DISSE TUDO…

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Inacreditável, a Venezuela venceu a Copa América, uma impossibilidade tornada realidade, um milagre desse imprevisível grande jogo, e muitas outras adjetivações espocaram na rede, na tentativa de explicar algo que o Giancarlo Gianpetro em seu Vinte Um matou com um certeiro, irretocável e brilhante artigo (leiam-no agora antes de prosseguir), ao qual agregaria dois ou três detalhes bem pessoais, mas nada que alterasse a sua análise exemplar…

Primeiro, a constatação definitiva da utilização da mais pura dupla armação pelas quatro equipes semifinalistas, e por conseguinte o incremento do jogo interno das mesmas, salientando que a nossa seleção atuou com armação de um homem só, numa oposição ao realizado em Toronto, e claro, por opção do técnico hermano…

Segundo, a defesa integral venezuelana, com dobras sucessivas e contestação presente em todas as situações ofensivas de canadenses e argentinos, provando na pratica o principio que ensaiamos em Toronto, frustrado nessa Copa com a presença amorfa do Marcos e do Guilherme decompondo o sistema defensivo do hermano…

Terceiro, bem, se ainda não leram o artigo do Giancarlo, está tudo lá…

Amém.

Fotos – Divulgação FIBA América. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 



2 comentários

  1. joao 15.09.2015

    Treinador…uma imagem emblemática do Brasil na Copa América…contra o Panamá senão tiver enganado…o Magnano quase entra em quadra e puxa o Giovannoni e o Betine, parados na lateral sem a bola,meros espectadores do jogo…para fazer os caras se movimentarem…quase que na sua totalidade o jogador brasileiro insiste em ser individualista…não há mais espaço para esse tipo de atitude no basquete mundial…acredito que não basta ser bem fundamentado e não entender o jogo.

  2. Basquete Brasil 15.09.2015

    Prezado João, se um sistema de jogo é tornado padrão, é claro que comportamentos dentro e fora da quadra também se tornem padrões, e o pior, se em todas as faixas etárias, categorias e até em seleções. Como cobrar outro qualquer comportamento de jogadores totalmente imersos no mesmo, desde sempre? Mudanças possíveis existem, sem dúvida, porém exigindo desconstruções e reprogramações técnicas, e acima de tudo táticas, numa montagem de cunho estratégico somente possível através uma completa e radical mudança de conceitos, alguns, inclusive, dogmáticos. Será que temos profissionais graduados e dispostos a tal esforço? Sei que os temos, bem poucos por sinal, mas completamente alijados do grande jogo nacional. No mais, caro João, é rogar aos deuses que incidam luzes em cabeças muito duras, muito mesmo, que abundam a duas décadas no nosso infeliz basquetebol.
    Um abraço, Paulo Murilo.

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