70 ANOS (1)…


Este ano completo 70 anos, cinqüenta e quatro deles envolvidos e enfeitiçados pelo grande jogo, pelo formidável basquetebol.

Estudei muito, e ainda estudo, lecionei, preparei, treinei e dirigi muitos jovens, em escolas, clubes e seleções, onde garimpei muito mais que títulos, grandes e eternos amigos, os quais guardo no fundo do meu coração.

Sinto saudades de todos, e na impossibilidade geográfica, material e econômica de reuni-los para agradecer o quanto aprendi com todos , publicarei a cada semana uma foto das muitas equipes de que fiz parte ao ladodeles e delas também, irmanados que fomos pela pureza e a beleza de um jogo sem igual, pedindo que, se possível, mandem uma noticia, por mais breve que for, de como estão, o que fazem, e de como o basquete os ajudou em suas vidas.

Ficarei imensamente feliz em reencontrá-los, mesmo virtualmente, pois o respeito, a amizade e os sentimentos fraternais não sentem as distâncias e independem das presenças.

Um abraço agradecido a todos, Paulo Murilo.

Foto- Onde tudo começou na escolinha do Grajaú T.C.- 1959

Email – paulomurilo@infolink.com.br

PS- Clique na imagem

SUGIRO…

Sugiro que o novo diretor técnico reúna no auditório da CBB aqueles mais representativos basqueteiros brasileiros, desde técnicos, a grandes jogadores e jogadoras, alguns reconhecidos estudiosos, professores, jornalistas, e por que não, dirigentes com efetivas participações no progresso do nosso basquetebol.

E como primeiro assunto da pauta, que se permitam substituir o nome daquele local, de James Nasmith para Togo Renan Soares, a fim de que as bênçãos do grande técnico recaiam por sobre todos aqueles que ali se reunirem para traçar os destinos do grande jogo.

E daí em diante que submetam a discussões, estudos, sugestões e formulação de objetivos a seguinte pauta:

Leia mais »

E O MONCHO VIU…

E o Moncho deu o ar da graça assistindo jogos do NBB em quatro estados, e tendo ao lado seu escudeiro e assistente pode anotar (se não o fez, deveria…) a quantidade incrível de erros de fundamentos que foram perpetrados pela maioria dos jogadores que atuaram, sem contar, é claro, com a enxurrada de arremessos de três, que já é um fato hors concurs em todos os nossos campeonatos, de todas as categorias, sem distinção.

Para quem tem em mente uma disciplina técnico tática ibérica, a ser implantada na seleção, que já foi ensaiada no Pré Olímpico de triste memória, a qual depende intrinsecamente do mais correto domínio dos fundamentos de ataque e de defesa, deve o ter colocado com as barbas de molho, e profundamente dependente dos três jogadores que atuam na NBA, a fim de manter sua fé numa classificação na Copa America, pré requisito para o próximo Mundial, e quando muito, estabelecer um belo álibi para um possível insucesso se os mesmos fizerem forfait mais uma vez.

Leia mais »

O PRIMADO DO COMANDO…

“Olá Prof. sou completamente apaixonado pela modalidade,      sou ex-atleta do Club Municipal do RJ, sou formado em Ed. Física      e agora estou atuando como técnico de Basquetebol, sempre procurei por aqui no Rio de Janeiro, e infelizmente não encontrei nenhum grupo de estudo cientifico sobre a modalidade, inclusive poucas publicações e pesquisas dentro deste maravilhoso esporte, gostaria de saber se o senhor conhece algum grupo de estudo, pois tenho lido muitos artigos e a maioria são de Universidades de SP, desejo muito que esta cidade maravilhosa produza mais pesquisas dentro da modalidade, e gostaria de acompanhar e se puder participar de grupos de estudos sobre o Basquetebol,
Agradeço desde já,
Abraços”.(……)

Recebi esse email hoje,e vou respondê-lo afirmativamente ou seja, orientado-o a um grupo de estudos que eu já estava planejando a tempos, exatamente pelos muitos pedidos que tenho recebido de jovens técnicos que anseiam estudar com mais profundidade o basquetebol.

Leia mais »

O VERDADEIRO AMANHÃ…

A CBB está sob nova direção. De imediato chovem propostas e sugestões para bem geri-la, através entrevistas de presidentes de federações, comentários em sites e blogs, muito poucas pela mídia impressa, ausentes na televisiva, a não ser os jocosos pitacos de sempre de comentaristas e até narradores.

Um mote contínuo é deflagrado, a união de todos os basqueteiros, o voto de confiança nos dirigentes empossados, o carisma de alguns eleitos, a chegança dos oportunistas de sempre, e o inexplicável silêncio da maioria que realmente poderia decidir o futuro da modalidade.

Leia mais »

EXEMPLO E OPÇÃO…

“Estou disposta a voltar. Até porque a seleção nunca foi tirada do meu futuro por opção. Ele (Paulo Bassul) falou muita coisa. Não teria clima para trabalhar com uma pessoa assim”. ( Iziane em entrevista à Folha de São Paulo).

“Quem me comunicou foi a Hortência. Lamento. Pensei até que com essa nova direção, essa proposição de basquete, que a Iziane fosse superar isso. Vamos sentar todo mundo, conversar, ver o que está havendo. A Iziane é importante, mas eu também acho que não podemos ficar dependendo do humor, da vontade de uma atleta porque qual é o exemplo para as outras atletas?

(…)Vai influenciar porque vai tomar uma decisão. Ou muda o técnico ou não. Eu acho muito difícil uma comissão técnica mudar o técnico pela opinião de uma jogadora. Como a Hortência ta com a carta branca, ela que vai decidir”.

(Presidente da CBB para o Basketbrasil)

Qual o exemplo para as outras atletas?

Ora caro Presidente, o exemplo já foi dado, explicitado em uma quadra pré olímpica, num jogo pré olímpico, onde ela se negou a voltar para o jogo, onde ela se negou a defender a camisa de seu país. Esse foi o exemplo dado por uma jogadora de uma seleção brasileira. Discutir, analisar, sentar todo mundo para conversar? Conversar o que caro presidente, conversar o que?

Outra modalidade de exemplo tem de ser mantido, aquele que foi historicamente defendido por todos que vestiram e lutaram pela camisa nacional, inclusive e com o maior brilhantismo e honradez pela Hortência, Hall of Fame do basquetebol mundial.

Nada mais deve ser discutido e conversado, a opção foi tomada pela Iziane em Madrid.

Não se brinca com a seleção de um país. Esse é o exemplo maior.

Amém.

HONRANDO UMA TRADIÇÃO…

Quando de pé, mão ao peito e olhar fixo e repeitoso à sua bandeira alçada no ponto mais alto, balbuciando travado pela emoção as poucas estrofes de seu hino pátrio permitidas pelas limitações administrativas nas competições internacionais, o atleta, aquecido por sua camiseta pátria, transcende sua humanidade ao incorporar os anseios e os sonhos de um povo transbordante de orgulho para com seu filho vencedor.

Mas para que ele lá chegasse, para que tivesse a honra de vestir a camisa de seu país, todo um processo de formação, trabalho e treinamento intenso, atuação irrepreensível nas mais diversas competições, onde o comportamento técnico teve de ser levado aos mais altos padrões e exigências técnico táticas, aos mais altos padrões comportamentais e éticos.

E lá chegando, após ultrapassar obstáculos e exigências cada vez mais restritivas e contundentes, num cenário onde muito poucos ousam alcançar, lhes é dada a oportunidade única e sagrada de representar seu país, seu povo, sua família, ao vestir a camisa nacional.

E por se tratar de algo tão especial, tão restrito a uns poucos merecedores por mérito, suor e insano trabalho, é que a camisa de uma nação se torna o premio maior e mais honrado para aqueles que a envergam, e que exatamente por esta razão de exclusividade se torna merecedora do mais absoluto respeito e unilateral destinação, fator que retira daqueles que a desrespeitam toda e qualquer possibilidade de voltar a vesti-la, para que a tradição da mesma, nascida e vivenciada por todos aqueles campeões que a honraram seja mantida desde sempre.

Assim como ontem, hoje e amanhã, a camisa nacional tem de se manter como o premio maior, para todos aqueles jovens que lutam e se sacrificam pela honra de merecer fazer parte da elite desportiva do país, principal e basicamente quando a sabem intocada em sua pureza e respeitabilidade, que são fatores inalienáveis e indiscutíveis para sua sobrevivência como símbolo maior, digno e inatingível pela traição.

E se ela porventura ocorrer, não importando quaisquer motivos que tentem explicá-la, a punição de não mais vesti-la é o mínimo que se exige àqueles que tiveram a restrita oportunidade de defendê-la e não o fizeram quando solicitados, traindo um principio e uma indelével tradição, que tem de ser mantida pela maior das exigências, sua sobrevivência como um símbolo nacional.

Assim tem de ser, assim todos nós esperamos que seja.

Amém.

O PRIMEIRO DIA…

“Retiro minha candidatura não por medo de perder. Há um candidato que vai ganhar, então temos de apoiar.(…) Não vou me emocionar porque aqui não se trata de ganhar ou perder. Nosso grupo trabalha junto há 15 anos. Se nos últimos 30 dias houve uma dissidência, agora eu quero uma mensagem de união”. Afirmou o presidente da ABASU ao se retirar da eleição na CBB.

Exatamente, não se trata de ganhar ou perder, que seriam detalhes importantíssimos se na disputa houvessem infiltrações de chapas não pertencentes ao grupo de 15 anos, onze dos quais usufruídos em grande pelo candidato remanescente quando das bem orquestradas saídas de seus dois compadr… desculpem, oponentes na disputa.

Leia mais »

É HOJE QUE…

SEXTA FEIRA…

Foi uma sexta basquetebolística, na acepção do termo. Dois jogos semifinais da Euroleague, dois do NBB e um da NBA que só consegui assistir um quarto.

E ao final do dia, cansado e com a vista ardendo pela luminescência intermitente da TV, pude com a calma dos veteranos constatar pela enésima vez o quanto ainda temos de evoluir para alcançar o nível europeu e americano.

Leia mais »