102 x 68…

Comentar o que? Somente lamentar a grande oportunidade perdida pela seleção que irá ao Pré-Olímpico, num confronto elucidativo com as seleções da Argentina e Uruguai, quando poderia avaliar com bastante precisão sua conduta técnico-tática, face ao grande desafio que enfrentará em Atenas.

Com relação ao desastre de hoje, somente sugiro uma consulta minuciosa ao instrumento que ilustra o artigo. E se não for o bastante, que ponham as mãos em suas consciências e contritamente peçam perdão pela arrogância com que encararam tão importante missão, imerecidamente delegada, pois sem duvida absolutamente nenhuma, temos esportistas melhores para apresentar, dentro e fora da quadra.

Simplesmente lamentável.

Amém.

A DERROCADA…

Assisti a derrocada da seleção contra o Chile, que mesmo vencendo por um único e mísero ponto, em momento algum da partida se fez merecedora da vitória. Mas venceu, podem afirmar batendo no peito os responsáveis por tão pífia apresentação, onde os mais canhestros conhecimentos dos fundamentos do jogo ficaram restritos a uns dois, senão três jogadores, muito, muito pouco para uma seleção de um país bi-campeão mundial e três vezes medalhista olímpico. Nunca em nossa tradição basquetebolistica vimos uma seleção tão fraca no manejo e domínio da bola, onde os mais comezinhos conhecimentos de passes, dribles e fintas se perderam num abismo de incompetência e falta de conhecimento, com especial referência ao posicionamento defensivo. Simplesmente, nossos jogadores, em sua esmagadora maioria não sabe defender individual e coletivamente.

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QUE ESTRÉIA…

E bem ao final do terceiro quarto, um terrível e equivocado quarto, o técnico brasileiro pediu um tempo na tentativa de frear a reação da equipe colombiana, quando vejo no enquadramento da câmera de TV, um senhor uniformizado, fixamente focado nas instruções passadas pelo técnico, para ao final das mesmas se dirigir aos jogadores dizendo- “Faltam 29 segundos, tratem de segurar a bola o máximo em nosso poder…”. Legal, um senhor uniformizado, sem ser o assistente técnico, se dirige a equipe passando instruções como se assistente fosse, numa seleção brasileira em um Sul-Americano capital. Ora, ora, senão o supervisor (Supervisar v.t.d. Dirigir ou orientar em plano superior; superintender, supervisionar. Dic.Aurélio) Antonio Barbosa, recém aposentado das seleções femininas, que emite instruções que não lhe dizem respeito, pelo menos durante um jogo de responsabilidade de outrem. Aliás, o banco de uma equipe não deve ser ocupado por um supervisor, cujas funções se encontram muito mais fora, do que dentro de uma quadra de jogo.

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