Quando no terceiro quarto a equipe de Brasília levou sua defesa para a linha da bola, permitindo defender o pivô do Flamengo pela frente, obrigando seu oponente aos arremessos de três e esporádicas penetrações, iniciou o caminho da vitória, principalmente quanto à vigilância sobre o Marcelo e seu eficiente corte para a esquerda, quando atinge a plenitude de sua precisão nos arremessos fora do perímetro. É como uma marca forjada pelo hábito de muitas e muitas tentativas, por anos a fio, que se quebrada altera em muito sua performance anotadora.
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Começo o dia lendo no O Globo que o TCU aponta superfaturamento nos Jogos do Pan, onde até selo de garantia dos colchões da Vila Olímpica foram pagos pela Comissão, num total de 191.312,34 reais, assim como o aluguel dos condicionadores de ar por sete meses foi 31% superior ao preço do equipamento. Essas e outras mutretas explicam os bilhões de reais que ultrapassaram o orçamento inicial. Fico imaginando a festança que será com os 260 bilhões previstos para a Olimpíada 2016, ao invés de aplicarmos essa dinheirama simplesmente em educação.
Educação esta, que na cidade que se candidata à 2016, só metade dos alunos da rede pública conclui a 8ª série, e dos que seguem para o ensino médio somente 44,5% o conclui, menos que a média do nordeste brasileiro. Em suma, uma vergonha nacional (O Globo de 10/6/09, página 8).
Com tal aperitivo, fomos para frente da telinha acompanhar o primeiro jogo da decisão do NBB, entre Brasília e o Flamengo.
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As semi finais começaram, e para variar, sem novidades, infelizmente. Joinville e Flamengo fizeram uma partida muito fraca, aspecto restritor a maiores e detalhadas análises.
As quatro equipes classificadas, assim como Franca, vêm se utilizando da dupla armação com relativo sucesso, umas por todo o tempo, no caso de Minas e Joinville e da não classificada Franca, e as outras duas, Flamengo e Brasília de forma intermitente. Aponto estas cinco equipes como aquelas que tentam fugir do sistema único de jogo, dinamizando-o e acrescendo maior qualidade técnica nos passes, dribles e posicionamento defensivo. Num universo de quinze equipes ainda é muito pouco.
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E o Moncho deu o ar da graça assistindo jogos do NBB em quatro estados, e tendo ao lado seu escudeiro e assistente pode anotar (se não o fez, deveria…) a quantidade incrível de erros de fundamentos que foram perpetrados pela maioria dos jogadores que atuaram, sem contar, é claro, com a enxurrada de arremessos de três, que já é um fato hors concurs em todos os nossos campeonatos, de todas as categorias, sem distinção.
Para quem tem em mente uma disciplina técnico tática ibérica, a ser implantada na seleção, que já foi ensaiada no Pré Olímpico de triste memória, a qual depende intrinsecamente do mais correto domínio dos fundamentos de ataque e de defesa, deve o ter colocado com as barbas de molho, e profundamente dependente dos três jogadores que atuam na NBA, a fim de manter sua fé numa classificação na Copa America, pré requisito para o próximo Mundial, e quando muito, estabelecer um belo álibi para um possível insucesso se os mesmos fizerem forfait mais uma vez.
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Para não dizerem que não falei do Jogo das Estrelas (?), ai vão algumas observações que considero pertinentes, principalmente nessa tentativa de popularizar o grande jogo, tão coisificado nas últimas duas décadas.
Como já falei sobre o congresso realizado na véspera, começo mencionando uma particularidade positiva, e, infelizmente, duas negativas. A presença do publico carioca foi o aspecto mais positivo e surpreendente, não só pelo seu grande numero, como pela alegria do reencontro com uma paixão adormecida, morta jamais, o amor pelo basquetebol.
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“A Seleção Sub-17 masculina também iniciou a preparação para o 21º Campeonato Sul-Americano da categoria, que será realizado de 25 a 30 de maio, em Trinidad, no Uruguai. Os 20 atletas dirigidos pelo técnico Gustavo De Conti começaram nesta segunda os testes físicos e treinos nos ginásios Comary e Pedrão, na cidade serrana de Teresópolis (RJ), onde ficarão até o dia 20. O Sul-Americano classifica os três primeiros colocados para a Copa América – Pré-Mundial Sub-18, em 2010.
O técnico Gustavo de Conti explica como será a primeira etapa de preparação.
“Nessa etapa inicial estamos passando os conceitos ofensivos e defensivos, dentro da filosofia das seleções brasileiras. No ataque, enfatizamos intensidade e ocupação dos espaços. Na defesa, rotações e transições defensivas. Além disso, estamos observando os atletas, vendo quem se adapta a qual situação. Realizamos treinos individuais, para fazer uma análise bem justa quando montarmos o grupo dos 12 que vão para o Sul-Americano”, esclareceu Gustavo, de 29 anos, que estréia no comando da equipe nacional. ( Publicado no Basketbrasil de 09/03/2009).”.
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Dois jogos diametralmente diferentes. Um, apesar das oscilações na performance dos jogadores, alguns de muito bom nível técnico, boas defesas e uma entrega admirável, manteve um razoável patamar técnico tático. Franca e Limeira repetiram as emoções da final paulista, cujo desfecho foi alcançado através um prosaico (para os nossos “padrões”) arremesso de dois pontos de seu bom pivô Drudi., após uma enxurrada de arremessos de três, quase sempre infrutíferos pelas proximidades defensivas, premiou Franca com importante vitoria, apesar dos grandes desfalques que vem apresentando na equipe. Foi um jogo em que os lances livres e uns poucos arremessos curtos, frutos de penetrações influíram decisivamente.
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