“NÃO TEM ESSA”…

P1050870P1050871P1050881P1050883P1050888P1050897P1050902P1050906

(…)Nesta quinta-feira, o Paulistano tentou 30 bolas de três e converteu apenas sete, em um aproveitamento inferior a 25%. O técnico Gustavo de Conti tem a solução para a próxima partida:

– Precisamos acertar mais cestas, não chutar menos. Nosso time é isso mesmo, estamos livres, precisamos chutar. Se a defesa deles deixar a gente chutar, a gente vai arremessar, não tem essa- justifica o treinador.

Na partida, o São José acertou 12 bolas de três pontos em 21 tentativas, em um aproveitamento muito superior ao do Paulistano.(…)

(Trecho da matéria “Eu assumo a culpa” publicada no Globoesporte.com em 16/5/2014).

Bem, esse é um relato surpreendente, ainda mais partindo de um técnico exigente em suas táticas, quase dogmático quanto à movimentação e deslocamentos de seus jogadores, dentro dos rígidos sistemas que emprega e demonstra, sofregadamente, em sua prancheta a cada tempo que usufrui no transcorrer de uma partida, somados à sua intensa e sufocante atitude ao lado da quadra onde se divide em cobrador agitado e impositivo de jogadores, e pressionador contumaz das arbitragens, comentando inclusive que “apitou contra minha equipe, reclamo mesmo”…

Na verdade, e num ponto pode ter razão, ao afirmar- “Se a defesa deles deixar a gente chutar, a gente vai arremessar, não tem essa”…

Mas “essa” o que? Críticas ao desperdício doentio de só arremessarem de três, inclusive em contra ataques, pois na maioria das vezes equipes apostam na baixa produtividade das bolinhas “pagando para ver” jogadores com técnica medíocre arriscarem um brilhareco midiático, em vez da aproximação mais eficiente, porém exigente nas técnicas fundamentais? Ora, ora jovem técnico, arremessos mais próximos, por apresentarem eficiência relevante, permitem que de 2 em 2 otimizem os esforços de todos a cada ataque realizado, já que as perdas são menores, vencendo partidas, e não os números desse jogo em particular, que apresentaram o seguinte resultado quanto aos longos arremessos: 7/30 (ou 21 pontos) para sua equipe, e 12/21 (ou 36 pontos) para São José, 15 a mais no placar, que se trocada a metade das perdas (10,5) por arremessos de 2 pontos, venceria um jogo que perdeu por 5, mesmo que seu adversário usufruísse da mesma condição, pois somariam somente 9 pontos a mais em seu resultado.

No fundo, no fundo, assumir a culpa taticamente não redime uma outra, a de se permitir morder iscas travestidas de “pagar para ver”, inclusive assumidas por seus próprios jogadores em muitas situações, pois as técnicas de empunhadura, precisão, equilíbrio e força, necessárias ao especialista dos três pontos, não são factíveis a qualquer jogador, que mesmo assim têm de ser contestados (o festejado “fator sorte”…), e sim para uns poucos, disputados a peso de ouro pelas maiores ligas do mundo, em cujas equipes seria inadmissível que, como a que dirige, 7 jogadores se julguem capacitados, assim como 6 de seu oponente, na difícil e seletiva arte dos longos arremessos, sem que sejam refreados em suas equivocadas escolhas, direcionando-os a melhores, tática e tecnicamente falando.

O “hoje elas não caíram” mas no próximo “cairão”, é bem o reflexo do basquetebol que estamos ensinando e divulgando no seio da formação de base, e cujos resultados e reflexos estamos colhendo nos embates internacionais, vide a derrota de nossa seleção masculina sub-18, ontem, para a equipe do clube Joventud Badalona, no International Junior Tournement Euroleague 2014, por 69×43, onde elas por certo, “não cairam”…

Quanto ao jogo em si, mais um festival das midiáticas, confusas e controversas pranchetas, onde a clareza cede espaço ao…Deixa pra lá…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

A MEDONHA REALIDADE, MEUS DEUSES…

P1050807P1050812P1050815P1050819P1050820P1050822

Caramba, quis ver e apreciar o jogo, me interessar pelos sistemas, me deleitar com bem estruturadas jogadas, precisos e oportunos arremessos, defesas bem concatenadas e antenadas, mudanças táticas de jogo, enfim, assistir a algo impactante e revelador, porém…

Vi, e todos viram, uma dupla de americanos se constituir em uma equipe à parte, contabilizando 51,1% dos pontos, de fora e de dentro, definindo um jogo desigual perante um aglomerado de jogadores, onde oito deles arremessaram dos três pontos, que somados aos seis do Paulistano que também amassaram o aro de longa distância, perfizeram quatorze em vinte e quatro jogadores “especialistas” nas famigeradas bolinhas.

No jogo de ontem, entre o Flamengo e o Mogi, quinze de vinte e quatro jogadores também perpetraram longos arremessos, onde a somatória dos dois jogos atingiu a incrível marca de 29/48, ou 60,4% da totalidade de jogadores das quatro equipes arremessando dos três pontos, sem dúvida alguma um recorde mundial. Mas o irônico disso tudo foi o absurdo desse monumental desperdício, traduzido em 40/109 arremessos, 36.6% de aproveitamento, ou seja, para cada 10 tentativas somente 3 eram aproveitadas, fazendo com que 69 ataques resultassem em perda de tempo e esforços, bastando que somente a metade das perdas fosse revertida em tentativas de dois, para que o resultado das duas partidas sofresse uma substancial mudança, na contagem e até nos vencedores.

Como vemos, estamos desenvolvendo uma nova maneira de jogar o grande jogo, convergindo, lateralizando e contornando o perímetro externo, procurando espaços para as bolinhas, praticamente ignorando o interno, sendo tal tendência um produto direto da falência do ensino defensivo nas divisões de base, onde cada vez mais se firma a predominância dos longos arremessos, e naquelas poucas projeções internas, as enterradas midiáticas e definidoras qualitativas dos futuros jogadores, numa espiral evolutiva que desagua na divisão de elite, com jogadores defensivamente deficientes, porém pretensamente equipados com habilidades pontuadoras nas bolinhas e nas enterradas que “levantam as torcidas”…

Paralelamente a todo esse horror, vemos técnicos que querem porque querem participar de todos, absolutamente todos os movimentos táticos e técnicos de seus jogadores, através encenações ao lado, e até dentro da quadra,  tutelando a todos, inserindo-se em seus movimentos, sem exceções, como se o espetáculo lhe pertencesse, total e ditatorialmente, mas sem respostas quando alguns deles tomam as rédeas do jogo, e corajosamente o vencem, de uma forma impulsiva e muitas vezes caótica, livrando-se momentaneamente dos grilhões coercitivos e impostos.

E como numa festa, não poderia faltar a última moda da arbitragem pedagógica, que nada mais retrata do que uma exibição gratuita e dispensável  de autoritarismo, transmitida à cores e som estereofônico, em uma atividade que deveria privilegiar tão somente a sensatez e a correta aplicação das leis do jogo, nada mais.

Por tudo isso é que manifesto um sentimento de medo com o nosso futuro nas competições internacionais que se avizinham, principalmente 2016, onde corremos o serio perigo de testemunharmos um fracasso, sem precedentes, ocorrer numa competição do mais elevado nível em nossa própria casa, o que seria um desastre.

Amém.

Fotos – reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessarem as legendas.

 

É DE DAR MEDO…

P1050768P1050769P1050770P1050771P1050789P1050806

Sim é de dar medo a trilha em que segue aceleradamente o nosso querido grande jogo (mais para ex por aqui…), com uma significativa e apavorante constatação, a de que, em média, mais da metade dos jogadores de qualquer equipe finalista (e por que não, todas as outras?…) se auto credenciam como “especialistas” nos longos, refinados e dificílimos arremessos de três pontos, e de uma forma aventureira e na maioria das vezes, irresponsável, mas que contam com a permissividade explícita de seus técnicos, incapazes que estão demonstrando a cada temporada que passa, em contê-los, ou mesmo direcioná-los ao jogo coletivo, e em última instância, simplesmente (?) treiná-los, ou mesmo ensiná-los a arremessar com técnica e precisão, fatores que talvez os direcionassem aos médios e curtos lançamentos, convencendo-os de que por serem mais precisos em muito otimizariam as custosas e exaustivas tentativas de ataque, apesar de termos de reconhecer que para aproximações às cestas, sistemas de jogo sofisticados e bem pensados, somados a um preparo definitivo nos fundamentos do jogo se fazem necessários, conotando nesse aspecto o fator colimador dessa refinada equação, o de que poucos conhecem, se aplicam, ou mesmo se interessam em conhecer tão dispensáveis detalhes, já que “estrategistas” (categoria agora agregada a supervisores que montam equipes para serem dirigidas(?) por concessivos e omissos técnicos de ocasião) se consideram, estando muito acima de detalhes afeitos e dirigidos à formação, pois somente o interessam o produto pronto e finalizado…

Então, fora a emoção galopante de jogos entre equipes, em sua maioria absoluta, que se equivalem por praticarem os mesmos sistemas de jogo, conotando evidentes e equilibrados confrontos, levando torcidas ao delírio, escamoteia-se uma dura realidade, a de que estamos a desenvolver uma cultura de jogo onde a atividade exterior, pela deficiente formação nos fundamentos de ataque e defesa desde as categorias menores, vem superando em muito o interior, incentivada por aqueles que nada entendem do grande jogo, mas popularizam e endeusam tal realidade, onde as bolinhas reinam absolutas, facilitadas pelo amargo consenso da não existência defensiva, como num acordo mutual entre as partes que se enfrentam, onde aquele que converter a última vence a partida, até o próximo embate, quando, quem sabe, cairão às pencas…

No jogo de ontem, sete jogadores do Flamengo e oito do Mogi arremessaram de três pontos, com algumas pérolas como  Washam (0/5) e Marcos (3/9) num total de 11/33, com 15/38 de dois pontos, contra 9/22 de três e 20/41 de dois de uma equipe paulista que nada conseguirá se não se ocupar em defender o perímetro externo com a mesma gana com que defende e deveria atacar o interno, no que duvido bastante, pois o trocar 3 por 2 se torna uma tarefa penosa para um basquete tão mal fundamentado que praticamos, onde culturas ofensivas e defensivas deveriam se revezar na medida em que forem técnica e taticamente desenvolvidas por professores e técnicos de verdade, e não estrategistas de prancheta…

Honestamente, não posso negar a grande carga emotiva que vem cercando muito dos confrontos do NBB6 e da Liga Ouro, fator que não faz com que me afaste da realidade de suas fraquezas e deficiências, principalmente pela cultura do jogo exterior, que está sendo insidiosamente implantada pelo reinado das bolinhas, que duvido enfaticamente, seja permitido quando de nossos encontros internacionais mais adiante, assim como possa vir a ser a estratégia desenvolvida rumo a 2016, privando nossos jovens de uma realidade, que não é absolutamente aquela que deveria ser ensinada e desenvolvida junto aos mesmos.

Quem sabe acordemos a tempo, no que, infeliz e desde sempre, duvido…

Amém.

Fotos – Reproduções de TV. Clique nas mesmas para ampliá-las acessando as legendas.

OS ESPELHOS (OU BIOMBOS) DE UM GRANDE EQUÍVOCO…

P1050646P1050717P1050744P1050763

Chegaram ao fim os playoffs de quartas de final, classificando-se para as semifinais as quatro equipes mais ferrenhas defensoras e praticantes do sistema único, todas compulsoriamente submetidas às jogadas chifres, cabeças, camisas, punhos e congeneres, escravas a pranchetas sofregadamente rabiscadas por estrategistas que não se afastam um milímetro sequer do que conceituam como “basquete moderno”, mas que não conseguem refrear as pequenas (?) e aventureiras vinganças de alguns jogadores inconformados com tantas restrições, que se lançam aos desvairados arremessos de três, imunes que avaliam ficar ao cabresto tático no caso de sucesso, ajudados pelas pífias marcações fora do perímetro, numa volúpia que catequiza até os grandes pivôs a tentá-los de uma forma crescente e irresponsável, numa espiral ascendente rumo a inaceitáveis convergências, mas todos absolvidos e cinicamente aceitos quando as bolinhas caem, e quando não, assistem omissos a queda de suas equipes e técnicos, tidos como referências de qualidade e sucesso…

Flamengo, São José, Paulistano e Mogi, são dignos representantes deste modo de jogar sob a dualidade tutela/aventura, liderados por técnicos que agem de fora da quadra como pretensos manipuladores de marionetes, como parecem ver seus jogadores, como feitor ativo de toda e qualquer jogada de sua equipe, e que para os mesmos seria a gloria absoluta que em vez de dois tempos por quarto (o último tem três…), tivessem direito a um a cada ataque de suas equipes, e como não os têm, agem ao lado da quadra de forma impositiva, grotesca, risível e até agressiva, estendendo esses predicados às arbitragens, em embates ilegais e constrangedores, conseguindo das mesmas um beneplácito consentimento que fere e constrange as regras do grande jogo, mas que para muitos é um fator midiático de atração a mais aos espetáculos, que ignorantemente transmitem e insistem em fixar como um padrão de divulgação, num ledo e perigoso exemplo junto, principalmente, aos jovens que se iniciam na modalidade.

Então, o que temos para a reta final desse NBB6, senão a mesmice monocórdia dos NBBs precedentes, com suas estratificadas jogadas, rígidas posições de jogadores em quadra, errando fundamentos básicos em números preocupantes e crescentes, arremessos generalizados de três, onde a moda são os pivôs “especialistas” dos mesmos, com a concordância, ou cumplicidade dos estrategistas, defesas passivas fora do perímetro e violentas dentro, onde o trabalho de pernas cede espaço aos bloqueios ilegais e ao cada vez maior número de faltas antidesportivas,  culminando com um quadro bastante claro do que poderemos esperar em nossas futuras competições internacionais, quando complementarmos essa dolorosa evidência ao serem agregados os jogadores que atuam na NBA e na Europa, onde essa juvenil irresponsabilidade é pouco tolerada e compreendida, mesmo que inclusos no sistema único.

Infelizmente, pode ficar parecendo para alguns (ou muitos…) que estou sendo intolerante com essa nova safra de técnicos, incensada pela mídia, mais pelos resultados, que pela qualidade técnica e tática, e mesmo pela maestria na preparação fundamental de seus jogadores, mas que professam um sistema de comando centralizado, coercitivo, e acima de tudo ditatorial, restringindo em muito a criatividade e o livre arbítrio de jogadores adultos, muitos deles chefes de família, sérios, inteligentes, e que são tratados como crianças teimosas e rebeldes, cuja penalização às restritas e limitadas ações sistemáticas deve ser o caminho a ser seguido através a visão de uma prancheta empunhada pelo mago e sapiente líder.

No entanto, acredito profundamente não ser esse o caminho a ser seguido, principalmente quando grande parte do mundo do basquetebol segue essa premissa centralizadora, e as transmissões da Euroliga, e mesmo de alguns jogos da NBA provam essa visão pragmática e corporativa do jogo. Acredito que deveríamos tentar, ao menos tentar caminhar, também, em um outro sentido, agregando novas formas de jogar o grande jogo, para conseguirmos, pela diversidade técnica e tática, corajosa e inventiva, nos ombrear, pelo inusitado e fuga da mesmice imposta, aos grandes, como o fizemos outrora, e que mais recentemente foi provado pelo Coach K na grande escola americana, e um pouco, também por aqui com a já vencedora dupla armação, o jogo mais intenso no perímetro interno, a ainda tênue implantação da verdadeira defesa linha da bola, e por que não, ter em mente sempre o jogo fluido e contínuo de um Saldanha da Gama, no já tão distante NBB2, que provou, na prática, ser possível trilhar novos rumos.

Por ora, desafio os leitores para interpretar, ou minimamente compreender as pranchetas compiladas nessa rodada final do playoff de quartas, que veiculo acima, como preito e homenagem ao que se faz e aplica atualmente no glorioso sistema único de jogo. Deleitem-se…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

O BURACO É MAIS EMBAIXO…

P1050474P1050452P1050453P1050459P1050471P1050478P1050469P1050483

Uma viajada nas fotos aqui publicadas, talvez contasse a história toda sem perdas de tempo, tal qual o estilo candango de jogar, no já celebrado “chega e chuta”, indistintamente, se através armadores, alas ou pivôs, todos sem muito tempo para interpretar na prática os sistemas de jogo do hermano, estabelecendo a convergência como marca de uma equipe apressada e desequilibrada (18/38 de dois e 10/34 de três, contra 19/38 e 9/24 respectivamente de São José), pois sequer sua defesa, incensada desde sempre pela mídia especializada, consegue conter um franzino latino que, simplesmente, converte 50 pontos por cima dela.

Colocações várias poderiam ser feitas, como a perda do Guilherme por contusão, e por conseguinte a quebra do quarteto vencedor naquele momento mais decisivo do campeonato, provando ser uma boa equipe, mas um fraco plantel, onde grande parte de seu banco fica muito distante da qualidade do mesmo, e onde os pivôs são colocados no plano braçal e brigador, originando ações de finalizações à longas distâncias incompatíveis com suas qualificações, exemplificado pelos 0/6 arremessos de três do Goree, quase igualando em perdas os 2/9 do Nezinho com seu inenarrável “estilo”…

Lá pelo final do último quarto, um discurso do técnico argentino (vide foto inicial) descortina toda uma crua realidade, a de que dificilmente conseguirá fazer com que um grupo veterano e longamente rodado, assimile algo contrário ao que os tornaram vencedores nos últimos anos, o que de certa forma “mudou” a sua proposta, “aderindo” ao estilo das bolinhas, que aposta na recíproca de seus adversários, atraídos pela facilitação defensiva, propiciando os contra ataques de que tanto gostam, porém, arriscando a dura realidade de que muitos deles também encestam, e o Quezada com seus 50 pontos é a prova que teimam em persistir, sob a complacente e enigmática cumplicidade de seu estrategista, que afirma amar ensinar, mas não consegue fazê-lo no planalto como desejaria…

Enfim, e mais uma vez volto a afirmar, o NBB é uma competição imprevisível no aspecto tático, amarrado a um sistema único, que privilegia o individualismo exacerbado, aqui tremendamente prejudicado pela má qualidade dos fundamentos do jogo, destinando o coletivismo ao patamar mais baixo, fruto de uma busca insana pelos “ícones midiáticos”, numa cópia canhestra da matriz acima do equador, incensada e babada por gente que não ama e nem entende o grande jogo, mas sim almeja sentar a beira da quadra do Madison Square Garden para curtir selfies de sua patológica e inamovível realidade de colonizados de carteirinha…

Quem sabe revertam a serie num ginásio vazio, onde poderão ecoar gritos e lamentos ricocheteados no concreto de suas bancadas, numa antevisão do que acontece quando planejamento e prática se chocam para valer, quem sabe…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las (e com legendas).

TÉCNICOS, REFLEXIVOS OU ERRÁTICOS?…

DSCN2595-001DSCN2596-001DSCN2601-001DSCN2603-001DSCN2605-001DSCN2611-001DSCN2612-001

Fui ao jogo com meu filho André, que como eu gosta de basquete, e que pela temperatura amena dentro do ginásio, previa-se uma partida bem disputada, sem os desgastes originados pela deficiente ventilação ambiente, que a pleno verão se torna insuportável.

Mas não foi bem assim, pois o jogo padeceu dos usuais males do nosso judiado basquetebol, a começar pela incrível marca de 28 erros somados de fundamentos, marca intolerável em uma divisão de que se apregoa de elite.

Mais intolerável ainda, o acúmulo de equívocos e erros primários, tanto de jogadores, como de técnicos, sendo que um deles, agindo e se comportando como adolescente irritadiço, parecendo em sua errática movimentação e gesticulação aquele boneco do carnaval de Olinda, o que em hipótese alguma transfere segurança e equilíbrio a seus jogadores na quadra, numa situação em que a tranquilidade e arguta observação propiciaria intervenções pontuais eficientes e seguras, que ao não ocorrerem levaram sua equipe a derrota, principalmente a prolongada manutenção de dois pivôs, um gordo e outro rústico nos fundamentos juntos, ambos tentando impedir a ida “para dentro” dos armadores paulistas, que ao comprimirem a defesa carioca dentro do perímetro, permitia os passes de dentro para fora que encontravam um dos dois irmãos Fisher ou o Barrios absolutamente livres e equilibrados para seus longos arremessos, que decidiram a parada. Outrossim, faltou sensibilidade e firmeza aos rubro negros para buscarem os pontos de que necessitavam nas bolas curtas, pois seu oponente soube muito bem contestar as bolinhas, não tão salvadoras como imaginavam.

No banco paulista, um técnico que ainda permite aventuras juvenis, como as do Gui, que de promissor prospecto de ala eficiente e penetrador, rapidamente se transforma em mais um dos corner players que vêm se instalando na praça, com seus temerários e imprecisos arremessos para lá da linha de três pontos NBA, num desperdício que já está cobrando significativos juros ao jovem jogador. Também erra na colocação e deslocamentos de seus bons pivôs sagitalmente e distante da cesta, afastando-os dos rebotes, permitindo que ajam na desajeitada armação de jogadas e arremessos improváveis de três. No entanto, seu comportamento observador e analítico, o colocou em flagrante vantagem sobre o hiperativo e saltitante oponente, basicamente naqueles momentos em que uma cabeça fria se impõe a outra, intempestiva e obliterada pelas “emoções”…

No mais, fora a inconcebível enxurrada de arremessos de três (18/55 para ambas), numa perda capital de tempo e esforço físico e mental, a pancadaria que se instalou embaixo das cestas, sob os olhares algo míopes de uma trinca de arbitragem mais interessada em mediações do que simplesmente aplicar com isenção e rigor as regras do grande jogo.

No jogo de logo mais, duas situações bem nítidas serão determinantes, a necessidade de vitória do time da casa para não se situar a uma derrota da eliminação, e na casa do oponente, e a imperativa oportunidade que os visitantes terão de levar para seus domínios uma decisão em dois jogos bastando vencer um deles.

Para tanto, seus comandantes necessitarão fazer alguns ajustes em seus comportamentos técnicos, emotivos e até estratégicos. Técnicos, privilegiando o jogo interno com seus índices de acerto bem maiores que as aventuras das bolinhas, otimizando suas oportunidades nos ataques, e defendendo energicamente o perímetro externo, buscando de 2 em 2 e de 1 em 1, pontuação necessária e produtiva, destinando as bolas de três àqueles realmente especialistas, e mesmo assim equilibrados e razoavelmente livres. Emotivos, observando e refletindo sobre o comportamento e  capacitação na leitura de jogo de seus jogadores, ação somente franqueada a quem se mantêm tranquilo e senhor de suas ações, e não carnavalescos e midiáticos. Estratégicos, quando compreenderem definitivamente que seus papéis determinantes são estabelecidos nos treinos, e não à beira da quadra e nas bordas de uma prancheta…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

DISCREPÂNCIAS…

BRI0403-640x425HX9J7610-640x426

Olhem para estes números, analisem, pensem e concluam, enquanto discorro sobre os mesmos:

 

BRASILIA  82 x 87  SÃO JOSÉ         LIMEIRA  97 x 82   MOGI

 

                22/40         2         17/43                    28/39        2        25/39

                10/33         3         11/24                      6/14        3          2/12

                  8/10         LL       20/26                     23/34      LL        26/33

                     39          R            43                          27        R             24

                       9          E             12                          11       E             14

 

Para começar, algo salta aos olhos, de tão cristalina a evidência, de que se trata de dois jogos opostos, praticados por quatro equipes amantes das bolinhas e suas (in)conveniências.

Não vi nenhum dois dois, e fico com sérias dúvidas em tentar analisar jogos pelos números, mas nestes dois casos vale a pena especular sobre uma situação impar por que passa o basquetebol em nossa terra, amarrado a um sistema único e lançado a uma orgia desenfreada nos arremessos de três pontos, muitas vezes praticados por mais da metade dos jogadores de uma mesma equipe, como que possuídos de uma técnica refinada que, em hipótese alguma, possuem, ah, e com a cumplicidade de seus “estrategistas”…

Brasília, com sua já implantada convergência nos arremessos, ao se manter fiel ao estilo, perdendo 23 ataques de três, propiciou mais rebotes a São José (43) e muito menos incidência de lances livres (8/10 contra 20/26) do que seu oponente, que claramente privilegiou o jogo interno (17/43 contra 22/40), forçando dessa forma mais oportunidades de faltas, tanto que converteu 20 pontos de lances livres, ganhando um importante jogo, mesmo arremessando 11/24 bolinhas, ou seja, perdendo 11 ataques contra os 23 de Brasília. Com tal discrepância venceu um convergente e teimoso adversário, em seus domínios, e voltará a vencê-lo se mantiver a preferência do jogo interno e maior vigilância defensiva no perímetro externo, ponto forte e preferencial da equipe candanga e seu técnico argentino, no que se revela uma brutal incoerência se comparado a seus padrões portenhos.

Enquanto isso, basta comparar os números alcançados no planalto central com os do interior paulista, para constatarmos uma significativa e bem vinda diferença técnica em se tratando de equipes parelhas da elite nacional. Jogo interior intenso, com perda bem menor de ataques ocasionados pelos infames arremessos de três (foram 8/26 para ambas), um numero bem maior de lances livres (49/67), e um percentual muito bom de 67,9% nas bolas de dois. O numero de rebotes trilhou a normalidade entre equipes equilibradas, lastimando-se somente os 25 erros de fundamentos, falha contumaz em nossas equipes, sejam de que categoria forem.

Engraçado, mas tenho sérias desconfianças de que tão evidentes descompassos se originem mais pelo incentivo midiático das “fantásticas bolas de três”, das mais espetaculares “enterradas”, que “se constituem” na “essência do basquete” para seus divulgadores, mas que perante a realidade técnica e tática do grande jogo, se constituem num perigoso desvio dos verdadeiros e determinantes caminhos que terá de percorrer para voltar a se situar no panteão dos vencedores.

Amém.

Fotos – Globoesporte.com. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

CAÇA À SUPERESTRELA…

P1050292-001P1050331-001P1050358-001P1050371

 

 

 

 

Terminaram os playoffs de oitavas, e o que se viu, apesar das enormes “emoções” emanadas dos jogos elevados a condição de grandes e emocionantes espetáculos, apesar da técnica um tanto capenga, por narradores e comentaristas alinhados ao produto que tentam vender como de primeira qualidade, pode-se deduzir serem os mesmos medíocres e preocupantes, principalmente com a proximidade das grandes competições internacionais que teremos de enfrentar com uma seleção advinda destes “emocionantes espetáculos”…

Teremos a partir de agora os playoffs de quartas de final, para adiante, e mais um vez em jogo único, a retumbante final, infeliz produto de uma imposição da verdadeira dona do espetáculo (?), que o minimiza impondo um desfecho ridículo e injusto.

E porque inspira preocupações quanto às competições internacionais, Paulo?

Bem, se partirmos do pressuposto de que seleções representam a realidade de seus campeonatos nacionais, estaremos fritos, pois rapidamente estamos estabelecendo alguns padrões técnico táticos preocupantes, como a imposição e rápida aceitação do império das bolinhas, com sua subsequente e progressiva convergência sobre as finalizações de dois pontos, e muitas vezes superando-as (como no jogo de ontem, quando o São José venceu o Palmeiras estabelecendo a incrível marca de 11/34 arremessos de três e 13/33 de dois), onde pivôs disputam com alas e armadores a condição de “especialistas” nas longas bolas, com técnicos que incentivam tal prática (no discurso, porém, as negam…), onde equipes são montadas por “profundos conhecedores” do grande jogo, exatamente para se comportarem dentro desse absurdo e criminoso padrão, embalado no seio do sistema único de jogo, avalizado e certificado pela sua formatação e padronização divulgada em cursos de formação (?) de futuros técnicos de quatro dias, por uma profundamente equivocada ENTB, em todo o território nacional, deixando no ar uma abissal desconfiança no futuro do grande jogo aqui, em terras tupiniquins, tão afeita a modismos fúteis e perigosos, principalmente junto aos jovens que se iniciam…

No entanto, todo esse “momento” gera inegáveis protagonismos, como a mais completa ausência e o quase total desconhecimento de sistemas defensivos, que se existentes em muito reduziriam os aspectos acima apontados, por parte de “estrategistas”, que muito pouco conhecem os detalhes e meandros do grande jogo, tornando-o refém do que ai está cristalizado em uma mesmice crônica e constrangedoramente  burra…

Mas como desgraça pouca é besteira, vemos agora uma penúltima tendência (qual será a última?…), que vem se avolumando velozmente, a “caça à superestrela”, de todo e qualquer jogo, a sempre presente e dominante prancheta…

Triste ver e testemunhar ao vivo, a cores, e em som estereofônico, técnicos rabiscarem freneticamente suas midiáticas pranchetas, vendo-as também empunhadas por assistentes técnicos, ávidos em aparecer como salvadores naquelas horas mais importantes de um jogo, quando se sobrepõem aos titulares, e agora, também, por jogadores que simplesmente determinam jogadas e comportamentos que julgam corretos, frente a técnicos que as aceitam passivamente, numa demonstração tácita de inadequação para o comando e liderança de um plantel, que na maioria das vezes redundam em fracasso coletivo, fruto da permissividade e omissão dos mesmos.

Então, quando ouvimos um comentarista se dirigir aos jovens iniciantes no basquete, aconselhando-os a nunca se levantarem do banco antes que seu técnico determine o término das instruções, prestando atenção e respeitando suas mensagens técnicas, sugerindo tal atitude ante o comportamento oposto que muitos jogadores da elite praticam comumente, porém “justificando-os” como uma atitude de quem deseja voltar para o jogo rapidamente, se revela uma falácia, pois a dura verdade é que pouco, ou quase nada ligam para o que ouvem, comprovando uma triste e comprometedora evidência, a de que “você faz de conta que instrui, e nós  que ouvimos e concordamos”, prostrando por terra a perene afirmação de que tão decisivas jogadas são produtos de “exaustivos treinamentos”, que na realidade não são, pois em caso contrário não necessitariam ser desenhados canhestramente nos momentos decisivos de um mais decisivo ainda, jogo classificatório…

Ao fim de tudo, caminhamos e alcançamos o ápice do sistema único, a hegemonia dos longos arremessos com sua eficiência abaixo da média permissível, a esnobação defensiva, já que pretensamente, por se considerarem “poderosos” ofensivamente, dispensam penduricalhos defensivos com a centralização midiática de um acessório terciário e perfeitamente dispensável na direção de uma equipe, a prancheta milagrosa para muitos, para finalmente, ver ruir os princípios do comando, substituído por ambiciosos e despreparados assistentes, e agora, pasmem, por jogadores, que claro, mais do que supõe nossas mais tênues desconfianças, se colocam à frente de momentos de decisão, como que projetando suas pretensões ao cargo maior ao se aposentarem, o de “estrategistas”, e por que não, se já houve precedentes desde sempre?…

Eis o cenário lapidar que o hermano terá de enfrentar na constituição da seleção com vistas ao Mundial, e mais adiante as Olimpíadas, sem contar, é claro, com os périplos continentais que vem exercendo, na bateção de portas daqueles que muito prometem, e poucos, muito poucos cumprem, fator  determinante e constrangedor para todos que amam o grande jogo, e que não aceitam tal subserviência e inversão de valores.

Mesmo assim, torço para que consigamos emergir dessa mesmice endêmica em que nos encontramos, apesar de tudo conspirar para que não, mas, ter e alimentar esperanças em dias melhores que é o que nos resta, infelizmente…

Amém.

CONVERGINDO E PERDENDO…

P1050303P1050289P1050290P1050292P1050293P1050302

No artigo passado comentei ser muito difícil uma equipe vencer uma competição convergindo sistematicamente seus arremessos, onde as bolinhas de três superam as de dois pontos, numa perda substancial de esforços e objetividade, que numa liga de elite não costuma perdoar tal exagero, ainda mais quando somada a uma permissividade defensiva que raia ao inacreditável para esse nível.

Num jogo em que 18/39 arremessos de três se sobrepuseram a 18/32 de dois (seu adversário arremessou 21/37 de dois e 9/23 de três), algo está bastante errado no sistema de jogo dessa equipe, onde seu mais emblemático jogador vem sendo o cestinha absoluto nas últimas partidas, vencendo ou perdendo-as, porém mantendo um discurso de que a equipe vem atuando mal, e que não entende os porquês de tal evidência…

Bem, para quem está de fora da quadra, e entende um pouco do grande jogo, e nem precisa ser muito, não pode aceitar que uma equipe com tão bons jogadores altos, raramente os utilizem, priorizando a chutação desenfreada de fora do perímetro, onde até estabeleceu um novo parâmetro especializado, o corner player, e transformou alas e pivôs em “especialistas de três”, duelando com as atiradeiras da equipe, como que buscando oportunidades de participação de um jogo em que normal e permanentemente são esquecidos, situando-os afastados da cesta, num prejuízo incalculável para o seu poder de rebotes.

Somando a essa realidade, uma oscilação defensiva permanente, acomodada e segura de que a vitória se constitui numa questão de tempo, frente a um tão seleto e qualitativo grupo, temos desenhado um cenário nada favorável à mesma, pois de algum tempo para cá, seus adversários vem optando pelo jogo interior, onde mais pesa a autossuficiência da maioria de seus integrantes, focados que se encontram em seu poderio ofensivo, bem para cá do perímetro externo.

E como a cereja de um bolo passado e a caminho do mofo, uma indefinição patente na trilha de comando, onde naquelas horas mais decisivas, ou um palavrório agressivo e desconexo que se choca com a descrença e ausência de interesse de comandados, ou a intromissão tática subalterna de algo exposto e criado naqueles momentos (fica muito clara a tendenciosa improvisação…) se choca com a realidade ali negada, a de quão frágil se manifesta a todos, dentro e fora do campo de jogo, a relação entre comando e comandados, naquelas mais prementes situações onde deveria ser forte e unida, e não deformada pelos inflados egos de ambas as partes, mas que mesmo assim, face a qualidade de muitos de seus integrantes, ainda se mantêm em uma luta desigual ante suas próprias e consentidas fraquezas.

Mesmo assim, torno a repetir, como tudo de mais atípico acontece no NBB, pode ser até que venham a ser campeões, apesar de tudo, e do discurso de seu mais festejado jogador, que sabe muito bem o que, de verdade, está acontecendo, já que profundamente inserido naquele contexto…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

COMANDO & EQUÍVOCO…

 

P1050225P1050227P1050229

 

 

 

(…)Estou tentando avisar o time que precisamos ligar a chave para o NBB. Eu reforço todo o dia. A gente não teve folga, treinamos todos os dias, mas eu falei para o Mortari (treinador) para treinarmos algo diferente, porque não estava fazendo efeito. Aí, fizemos cinco treinos duros, ligamos um pouco a chave, mas precisamos aumentar a intensidade.(…)

 Shamell (Foto: Ricardo Bufolin/ECP)Shamell (Foto: Ricardo Bufolin/ECP)

– (…) O mais importante foi ter vencido o jogo mas cometemos alguns erros. Normalmente não estamos jogando bem em casa. Perdemos quatro partidas seguidas no fim da primeira fase jogando aqui no Pinheiros. Precisamos aprender a jogar aqui- afirma Shamell.(…)

(Trechos e foto de uma matéria publicada no blog globoesporte.com de 10/4/14)

 

E pelo visto não aprenderam, pois foram dominados  pelo Mogi dentro de casa com direito a um show de palavrões de seu técnico e de uma de suas estrelas, no que foi considerado “um exagêro” pelo comentarista da TV, numa corriqueira repetição do que vem progressivamente acontecendo com a equipe, que não pode pretender vencer uma competição convergindo em seus arremessos (16/31 de dois e 11/34 de três) e permitindo um 14/27 de três de seu oponente, numa tácita demonstração de ausência e empenho defensivo e, o mais importante, sem definir a liderança efetiva da equipe, permanentemente contestada por jogadores, em episódios constrangedores como o desse jogo, onde a falta de respeito e consideração de parte a parte baixaram ao mais rasteiro nível, incompatível com as tradições desse grande clube paulista.

No entanto, vendo a equipe atuar de uma forma mais próxima do aleatório do que participante de um sistema definido de jogo, apesar de adepto  do sistema único, percebe-se com certa clareza que determinados jogadores, na presença de uma liderança equivocada na forma e na essência de como se situar perante um grupo de homens que, acertando ou errando, merecem um tratamento mais respeitoso em público, e não agressivo e intimidador, clara e diretamente se insurgem com o técnico e mesmo entre si, numa demonstração do que muito de errado vem ocorrendo no âmago da equipe, fator crucial que bem reflete as últimas apresentações da mesma.

Mas como tudo de mais atípico acontece no NBB, pode ser até que venham a ser campeões, apesar dos p..que p…, vão tomar no… e c,,,em profusão. Deve fazer parte do script dessa equipe especial…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.