PADRONIZAÇÕES…

Desde que recebi a noticia da derrota do Brasil para Angola, dada pelo Bernard logo após minha participação no Fórum dos Jogos da Lusofonia em Lisboa, onde a jovem equipe brasileira se classificou na quarta posição, até o retumbante fracasso de nossas jogadoras no Mundial Sub-19, passando pelo vexame de se submeter a uma imposição da FIBA para que nosso basquete se fizesse representar obrigatoriamente no Super Four na Argentina, com gripe epidêmica grassando ao redor, que só robustece em meu entendimento que o continuísmo gregoriano já são favas mais do que contadas, explicitando um acordo inter pares, onde até o cargo de Assessor de Relações Internacionais volveu a seu ocupante naquela catastrófica gestão, o imponderável Chak.

E nossas seleções de base continuarão a ser PADRONIZADAS, assim mesmo, em maiúsculas, como alguns analistas, assim mesmo, em minúsculas, teimam em admitir como o caminho a ser trilhado, em continuidade ao projeto instalado pela administração anterior comandada pelos Greg, Carl e Chak, o mesmo daí de cima, avalizando um departamento técnico absurdo, equivocado e profundamente fora da realidade.

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DOS 15 AOS 19 ANOS…

Padronizaram o sistema técnico tático das seleções de base, dos 15 aos 19 anos no masculino e no feminino.

Padronizaram a preparação física, os testes de aptidão e performance das seleções de base, dos 15 aos 19 anos.

Estabeleceram que a prioridade nos treinamentos é a assimilação dos sistemas de ataque e de defesa, dos 15 aos 19 anos.

E por decorrência, relegaram a pratica dos fundamentos a um segundo plano, dos 15 aos 19 anos.

Proclamam que muito em breve tais padronizações alcançarão o status de referência para todo o território nacional.

E que tais referências servirão de base didático pedagógica da futura Escola de Treinadores.

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SUPERVISIONANDO O ABSURDO…

“Conseguimos padronizar os conceitos de jogo coletivo em todas as seleções masculinas, que era um dos principais objetivos. A partir daí, trabalhamos os fundamentos necessários para fazer as movimentações. A primeira etapa foi importante também para avaliarmos a técnica dos atletas. Na segunda fase, vamos priorizar a parte tática. A comissão técnica se reúne antes da preparação para traçar o planejamento. Fazemos reuniões diárias antes e depois dos treinos para avaliarmos o desempenho dos jogadores e para planejarmos o treinamento seguinte- comentou Neto, que levou o Brasil ao quarto lugar no Mundial Sub-19 da Sérvia, em 2007, e é o assistente técnico da seleção adulta masculina”.

De acordo com o bestialógico acima, fica agora oficial e definitivamente estabelecido que somente aqueles fundamentos necessários à movimentação dos conceitos de jogo de todas as seleções masculinas, serão trabalhados ( assunto que desenvolvi no artigo  Conceitos x Fundamentos). Se bem entendo, quando estes conceitos são totalmente baseados no passing game, que é a essência do famigerado “basquete internacional”, adotado cega e submissamente pelos técnicos cebebianos, sob a égide coercitiva dos  intitulados  supervisores, fundamentos a serem treinados só serão aqueles que forem necessários à movimentação dos famigerados conceitos de jogo adotados à priori. Em outras palavras, conceitos de jogo se antepõem ao conhecimento, ensinamento e treinamento dos movimentos básicos do basquetebol, que é a estrutura dorsal de todos os sistemas e conceitos de jogo conhecidos,  aqui no caso levado à mais ínfima estrutura dos princípios didático pedagógicos necessários a quaisquer das modalidades desportivas conhecidas.

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A FILOSOFIA DAS SELEÇÕES…

“A Seleção Sub-17 masculina também iniciou a preparação para o 21º Campeonato Sul-Americano da categoria, que será realizado de 25 a 30 de maio, em Trinidad, no Uruguai. Os 20 atletas dirigidos pelo técnico Gustavo De Conti começaram nesta segunda os testes físicos e treinos nos ginásios Comary e Pedrão, na cidade serrana de Teresópolis (RJ), onde ficarão até o dia 20. O Sul-Americano classifica os três primeiros colocados para a Copa América – Pré-Mundial Sub-18, em 2010.

O técnico Gustavo de Conti explica como será a primeira etapa de preparação.

“Nessa etapa inicial estamos passando os conceitos ofensivos e defensivos, dentro da filosofia das seleções brasileiras. No ataque, enfatizamos intensidade e ocupação dos espaços. Na defesa, rotações e transições defensivas. Além disso, estamos observando os atletas, vendo quem se adapta a qual situação. Realizamos treinos individuais, para fazer uma análise bem justa quando montarmos o grupo dos 12 que vão para o Sul-Americano”, esclareceu Gustavo, de 29 anos, que estréia no comando da equipe nacional. ( Publicado no Basketbrasil de 09/03/2009).”.

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A CASA DA MÃE JOANA…

As seleções de base da CBB começaram a ser reunidas visando às próximas competições internacionais, que vão das categorias sub 15 até sub 19 em ambos os sexos. E as comissões técnicas se encontram a todo vapor, todas elas supervisionadas por um único responsável em cada segmento, numa prova inconteste de legitimação do sistema de jogo a ser empregado, o mesmo, para todos!

Os técnicos, “supervisionados” de cima para baixo, comungam servilmente o principio globalizado para todas as categorias, numa repetição de conceitos de organização, preparação e competição que beiram ao inacreditável, pela aceitação passiva de tal centralização de comando, para em troca agregar a seus currículos a titulação de técnicos responsáveis pelo futuro do nosso basquetebol, seja lá qual for o preço que tenhamos de pagar pelas aventuras, o que no frigir dos ovos é de somenos importância para os mesmos, à partir do momento que chegaram ao ápice.

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