QUATRO MOMENTOS…

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Primeiro – Ora , ora, daqui para diante jogador de futebol que se aposenta pode exercer a função de técnico sem cref’s às suas costas. Mas, e por conta do preceito legal da equanimidade, ex jogadores de outras modalidades também terão o mesmo direito, sob a jurisprudência do STF, sem a menor das dúvidas. Tudo bem, a turma crefiana ou confefiana, como quiserem, perdeu um direito que jamais poderia ter tido à luz do bom senso em um país que luta para estabelecer uma política para os desportos, ultrapassando incorretamente a verdadeira política criminosamente omitida, a da educação física, plena e obrigatória em todos os níveis de ensino, nos quais políticas desportivas bem implementadas buscariam os talentos para as modalidades de alto desempenho, e não o pastiche oportunista e aventureiro retratado em pseudos projetos voltados ao desporto de elite, respaldados por um conselho federal e seus pressupostos estaduais, que nada mais fazem do que recolherem pontualmente os dízimos daqueles que registram ou inadvertidamente credenciam como “provisionados” , numa apropriação indébita e indevida aos direitos inalienáveis e constitucionais daqueles órgãos de ensino superior, que detêm os plenos direitos na formação desses profissionais.

É mais uma etapa de uma longa luta que vem sendo travada no âmbito da educação, da educação física, lídima integrante do processo globalizado de uma educação plena e de qualidade, direito inalienável e constitucional de todos os jovens desse enorme, injusto e desigual país, que não podem ser orientados na direção do “culto ao corpo”, a monstruosa indústria implantada por aqueles que não podem ver com bons olhos toda uma clientela adolescente e jovem sendo devida e seriamente orientada a uma educação física integrada ao seu desenvolvimento escolar e cultural, fugindo de sua alçada voltada ao lucro, e que lucros, tendo os mencionados conselhos como seus avalistas nesse monumental comercio.

Espero que daqui para frente, possamos vislumbrar um vasto horizonte de conquistas no âmago do nosso sistema escolar, onde as disciplinas acadêmicas se associem às artes, musica, dança, a educação física e os desportos, dotando nossos jovens de experiências válidas e fundamentais em suas vidas, assim como, oportunizando ao país o acesso aos talentos desportivos necessários às ações competitivas, buscando-os no verdadeiro e único lugar onde obrigatoriamente, e à luz do direito, deverão se encontrar, na escola.

Confef e cref’s são entidades que jamais poderiam existir numa sociedade que preserva o direito e a qualidade das instituições universitárias formadoras dos futuros professores, inclusive não auferido direitos às mesmas em interferir nas suas formulações didático pedagógicas, direito este destituído de fundamentação técnica e científica, porém sobrando o fator político, que é a base em que se instalaram  desde sempre.

Então, com essa decisão da justiça federal, que tal a ENTB/CBB repensar seus certificados níveis de I a III, frente a uma realidade mais voltada ao espírito de uma verdadeira escola, e não frente a “provisionamentos” absurdos?

Segundo – Temos ai uma página inteira do O Globo de 4/12/13 com uma matéria do que se faz de maneira cientifica na preparação de nossos atletas de elite, mas que deixa a impressão de que se trata de algo definitivo e indiscutível para que os mesmos galguem os pódios das maiores competições de suas modalidades, e não um fator, sem dúvida importante, na somatória de outras intervenções que se fazem necessárias para que atinjam os pódios mencionados.

Recentemente, dirigi uma equipe de alto nível, e que contava com dois bons preparadores, um físico e outro fisioterapeuta, ambos estudiosos e plenamente voltados aos aspectos científicos de suas especialidades, mas que se chocaram um pouco com a extrema dinâmica no treinamento dos fundamentos que implantei no curto prazo que tinha até o recomeço do campeonato, treinamento este totalmente volP1040173tado ao gesto desportivo, ao aprimoramento do mesmo, exagerando nas repetições, nas explicações e no decorrente domínio de algo que realizavam sabendo os por quês do que faziam, conscientizando-os nos detalhes e discutindo sua validade prática. Claro que pedi aos profissionais citados assistência nas recuperações frente aos intensos esforços despendidos, no que foram brilhantes, provando seu preparo e conhecimento.

Mencionei a experiência acima, pelo fato de constatar a cada dia que passa a supremacia da ciência voltada ao físico, do que aquela voltada ao preparo técnico dos fundamentos de qualquer das modalidades que conhecemos e praticamos, que é algo desprezado pela esmagadora maioria dos profissionais envolvidos com o desporto em nosso país, vide as teses universitárias que privilegiam prioritariamente aquelas voltadas a área medica, e omitem as da área técnica, como que formando um consenso de que sem aquelas inexistiriam atletas e jogadores de qualidade no país.

Ledo engano, pois antecedendo a ciência fisiológica, deveria, como na maioria dos países desenvolvidos, serem estabelecidas as ciências do treinamento, do gesto esportivo, da cultura coletivista, para depois pensar na ciência fisiológica e mental para concluir seu preparo.

Temos os exemplos brutais dos países do antigo bloco socialista, e que mantêm seus modelos atuantes em alguns que o sucederam politicamente, invertendo tais fatores, com resultados aparentemente formidáveis, mas que cobrarão, como cobraram, grandes prejuízos físicos e psicológicos aos seus brilhantes atletas, numa espiral fisiológica descendente muitas vezes irreversível.

Num país como o nosso, onde o oportunismo financeiro e midiático ditam as regras de mercado a serem seguidas, muitos cuidados devem ser tomados para prever e contornar erros de avaliação muitas vezes equivocados, como os de priorizar fisiologismos acima dos conhecimentos técnicos de qualquer modalidade desportiva, sem os quais de nada valerão, por mais pesquisados e embasados que estejam, pois complementares, nunca prioritários.

 

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Terceiro – Se no primeiro jogo da série o Paulistano perdeu convergindo suas tentativas de cesta ( 17/31 de dois e 10/29 de três), no segundo o Bauru também convergindo (17/26 de dois e 11/25 de três) venceu a partida, deixando no ar a seguinte questão – Convergir conota resultados às partidas equilibradas de basquetebol?

Bem, no primeiro, por força de seu jogo interior, Bauru arremessou 22/27 lances livres, e Paulistano com sua excessiva artilharia de fora somente 12/16 da linha de tiro livre, conotando 10 pontos a mais no placar, suficientes para vencer a partida, e alcançou 10 rebotes a mais que seu oponente (32×22), face a mencionada artilharia.

No segundo, mesmo convergindo, Bauru provocou faltas suficientes para um 16/20 em seus lances livres, e o Paulistano 12/13, mostrando quão falhas foram suas finalizações interiores, e como defendeu bem o seu oponente, que continuou a se impor nos rebotes (29×24), confirmando sua prevalência técnica, mesmo abusando nas bolinhas e no ímpeto muitas vezes desvairado de seu armador Larry.

Podemos então afirmar que, convergências prejudicam em muito seus executores, pois oferecem muito mais opções de contra ataque seguro e eficiente de seu oponente frente ao baixo índice de acerto dos longos arremessos se comparados aos de media e curta distancias, além de diminuírem a incidência de faltas pessoais no mesmo, e o mais importante, quebrarem todo o sentido de coletivismo de uma equipe, pois o “chegar e chutar” de forma alguma incentiva essa forma de atuar e sentir o grande jogo.

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Quarto – E fomos para o jogo do NBB6 entre o Pinheiros e o Uberlândia, quando muito do que foi dito no terceiro momento anterior, foi regiamente posto em pratica, onde um convergente Pinheiros (15/29 nos dois pontos e 11/30 nos três) se deparou com a equipe mineira atuando preferencialmente no interior do perímetro, mesmo tendo um dos mais efetivos arremessadores da liga, o Robert Day (27/48 de dois e 8/22 de três), e que somente arremessou 6/7 nos lances livres, frente a uma defesa caótica dos paulistas, e dominando os rebotes (34×28), mesmo errando 14 fundamentos contra 13 de seu opositor.P1040247

Jogar e convergir da forma em que vem se especializando a equipe paulista, que conta com jogadores dos melhores da Liga, mas que transitam na fronteira da irresponsabilidade na artilharia de longe, onde até seus pivôs se aventuram a não mais poder, e que sua armação prioriza as finalizações e muito pouco as assistências (e o Boracin não atuou…), que não encontro muitas explicações com as explosivas, ofensivas e deselegantes (principalmente aos telespectadores, contando, com certeza, muitos jovens na audiência…) participações em seus tempos pedidos, e que cada vez mais, e isso é perfeitamente visível nos semblantes de seus jogadores, que sequer o olham de frente, se avolumam e constrangem, não só a eles, como todos aqueles que ainda se aventuram a prestigiar as transmissões da TV, quando palavrões e gestual agressivo são transmitidos em tempo real, a cores e em som estéreo. Simplesmente lamentável…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV e do O Globo. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O “COTIDIANO” DO GRANDE JOGO…

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“Ela faz sempre tudo igual/ Me sacode às seis horas da manhã/ Me sorri um sorriso pontual”, é um trecho de Cotidiano, de Chico Buarque, e que bem retrata o NBB6 nessas rodadas iniciais, com sua estratificada mesmice técnico tática, que com certeza se estenderá até o jogo final transmitido gloriosamente pela TV dona do pedaço…

E a tendência é a de continuar como está, afinal de contas, empregos estão garantidos por mais uma temporada, sem invenções táticas e outros penduricalhos técnicos que bons (?) americanos não possam suprir…

Mas o engraçado é ver um quinteto com três gringos sendo instruído e pranchetado em português, e as caras que fazem “entendendo” tudo, são de morrer de rir…

Enfim, vida, não, NBB que segue, impoluto em sua saga de bem servir as “sobras” do irmão do norte, agregando valores de “alto nível” ao nosso basquetebol, e pena que adiando sine die a utilização de nossos jovens, e mesmo de alguns veteranos bem melhores que a maioria deles, mas que não conotam “prestígio” a equipes, seus donos, agentes, empresários e os estrategistas poliglotas (?) sempre de plantão…

Continuaremos na “solene e importante” companhia de chifres de varias matizes e idiomas, polegares, cabeças, hi/lows, picks, camisas, hang looses, e sei lá mais quantas “táticas” vinculadas ao sistema único, cartilha dogmática de um basquete enclausurado em sua própria armadilha, permissiva e de comum acordo nas fragilíssimas defesas, como num modelo corporativo voltado à mesmice endêmica garantidora do que aí está, e se manterá por um longo tempo…

Por conta dessa realidade, e por ser um profissional que em hipótese alguma comungo com tal absurdo travestido de “novo”, é que me dou o direito de daqui para diante selecionar mais ainda, e num grau bem mais elevado, o que comentar, filtrando situações que realmente agreguem progresso técnico e tático ao nosso combalido basquetebol, e não ficar me reportando monocordicamente às tantas e repetitivas exibições de mediocridade explícita e implícita no âmbito do que deveria ser o grande jogo, e não o que aí está escancarado a todos, infelizmente…

Desculpem os poucos leitores desse humilde blog, mas não disponho de mais tempo, precioso desde sempre, para perder com brincalhões e arrivistas, e sim destiná-lo àqueles que realmente amam, prestigiam e buscam aprender sobre o grande jogo. E assim será. Amém.

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“TIRO AOS POMBOS”…

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Daqui a pouco Brasília CEUB e Aguada decidirão a Liga Sul Americana em Montevidéu, e vai ser um deleite assistir duas equipes que avançaram à grande final perpetrando números de assustadoras convergências em seus arremessos (Brasília vencendo o Boca Juniors com 18/33 de dois pontos e 13/34 de três, e o Aguadas despachando o Bauru com 14/29 de dois e 13/35 de três), numa orgia desenfreada de bolinhas permitidas por defesas acéfalas e vergonhosamente passivas, numa clara demonstração de que sistemas de jogo que denotam grande esforço em sua aprendizagem e treinamento, cedem cada vez mais espaço aos “especialistas de três”, e o mais instigante, vencem…

            Fico ansioso, não de assistir a um jogo de qualidade (impossível nessas circunstâncias até certo ponto trágicas…), mas sim de testemunhar ao vivo e a cores o espetáculo feérico que se anuncia nas mãos de “atiradeiras profissionais”, livres e soltas para sua faina de “tiro aos pombos”…

            Mas, vamos que um dos contendores resolva defender seu perímetro externo com  um mínimo de eficiência, e provavelmente teremos um vencedor, mas, se ambos fizerem o mesmo, talvez, tenhamos um jogo…

            Esperemos para ver…

            Amém.

CHAME QUALQUER UMA , POR..!

 

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Sempre defendi, treinei e utilizei a dupla armação e os homens altos enfiados e transitando dentro do perímetro em todas as equipes que dirigi, da base a elite, e por um único motivo, dinamizar ao máximo o jogo interior, mais seguro e eficiente do que o exterior, ainda mais com o advento dos três pontos, que instalou em nosso país uma forma de agir e jogar o grande jogo, responsável por uma distorção que nos tem prejudicado de forma contundente nas duas últimas décadas, mas que, felizmente, parece encontrar em alguns técnicos a resposta que já se fazia tardia, um comportamento voltado ao jogo mais seguro e coerente com a maior das finalidades do mesmo, a diminuição dos erros ofensivos, que é um fator determinante para os bons resultados, se conjugado com um ainda mais consistente sistema defensivo, garantidor dos mesmos.

Para que conseguíssemos atingir tais propósitos treinávamos muito, dos fundamentos aos sistemas, cuidando prioritariamente das leituras de jogo, no intuito de evitarmos, ao máximo, improvisações táticas naqueles momentos em que, somente as de cunho individual poderiam definir o destino de um duro jogo.

Tal comportamento evitava as cobranças despropositadas, quase sempre em momentos de intensa pressão, onde a calma e o bom senso devem imperar absolutos, onde pedidos e exigências cedem espaço a coerência de uma boa preparação.

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Por tudo isso, não posso compreender o que leva um técnico a exigir aos gritos que um seu jogador cometa falta proposital ao constatar a falência de seu sistema defensivo, ou que chame uma jogada de ataque, qualquer uma que seja, frente à dura realidade de que nenhuma delas era obedecida pelos americanos peladeiros de sua equipe, apesar dos esforços de seu razoável armador, vitima da insânia dos mesmos e de sua bronca em particular…

Outro exemplo que já vem se tornando corriqueiro é o do “assistente auto participativo”, aquele que se intromete na fala do técnico, sempre empunhando a famigerada prancheta, desenhando soluções não mencionadas pelo titular, e que fatalmente não funcionarão, pois a finalidade ali não é que dê certo, e sim que se façam presentes, afinal se trata de uma equipe, ou não? Nunca o tapetebol foi tão presente como agora…

Quanto aos jogos da semana, nada de diferente do usual, com a costumeira e já estabelecida enxurrada dos arremessos de três, a constante monocórdia do sistema único, mas com algo diferente, a generalização da dupla armação, e uma ainda tênue tentativa de jogo interior, fator que se implantado para valer, desenvolveria em muito nossos homens altos, colocando-os ao nível dos estrangeiros, aumentando, em muito, nossas chances no cenário internacional, sem dúvida alguma.

Mas para tanto, técnicos teriam de ensinar, instruir e trabalhar minuciosamente seus jogadores nos treinamentos, para durante os jogos os orientarem à luz da tranqüilidade e honesta cumplicidade, muito aquém da agressividade e coerção, e destinando a seus assistentes o papel que lhes cabem, o de simplesmente assessorar e não ditar regras e comportamentos…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV e legendadas. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O ANTIGO E O NOVO…

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No último pedido de tempo de seu adversário, o setentão técnico do São José empunha a prancheta, pela primeira vez naquela partida, mas nada P1030828anota na mesma, e com um impulso para trás, levanta-se de sua cadeira e demonstra ali mesmo como um defensor deve se comportar frente a um adversário pronto para um arremesso de três, certamente uma tentativa a ser feita pela equipe do Paulistano naquela apagar de luzes de uma partida que, frente a tantas ausências por contusões e penalização, tinha tudo para se situar em inferioridade ante o classificado às finais do Paulista, completo e embalado.

 

Não precisou rabiscar nada, simplesmente demonstrar como agir ante um longo arremessador, ainda mais quando pertencente a uma equipe que, na semi final acima mencionada, convergiu com 13/28 arremessos de dois, e 13/30 de três, frente a um Pinheiros não muito longe disso, com 14/30 e 10/25 respectivamente, numa orgia de bolinhas que vai se tornando lugar comum para ambas as equipes, e a maioria das demais naquele campeonato mencionado como o melhor e mais técnico do país.

 

Venceu o jogo privilegiando o jogo interno um pouco mais do que seu oponente, pois também arremessou algumas bolas longas intempestivas e fora de um contexto baseado em menos erros de fundamentos e maior ritmo e controle de jogo, principalmente por ter de lançar jogadores muito jovens contra um finalista da terra, e o mais emblemático foi a armação do seu jogo ficar nas mãos de jogadores rotulados de 3 para cima, pois o Alex e o Gustavo a realizaram com bastante competência, ajudando em muito o Laws, que viu um pouco facilitado seu trabalho com aquelas inesperadas funções, ainda mais por não terem encontrado, em nenhum momento, uma anteposição mais enérgica e coletiva por parte dos armadores do Paulistano.

 

Mas, a grande lição que ficou desse jogo, foi a postura técnica, onde, de um lado um técnico de 73 anos demonstrava, mesmo sem o conhecimento tático completo de uma equipe assumida dias antes (pediu a todos que fizessem o que estavam acostumados, para não gerarem confusão…), que o poder do conhecimento dos atalhos e dos fundamentos do jogo, em tudo e por tudo auxilia e socorre de verdade jogadores no árduo campo da luta, com detalhes e minúcias que definem e decidem ações individuais, complementando as coletivas, face a situações onde o profundo conhecimento do jogo realmente influi em seu resultado, ao contrário de um prospecto de técnico, que aos 33 anos não possui a vivência teórico prática que o separa em 40 anos de seu oponente, quando o controle emanado de esquemas táticos grafados nervosamente em uma prancheta, jamais substituirá o relacionamento olho no olho emitido por alguém profundo conhecedor de seu mister, desencadeando firmeza e confiança em jogadores ávidos por incentivos a sua criatividade e livre, pensado e responsável comportamento nos momentos de uma decisão, fatores que, em hipótese alguma podem ser produto de rabiscos em uma midiática prancheta.

 

Espero que o experiente e competente técnico Edvar Simões venha suprir com sua enorme experiência no comando de equipes de elite, um vácuo existente pela premência imatura de uma mídia e realidade nacional, que força e promove falsas e inconsistentes renovações numa atividade onde o estudo, pesquisa, vivência e aprimoramento somente se solidificam através o longo caminhar de uma existência, onde os privilégios do QI político e corporativista  não encontram condições de prosperar ante o mérito.

 

Com ele e mais o Helio Rubens, quem sabe com mais alguns, saiamos dessa mesmice endêmica e doentia em que estão transformando o grande jogo no país, cada vez mais formatado e padronizado de 1 a 5…

 

Amém.

 

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

NOS FALTA VERGONHA NA CARA (ATÉ QUANDO?)…

 

(…) “Os objetivos são os mesmos: crescer e fortalecer o basquete no Brasil. Para isso precisamos de uma liga forte. A liga brasileira tem feito um trabalho muito bom, e o NBB está crescendo. A gente precisa ter times fortes e ídolos locais, além de duelos interessantes como o próprio Brasília x Flamengo. Crianças e adolescentes vão se interessar pelo esporte e depois procurar o melhor basquete do mundo que é a NBA. Então a gente só tem a tirar proveito de uma liga forte no Brasil – disse o diretor geral da NBA no Brasil, Arnon de Mello.(…)

                      ( Trecho da reportagem do jornalista Marcos Paulo Rebelo no Globoesporte.com de 11/11/13)

 

É isso mesmo que está ai em cima, com todas as letras, ou seja, dar algum apoio a nossa caloura liga, para encaminhar os novos adeptos da modalidade tupiniquim de encontro à liga hegemônica, a que dá as cartas, técnica, tática, cultural e globalizadamente. Não à toa essa turma da NBA encontra fortíssima oposição e rejeição na Europa, e por isso indo de encontro aos mercados emergentes do oriente e aqui no que consideram o quintal deles, e começaram nomeando como seu representante o cara que destilou a entrevista acima…

Mas o que impressiona é o apoio que determinada mídia que se considera a arauto do grande jogo no país, atrelando-se a reboque da turma lá de cima do hemisfério, que na maior franqueza expõe seu objetivo maior – Crianças e adolescentes vão se interessar pelo esporte e depois procurar o melhor basquete do mundo que é a NBA. – e assinam embaixo, na maior…

E não advogo patriotismo e civilismos, e sim vergonha na cara, somente isso, vergonha na cara…

Vergonha na cara de um governo abjeto que nomeia ministérios, comitês disso e daquilo, conselhos e autoridades olímpicas para repassarem bilhões da sacrificada economia popular para empreiteiras, marqueteiros, publicistas, hoteleiros, e não sei mais quantos apaniguados, colocando de lado o verdadeiro e único motivo de uma competição olímpica, a demonstração da pujança educacional e atlética da juventude de uma nação, reserva intelectual e econômica da mesma, representando-a no que tem de real e positivo, minimizando e coisificando sua importância e existência, relegando-a a posição de recepcionista de nações que aqui vem tomar conta da festa, a começar pela proprietária da liga que agora nos impõem comportamentos e submissão…

Vergonha na cara daqueles que jamais a tiveram, já que frutos do oportunismo, arrivistas e aventureiros que são ao comandarem federações e confederações como propriedades privadas, capitanias hereditárias hediondas e pusilânimes…

Vergonha na cara de uma sociedade que permite a humilhante posição destinada aos professores, marginais de uma situação absurda e suicida para a nação, e não o alicerce estrutural da mesma…

Vergonha na cara de todos aqueles que se beneficiaram positivamente da atividade desportiva em sua formação cidadã, e que se omitem em ajudá-la estrategicamente, mas que “colaboram” encobertos pelo anonimato nas mídias da grande rede, covardes, ingratos e omissos que são…

Vergonha na cara de uma política, ou ausência dela, que alija da escola a educação física, os desportos, beneficiando as grandes holdings do culto ao corpo, que tudo fazem e farão para não perder essa monumental clientela que lhe é colocada no colo por maus brasileiros, criminosos que são…

Vergonha na cara, de falsos desportistas que planejam e instalam projetos subvencionados pelo dinheiro público, onde “orientam e educam” jovens pelos caminhos da porrada, da submissão traumaticamente imposta, e mais ainda, pelos que financiam e liberam verbas para tais projetos, deixando no ar quais os objetivos pretendidos…

Vergonha na cara, somente isso, uma simplória e indignada vergonha na cara…

Amém.

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Em tempo – Vejam o que se publica na matriz do norte sobre educar pela pancada (aqui)…

Fotos – Reproduções da TV, O Globo, Bala na Cesta. Clique nas mesmas para ampliá-las.

UMA DECISÃO DE PESO…

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Num playoff, segundo a tradição, cada jogo conta e vivencia uma história diferente, onde o derrotado de hoje vence amanhã, não importando muito os números dos placares. Bem, se verdade fosse, as conhecidas “varridas” de 3 x 0 não existiriam, pois a grande realidade nesses sucessivos encontros, onde as equipes professam um mesmo sistema, onde atacar contra zona se torna um exercício de frustrações, é que vencem aquelas que exercem um forte e consistente posicionamento defensivo, principalmente nas contestações aos longos arremessos, e que se utilizem ao máximo que puderem do jogo interior, onde as perdas de eficiência nos arremessos atingem os mais baixos índices. Mais ainda, quando, pela similaridade dos sistemas utilizados por todas, vencem as que ousam um pouco mais do que suas oponentes, mudando um detalhe aqui, outro ali, ou o inimaginável (para a oponente…), muda tudo, a começar pela formatação e padronização que atuam desde sempre…

 

Coragem em inovar, arriscar, confiando em suas bases de bons fundamentos, de velocidade, de imprevisibilidade, são fatores determinantes na busca pela vitória. Agora, se uma equipe peca nos fundamentos, na velocidade e na previsibilidade de como atua, então não pode, e nem merece vencer, ao preço que for.

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Logo, para a segunda partida não bastará a Bauru repetir a forma de como venceu, assim como Franca não poderá repetir a lentidão de como atuou seu setor interior, nem atacando, e muito menos defendendo, mas ambas deveriam investir na precisão de seus arremessos curtos e médios, abrindo mão da maioria dos exibicionismos em enterradas midiáticas, e principalmente em bolinhas irresponsáveis e mais midiáticas ainda, mesmo estando em grande vantagem no marcador. Já é tempo de investirmos em seriedade, responsabilidade e precisão, aquela que de 2 em 2, de 1 em 1 vencem jogos, vencem campeonatos, e marcam positiva e tecnicamente a beleza do grande jogo.

Amém.

 

P1030740P1030730Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

A INJUSTA AUSÊNCIA…

Dentro de poucas horas se inicia o NBB6, e a mídia especializada nos inunda de previsões, sobre os jogadores experientes que consideram os expoentes da liga (aqui ) (aqui), os jovens prospectos (aqui), os técnicos (aqui), e as equipes em geral, opinando com a insuspeitada desenvoltura de técnicos de ponta, com anos, décadas de labuta, quando na realidade o mais idoso deles não ultrapassa os 30 anos, demonstração eloquente do quanto conhecem e dominam os meandros do basquetebol, deixando no ar a certeza de que, pelo menos eu, nada ou pouco sei sobre o grande jogo, no caso, pequeno para mim…

Mas esquecem um sutil pormenor, ou melhor, o omitem, o de nenhum deles ter experimentado, por um dia que fosse , o mister de tê-lo ensinado, detalhando seus mistérios a jovens ansiosos em aprendê-lo, amá-lo, assim como quando adultos, orientando e liderando-os nos bastidores do treinamento, no campo de luta, dividindo o amargor das derrotas e o suave e tenro sabor das vitórias, ambos os sentimentos indissociáveis entre si, pois dependentes e intrínsecos desde sempre, fatores absolutamente essenciais ao pleno conhecimento de uma modalidade ímpar, especial no campo desportivo, e que transcende o simples oficio de opinar, prever, determinar, condicionar uma opinião pública sedenta de paixões e necessitada de respostas que as preencham ao preço que for, inclusive alguns deles…

Por tudo isso, me sinto no direito de incluir algo que vem faltando desde o NBB2, tendo inclusive lançado à luz daquela fugaz, porém poderosa experiência em Vitória, um desafio público aos técnicos, para que os mesmos evoluíssem em direção ao novo, ao inusitado, ao corajoso caminho que pudesse nos soerguer da mesmice endêmica que tanto nos empobrece e coisifica, mas  pouca coisa acrescentaram ao jogo, inclusive os estrangeiros contratados a peso de ouro, numa repetição incoerente e assustadora.

E esse algo vem precedido de uma dolorosa evidência, fruto do desconhecimento técnico e tático sobre a proposta posta em prática por aquela equipe, nas condições adversas a que foi submetida, e sem a mais absoluta oportunidade de continuidade no NBB3, NBB4 e 5, pois de forma alguma foi permitida a sua continuidade, a começar pela minha própria na liga, mesmo em equipes da LDB, ou qualquer outra ascendente à mesma.

Portanto, exceto o Rafael, que está agregado ao Goiânia na condição de reserva na armação, nenhum dos jogadores daquela equipe do Saldanha da Gama disputará o NBB6, num desperdício injustificável e absurdo, o que me faz apontá-los como os grandes ausentes dessa competição, e somente sinto não poder ter cumprido a promessa de treinar e liderá-los na equipe que se propusesse a enfrentar aquele que teria sido o grande desafio dentro da LNB, o de terem a oportunidade de disputar juntos uma competição com principio, meio e fim, sobraçando um sistema de jogo proprietário e inovador, num duelo justo e limpo ante o sistema único que nos impuseram desde sempre.

Sei que não tenho procuração de nenhum daqueles jogadores para defender essa tese, mas mesmo assim ouso fazê-lo por uma simples e consciente razão, a de que sempre acreditei num sistema diferenciado, num sistema que unisse ideias e criatividade, enfim, que fosse o espelho de um grupo unido, amigo e comprometido com o verdadeiro espírito do grande jogo.

Perdoem-me todos vocês, mas não pude, nem me foi permitido concluir o nosso sacrificado e corajoso trabalho. Sei o quanto vocês são bons e formidáveis jogadores e seres humanos, pena que os que decidem e administram sejam tão cegos e insensíveis, talvez por não gostarem, por não compreenderem, o verdadeiro significado do que venha a ser uma equipe de verdade, do que venha a ser o grande jogo.

Amém.

Foto – Equipe do Saldanha da Gama no NBB2. Clique na mesma para ampliá-la.

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A RESENHA…

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Semaninha difícil essa, com obras inadiáveis na casa, faxina generalizada nas toneladas de papéis e documentos antigos, escaneando alguns por sua importância em futuros artigos, mil peças de computadores ultrapassados dos filhos e meus, projetos para o seguimento do blog e ações no grande jogo, e nos intervalos tentar ficar atualizado no basquete nacional, tirando uma casquinha de raspão no internacional, mais por hábito do que precisão, mesmo.

E o que vimos foi decepcionante, não, mais do que isso, corriqueiro, insípido, mesmo do mesmo, que entra ano, sai ano e não muda, inclusive por conta dos novíssimos “nível III” formados, formatados, padronizados e devidamente provisionados pela empresa ENTB/CBB/Confef/Cref, auto elegida responsável pelo soerguimento do basquete nacional, o que duvido consiga fazê-lo da forma que optou, engessando mentes e atitudes, solidificando o que aí está esparramado para quem quiser testemunhar  o desastre perpetrado e perpetuado.

Exemplos abundam no enriquecimento técnico tático dos atuais e futuros prospectos de técnicos, principalmente no quesito de transferência de informações, onde pranchetas e palavrões se unem num pás de deux  de dar inveja aos mais renomados bailarinos, pois cada vez mais se fundem nos tempos técnicos, onde “p.q.p’s, caral…, porr..” se tornam vocabulário corriqueiro (ué, por onde anda a empresa?), justificado por comentaristas que o definem como “maneira enérgica e correta para chamar jogadores à razão”, empurrando goela abaixo dos mesmos rabiscos com jogadas “exaustivamente” ensaiadas nos treinos (duvido…) em suas pranchetas em closes televisivos (afinal são as estrelas do espetáculo…), e agora cercadas de microfones, afirmando sua condição de… de que mesmo? Ah, e agora jogadores são chamados de burros, ao vivo e a cores…

Busco no site da LNB as resenhas e números da LDB, por teimosia, pois a enxurrada dos arremessos de três e o elevadíssimo número de erros de fundamentos continuam sua escalada em ginásios desertos de torcedores e de jogo coletivo, mas “revelando” os futuros talentos que alimentarão a liga maior, com o individualismo exacerbado, porém cultuado pelos estrategistas de plantão. Já, já, o conceito “jogou bem, mas o time perdeu”, em voga pelos admiradores dos jogadores brasileiros no exterior, aportará por aqui, na vã, porém lucrativa ação empresarial de agentes em busca de altos ganhos e notoriedade…

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Mais adiante, a celeuma sobre o convite da FIBA para o mundial do ano que vem, com os altamente especializados dirigentes da CBB enumerando argumentos para que tal convite se materialize, nenhum dos quais se refere ao fator técnico, aquele que conquista vagas dentro da quadra, do campo de luta, local dos verdadeiros desportistas, vencedores pelo mérito, argumento negado pela política rasteira e pusilânime de quem se utiliza do desporto como degrau às suas conquistas sócio econômicas, campo fértil daqueles que odeiam o grande jogo, e que jamais permitiriam que o mesmo se soerguesse da vala em que se encontra, pois se o fizesse correriam o perigo de vê-lo reocupar o lugar de onde nunca deveria ter sido afastado, e que hiberna no consciente coletivo de todo brasileiro que ama o desporto de verdade.

Comprar e suplicar por um convite imerecido beira às raias do inconcebível, da vergonha, da covardia em tentar o espinhoso caminho dos campeões, o sagrado campo onde as verdades se glorificam e consagram, o da competição, simples e justa.

Amém

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QUEM SEMEIA (E BEM)…

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“A NBA vai investir bastante aqui, e precisamos aproveitar isso…”(Jornalista Fabio Sormani durante a transmissão da Rede TV do jogo exibição da NBA).

 

(…) “O Brasil é um mercado muito importante para a NBA, por ser líder na América do Sul e pelo potencial de sua economia, ao redor do mundo. No futuro, vejo a possibilidade de um jogo de temporada aqui.”(…) (Adam Silver, futuro presidente da NBA, na matéria A História em Quadra, do jornalista Claudio Nogueira, no O Globo de 12/10/2013).

 

Muitas outras matérias foram publicadas na mídia impressa, e fartamente divulgadas pela mídia televisiva, numa verdadeira romaria rumo ao templo sagrado (para a maioria delas) do basquete internacional, a onipresente NBA, mas que por motivos não esclarecidos, como deveriam ser, deixaram de lembrar que o jogo praticado por aquele potentado financeiro, pouco tem a ver com o praticado pelo restante dos países, sob a égide da FIBA, a começar pelos fatores econômico, social e político do mesmo, que o torna um modelo restrito à grande potência do norte, praticamente impossível de ser implementado fora de suas fronteiras, a não ser como consumidores de uma realidade como a de exibições comerciais como a que tivemos na Arena HSBC (que originariamente deveria ter sido batizada de Togo Renan Soares…).

Nesse quadro de altos interesses comerciais e financeiros futuros, toda uma logística vem sendo implementada pacientemente, desde os escritórios da grande Liga no país, a uma aparentemente modesta investida em clínicas e workshops técnicos, assim como surfando na crescente onda de blogs voltados às suas franquias, e mais recentemente com um site comercial de produtos das mesmas, culminando com a gigantesca promoção desse amistoso, quando deslocaram para cá um batalhão de profissionais – (…) “Nós não teríamos trazido tanta gente (cerca de 400 pessoas) e toda essa infraestrutura se não tivéssemos uma expectativa em relação ao mercado (…)” (da mesma matéria assinalada acima), e que agora menciona o fator massificação da modalidade como sua próxima tarefa (?), o que aliás sempre pensei ser da conta da CBB…

Por todos esses fatores, a figura de proa, emblemática até, para capitanear tão ambicioso projeto, teria de passar pelo Delfin, com sua influência junto aos jovens, como exemplo a ser seguido de jogador, cidadão e profissional dedicado, não fosse por um pormenor (?), o fator Oscar…

Que de tão poderoso junto à volúvel mídia, e mesmo sendo convidado pela Liga a ser homenageado por sua carreira e conquistas (mais recentemente sendo entronizado no Hall of Fame deles), não poupou os nebebianos pela negativa de servirem à seleção nacional, sentando a clava nos mesmos e tachando-os de “caloteiros”, numa explosão em hora das mais inadequadas para o projeto NBA, que de tal forma sentiu a pancada que o técnico do Wizards, Randy Wittman veio em socorro – Se as pessoas ficaram chateadas por causa da seleção nacional, eles deveriam me culpar. Isso (dispensa da seleção) era o que eu queria que ele fizesse. Então, se o Brasil tem que atribuir a culpa a alguém, não culpe o Nenê, mas me culpe – declarou o comandante em entrevista coletiva.(do blog Basketeria).

Sem dúvida alguma, um projeto de tal dimensão necessita ser lastreado por ícones da modalidade, principalmente os naturais do país visado, não sendo surpresa alguma que no próximo evento venham treinar, digo, jogar os Spurs e os Cavaliers, por motivos óbvios…

Mais ainda, preparemo-nos para uma avalanche de reportagens, tópicos, entrevistas, ensaios, sobre o segundo a segundo (minutos, horas, dias, semanas serão insuficientes) na vida dos gênios (que de vez em quando por aqui passam para “relaxar”), da grandeza das arenas, do conforto dos ambientes, e da qualidade, nem sempre presente, dos jogos, das equipes da icônica liga, em detrimento cada vez mais crescente da nossa, do nosso basquete, dos nossos jovens, cada vez mais distantes de uma boa e eficiente participação em 2016, que está logo ali na curva da próxima esquina de uma história dolorosa de ser contada…

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Finalmente, o jogo, mais do que amistoso, comercial até em seu desfecho cinematográfico numa bola perdida…de três!! Irônico, vamos concordar…e que nada apresentou do que o sistema único (vejam as fotos, ou o vídeo se gravaram), na formação e até nos “punhos” que tão bem e colonizadamente  adotamos…ah, e uma aplicação das regras onde conduções foram bem marcadas, mas as andadas colossais, nem pensar.

Termino apontando uma possibilidade nada desprezível, numa semana em que se noticia que todos os jogos da liga italiana serão transmitidos em rede aberta, cuja possibilidade, não de algo parecido, mas razoável, pudesse ser feito em nosso injusto país, como bem demonstrou a Rede TV, que se numa ação de mestre se aliasse à ESPN na transmissão aberta do esporte brasileiro, do basquete brasileiro, a quantas levaria o grande jogo e demais modalidades para junto dos jovens, e que lição que se faz já tardia, seria dada na potencia global que os esnoba e diminui desde sempre, em favor de MMA e automobilismo…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.