BELA CONQUISTA…

No inicio da tarde de ontem um amigo me telefona e faz a seguinte pergunta- Paulo, se você fosse o técnico do Brasília como agiria logo mais para barrar a sede de três pontos do Halcones de Xalapa, que contra o Minas arremessou 38 bolas daquela distancia? – Caramba, perguntinha não muito confortável de responder, ainda mais pelo desconhecimento de pormenores da equipe por não vivenciá-la no dia a dia.

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PRANCHETOBOL…

Não tinha presenciado nada igual anteriormente, mas sempre temos uma primeira vez, sempre. Quatro técnicos em torno de suas pranchetas, que bem poderia ser uma para todos, tamanho família, fornida e como sempre, ininteligível a olhares terrenos, com seus rabiscos aleatórios transcrevendo táticas e jogadas jamais repetidas dentro da quadra, apesar de todo esforço despendido por jogadores tensos, exaustos e ansiosos em conscientizar informações tão contraditórias e impessoais.

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DA ARTE DE SER CHATO…

Que semana meus deuses, não bastassem as tristes noticias de falecimentos que nos levaram a Michelle e o Adilson, enchendo de tristeza todos os basqueteiros, ainda temos de suportar as cartas marcadas da próxima eleição da CBB, quando tudo ficará como agora, pois os candidatos são compadres de longuíssima data, e que darão gargalhadas( se é que já não as estão dando…) ao final de um pleito viciado e vicioso, onde a termo “mudanças” causa calafrios aos mesmos só em mencioná-lo.

Some-se a esta realidade a outra, mais evidente, da continuidade da mesmice técnico tática que vigorou, vigora e vigorará por ainda um longo tempo em nossas equipes ditas de elite, e suas influências capitais nas divisões de base, para as quais servem de espelho. E para sustentar um pouco tão preocupante quadro, me reporto a um comentário do leitor que se assina Do Sul sobre o artigo Déjà vue, publicado na semana passada aqui no blog:

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MICHELLE SPLITTER.

Confesso minha incapacidade de escrever sobre falecimento de jovens, o que me angustia e deprime. Como sempre trabalhei no magistério e na técnica do basquetebol junto aos jovens, o desaparecimento  precoce sempre me pareceu injusto pelas leis naturais da vida. Por isso, me sinto imensamente triste com a ida da Michelle Splitter, cujo futuro se anunciava brilhante. Mas enquanto viveu tenho a certeza de que iluminou  com a sua irradiante alegria a todos de sua família e amigos em geral.

Desejo, como pai que sou, os mais sinceros votos de energia positiva a todos os familiares da Michelle, e que encontrem forças na superação de tão trágico desfecho. Minhas sentidas condolências. Paulo Murilo.

MAGISTRAL DOCUMENTÁRIO…

O ano de 1959 foi marcante, principalmente pela definição do que planejava para meu futuro. Dois anos antes já dava os primeiros passos como técnico de basquete, na escolinha do Grajaú TC, e tendo terminado o segundo grau me habilitei ao vestibular de direito, sonho de meu velho e causídico pai, mas que sofreu um retardo pela convocação ao serviço militar no CPOR. Como o acesso ao oficialato da reserva me tomaria todos os fins de semana pelo prazo de dois anos, optei pelo serviço militar tradicional que me liberaria após 10 meses. E foi durante esse período que despertei para o magistério e a técnica desportiva como meta prioritária, embalado pela vitoria do nosso basquetebol, que sábado passado comemorou os cinqüenta anos da conquista do Mundial em terras chilenas, a qual acompanhei com incontido orgulho cívico e desportivo. No ano seguinte ingressei na ENEFD, atitude compreendida e aceita pelo meu pai, e nada aceito por minha mãe. E segui meu destino.

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REQUIEM PARA UMA ELEIÇÃO…

Não  conheço o Sr.Kouros Monadjeni pessoalmente, mas conheço suas serias administrações no Minas TC, seu prestigio profissional e sua lisura ética e desportiva. Creio não, tenho a certeza que estes predicados o tornaram unânime para presidir a NLB, dando novos ares de esperança ao processo de soerguimento do basquete brasileiro. E vendo-o no sábado pela transmissão da TV, quando das homenagens aos campeões mundiais de 59, e a calorosa receptividade com que foi recebido por todos naquele ginásio candango, deu-me a nítida impressão de que um nome de consenso estava se tornando realidade dentro do até agora nebuloso e coloidal cenário político que cerca a próxima eleição na CBB.

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A HOMENAGEM…

Não pude lá estar, acompanhei pela televisão a grande homenagem que os desportistas e o governo de Brasília prestou aos campeões mundiais de 59 no Chile, um merecido preito na passagem do cinqüentenário daquela formidável conquista. Mas me emocionei na visão daquele mar de cabelos brancos, daquelas rugas marcando rostos risonhos e felizes pela lembrança cívica, pelas furtivas lagrimas derramadas com emoção, e pelo exemplo de suas vidas dedicadas ao esporte e ao trabalho honrado. Alguns já se foram, mas aqueles que lá estiveram representaram com honra e dignidade suas sentidas ausências.

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DÉJÀ VUE…

“Vamos combinar o seguinte, ninguém marca para valer, porque ninguém é de ferro, e quem fizer a última vence o jogo, combinado?”.

E assim foi, principalmente fora do perímetro, onde uma enxurrada de arremessos de três fez estremecer o acanhado ginásio do Pinheiros, que com a má colocação das câmeras sugeria um local despovoado, já que uma das laterais é limitada por um enorme paredão. Patrocinador precisa de muita gente na promoção de seu produto, mas que no caso da Eletrobrás e da Rede Globo não muito, já que solidamente estabelecidas.

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TROMBETEANDO O DESFECHO…

Dois meses e alguns dias nos separam da eleição na CBB, quando concorrem ao mandato três compadres de longuíssima data, claro, atualmente convenientemente rompidos no intuito de convencerem a ignara claque de que mudanças haverão de existir ao final do pleito, ao mesmo tempo em que a também conveniente animosidade que sugere diversidade de posicionamentos, afaste da competição chapas indesejáveis, já que fora do processo mafioso que os unem.

E um pequeno deslize no planejamento da corriola foi cometido hoje, para muitos, insignificante, mas elucidativo para os antenados nas ondas cerebrais de raposas felpudas que são, sempre prontas na defesa escamoteada e mimetizada de sua matilha. A CBB anunciou hoje a composição de todas as comissões técnicas das divisões de base para o próximo ciclo olímpico, tendo no comando os mesmíssimos supervisores e técnicos que nos premiaram nos últimos anos com a terceira posição no cenário sul americano. E o fizeram na mais absoluta certeza da continuidade do projeto, inclusive já estabelecendo o pré treinamento da seleção sub 16 feminina para o inicio de fevereiro, para um campeonato que se inicia em meados de junho.

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SABE?…

Sabe? Nunca na história desse país… E lá se foi o nosso condutor dissertando ante três respeitosos e contidos jornalistas, sobre esporte, com relevo ao futebol, e dando fortes pinceladas nas demais modalidades, principalmente no esporte colegial.

Realmente, nunca na história deste país um presidente da república foi A Bola da Vez, transmitida ontem pela ESPN Brasil. Poderia ter ficado no futebol, com seus times preferidos e torcida apaixonada pela seleção, que já seria o suficiente para o incremento vertical de sua proverbial popularidade. Mas não, enveredou pelo desporto olímpico, pelo desporto colegial, que é um aspecto altamente constrangedor em seu, e nos anteriores governos, desde Mem de Sá.

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