatores que o tornam realmente educativo e culto…

As fotos aqui publicadas, foram reproduzidas do video da competição, separando os fotogramas que atestam a irregularidade, certamente visualizada pelos juízes presentes, responsáveis pelo controle e observância das evoluções de todos os competidores durante o circuito, aja vista suas interferências, com repetições e perdas de pontos sobre irregularidades cometidas nas etapas percorridas pelos jogadores, exceto naquela última  em zig zag com trocas de mãos, onde as disputas são definidas, pois aliam  velocidade e perfeito domínio e direcionamento da bola em sua progressiva trajetória, que não pode ser interrompida ou obstruída,  na qual preciosos centésimos de segundo podem ser economizados para o resultado final…

Exatamente nesse estágio do circuito, quando da existência de tempos similares, é que ocorrem as infrações, que demonstro e ilustro nas fotos aqui postadas, não no intuito de polemizar repetidamente, mais sim, tentar fazer incluir a justiça e apego às regras do jogo, sem as quais ele nunca teria sido alçado como o grande jogo, a imagem das sofisticadas técnicas de que é possuidor.

Amém.

 Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

RECAÍDAS…

Dois anos atrás tive um pinçamento de nervo ciático, que me fez sofrer por seis meses de dolorosos exercícios para recuperar todos os movimentos naturalmente, e com um mínimo de remédios no processo de cura. Duas semanas atrás, a reincidiva, através a singela ação de coletar frutos na minha gloriosa e repleta goiabeira, esquecendo porém que, aos 75 anos, aparentes e despretensiosas tarefas podem resultar em desastres…

E não deu outra, numa avalanche extremamente dolorosa de crises sequenciadas e renitentes. Mas mantive a política de ingerir o mínimo possível de medicamentos, retornando aos exercícios fisiátricos, dolorosos também, mas que, como daquela vez, resultarão em cura, um pouco mais demorada, mas pouco agressiva se comparados aos efeitos colaterais da quimica farmacêutica…

Por tudo isto, e pela incapacitação de teclar o computador, é que me mantive ausente do blog, mas nunca o esquecendo, até como terapia (nem sempre positiva), acompanhando os diversos campeonatos do grande jogo, no NBB, LDB, NCAA, NBA e Euroleague…

Mas, por pura teimosia, lanço um repto aos magníficos técnicos pátrios, para com isenção (será possível?…) apontarem quais jogadores da LDB teriam acesso às maiores conferências americanas da NCAA, com o que sabem e dominam dos fundamentos e leitura do jogo, não esquecendo que, australianos e canadenses de algum tempo para cá encaminham seus prospectos ao basquete universitário americano, para depois de formados e diplomados, se candidatarem, aqueles poucos, às seleções de seus países e até mesmo a  NBA, mantendo, no entanto, o mercado de trabalho garantido para a maioria na realidade cidadã…

E que também se perguntem  seriamente, como refutar a declaração honesta e direta do manager do Toronto ao afirmar que não entendia o fosso que separa a pujança física e atlética dos fundamentos do jogo dos dois jovens que lá se encontram, e que terão sérías dificuldades em se nivelar às exigências da NBA, ainda mais sem o estágio probatório acadêmico e formador…

Este é um aspecto que se revela ao assistirmos os doze jogos da LDB pela WEB, onde o grande número de erros realmente assusta, numa categoria que define o futuro da liga maior, onde as exigências táticas se sobrepõem ao fator primordial que as exequibilizariam, os fundamentos, os mesmos fundamentos ausentes em nossos “fenômenos”, mais idealizados que reais, e desestimulados ao ganho de educação e cultura, que estabeleceriam as bases futuras de suas vidas, somadas ao talento e competência desportiva, tornando-os mais competitivos e participativos na sociedade. O exemplo do George do Pinheiros, que declara ter deixado de lado os estudos para se dedicar ao basquetebol, em até três períodos diários, não deixa margem a dúvidas sobre esse tremendo equivoco que se estabelece no preparo desses jovens no país, e o pior, mantido com verbas oficiais…

Bem, quando do meu restabelecimento, voltarei a esse e os demais assuntos que teimo em dabater nessa humilde trincheira. Até lá, me perdoem a inconstância, mas é que numa crise ciática, até o incontido amor ao grande jogo dá suas vaciladas…

Espero estar melhor mais adiante, se os deuses me permitirem. Um abraço a todos.

Amém.

 

MASTER PIECE…

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Num outro jogo de baixo índice técnico, o Pioneros venceu quando e como quis um São José desfalcado e apático, e obrigando o veterano Valter a jogar os 40min da partida, já que seu substituto Rafinha, mesmo estando uniformizado no banco, sequer participou, talvez tendo se machucado no aquecimento, único motivo para não entrar em quadra, ou não…

Foi um jogo tão ruim, que num determinado momento o comentarista da Tv disse que estava parecendo um campeonato de arremessos de três, tal a volúpia que ambas as equipes se entregavam às bolinhas…

No mais (ou menos…) um novo enfoque de pranchetas, onde uma estabelece um momento reflexivo antes de ser freneticamente rabiscada, outra, uma obra prima de concisão e clareza (vejam as fotos)…

Amém.

 Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

UM PREOCUPANTE, PORÉM RELEGADO LEMBRETE…

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Desde algum tempo, venho alertando para algo de muito sério que vem ocorrendo nessa LDB, festejada e incensada competição de pré vestibular, ou mesmo ante sala de entrada de jovens jogadores (sub 22 ) na liga maior em seu NBB. Paralelamente , tenho comentado sobre a enorme deficiência nos fundamentos do jogo, por parte da grande maioria dos jogadores da elite, que apresentam números que seriam inadmissíveis nas divisões de base, fator que tenho discorrido sistematicamente nos comentários dos jogos do NBB7…

Pois bem, reiniciou ontem a competição da turma da LDB, onde o aspecto que venho enfocando, os fundamentos, alcançaram números estarrecedores, que variaram de 29 a 63 (isso mesmo, 63!!) erros nas 12 partidas disputadas, apresentando a média de 45.1 por partida, num total absurdo e altamente comprometedor de 542, e isso na primeira rodada, deixando no ar a perspetiva de algo contundente, a nossa incapacidade de formar jogadores, em sua grande maioria, que dominem com firmeza e conhecimento o básico do grande jogo, seus fundamentos, onde as poucas exceções muito poucas, não contam…

E sequer são apontados nesse caudal de falhas primarias, os arremessos, que apresentou num dos jogos de ontem 26/75 de três pontos, realmente impressionante…

Como fiz na serie anterior, reservo aos leitores mais interessados nessa matéria, a função de mapear as rodadas daqui para diante, frente as quais poderão se confrontar com essa trágica e lastimável realidade, que num pequeno trecho redigido pelo Giancarlo Gianpietro no seu Vinte Um, transcreve uma reveladora observação – (…) Durante o Basketball Without Borders, fui questionado por um importante dirigente de um clube da Conferência Oeste sobre a discrepância que se nota entre o nível de potencial atlético das revelações brasileiras e os seus fundamentos básicos (…)

Creio que para bom entendedor, os números, os terríveis números, por si só, se bastam…

Amém.

Foto – Divulgação LNB.

 

VOTANDO…

 

Fui convidado pela LNB a votar para o Jogo das Estrelas, como vinha ocorrendo nos MBB’s anteriores, mas nunca enunciei os escolhidos, e nem bem sei o porque da não divulgação. Neste ano, recebi alguns emails sugerindo que o fizesse, pois afinal de contas, outros blogs também convidados publicaram suas escolhas, e que nada desabonaria esse humilde blog divulgando sua escolha, ainda mais em tempos de votação aberta…

 

Então vamos às escolhas:

 

– Equipe Brasil NBB – Fisher / Neto / Alex / Fiorotto / Cipolini

 

                                               Nezinho / Coelho / Murilo / Olivia / Leo Meindl

 

          – Equipe Mundo NBB- Jackson / Holloway / Shamell / Meyinsse / Mata

 

                                               Dawkins / Ramon / Curnell / Day / Toyloy

 

Técnicos Brasil – Guerra e Lula

 

 Técnicos Mundo- Paco e Romano

Montagens fotográficas – Editoria LDB.

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A IMPOSITIVA CONVERGÊNCIA…

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Os vinte segundos finais dessa partida, em tudo e por tudo define o “novo estilo” que se impõe em nosso basquetebol, a convergência, imposta e aceita como algo inovador, como algo que deva ser seguido e adotado por todos, a base incluída, e já já serão colhidos os exemplos emanados da elite por parte de muitos jogadores da LDB, que iniciam nesse domingo mais uma etapa de seu campeonato, numa retomada saudosista da era Oscar, para nosso deleite ou preocupante destino…

Com dois pontos de vantagem para Limeira, parte a equipe de Bauru para o tudo ou nada, através uma tentativa de três do Alex, falhada, mas ante a passividade defensiva de Limeira perdendo o rebote, mais uma tentativa de três, agora através o Fisher, que mesmo contestado de muito perto, e algo desequilibrado, acerta a bola salvadora, prontamente recebendo a alcunha de “killer” pela tonitroante mídia especializada…

Mas Paulo, foi um jogo espetacular, emocionante, decidido na última bola, o que criticar então, o que?…

Quanto a espetacularidade e emoção, nada, mas quanto a uma perigosa realidade que vem se apossando de nossas equipes mais representativas, tudo, absolutamente tudo…

Com o advento galopante da convergência (nesse jogo Bauru arremessou 15/31 de três e 16/30 de dois pontos, e Limeira 11/25 e 19/34 respectivamente), fruto do declínio defensivo externo, preocupado nas dobras e coberturas internas, e falhando nas duas vertentes, ficaram abertos os caminhos para os longos arremessos, assim como se fecharam as possibilidades de assistências voltadas ao jogo interior, fruto do desconhecimento técnico voltado ao preparo dinâmico dos homens altos nessa estratégica área de jogo, e da não utilização de defesas com flutuações lateralizadas, e sim as verticalizadas de uso constante, que são permissivas aos passes, pois não se situam na linha da bola, já que dirigidas à massificação defensiva próxima a cesta…

Por conta de tais deficiências, viceja a decorrente aventura de fora, onde os embates físicos pouco acontecem, mas em caso contrário, a possibilidade dos três pontos se mantêm nos lances livres, “vantagens” estas que atraem até os pivôs, ansiosos em pontuar, já que minguadas são as oportunidades de fazê-lo em suas posições interiores…

Devemos somar ainda, e por conta do novo estilo, o decréscimo acentuado no domínio dos fundamentos básicos do jogo, já que para disparar bolinhas, dribles e fintas em progressão deixam de importar sobremaneira, assim como passes incisivos pois os de contorno são fundamentais para as conclusões de fora…

Então, e mais do que de repente, nos confrontamos com uma assustadora realidade, a de que, face a esta absurda e modal evidência, estamos alcançando números de erros inaceitáveis em divisões de base, quanto mais na elite, exemplificando – Nos quatro últimos jogos da Liga NBB/NBA, foram perpetrados os seguintes números : Minas/Paulistano -38 (20/18) – Franca/Rio Claro – 43 (27/16) – Uberlândia/Sorocaba – 33 (15/18) e Bauru/Limeira -24 (14/10), apresentando uma média de 34,5 por jogo, que tal?

Sem dúvida alguma ainda assistiremos jogos com tal carga de emotividade, e galopantes enxurradas de fora, onde convergências e bisonhos erros, muitos erros, acontecerão, assim como midiáticas pranchetas se tornando estrelas de primeira grandeza, pois tentam justificar, visual e graficamente, os conhecimentos táticos de quem as rabiscam, os estrategistas, muitos daqueles  mesmos que omitem importância a erros de fundamentos, repetidos à exaustão pelas equipes que dirigem e afirmam orientar, mas que são os primeiros a criticar as falhas individuais e os detalhes das derrotas, exatamente, pela ausência de conhecimento do básico, claro, por parte…dos jogadores.

Mas o assunto que mais me chamou a atenção neste fim de semana carnavalesco, foi a matéria do Giancarlo Gianpetro no seu Vinte Um, realizada em New York às vésperas do All-Star Game da NBA, quando arguiu o grande jogador e pivô da equipe do Spurs, Tim Duncan, sobre jogar com o Spliter num duplo pivô. Vale a pena ler o que respondeu, e sabendo-se que sua equipe normalmente atua em dupla armação, tirem vocês, meus poucos leitores, as devidas conclusões…

Amém.

 Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

ESCOLHAS QUE DECIDEM…

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Quando uma equipe se vê privada de seu mais icônico e bem pago jogador da liga, punido por indisciplina, e dispara seu coletivismo liderado em dupla armação, e de sobra, assiste seus homens altos produzir internamente um sólido jogo, e de quebra, vê seu sistema defensivo atuar com uma energia antes velada e inconsistente, deve estar raciocinando pelo que esperar com a sua volta, provavelmente na próxima partida…

Por enquanto, vai enfrentando e vencendo seus adversários, liderada pelos armadores Laprovittola e Benite, que ao mesmo tempo que assistem a turma de dentro (15 assistências os dois), pontua de dentro e de fora com relativa eficiência (5/10 os dois nos 3 pontos), complementados na artilharia de fora pelo Marcos (4/5) e Hermann (2/4), e pelo enérgico jogo interior de seus pivôs…

Foi contra essa equipe.agora mais equilibrada, que o Palmeiras foi à quadra para desafiá-la, e que só não venceu pelo fato de seus armadores,ao contrário dos cariocas, se voltarem mais para as finalizações, do que assistirem seus bons pivôs mais assiduamente, quando Stanic e Neto arremessaram juntos 5/15 bolas de três, e distribuiram 11 assistências, quatro a menos que seu adversário, que venceram por 4 pontos…

Como vem ocorrendo em muitos jogos do NBB, quando a artilharia de fora é deflagrada pelas duas equipes em confronto, por conta da frouxidão defensiva, ou mesmo o “pagar para ver” tão em moda, as definições, geralmente, ficam para acontecer no quarto final, onde o duelo se definirá, e onde um pouco de bom senso se faz ausente para uma. ou ambos os oponentes, pois bastaria que um deles se bastasse na ofensiva que privilegiasse os curtos e médios arremessos, para  vencer, até mesmo com folga, pois suas tentativas alcançariam menores perdas, de esforço e de pontos…

No entanto, partem para o confro direto, pondo de lado a precisão e a eficiência, somente alcançadas quanto mais próximo da cesta estiverem, principalmente por obra e graça de seus armadores voltados ao coletivismo, e não aos arroubos adolescentes em momentos de decisão…

Aconteceu com a equipe paulista, e tornará a acontecer em outras mais, até o momento em que, vindo do duro e preciso treinamento, jamais de uma midiática prancheta, o sutil hábito de ler, entender e compreender o grande jogo no momento da verdade, quando o suntuoso e midiático gesto cede seu espaço ao fundamento básico, simples, preciso e despido de maquiagem, porém mais do que suficiente para vencer jogos, quiça, campeonatos…

Amém.

 Fotos – Reproduções da WEB. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

MESA DE DEBATES-CRISE NO ESPORTE BRASILEIRO…

Recebi o convite da organização do II Congresso de Direito Desportivo que foi realizado de 17 a 19 de novembro de 2014, para participar da Mesa de Debates – Crise no Esporte Brasileiro no dia 18, numa iniciativa da Associação Atlética Direito UFSC, em Florianópolis.

O vídeo aqui veiculado, apresenta o teor completo dos debates, no qual as inserções 29:57/55:04/1:07:59 e 2:26:46 são as minhas intervenções no mesmo. No entanto, a visualização completa da Mesa, apresenta um panorama bastante amplo sobre o tema proposto, e que poderá interessar a todos aqueles que propugnam por um desporto mais assistido e prestigiado pelas autoridades brasileiras, a fim de implantá-lo com bases mais sólidas e voltado à educação dos jovens e a conquista de sua estratégica importância cultural para o país.

 

 

 

 

 

O ESNOBADO DPJ…

P1100050-001P1100051-001P1100052-001P1100056-001P1100060-001DPJ – Drible (com ou sem finta), parada e jump (ou arremesso em suspensão), é um tipo de finalização profundamente esnobada em nosso país, impotente na comparação com os “gatilhaços de três”, os “monstros” (enterradas) e as menos atraentes bandejas, todas finalizações importantes, mas não mais estratégicas do que o DPJ, em sua letalidade bem no miolo de uma defesa, onde os gigantes imperam, onde levar pontos é desmoralizante, onde, num terreno mínimo e minado, somente aqueles que o dominam vencem jogos, os decidem, de verdade, numa aparentemente (e só aparente)  fácil execução, onde o appeal se esconde dos olhos mal treinados de torcedores e pseudo conhecedores do grande jogo, pois se trata da síntese mais sofisticada no domínio dos fundamentos básicos, pelo drible ambidestro e colado ao corpo no deslocamento, a finta e o corte progressivo em espaço reduzido, a parada com completo controle do centro de gravidade, onde a transferência da velocidade horizontal para a vertical (alguns mais dotados chegam a saltar para trás nesse movimento, ampliando seu campo de visão) se torna uma arte, e o arremesso curto ou de media distância preciso, equilibrado e letal…

Franca possui dois jogadores que poderiam desequilibrar jogos se aplicassem o DPJ com mais frequência, e com vantagens enormes se comparadas aos bons armadores da equipe, que aliás pouco o usam. Cito o Leo Meindl e o Lucas, enormes, ágeis, rápidos e, se mais exigidos nos fundamentos de drible e fintas, dominariam qualquer defesa se utilizando do mesmo, pois de saida se equilibrariam aos gigantes defensores, sem sequer encostarem neles, simplesmente finalizando em suas cozinhas, no âmago de suas defesas…

Porque menciono esse arremesso e estes jogadores em particular? Bem, se voltarmos aos últimos jogos de Franca, quando perderam no quarto final partidas que poderiam ter ganho, e que segundo seu técnico aconteceram por desequilíbrio emocional, e se recordarmos a chuva de arremessos de três que intentaram no afã de reverter placares, inclusive tentativas seguidas destes mencionados jogadores, poderemos argumentar que uma aproximação nas contagens se utilizando dos arremessos curtos e médios, indo de 2 em 2 (às vezes 3 se houverem faltas), seria a tática mais recomendável, ainda mais com o potencial ofensivo da equipe, dos dois jogadores, e onde o DPJ se constituiria numa possibilidade muito além da média, vide os argumentos acima postados…

Graças aos deuses que ainda gostam do grande jogo, aos poucos vai se desnudando a falácia dos três pontos como decididores de jogos, com sua alta, porém esquecida ou pouco mencionada imprecisão e perdas de esforço vital em quadra, mas beatificados midiaticamente, como a ápice do jogo em conjunto com as enterradas, numa mistificação que o vem prejudicando profundamente, principalmente na formação de base, espelhada numa elite equivocada e orientada para o nada. Espero que evoluamos, no sentido da valorização dos fundamentos, onde o DPJ tem cadeira cativa (ou deveria ter…)

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.