TRANSPARÊNCIA?…

Um site novo na praça, cheio de promessas em novos tempos, esperanças, trabalho sério e revolucionário. Publica projetos, políticas de ação e conclama a todos por sugestões, análises e críticas às propostas contidas no mesmo. Mas é um site apócrifo, sem nomes, sem líderes expostos, mas envoltos numa penumbra suspeita e nociva, já que imputáveis e de impossível acesso direto, a não ser pelos caminhos das hipóteses ou do “ouvir dizer”…

Envio uma sugestão que é publicada e onde ainda se mantém, para logo a seguir receber um apoio do Prof. José Medalha, apoio este que respondo em uma outra mensagem, ambas enfocando como errônea a atitude anônima do grupo que afirma liderar o site. Há, estamos falando do site Hora de Reconstruir. Ambas as inferências, a minha e a do Medalha são deletadas após uma semana fora do ar para “Manutenção”, caracterizando uma forte e inadmissível tendência à censura pura e simples, quando sugestões requeridas pelo site são eliminadas quando não atendem os interesses do grupo apócrifo que o mantém.

Torno a enviar a mesma mensagem, logo deletada, automaticamente, numa ação de cerceamento absoluto de qualquer questionamento que venha a se insurgir contra o posicionamento antidemocrático do grupo.

Aí estão as duas paginas onde faço chegar minhas sugestões, uma mantida, outra apagada por duas vezes, assim como foram apagadas as do Medalha, numa prova inconteste do tipo de ação coercitiva emanada por um tipo de gente que ainda teima pelo anonimato como forma de comandar mudanças, gestões , destinos e esperanças de um basquete anacrônico e infeliz, exatamente por ter em seu comando esse mesmo tipo de liderança, obscura e coloidal.

Que pena, que dolorosa e lamentável pena.

Sem amém…

PENSANDO UMA VERDADEIRA ESCOLA…

Se porventura vier a existir neste pais uma Escola de Treinadores, ela somente se constituirá numa verdadeira escola se puder contar em sua organização, elaboração curricular, constituição de corpo docente, conselho administrativo e auditor, efetivos palestrantes, colaboradores e especialistas nas diversas áreas que envolvem a manutenção e controle de uma academia desportiva, personalidades que realmente se constituiram ao longo dos anos, como os verdadeiros baluartes do grande jogo entre nós, tais como: Togo Renan Soares, o inesquecível Kanela,que bem poderia dar nome à nova escola; Renato Brito Cunha, Wlamir Marques, Amauri Pasos, Ary Ventura Vidal, Edson Bispo, José Medalha, Guilherme Borges, Edwar Simões, Maria Helena Cardoso, Lais, Heleninha, Angelo da Luz, Raimundo Nonato, Vendramini, Helio Rubens, Geraldo da Conceição, Pedro Rodrigues, Valdir Pagan, Marcel, Emanuel Bonfim, Waldyr Bocardo, Walter Carvalho, e outros mais, que me perdoem, não relacionei, mas merecedores de constar em tão emérita companhia.

Como já afirmei anteriormente, uma Escola de Treinadores é coisa muito séria para ser entregue a um grupo que se encastelou politicamente na CBB, e passou a ditar regras e principios técnico-táticos que só tem nos empobrecido nos últimos 20 anos, e que de forma alguma jamais liderou qualquer tentativa de constituição de um movimento associativo entre os técnicos, que se existente e atuante, naturalmente evoluiria no sentido da criação de uma verdadeira e coerente escola, onde a experiência, o estudo, a pesquisa e o trabalho meritório a embasaria e consubstanciaria no sentido do progresso e da qualificação do nosso basquetebol.

Tudo mais que for tentado ao largo dessa realidade se constituirá em fraude e empulhação, pois as bases de uma escola sempre serão fundamentadas nas experiências passadas, somadas às conquistas do presente e às projeções para o futuro, numa corrente de conhecimentos legados através dos muitos anos de lutas,  por todos aqueles que ensinaram gerações a jogar e difundir o basquete no país.

Amém.

O INSANO PERIGO…

Nesta sexta-feira a CBB divulgou uma nota sobre a reunião técnica que realizou para o projeto do novo ciclo olímpico para 2012. O último parágrafo, no entanto, desperta grandes preocupações a médio prazo,senão vejamos:

“Além da programação, a reunião da comissão técnica com a direção da CBB também iniciou o projeto da criação da Escola Nacional de Treinadores, uma das exigências feitas por Moncho durante a sua gestão no comando da seleção”.(Materia publicada no UOL-Basquete).

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TRÁGICA TEIMOSIA…

“Fizemos um excelente primeiro tempo, mas não conseguimos repetir o mesmo desempenho na etapa final. A derrota foi ruim só que não temos tempo para ficar lamentando. Além disso, o time mostrou que tem qualidade e condições de jogar de igual para igual contra Venezuela e Uruguai e brigar por uma vaga na Copa América. Exceto o Peru, as outras quatro seleções estão no mesmo nível.A Venezuela tem um grupo alto e habilidoso e conta com o apoio da torcida. Vamos com tudo para buscar a vitória”, disse o técnico César Guidetti.

Resultado final- Argentina 64 x Brasil 44. Só 20 pontos!

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MEU AMIGO GIL…

O Gil veio de muito longe, de Chicago, e está entre nós até segunda-feira próxima. Temos conversado muito, e andado muito por este belo estado do Rio de Janeiro. Trouxe muito material de basquetebol, livros, CDs, artigos categorizados, e uma vontade imensa de falar sobre o grande jogo. Meses atrás combinei com ele uma pequena clínica aqui no Rio, e ele se empolgou de tal maneira que ao chegar no Tom Jobim, antes dos cumprimentos e abraços, já foi perguntando se estava tudo acertado para o grande encontro com os jovens técnicos cariocas.

O Gil foi durante muito tempo o grande vencedor de campeonatos centro-americanos, trabalhando em seu querido El Salvador e na Guatemala. A cruenta revolução no país o levou a se refugiar nos Estados Unidos, onde se encontra há 25 anos, sempre estudando e pesquisando a sua paixão, o basquetebol. Estagiou com os grandes técnicos universitários, como Bob Knight, John Wooden, Coach K., Jack Ramsey, e muitos outros, numa cruzada movida pelo ideal e pela perseverança.

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UM BELO E PROFÍCUO ENCONTRO…

Foi um um  excelente encontro, da experiência européia, com o entusiasmo dos jovens técnicos brasileiros, pois além dos cariocas e fluminenses compareceram dois paulistas, um paraibano e um paraense, que se deslocaram de seus estados para prestigiarem o encontro. Melhor não poderia ser para começar uma caminhada.

Após ser apresentado pelos professores Byra Bello e Paulo Murilo, o professor José Curado passou a expor toda uma gama de conquistas profissionais que os técnicos de além-mar conseguiram nos últimos 30 anos, e não só os de basquetebol, como das demais modalidades desportivas. Propôs soluções simples e viáveis, mas não destituídas de muito trabalho , empenho e dedicação, focando um aspecto revelador, a do integral aproveitamento daqueles técnicos que não mais exerciam o treinamento de equipes, mas plenos de experiência e saber, fatores estes fundamentais na transmissão de conhecimento aos mais novos.

Sugeriu o envolvimento na política desportiva, como fator de tomadas de posições do interesse profissional dos treinadores, exatamente para não permitirem a ascendência de políticos profissionais que preenchessem os nichos relegados por omissão, enfatizando o fato inconteste de que se tal preenchimento fosse relegado pelos técnicos, num futuro não tão distante perderiam o poder decisório em questões fundamentais, ligadas ao exercício profissional.

Organizações de treinadores de âmbito internacional, desenvolvem segundo ele, projetos sofisticados em network, que por enquanto não contam com a participação de nenhuma associação de técnicos da America do Sul, inclusive da Argentina, para onde se deslocará amanhã, no intuito de repetir sua exposição realizada hoje entre nós.

Combinei com o Curado, uma gravação em vídeo dessa magnífica exposição, a qual disponibilizarei em DVD, a toda e qualquer associação de técnicos que se interesse pela mesma, e que esteja em organização pelos estados do país. Será um subsidio valioso para a consecução dos objetivos a serem traçados pelas mesmas, auxiliando-as na busca de uma função efetivamente produtiva, social, cultural e tecnicamente falando.

A Associação de Técnicos de Basquetebol do Rio de Janeiro, que ora se organiza, deu um grande passo para sua efetiva qualificação e implantação, que contamos todos nós, sejam tais objetivos alcançados em breve espaço de tempo. Muito trabalho a espera, dependendo em muito da participação de todos os técnicos ativos, e mesmos os inativos, para juntos se unirem em torno de um bem comum que deve ser preservado a todo custo, o bem do basquetebol brasileiro.

Amém

PALESTRA…

Amanhã a palestra do Prof.José Curado no auditório do Fluminense FC, às dez da manhã.

Queria convidar todos os blogueiros que escrevem sobre basquetebol para prestigiarem o encontro, pois o momento é de decisivas tomadas de posições, e um tema sobre associações e escolas de técnicos na experiência européia, em muito nos poderá ajudar e esclarecer quais caminhos teremos de trilhar, para tentar o soerguimento do nosso basquetebol. Todos lá então.

ESCOLA DE TÉCNICOS…

Em uma recente entrevista dada ao Correio Braziliense, o ex-técnico da seleção brasileira masculina, Lula Ferreira, assim analisou a eliminação do torneio Pré-Olímpico : “ A eliminação da Seleção Brasileira masculina do torneio pré-olímpico reflete a grande distância do nosso basquete com o praticado no cenário mundial.

É preciso um trabalho para que possamos nos aproximar dessa realidade externa.

E isso passa por uma participação de todos os setores, dos técnicos, árbitros e dirigentes, inclusive, e não apenas dos jogadores.

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UMA BOA OPORTUNIDADE…

Palestra sobre associações e escolas de técnicos de basquetebol.

Não deixem de assistir a palestra do Prof.José Curado, no sábado 26, no auditório do Fluminense FC, às dez da manhã.

Esta é uma excelente oportunidade de discussão sobre temas tão importantes para a modalidade, proferida por uma autoridade no assunto, já que presidente da Associação das Associações de Técnicos Desportivos de Portugal, com mais de 20 anos de efetiva participação na área.

Eis uma boa hora para aprendermos com quem realmente sabe.

E OS IGNORANTES SOMOS NÓS…

Minutos atrás acessei o blog da TV Esporte Interativo, com uma entrevista do presidente da CBB, sobre a situação do basquete brasileiro após a desclassificação no Pré-Olímpico.

Tudo do que mais é contestado sobre sua administração, merece um tratamento expositivo que raia ao mais completo absurdo. Mas dois pontos me chamaram a atenção: Primeiro, a sua afirmação de que duas, das nove federações que votaram contra sua reeleição, Paraná e Rio de Janeiro, “já estavam alinhadas com ele”, ressaltando com a mais absoluta clareza “que no Rio coloquei um novo presidente lá”, num testemunho que bem demonstra sua capacidade de comprar consciências e votos.

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