HQ DE UM JOGO EXEMPLAR, MESMO QUE NO SISTEMA ÚNICO…
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EM TEMPO – A equipe mogiana venceu a partida arremessando 6/18 bolas de três pontos, 19/38 de dois e 13/20 nos lances livres, contra 6/29, 19/33 e 9/12 respectivamente por parte dos cariocas, e cometeram ambas, 31 erros de fundamentos (13/18), num jogo em que 13 (6/7) entre os 24 arremessaram dos três pontos, realmente uma marca preocupante…
O terceiro jogo, no sábado em Mogi das Cruzes, tem todos os ingredientes para por em cheque alguns paradigmas que enclausuram a técnica e tática de nossas equipes, bastando que os princípios básicos de defesa sejam mantidos, principalmente na contestação dos arremessos fora do perímetro, que a dupla armação permita a proximidade e estreita colaboração entre os dois armadores, e que finalmente, os pivôs se mantenham servidos em movimento, de frente para a cesta e se colocando corretamente nos rebotes. Creio que das equipes finalistas, seja a de Mogi a que melhor se situa para essa tão ansiada quebra. Torço para que consiga…
Amém.
Fotos – Reproduções da TV e de autoria própria. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.
Nobilíssimo Professor, corrija-me se eu estiver errado…
A convergência no número de arremessos dos cariocas indica claramente o erro na opção pelos arremessos longos (o que já admitiu o técnico flamenguista), especialmente quando fortemente contestados pelos mogianos, que ao seu turno, exploraram muito mais o garrafão com seguros arremessos próximos a cesta, muitas vezes oportunizados pela má colocação da defesa rubro-negra nos rebotes.
Também vejo os erros de fundamento como resultado de uma defesa de pressão dos paulistas, que também claudicaram com a posse de bola muitas vezes, mas que não se converteram em erros devido a defesa distante e esparsada defesa do Flamengo…
Enfim, não vi um grande jogo, pois achei os erros de fundamento excessivos e as opções estratégicas equivocadas, apesar de ter assistido provavelmente a atuação defensiva mais consistente deste NBB6…
Espero que jogos melhores venham até o fim das séries, já que o jogo único “sugerido” pelos parceiros midiáticos costuma ser um autêntico “Deus nos Acuda”…
Abraços!
Corretíssima a sua apreciação dos detalhes do jogo, e que bem poderia servir de comentários ao HQ hoje publicado, prezado Victor. Também concordo não ter sido um grande jogo, com muitos erros de fundamentos, mas, inegavelmente, foi uma enorme evolução ao tão propalado coletivismo, que muitos entoam e tentam implantar, mas parecendo agora, que um espanhol esteja conseguindo junto ao valente e corajoso time de Mogi.Esperemos as duas próximas partidas, que como afirmei, pode romper alguns pétreos paradigmas existentes em nosso indigitado grande jogo.
Obrigado pelo oportuno comentário. Um abraço. Paulo Murilo.
A imagem do técnico do Flamengo PRANCHETANDO rabiscos eu tive que tirar e postar no meu facebook, Professor.
Ali, é o resumo do que é o Flamengo (e boa parte dos times daqui)fazem.
Rabiscos baseados no nada.
Vi Mogi jogar e fiquei feliz. Pelo menos um time não chuta de três como se não houvesse mais nada para ser feito no ataque.
E como defendem.
Um abraço Professor
Sim Henrique, me animei assistindo o Mogi lá no Tijuca. Emocionante como se dedicam na defesa, forte e incansável, provocando inclusive, as três tentativas do Marcelo em provocar contato físico com seu marcador nas tentativas de três, mas a arbitragem não embarcou na malandragem do veterano jogador, que se apagou depois disso. Com a defesa forte e contestadora, puderam partir para o confronto interior em seu ataque, onde as bolas de três foram pontuais e devastadoras. Torço para que se mantenham dessa forma, e que a equipe do Flamengo saiba equilibrar suas qualidades, para termos dois jogos realmente de bom nível.
Um abraço, Paulo.