O VISIONÁRIO HELENO…

Hoje, num encarte de primeira página no O Globo, festejam-se os 200 anos do Banco do Brasil, onde o patrocínio aos esportes ocupa um invejável espaço no pôster que reproduz a primeira página daquele órgão de imprensa. Paralelamente a esta pomposa e muito cara divulgação na mídia, o jornal Ação, editado pela Associação dos Funcionários do BB, publica uma matéria com o ex-técnico de basquetebol Heleno Fonseca Lima, cujos trechos iniciais reproduzo aqui no blog. A matéria é assinada pela jornalista Tatiane Lopes.

-É com voz baixa e jeito simples que o aposentado do Banco do Brasil, Heleno Fonseca Lima, relembra momentos significativos em sua carreira e na trajetória da Instituição. O principal deles não faz parte da memória do Banco nem é de conhecimento de grande parte dos funcionários: a criação e a formatação da primeira campanha de marketing esportivo do Banco do Brasil, entre os anos de 1985 e 1987. “Foi o então presidente do Banco, Camillo Calazans, que autorizou a elaboração de um modelo de campanha baseada na modernização da imagem e na promoção da marca e do nome do Banco, por meio do marketing esportivo”, conta o aposentado de 67 anos.

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PENSANDO UMA VERDADEIRA ESCOLA…

Se porventura vier a existir neste pais uma Escola de Treinadores, ela somente se constituirá numa verdadeira escola se puder contar em sua organização, elaboração curricular, constituição de corpo docente, conselho administrativo e auditor, efetivos palestrantes, colaboradores e especialistas nas diversas áreas que envolvem a manutenção e controle de uma academia desportiva, personalidades que realmente se constituiram ao longo dos anos, como os verdadeiros baluartes do grande jogo entre nós, tais como: Togo Renan Soares, o inesquecível Kanela,que bem poderia dar nome à nova escola; Renato Brito Cunha, Wlamir Marques, Amauri Pasos, Ary Ventura Vidal, Edson Bispo, José Medalha, Guilherme Borges, Edwar Simões, Maria Helena Cardoso, Lais, Heleninha, Angelo da Luz, Raimundo Nonato, Vendramini, Helio Rubens, Geraldo da Conceição, Pedro Rodrigues, Valdir Pagan, Marcel, Emanuel Bonfim, Waldyr Bocardo, Walter Carvalho, e outros mais, que me perdoem, não relacionei, mas merecedores de constar em tão emérita companhia.

Como já afirmei anteriormente, uma Escola de Treinadores é coisa muito séria para ser entregue a um grupo que se encastelou politicamente na CBB, e passou a ditar regras e principios técnico-táticos que só tem nos empobrecido nos últimos 20 anos, e que de forma alguma jamais liderou qualquer tentativa de constituição de um movimento associativo entre os técnicos, que se existente e atuante, naturalmente evoluiria no sentido da criação de uma verdadeira e coerente escola, onde a experiência, o estudo, a pesquisa e o trabalho meritório a embasaria e consubstanciaria no sentido do progresso e da qualificação do nosso basquetebol.

Tudo mais que for tentado ao largo dessa realidade se constituirá em fraude e empulhação, pois as bases de uma escola sempre serão fundamentadas nas experiências passadas, somadas às conquistas do presente e às projeções para o futuro, numa corrente de conhecimentos legados através dos muitos anos de lutas,  por todos aqueles que ensinaram gerações a jogar e difundir o basquete no país.

Amém.

O INSANO PERIGO…

Nesta sexta-feira a CBB divulgou uma nota sobre a reunião técnica que realizou para o projeto do novo ciclo olímpico para 2012. O último parágrafo, no entanto, desperta grandes preocupações a médio prazo,senão vejamos:

“Além da programação, a reunião da comissão técnica com a direção da CBB também iniciou o projeto da criação da Escola Nacional de Treinadores, uma das exigências feitas por Moncho durante a sua gestão no comando da seleção”.(Materia publicada no UOL-Basquete).

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A HERANÇA…

No O Globo desta quinta –feira(25/09/08), Uma matéria sobre os Jogos Pan-Americanos, menciona que a União gastou 1.589% acima do previsto para as obras, num superfaturamento inédito em dispêndio de verbas publicas no país.E que muitíssimo pouco, poderíamos dizer nada, beneficiou a população em suas necessidades básicas, principalmente em transportes e saneamento básico, linhas de metrô, despoluição de rios e lagoas, tratamento de esgotos e melhoria na infra-estrutura hospitalar e escolar, assim como os grandes estádios construídos em nada contribuem para o conforto da população, a quem cabe pagar a imensa e irresponsável divida herdada de um projeto que beneficiou somente uma pequena e abastada elite política.

Mas nem tudo foi perdido, pois o povo carioca pode se orgulhar de um monumento em mármore e seus 6 andares de majestosa presença na Avenida das Américas, onde se instalou o órgão responsável pela festança financiada por seus sacrificados impostos.

Para a gloria e o regozijo do povo carioca, ai está o seu Taj Mahal!

TRÁGICA TEIMOSIA…

“Fizemos um excelente primeiro tempo, mas não conseguimos repetir o mesmo desempenho na etapa final. A derrota foi ruim só que não temos tempo para ficar lamentando. Além disso, o time mostrou que tem qualidade e condições de jogar de igual para igual contra Venezuela e Uruguai e brigar por uma vaga na Copa América. Exceto o Peru, as outras quatro seleções estão no mesmo nível.A Venezuela tem um grupo alto e habilidoso e conta com o apoio da torcida. Vamos com tudo para buscar a vitória”, disse o técnico César Guidetti.

Resultado final- Argentina 64 x Brasil 44. Só 20 pontos!

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O MAIS BASQUETE DO ALEX…

O Prof.Carlos Alex Soares publica um blog fundamental para todos aqueles que desejam compreender a atual situação do basquetebol em nosso país. O Mais Basquete (http://maisbasquete.blogspot.com) é um destes veículos corajosos que insistem na grande luta pelo soerguimento do grande jogo entre nós, numa ação paciente e esclarecedora dos porquês de estarmos em fase pré-falimentar.

Ontem publicou em seu blog um artigo formidável, conclamando os verdadeiros basqueteiros do seu amado Rio Grande do Sul para a grande e decisiva luta nas próximas eleições federativas em janeiro próximo. Sem a devida autorização protocolar para publicá-lo aqui neste humilde blog, que também, e desde muito tempo, se alinhou nesta luta, peço que o Prof.Alex releve esta falha, prometendo não repeti-la no futuro, mas que ao cometê-la creio estar prestando um bom serviço pela causa que ainda está longe de ser vencedora, mas que aos poucos, a exemplo do seu posicionamento lúcido e decisivo poderá vir a inspirar abnegados e competentes desportistas espalhados por todos os 27 estados da nação, que poderão reverter democraticamente a eleição para a CBB em maio do próximo ano.

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MEU AMIGO GIL…

O Gil veio de muito longe, de Chicago, e está entre nós até segunda-feira próxima. Temos conversado muito, e andado muito por este belo estado do Rio de Janeiro. Trouxe muito material de basquetebol, livros, CDs, artigos categorizados, e uma vontade imensa de falar sobre o grande jogo. Meses atrás combinei com ele uma pequena clínica aqui no Rio, e ele se empolgou de tal maneira que ao chegar no Tom Jobim, antes dos cumprimentos e abraços, já foi perguntando se estava tudo acertado para o grande encontro com os jovens técnicos cariocas.

O Gil foi durante muito tempo o grande vencedor de campeonatos centro-americanos, trabalhando em seu querido El Salvador e na Guatemala. A cruenta revolução no país o levou a se refugiar nos Estados Unidos, onde se encontra há 25 anos, sempre estudando e pesquisando a sua paixão, o basquetebol. Estagiou com os grandes técnicos universitários, como Bob Knight, John Wooden, Coach K., Jack Ramsey, e muitos outros, numa cruzada movida pelo ideal e pela perseverança.

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AS GERAÇÕES…

Hoje,depois de lutar contra uma infestação proposital de 61 virus obcenos e coisitas mais, retomo a lide deste humilde blog, ainda um pouco chamuscado, e tendo de adiar por mais alguns dias a publicação de artigos com vídeo, já que perdi quase todo o material digitalizado e montado. Mas não faz mal, sempre tive como professor e técnico a chama do recomeço ardendo dentro de mim, numa recriação constante e teimosa na busca de novos e excitantes desafios.

E para não perder o embalo, lendo uma reportagem no O Globo de domingo sobre a seleção sub-15 masculina que treina para o Sul-Americano da categoria, me deparo com uma jóia do nosso cancioneiro basquetebolistico, nas afirmações de um dos jovens pivôs selecionados, que assim se manifestou – “Depois de ter tido a chance de treinar com a seleção, resolvi me esforçar mais e comecei a fazer musculação para perder peso. Cheguei aqui com 126kg, e hoje estou com 124,3kg, grande parte em massa muscular”. Mais adiante, sobre a possibilidade de jogar na Europa – “Queria jogar lá, onde o basquete é mais forte e tem mais investimento. Aqui não somos muito valorizados “- e concluindo –“ Nesse Sul-Americano, acho que a Argentina e Venezuela são as favoritas”.

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QUE…

Que os cursos superiores de Educação Física, e suas licenciaturas, retornem aos Centros de Ciências Humanas das Universidades Brasileiras, de volta à formação humanística perdida quando de suas transferências para os Centros da Saúde, com suas estruturas pragmáticas e dissociadas da escola. Bacharelatos e CREFS se originaram dessa trágica mudança, que hoje sustenta e embasa a indústria do culto ao corpo, afastando as licenciaturas de suas reais funções e deveres junto ao projeto educacional do país.

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ECOS DE PEQUIM…

Gostaria de convidar a imprensa jovem, em jornais, na internet, e na TV, a prestar com bastante atenção certas características editoriais destes mesmos meios , porém na imprensa estrangeira. Difícil e quase impossivelmente verão realçadas conquistas esportivas que não sejam a de seus atletas, ganhando ou perdendo, ao contrário da nossa, que enaltece e glorifica, até bem mais do que nossos adversários, feitos e conquistas dos mesmos, numa posição colonizada e subserviente, disfarçada de “conceito globalizado”.

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