DE OLHOS FECHADOS…

Anos atrás, num dos primeiros artigos que escrevi, relatei uma experiência por que passei numa das grandes finais entre os clubes Vasco da Gama e Flamengo no Maracanãzinho, quando meu filho se dirigiu a mim contrariado por eu estar de olhos fechados, como que dormindo, quando em volta mais de dez mil torcedores torciam aos berros.
Sem abrir os olhos relatei a ele tudo o que estava acontecendo em quadra taticamente falando- Fulano com a bola, sicrano, que é o pivô vem para fora do perímetro, esboça um corta luz, sicrano dá um passe aberto e corre para se esconder atrás da defesa adversária, beltrano abre o passe para a lateral, corre para perto da cesta, chega atrasado para o rebote, e, e, e…. recomeça tudo de novo, só que na cesta contraria…
Meu filho acompanhando todo o relato, que se estendeu por mais alguns instantes não acreditava no que ouvia, sequer o que via de olhos bem abertos. Defini e justifiquei naquele momento a um jogador infanto juvenil o que o esperava de pobreza técnico tática para dali a alguns anos, se decidisse continuar na pratica do grande (naqueles momentos, pequeno, bem pequeno…) jogo.
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NOSSA REALIDADE…

As semi finais começaram, e para variar, sem novidades, infelizmente. Joinville e Flamengo fizeram uma partida muito fraca, aspecto restritor a maiores e detalhadas análises.

As quatro equipes classificadas, assim como Franca, vêm se utilizando da dupla armação com relativo sucesso, umas por todo o tempo, no caso de Minas e Joinville e da não classificada Franca, e as outras duas, Flamengo e Brasília de forma intermitente. Aponto estas cinco equipes como aquelas que tentam fugir do sistema único de jogo, dinamizando-o e acrescendo maior qualidade técnica nos passes, dribles e posicionamento defensivo. Num universo de quinze equipes ainda é muito pouco.

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