IMPROVISANDO…

Em 3 de outubro de 2004 publiquei o artigo SÓ IMPROVISA QUEM SABE , onde traçava um paralelo entre o estilo musical do jazz e o comportamento de jogadores de basquetebol no ato de improvisar em torno de um tema central definido no caso musical, e nas ações decorrentesde um sistema básico de jogo e suas infinitas possibilidades de jogadas fundamentadas no conhecimento comportamental dos adversários e no perfeito domínio dos fundamentos.

Leia-o com atenção, e depois acesse aqui para seguir uma brilhante exposição do músico Winton Marsalis, o mesmo que estabeleceu a pesquisa de opiniões contidas e discutidas no artigo acima indicado.

E agora, você que é técnico, professor, jogador, jornalista, ou mesmo um simples entusiasta do grande jogo, reflita com isenção e espírito desarmado, o quanto de belo e complexo define um jogo que em hipótese alguma pode ficar limitado e acorrentado a esquemas coreográficos e de rigidez técnico comportamental, exercidos por técnicos que se definem através de equivocados comandos, explicitados confusamente em prosaicas pranchetas e seus hieróglifos rabiscados.

E que de uma vez por todas deixem fluir a criatividade alcançada através exaustivos treinamentos, conhecimento real do processo técnico tático, e do mais profundo domínio dos fundamentos básicos do jogo, que são os autênticos e indiscutíveis fatores para a constituição séria e confiável de uma verdadeira equipe.

Claro que não é para qualquer um ter de assumir tal responsabilidade, pois como afirmei no inicio, só improvisa quem sabe.

Amém.