A ENTB E SEU VERDADEIRO DESTINO…

Enfim um professor, um técnico, coordenando a ENTB. Paulo Bassul lá está, assim como outro profissional da área deveria ter estado desde sua fundação, pois afinal de contas tratava-se de uma escola de técnicos, de professores voltados ao basquetebol.

Mas algo de muito importante, de muito profundo, tem de ser obtido para que a escola defina seu futuro, sua verdadeira função formativa e desencadeadora de ações realmente criativas e progressistas, através bem formulados objetivos, bem elaborados conceitos, e principalmente, concepções orientadas ao livre pensar, ao livre arbítrio, na busca do novo, do inusitado, que ao se somarem originarão os verdadeiros caminhos a serem trilhados pelos futuros técnicos deste continental país, respeitando suas regionalidades e tradições, seus diferenciados gentios, na perene busca de uma identidade própria, longe, muito longe de coercitivas formatações e padronizações, que tanto nos tem atrasado e prejudicado no desenvolvimento do grande jogo.

E para tanto, a convocação dos grandes mestres e professores tem de ser priorizada, muito além de graduações e níveis a que possam e devam injusta e despropositadamente se submeterem, pois nivelamentos dessa ordem primam pela ignorante pretensão de conceituá-los ao nível dos que se iniciam, dos que ainda não trilharam o caminho das pedras, aquele que forma e forja os verdadeiros lideres desde sempre.

Que essa plêiade de profissionais, possuidora do longo e trabalhoso conhecimento dos segredos do basquetebol, que se encontra espalhada pelo país, seja disposta em torno da mesa do debate, do estudo, na busca das melhores técnicas de ensino, das referenciais didáticas, tendo como meta a ser arduamente alcançada, o soerguimento em bases sólidas do basquete brasileiro.

Ai sim, que se sucedam os níveis, as graduações, através cursos, clinicas e estágios regionalizados, lastreados por substanciais bibliografias, modernas mídias, e informação continua pela grande rede, originando um grande e portentoso banco de dados, que ao longo dos anos sedimentará o desenvolvimento da modalidade no país.

Penso que a escola, dirigida e orientada por técnicos e professores de basquetebol (pena que não egressa de uma associação nacional de técnicos, sua origem natural), qualificados e graduados legalmente através cursos autorizados e reconhecidos pelo Ministerio da Educação, tem todo um futuro pela frente, na medida em que respeite a hierarquia fundamentada no mérito e na ética profissional. Espero que tenha e alcance os verdadeiros objetivos a que se proporá daqui para diante.

Amém.



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