A QUEM INTERESSAR POSSA…

“Ufa! Conseguimos, conseguimos mesmo! Agora, com os quatro anos que temos de tranqüilidade pela frente, é tratarmos de reforçar outras modalidades, ajudando-as a subir um pouco mais na preferência popular, ficando como mais algumas na frente dos caras, já que pouco perigo poderão oferecer à nossa situação de segundo esporte no país. Não ousem sequer pensar em retirar os meios que mantém nosso grego de ouro lá na CBB. Ficou bem claro isso?

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A ODISSÉIA…

Bola ao alto, lançada torta pelo juiz, mas bem aproveitada pelo Spliter iniciando nosso primeiro ataque, quando chega às mãos do Marcelo na lateral e Pimba! Chute de três falho. Mas o recado estava dado, com menos de 10seg. de posse! Sou mais eu, e o”passe a mais” que se lixe. Fosse eu o técnico e ato contínuo ao recado o banco não seria suficientemente longo para que ele baixasse de sua arrogância. O que se viu daí para diante foi um desafio entre uma equipe com absoluto domínio dos fundamentos, ante uma outra que tentava um equilíbrio baseado no espírito de luta de alguns bons jogadores, como o Spliter, o Alex e o Huertas. Foi o bastante para manter o placar de um ponto a favor dos gregos ao final do quarto.

Daí para diante, o abismo que separa a qualidade técnica dos jogadores gregos dos nossos, onde a elevada estatura de armadores, alas e pivôs, não limitam os mesmos na execução dos fundamentos de drible, passes , fintas e rebotes, além dos arremessos certeiros, e mais além ainda no posicionamento defensivo irretocável, contrasta com nossas deficiências nos mesmos, de uma maneira absolutamente inquestionável, deixando no ar a pergunta que não quer calar: Onde estavam os técnicos que não os prepararam na formação? Que ambas as equipes praticavam o mesmo sistema de ataque, era uma constatação clara e transparente, porém com um senão, uma diferença primordial que os diferenciavam, a superioridade grega nos fundamentos, exeqüibilizando-o, e superando nossos ingentes esforços em tentativas estéreis em antepô-los.

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CORAGEM E DECISÃO…

“Desejo a todos os jovens do Brasil que desejem seguir a carreira de jogador de basquete que sejam diferentes, acima de tudo e de todos, só assim vocês conseguirão entrar em uma quadra e serem alguém. Se forem iguais, a quadra os rejeitará, ali não é lugar para igualdades, abs, WM”.

Dessa forma, o grande Wlamir Marques encerrou sua entrevista ao Jones Mayrink do blog Dunkover, onde expôs brilhantemente seus comentários à respeito do momento preocupante por que passa o basquete brasileiro.

E respeitosamente faria um adendo: E quando essa negativa igualdade ocorre entre todas as equipes internacionais, nacionais, regionais e municipais, onde é praticado um basquetebol clonificado num principio técnico-tático idêntico a todos, numa aceitação indiscutível e anacrônica?

Quando conheceremos algo de novo, aquele algo que impulsionará o grande jogo para fora deste imposto sistema globalizado?

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E NÃO DEU OUTRA…

E não deu outra, infelizmente. Bastou uma equipe pressionar de verdade nossos jogadores, em especial o Huertas e o Spliter, e pronto, o coletivismo quase desmoronou de todo.Passamos ao individualismo recalcitrante, para desespero do Moncho, que pela primeira vez esbravejou do banco, emitindo um eco que reverberou no ginásio praticamente vazio. Não fosse a qualidade incontestável do nosso armador, e da pujança reboteira na defesa, e a vaca teria ido pro brejo de vez. E de repente,um estafado Huertas praticamente tropeça na bola, sendo por uns pouquíssimos minutos( salvo engano, 3 ou 4 ) substituido pelo Fulvio que de cara, cercado por dois australianos perde a bola e a tranqüilidade por não agüentar o tranco, forçando a volta rápida do Huertas numa hora de decisão. E tudo isso lá pelos idos do segundo tempo.

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DIFÍCIL, MUITO DIFÍCIL…

Dificil, muito difícil analisar uma seleção tão fragmentada e heterogênea como essa. Apesar dos esforços honestos e competentes do técnico espanhol, que em nada modificou o sistema de jogo largamente conhecido por todos os integrantes da equipe, tanto os que atuam fora do país, como os da terra, pois se trata de um sistema padronizado mundo afora, introduzindo somente um novo fator, a cadenciação européia, com definições após os 20 seg. de posse de bola, e a importância que dá ao “um passe a mais”, como que tentando frear ao máximo a proverbial volúpia ofensiva de determinados e conhecidos pel….digo, jogadores que dirige mais patriarcalmente, que tecnicamente. E assim age na esperança de que nos futuros e decisivos momentos ,na grande e decisiva competição que se avizinha, venham os mesmos obedecerem seus conceitos e diretivas, cuja amalgama técnico –tática se baseia num único preceito, a paciência perante as dificuldades que se farão permanentemente presentes a cada minuto dos jogos em Atenas.

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A ESTRÉIA…

Deu-se a estréia, com um maracanãnzinho às moscas, muita badalação televisiva, onde um Moncho bem intencionado se viu privado de ser entendido em português pelos telespectadores, porque um trepidante repórter não poderia perder a fantástica oportunidade de expor seu tatibitate portunhol, e a imposição de uma tradução para nossa língua de declarações do paciente técnico, compreendida até pelas moscas que ocupavam os espaços circundantes. Querer aparecer em nosso país tornou-se uma praga infernal e profundamente caipira, assim como o assistente técnico deslanchando sua infernal caneta em uma prancheta que nem o titular do posto usa, demonstrando uma excelente capacidade de comunicação olho no olho, mais do que suficiente para ser bem entendido pelos jogadores, em vez de se verem perdidos perante rabiscos ininteligíveis perpetrados por um assistente técnico, repito, assistente técnico, que se o espanhol de plantão não se cuidar se verá engolido pelo afã avassalador de quem já está prontinho para o bote definitivo, estranhamente com seu próprio aval.

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O ALTO PRÊÇO DA…

Ao final do desastre de hoje, o técnico da equipe brasileira se sai com essa: “O nosso banco reagiu muito bem, e marcou como devia, mas naquele ritmo não agüentaria até o final…”. Leu a bola de cristal errada, além de esquecer que aquela seria a única oportunidade de vencer dentro de um panorama técnico eivado de equívocos e intervenções erradas. Naqueles momentos, onde as reservas Natalia, Mamá, Karla, Chuca e Francilene, com seus físicos enxutos, velozes, elásticos, pressionavam as adversárias de forma avassaladora, reequilibrando uma partida que até aquele momento, por força da nossa lentidão defensiva, inadequação física, se comparada às longilíneas e velozes bielorussas, apontava nítida vantagem das mesmas ao levarem de vencida nossas jogadoras nos rebotes e na conquista de espaços vitais aos arremessos, tanto fora, como, e principalmente, dentro do perímetro. Era notória a incapacidade de nossas robustas pivôs nas disputas corpo a corpo pela ausência de velocidade, e pela teimosa insistência de fazerem um jogo interior de passes no ataque partindo de posições fixas, facilitando as rápidas interceptações das defensoras. Leia mais »