O NORTE…

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Terminado o jogo, fico me perguntando como ser possível  vencer uma partida de playoff, jogando em casa, com um plantel tido pela mídia como o melhor da competição, com investimento alto, jogando da forma que jogou Bauru, convergindo acintosamente (9/35 de três e 11/19 de dois), como que impondo ao adversário uma contundente verdade, a de que sob tão “potente” artilharia resistência nenhuma seria possível, sequer tentada…

Mas, eis que a equipe de Mogi, simplesmente “pôs a bola embaixo do braço”, cadenciou o jogo, renunciando apostar corrida com os notórios velocistas adversários, ao ponto de seus dois especialistas de três, Filipin e Shamell tentassem um ínfimo 0/3 lá de fora, deixando para o Tyrone (4/5) e Gustavo (2/3) as honras nas bolinhas, e resolvessem “se meter” lá dentro, para de 2 em 2 consolidar uma vitória inquestionável, em paralelo a uma defesa contestadora nos dois perímetros, ocasionando alguns desastres, como o lamentável 1/8 do Hettsheimeir, que a cada dia reprisa um exemplo de antanho, quando um promissor pivô de 2,11m, o Olivia, irmão do Olivinha, se dividiu entre o jogo interno e as bolinhas de fora, não se firmando em nenhuma das duas opções, numa perda muito sentida, e que ameaça ser repetida, num momento da evolução tática do jogo, onde o domínio dos rebotes, principalmente o ofensivo, se apresenta tão estratégico…

Como uma equipe que ousa perder em tempo e esforço 26 bolas de três ante um rival que somente perdeu 8 bolinhas, num jogo onde 30 erros de fundamentos foram cometidos (17/13), numa demonstração de mútuo nervosismo, mantêm seu comportamento por toda a partida, sem refrear tanta certeza de que “a qualquer momento” as bolinhas iriam cair (com certeza no próximo…), e que por conta dessa convicção o tiroteio deveria ser mantido, como?…

Salta a vista uma incoerente dúvida, ou seu técnico comunga com essa certeza, ou vai se tornando refém dos especialistas que povoam seu plantel, ou mesmo, no impasse, se veja perante a realidade de que equipes bem treinadas podem contestar seu premiado elenco dentro e fora do perímetro ( o que ocorreu…), ocasionando uma pane nos gatilhos, sem uma contra proposta de idêntico teor, ou simplesmente pondo a bola embaixo do braço, também…

Foi um jogo escola, para ser bem revisto e analisado, quando a utilização prática dos homens grandes tiveram duas bem definidas versões, uma, vencedora, situando-os bem próximos as taboas, reboteando e concluindo, outra, dispersa e tentando bolas de três, o que definitivamente não se coaduna com as suas reais e críticas funções…

Duas equipes atuando no sistema único, com os punhos e chifres de sempre, porém com uma determinante vantagem para uma delas, saber rigorosamente o que estava fazendo, com calma e surpreendente objetividade, principalmente por parte de seu norte, o Shamell…

Amém.

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OS CONCEITOS…

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Bem melhor da crise ciática, tomei coragem e fui ao Tijuca para a quinta partida entre o Flamengo e São José, onde pude reencontrar os técnicos Antonio Carlos,o Marcio, récem empossado presidente da Associação de Técnicos do Rio de Janeiro, e o Miguel Palmier, amigo de longa data, que me viram saindo a seis minutos do final de uma partida decisiva, onde o placar àquela altura separava as equipes em 40 pontos, isso mesmo, 40 pontos!…

Inadmissível numa decisão, mesmo na casa do adversário, uma equipe se apresentar com uma única proposta de jogo em duas opções, o Caio ou as famigeradas bolinhas (2/14), ao se deparar com uma barreira interior, onde o bom tecnicamente, porém paquidérmico cincão jogava mais na meia quadra do que nas taboas, pois quando voltava ou avançava se situava metros atrás dos rápidos e ágeis jogadores cariocas, inclusive os pivôs, proporcionando contra ataques em profusão, até a diferença alcançar os inimagináveis e constrangedores 40 pontos numa decisão às semifinais, numa lastimável demonstração de incapacidade e planejamento técnico e tático, numa partida para “colocar a bola embaixo do braço”, reduzindo o rítmo ao máximo, otimizando a posse de bola, dando tempo para que o Caio se posicionasse, e não ficasse apostando corrida sem poder sequer elevar os pés do solo nos deslocamentos (se não perder pelo menos uns 15kg de gordura, sofrerá cada vez mais restrições táticas, apesar de ser tecnicamente um bom jogador), e o mais escancarado, a impossibilidade que a equipe encontrou ao se deparar com uma astuta dupla armação, formada pelo Laprovittola e o Benite, sem sequer esboçar uma contrapartida, por exemplo, escalando o Betinho ao lado de um mais bem cansado e curtido Valter, auxiliando-o nas levadas de bola e nas armações visando cadenciar o jogo interior com o Caio e o Renan, que bem poderiam ter atuado juntos nos momentos cruciais da partida…

Enfim, foram apostar corrida com a bem disposta turma rubro negra e se deram mal, e tão mal que nem a desculpa tradicional de ter sido um “jogo atípico” cola mais…

Em Bauru, o time da casa enfim dobrou a bem mesclada equipe de Franca, que defendendo com competência quase derrubou o “favorito” da mídia especializada tupiniquim, graças ao vício alimentado pela mesma, o endeusamento das bolinhas (7/28) por parte dos francanos, e ai poderíamos voltar às continhas, pois bastaria que a metade das bolas de três perdidas (no caso, 14 tentativas), fossem trocadas por penetrações visando os dois pontos, para vencerem um jogo perdido por seis (78 x 72), numa partida em que ambas perpetraram 15/54 bolinhas, num desperdício monumental de esforço físico e possível ganho de inteligente ação estratégica. Mas nada disso importa para o sucesso midiático propugnado por aqueles que nem de longe, muito longe, conhecem e entendem o grande jogo, que é extremamente exigente e seletivo…

Chegam às finais as mesmas quatro equipes que se classificaram na primeira fase, as mesmas compostas de pivôs rápidos, ágeis e flexíveis, que atuam de fora para dentro do perímetro interno, que defendem na linha do passe, e alguns deles pela frente de pivôs com as mesmas características, e que, sem exceção, atuam em dupla, e as vezes em tripla armação, e que já ensaiam fortes defesas fora do perímetro, todos fatores muito bem vindos ao nosso basquetebol, e importante, abrindo mão das convergências, demonstrando maturidade na seleção dos arremessos, faltando somente, e como passo definitivo à nossa evolução, a fuga definitiva do sistema único com seus chifres, punhos, polegares e correlatos, estrelas fulgurantes permanentemente desenhadas em  folclóricas pranchetas, lastimáveis e castradoras pranchetas, mas importantíssimas como passaporte midiático da atuação dos estrategistas que as empunham, sôfregos e extasiados com suas habilidades gráficas, ininteligíveis na maioria, ou, em todas as participações perante perplexos jogadores, quando poderiam, num passo fundamental e definitivo, optarem por novos rumos, caminhos, percorrendo-os com a coragem de inovar, de retirar do âmago de cada jogador o que melhor possa produzir, criar e dividir as responsabilidades de jogar o grande jogo como deve ser jogado, recriando-o a cada intervenção, e não copiando ad perpetuam jogadas que todos conhecem desde sempre…

Coragem, preparo, estudo, determinação e comprometimento é o que nos falta para o passo à frente em nossa forma de atuar, de jogar o grande jogo…

Amém.

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“O ESTILO BRASILEIRO”…

P1100698-001P1100723-001DSCN3453-001DSCN3473-001DSCN3479-001DSCN3480-001Outra semana de muito basquete, aqui e lá fora, em playoffs muito disputados aqui, e não muito lá fora, vide as estilosas varridas na metrópole, onde um veteraníssimo plantel texano ainda dá as cartas, provando que juventude não é tudo na primazia do grande jogo, e que o equilíbrio entre as gerações deva ser o caminho a ser seguido, principalmente para o nosso ainda insipiente basquetebol…

Técnica e taticamente somos insipientes, vide uma formação de base altamente precária, uma compulsão doentia pelo sistema único, que não funciona e jamais funcionará sem o domínio dos fundamentos do jogo, mas que é copiado e exigido à exaustão por estrategistas que se projetam monocordicamente através suas midiáticas pranchetas, uma imprensa especializada que comete lamentáveis deslizes em suas preferências de conteúdo equivocado, e incentivador de graves erros técnicos, principalmente em jovens ouvintes, facilmente influenciáveis pelo apelo imediatista de “jogadas e ações consagradoras”, e o pior, incitando a burla a regras do jogo, como em dois recentes comentários, quando um jogador foi punido por conduzir a bola, ao imobilizá-la situando a mão impulsionadora por baixo da mesma no ato do drible, recebendo o seguinte comentário dos dois ex-jogadores que analisavam o jogo – “Poxa, se os juizes marcarem todas essas conduções não tem jogo, e era o que eu fazia todo tempo quando jogava (risos), não é fulano?” “Sem dúvida, beltrano, eu também (mais risos)”… Simplesmente lamentável…

Também ex juiz que comenta tática e tecnicamente os jogos insistindo na liberação da vantagem quando um jogador sofre falta em seu caminho para a cesta, indo de encontro às regras do jogo que coíbe esta ação, argumentando ser uma recomendação da FIBA, no intuito de não beneficiar o infrator, mas que ainda não se caracteriza como regra deliberada oficialmente (recomendação não é regra), e portanto deve ser obedecida…

Como também, no jogo entre Bauru e Franca, enaltecendo a enxurrada de arremessos de três – “Me desculpem os puristas, mas esse é o “verdadeiro estilo do basquete brasileiro” onde até um jogador argentino, o Mata, vindo de um basquete contido e cadenciado “se soltou” adotando essa forma de jogar”- Esqueceu, ou omitiu, entretanto, o fato de que a maioria dos estrangeiros que aqui aportam, de saida “compreendem” que se não o adotarem, frente a inexistentes contestações, poucas chances midiáticas terão…

Mas foi exatamente nesse jogo, que a tal equipe chutadora (com inacreditáveis 13/34 de três e 10/20 de dois) e repleta de “nomes”, convergente de longa data, perdeu um jogo em seus domínios para uma outra muito jovem e que se enfiou “lá dentro”, arremessando 19/41 de dois e 9/22 de três, vencendo exatamente pelos 2 em 2 (não esquecer que contabilizaram 27 pontos nos três contra 39 dos donos da casa…), e ainda perderam 7 lances livres…

Logo, trata-se de um “estilo” enganoso e perigoso, pois é perfeitamente anulado frente a defesas bem postadas fora do perímetro (um dia as teremos por aqui…), alem de frontalmente exposto a perdas importantes de rebotes ofensivos, pelo péssimo hábito que vem se estabelecendo por pivôs abrindo para as tentativas de fora, numa opção que equipes estrangeiras que enfrentaremos mais adiante nas grandes competições, não permitirão,contestando-os sem tréguas…

No jogo aqui no Rio, a recalcitrante equipe carioca nas bolinhas (21/33 de dois e 5/29 de três) perde para a paulista que equilibrou suas opções de cesta (25/42 de dois e 7/21 de três), jogando um pouco mais internamente (foram 16 pontos no garrafão contra 8), contestando mais efetivamente as bolas de fora, travando com mais eficiência as penetrações, provando que a preferência por bolas de três nem sempre ganham jogos, mas quase sempre propiciam bons e eficientes contra ataques se contestadas com competência e decisão. A equipe do Flamengo ainda se debate com indefinições do quem é quem dentro de quadra, que é um preocupante quadro num plantel cheio de nomes, nem sempre aptos a aceitar a reserva, pois não compreendem, ou passaram a não compreender, e consequentemente aceitar, um papel estratégico a qualquer equipe de alto nível, onde o poder de rotação define seu destino em uma longa e exigente competição de elite, mesmo que atuem por poucos minutos…

Finalmente, uma equipe, Mogi, que se apresenta bem equilibrada taticamente, arremessando 27/51 bolas de dois pontos, 6/20 de três e 12/16 de lances livres, perdendo para Macaé, também razoavelmente equilibrada com seus 21/34 de dois, 10/23 de três e 17/21 de lances livres, porém pegando mais rebotes (36/28) e convertendo 46 pontos no garrafão contra 40 de seu adversário, e que vê seu técnico conotar a derrota às atitudes “estupidas“ de seus armadores (que na realidade se viram batidos pelo americano Jamal em noite inspirada, ao contrario de seus habituais e centralizadores recitais),numa retórica de sempre culpar a equipe e os jogadores pelas derrotas, quando, ele próprio  comete erros táticos como o deste jogo, ao não preparar a equipe para o enfrentamento de um americano imprevisível tecnicamente , mas controlável taticamente. Em Macaé, veremos a quem vai culpar, ou não…

Porém, algo alvissareiro, a volta, ou melhor, a redescoberta de que temos bons pivôs, e que se não estão melhores deva-se ao “estilo brasileiro de jogar”, que os remeteu por duas décadas ao papel de recolhedores de bolas das artilharias de fora, sem o direito sequer de adquirir algumas técnicas individuais, como o drible, as fintas, os deslocamentos com posse de bola, enfim, a participação no jogo coletivo de suas equipes, travando-os servilmente dentro de um sistema obtuso e retrogrado, mantido pelo corporativismo vigente, mas que aos poucos vem se abrindo na marra, na marra do inadiável, na substituicão da estupidez pelo mérito. Acredito que evoluiremos, apesar de tudo…

Amém.

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EQUÍVOCOS PONTUAIS…

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Difícil convivência com gelo e calor, mais antinflamatórios, indefinido tempo de repouso, dor, numa ciranda prostrante por conta de um ciático teimoso e persistente. Nos intervalos de trégua, um tempinho para o blog e o preparo para a palestra de quarta feira próxima no Seminário de Didática e Prática de Ensino de Educação Física na Universo em Niterói. à partir das 9:30 da manhã.

Voltando ao blog, mais uma já tradicional coletânea de equívocos por onde transita o nosso mal tratado basquetebol, que apesar de tudo ainda se estabelece como a terceira escolha nos ingressos para a Rio 20016, perdendo somente para o volei e o futebol, provando que se fosse um pouco mais organizado e dirigido colocaria as escolhas em seus devidos lugares, fato que a turma do COB, oriunda da primeira colocada, tudo fará (como tem feito) para que nada seja revertido no comando da CBB, garantindo sua “supremacia”, por conta da enxurrada de mal feitos técnicos e administrativos lá cometidos…

Seguindo, é duro de acompanhar o que está sendo feito com alguns jovens valores como o Caboclo, Bebê, George e Lucas, entre outros mais, anunciados como prospectos para a NBA, e que honestamente falando e analisando, ainda estão muitos anos luz daquela realidade, a não ser no ideário de alguns vivaldinos de olho no “ervanário” que aquela mega liga poderá representar de lucros, não importando muito se  resultados negativos advirão, afinal de contas, num país dessa dimensão, muitos outros prospectos não faltarão, e quem sabe, compensando com sobras os “investimentos” realizados, bastando que vingue ao menos um…

Em seu último discurso, o Bebê já investe no ganho de peso e massa muscular, para enfim abandonar seu sonho de ala pivô, para se transformar em mais um massudo pivô, como desejam seus conselheiros/investidores, na contra mão de grandes e já estabelecidos pivôs da grande liga, que “afinam” suas silhuetas a fim de se situarem tecnicamente aos novos parâmetros de velocidade e agilidade junto as tabelas…

Fico pensando em qual das quatro equipes finalistas da NCAA poderiam ser encaixados o Caboclo, o George e o Lucas, ou mesmo uma das 64 participantes do March Madness, com a técnica que ostentam nos fundamentos do jogo, e o como pode ser possível que se aventurassem na liga maior, para onde são canalizados os melhores universitários, treinando uma semana na maior academia de basquete da Florida, como? Creio que, a não ser por um por um muito bem planejado projeto de estabelecimento da NBA em nosso país, promovendo midiaticamente, promissores talentos tupiniquins na mesma, não consigo vislumbrar real capacitação técnica provendo-os para a elite do basquete mundial, pelo menos até agora…

E o que dizer de mais um périplo de nosso comandante da seleção, indo de encontro dos craques da NBA, e das ligas européias, como um mascate em busca de compradores de um projeto de jogo, quando o correto seria o caminho inverso, numa relação de comando absolutamente equivocada?…

Finalmente o NBB, sim, tenho visto todas as transmissões, que aliás ontem, no jogo entre Paulistano e São José pela web, com o atraso do narrador pelo trânsito paulista, tive a grata surpresa de ouvir uma verdadeira narração de um jogo de basquetebol, sem arroubos, “monstros” e que tais, mas uma exposição pausada, pensada e esclarecedora do comentarista Cadun que o substituiu, mostrando a parte tática com precisão e concisão, o desenrolar e desenvolvimento das jogadas, das defesas e das ações individuais, de forma brilhante, e não expondo os telespectadores a narrativas de futebol, como se os mesmos fossem cegos e absolutamente ignorantes do grande jogo, e mais, sem os dispensáveis louvores, titulações e o rasga seda caipira de sempre. Pena que foi somente um quarto de bem narrado e explicado basquetebol…

Quanto aos jogos, elogiar as bem sucedidas tentativas do jogo interior, mesmo no sistema único (que é o único que conhecem…), oportunizando melhores e bem vindas intervenções de nossos razoáveis  pivôs (que se mais acionados, sem dúvida melhorariam…), assim como a flagrante atenuação da hemorragia dos três pontos em praticamente todos os jogos desse playoff, mostrando a exequibilidade de vencer jogos de 2 em 2 e de 1 em 1, faltando somente a melhoria defensiva e leitura de jogo, a fim de diminuirem os muitos erros de fundamentos ainda cometidos, fator altamente negativo em uma divisão de elite…

O que faltou, e que vem faltando desde muito tempo? Sistemas diferenciados de jogo, para sairmos dessa mesmice endêmica que nos limita ao plano da mediocridade tática em que nos encontramos…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV e Divulgação LNB, Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

A LIBERDADE CRIATIVA…

P1100502-001P1100507-001Ficou engraçado ouvir os diversos comentáristas televisivos discorrerem sobre as equipes no March Madness da NCAA, pois de uma forma geral contrariavam seus notórios posicionamentos técnicos e táticos, rigorosamente sedimentados no sistema único (o tal das posições de 1 a 5 e suas jogadas padronizadas…), frente a uma realidade que contrastava seriamente os mesmos dentro do campo de jogo, onde suas arraigadas convicções ruiam uma a uma, a tal ponto que, num determinado momento do jogo Kentucky e Winsconsin, um deles afirmou constrangido que esta equipe fazia um jogo com cinco abertos, quem sabe para a chutação de três (fixação do mesmo…), quando o entra e sai de jogadores e bola no perímetro interno era o que se via com uma clareza ímpar, numa forma de jogar jamais aceita, não só por ele, mas pelos demais especializados, adeptos desde sempre dos cincões, das bolinhas do 1 x 1, e das esterradas “monstro”…

Por mais que neguem, uma revolução está em andamento como jamais imaginaram, centrada em jogadores acima dos 2,12m capazes de conduzir, fintar e progredir com a bola em perfeito domínio, assim como se deslocarem em todos os sentidos, dentro e fora dos perímetros, ágeis, lépidos e combativos, mais pelo posicionamento do que pelo físico, e tudo e por tudo semelhantes aos armadores, cada vez mais criativos e autônomos (poderiam ser mais, não fosse a resistência controladora de ainda muitos técnicos presos a dogmas, e como aqui, a pranchetas midiáticas), que inexoravelmente irão de encontro a liberdade criativa, queiram ou não os “estrategistas”, daqui e de lá tembém, afinal, a proposta evolutiva do Coach K também encontra resistências, pois vultosos investimentos estão em jogo…

Por aqui teimamos na cópia canhestra de uma mesmice endêmica e cada vez mais hermética, fruto do corporativismo de um grupo que se apoderou do controle do grande jogo, blindado que se encontra a qualquer manifestação contraditória a seus princípios. marginalizando a qualquer um que tente estabelecer algo do novo, de “diferente”…

No entanto, podem tentar enterrar a verdade, matá-la nunca, e as provas ai estão escancaradas, ironicamente vindas da matriz  que incensam e idolatram colonizadamente, e tanto, que não se apercebem das profundas e radicais mudanças que lá eclodem com firmeza e sem volta…

Desde muito tempo preconizo esses novos tempos, pelo estudo, pesquisa, aplicação e desenvolvimento dessa “nova” forma de ver, sentir e jogar o grande jogo, e esse blog é a prova definitiva desse posicionamento, queiram, ou não reconhecer, todos aqueles que sempre negaram aceitá-lo, mas que já se preparam para recepcionar e patrociná-lo como de suas verves, afinal, está vindo do oráculo, única origem que aceitam e copiam desde sempre…

Bem, logo mais teremos a grande final entre Duke e Winsconsin, divisora, agora no âmbito colegial, entre a antiga e nova visão da modalidade que mais evolui dentre os desportos coletivos, e que por essa razão exige a máxima dedicação à formação de base, e permanente desenvolvimento de sistemas diferenciados de jogo na elite, onde a liberdade criativa seja desenvolvida e preservada desde sempre.

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

A ENDEUSADA E MIDIÁTICA MESMICE…

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Um dia Nelson Rodrigues afirmou que “toda unanimidade é burra”, no que parece ser hoje a mais autêntica das verdades quando o tema é basquete brasileiro. Loas e unanimes ovações pipocam na mídia especializada situando o grande jogo como um produto em plena ascensão junto ao público, com competições cada ano mais acirradas e equilibradas, crescente vinda de estrangeiros dentro e fora das quadras, patrocínios mais fidelizados, retomando aos poucos o domínio continental, mesmo ainda muito carente naquele fator divisor de águas junto a realidade competitiva internacional, o fator técnico…

Sim o fator técnico é o nosso sempre exposto tendão, doloroso e incapacitante, na medida de nossa já estabelecida mesmice endêmica, implantada à sombra do sistema único calcado na NBA, e “enriquecida” com a aceitação de um reinado, o das “bolinhas”, que estabelece a convergência como padrão a ser copiado e seguido, inclusive, e de forma lastimável, pela formação de base em todo o país…

Hoje, lideres de nossa liga maior, vencem jogos atrás de jogos convergindo copiosamente, como ontem, quando Bauru derrotou Mogi (97 x 75) perpetrando 19/38 bolas de três e 14/24 de dois, com um dos seus pivôs, Hettsheimeir arremessando 6/14 lá de fora, e o ala armador Alex 7/10 da mesma distância, ante um sistema defensivo anacrônico e profundamente equivocado por parte de Mogi, pois mesmo enfrentando um sistema de jogo usado por todas as equipes da liga, inclusive ela mesma, com seus idênticos chifres, punhos, camisas, e correlatos, bastaria ter utilizado uma engenharia reversa do mesmo, na formulação antecipativa de um bom e eficiente modelo defensivo, no qual tentativas de bolas de três ao serem contestadas, opcionariam  defensáveis penetrações e bolas de dois pontos, equilibradas que seriam se a recíproca se baseasse também no princípio de que de 2 em 2 se vencem partidas, com mais segurança, eficiência e precisão, e não através de insanos duelos de bolinhas e mais bolinhas…

Mas o que se pode atestar com grande margem de segurança, é a generalizada aceitação, utilização e monocórdia presença de uma realidade, triste realidade, aceita por todos, jogadores, agentes, dirigentes analistas, jornalistas e, principalmente, os técnicos, todos estrategistas do caos existente e de muito difícil solução, a não ser que se adapte, pela incapacidade criativa de todos, algo diferenciado, ousado, corajoso, revolucionário, à imagem do proposto pelo Coach K após os sucessivos fracassos de seu país em mundiais e olimpíadas, hoje uma realidade que todos reconhecem pelos resultados alcançados em seus campeonatos nacionais e competições internacionais, onde um novo paradigma se faz presente, com uma proposta antagônica às rígidas posições de 1 a 5, marca indelével do sistema único, onde uma sempre presente dupla armação coordena as ações de três alas pivôs transitando permanentemente no perímetro interno em grande velocidade, agilidade e destreza nos fundamentos básicos, não esquecendo, inclusive, de algumas outras soluções encontradas, estudadas e aplicadas em outros países, inclusive o nosso, infelizmente aqui sufocada e varrida para baixo do tapete da história, pela descomunal força de um corporativismo insano e discriminatório, implantado desde algum tempo entre nós…

Enfim, ao patinarmos descontroladamente no bojo de uma sistematização anacrônica e tristemente limitadora, acrescida de uma “filosofia convergente”, onde bolinhas e enterradas se constituem no “ápice do basquete”, conforme a midiática opinião dos “entendidos de plantão”, em seu proposital, senão ignorante, desconhecimento do grande jogo, omitindo do mesmo os básicos fundamentos, como a estrutural condição de sua existência, coisificando-o ao nível de suas “convicções técnicas e táticas”, ausentes fatores estratégicos que explicam e justificam sua letal e estupida omissão…

Temo pelo futuro do basquetebol entre nós, que apesar de sua falseada grandeza midiática, não consegue, por mais que tente, esconder a falsidade maior, a de que aos poucos, porém irremediavelmente, involui naquele básico fator, o técnico, o fundamental, que o eternizou como o grande, grandíssimo jogo…

Amém.

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SEMANA DEMAIS…

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Nesta semana e meia que nada postei no blog, tive a oportunidade de testemunhar alguns fatos bem importantes que passo a relatar:

– Primeiro, a significativa e bem vinda redução da artilharia de fora nos jogos do NBB, e claro, como alguns irão patrocinar, por influência direta das transmissões do March Madness da NCAA, onde predomina em essência o fortíssimo jogo interno, destinando os longos arremessos aos poucos especialistas de cada equipe, e jamais através a longa campanha emanada dessa humilde trincheira sobre a temerária validade dos mesmos, como o vemos e praticamos em terras tupiniquins…

Não importando a origem reducionista, é algo alentador assistirmos jogos onde a assistência interna vai se impondo aos poucos, incluindo os pivôs nas concepções ofensivas, e não somente como arrecadadores de rebotes originados pela sanha autofágica de um sistema de jogo absurdo e deplorável, mas que ainda está muito longe de uma autêntica mudança de hábitos, que necessitará de algum tempo para ser convincente e competentemente ensinados e auferidos…

– No entanto, tornasse um exercício aterrador sermos bombardeados por comentários televisivos raiando o inacreditável, quando em belos e bem disputados jogos da NCAA, nos deparamos com verdadeiras encíclicas de auto promoção, vaidades, ironias, piadinhas e outros penduricalhos perfeitamente dispensáveis, numa enxurrada de achismos e pitacos pouco críveis e de questionável seriedade, e que passam a kilômetros do que testemunhamos ao vivo e a cores, principalmente quanto a verdadeira revolução técnico/tática por que vem passando o basquete americano, principalmente em sua colossal base colegial, cerne inquestionável de seu poderio, liderado não mais pelo solitário Coach K, agora acompanhado maciçamente por seus colegas, muitos passando dos 65 anos, provando de forma magistral que experiência e rodagem ainda dão as cartas quando o assunto é o grande jogo, mas que ainda encontra no seio de nossas carpideiras, televisivas inclusive, saudades e menções sobre “cincões” e “bolinhas”, sem as quais não se ganham jogos, entre outras discutíveis e lamentáveis opiniões…

– Mas, eis que de repente, surge na telinha o presidente da novíssima ( pena que restrita) ATBB (ou ASBRATEC), discutindo aridamente com um trio de arbitragem, demonstrando a todos seus filiados (até agora parece que são 15, todos do NBB…) como deve se comportar éticamente um técnico nivel III galardoado pela ENTB/CBB, junto às arbitragens em jogos do NBB, que é o parâmetro para os técnicos de todas as divisões da modalidade no país, num irretocável exemplo para todos do que façam o que faço…

– E pela enésima vez assisto num jogo feminino o técnico insistir – “Sem utilizar o sistema não tem jogo…” Mas como fazê-lo se as jogadoras encontram na bola e no domínio de seus corpos os maiores obstáculos? Como jogar se não dominam o básico, os fundamentos, como?…

Amém.

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LÁ E CÁ…

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Ficar doente é bastante desagradável, e mais ainda quando um importuno nervo ciático teima em não ceder na velocidade que desejamos, incomodando para valer. Mas, tem o lado compensatório pela imobilidade forçada, a de por em dia a papelada acumulada, e poder assistir toneladas de jogos de basquete, da LNB, ENDESA, Euroliga, WebNBB, NCAA, NBA, ufa, é jogo demais, e nem sempre satisfatórios técnica, e mesmo taticamente…

Mesmo assim, ainda dá para exercitar conceitos de jogo, comparando, entendendo e analisando-os, na medida do possível,  através a ótica do que melhor poderíamos aprender com os mesmos, técnica, tática,  administrativa, e mesmo, politicamente…

De saída salta aos olhos uma inevitável comparação, até mesmo por se tratar de uma faixa etária similar, a que se encontra entre os 18/22 anos, como no caso da LDB e a NCAA…

O brutal contraste existente, como um profundo fosso separando as duas ligas na porta de entrada das divisões de elite de seus países, não deixa dúvidas do enorme caminho que ainda teremos de percorrer para chegarmos um pouco mais perto daquela paquidérmica competição universitária, se é que algum dia lá chegaremos…

A começar pelos investimentos materiais, pessoais, acadêmicos e de apoio midiático, fora o mais importante de todos, a formação de base, como o advindo de uma realidade escolar muito bem implantada, contrastando com a inexistência de uma simples política educacional e desportiva entre nós, que de saída nos deixa irremediavelmente fora de qualquer simplória comparação…

Escola e universidade são a base cultural americana, mantenedora das tradições, da pesquisa e da cidadania, apesar de algumas contradições (vide o artigo anterior aqui publicado), apresentadas em seu sistema democrático, fatores estes muito diferentes da nossa realidade, onde educação e desporto são negligenciados a beira do descaso, da criminosa omissão…

Então, vemos uma competição master, apresentando o melhor de seus jogadores,em estádios e arenas sempre cheias, entre os quais alguns poucos seguirão a carreira profissional, e a grande maioria, de posse de uma formação superior, seguirá em sua caminhada cidadã, na produção de saber, riqueza, e prosperidade para seu país…

Enquanto isso, num campeonato totalmente patrocinado pelo estado, em pequenos ginásios sempre vazios, clubes deficitários apresentam equipes semi profissionais, carentes de estudo e formação acadêmica, e apresentando às claras o enorme fosso que os mantêm longe da turma do hemisfério de cima, a acachapante distância que os separam na técnica e leitura do grande jogo, o domínio absoluto dos fundamentos, fruto de uma competente formação  de base, naquele ambiente em que se encontram os jovens, a escola…

Infelizmente é um obstáculo quase intransponível, pois são realidades opostas, educacional e culturalmente falando, e quando muito poderíamos diminuir um pouquinho se apresentados a uma real e factível politica nacional de educação, onde o desporto estaria representado, dentro de nossa realidade material, porém lastreada por objetivos bem esquematizados, realísticos e dentro de nossas possibilidades sócio econômicas, num projeto a médio/ longo prazo, como devem ser desenvolvidos projetos sérios e responsáveis, e não essa correria de última hora patrocinada por quem, em tempo algum, se preocupou com base, educação e cultura de um povo, e sim pela lucrativa indústria das obras faraônicas e dos legados fajutos…

Vendo os universitários americanos, altos e baixos, largos ou atléticos praticando o grande jogo com técnica e conhecimento tático, e comparando-os com nossos sub 22, podemos, sem muito esforço, compreender a enormidade do fosso que os separam, e lamentar profundamente a não existência de um mínimo de vontade politica para que nossos jovens tenham a oportunidade de vivenciar em pleno o incomparável universo que representa um ensino de qualidade, que é um direito constitucional deles, negado desde sempre neste enorme, desigual e injusto país…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las.

 

HABLANDO DE FRACASSOS…

P1100281-001P1100286-001P1100290-001P1100292-001P1100311-001(…) – Se vocês me perguntarem se estou triste, é claro que sim. Mas de maneira nenhuma estamos nos sentido fracassados. Fracassado tem que se sentir quem não consegue chegar até aqui (…).

( Trecho da matéria publicada no Globoesporte.com)

Sem duvida uma arrogante declaração de quem simplesmente “se acha”, mesmo perante evidências de falhas que não admite reconhecer, quiça corrigir, pois foram falhas repetidas ao longo do torneio, principalmente no aspecto estratégico ao considerar seu adversário um franco atirador sem pressões para jogar, o que se mostrou um erro colossal…

Os mexicanos com seus bons americanos vieram para vencer, como o haviam vencido em Cancún, de uma forma que não deixou margens para dúvidas quanto a sua intenção de faturar o troféu, com ou sem pressões de qualquer ordem, e para tanto apresentou suas armas de saída, forte defesa exterior, contestando com energia as metralhadoras rubro negras ( 6/28 de três pontos), e maior ainda combatividade interior, frente ao único pivô que por lá se aventurou, o Meyinsse, solitário, porém eficiente, mas pouco, muito pouco acionado, principalmente no quarto final e prorrogação, quando a grande estrela adversária, o pivô Keenan, atuou com quatro faltas pessoais, sem ser pressionado à quinta falta, ou mesmo na facilitação de conclusões a curta distância…

Fracassou de saída na escalação inicial com o Marcos em dupla armação com o Laprovittola, pois o enorme ala nem de raspão pode ser qualificado tecnicamente para a função, pois sua ambidestralidade é discutível, assim como seu drible progressivo pela esquerda, tornando-o acéfalo na função, se comparado com o Benite, ou mesmo o Marcelo…

Fracassou no frágil estabelecimento do jogo interior, com seu pivô isolado, sem o apoio direto de seus companheiros, confiando na artilharia exterior, e nas esporádicas penetrações dos armadores, ambas as situações muito bem contestadas pelos “franco atiradores de plantão”…

Fracassou ao permitir a convergência nos arremessos de sua desequilibrada equipe (22/30 de dois e 6/28 de três), numa perda de esforço físico, quando bastaria tentar a metade dos erros de três em tentativas de dois, mais seguras e eficientes, para ter vencido a partida, numa simplória continha aritmética…

Finalmente, fracassou ao ainda permitir que sua formidável equipe cometesse 17 erros de fundamentos num jogo de tal porte, provando que a importância absoluta que aufere às suas táticas e sistemas, superam em muito a dos fundamentos básicos, que claro, é da responsabilidade exclusiva dos jogadores, e não de um estrategista que se coloca acima de fracassos, que ficam por conta dos que lá não chegaram…

Amém.

 

A FESTANÇA…

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A festa do basquete LNB/NBA em Franca foi portentosa, prestigiada pela enorme audiência local, tida como a capital brasileira do basquetebol, coordenada e organizada com competência, segundo o relato da mídia presente, pelos convidados, e pelos participantes diretos do evento…

Como o tradicional, competições de habilidades antecederam os jogos das estrelas, masculinas e femininas, entre brasileiros(as) e estrangeiros(as) participantes de suas respectivas ligas, com circuitos e jogos arbitrados pelas regras internacionais, garantindo a lisura dos mesmos, sem concessões , sem permissividades festivas…

No entanto, exceto pelo torneio de habilidades do ano passado, com a justa vitoria do Nezinho, voltou a se repetir a irregularidade acontecida nos três  circuitos antecedentes ao mesmo, privando o seu justo vencedor, o armador argentino Stanic, da meritória colocação, e prêmios correlatos…

Volto, por mais uma vez a esse assunto, pela relevância de uma competição de fundamentos do jogo, que apesar do aspecto festivo da ocasião, sempre será olhada pelos jovens iniciantes no grande jogo, como um exemplo a ser aprendido, apreendido e desenvolvido por toda sua vida desportiva, tanto pelo conhecimento e domínio técnico, como pela observância das regras do jogo, fatores que o tornam realmente educativo e culto…

As fotos aqui publicadas, foram reproduzidas do video da competição, separando os fotogramas que atestam a irregularidade, certamente visualizada pelos juízes presentes, responsáveis pelo controle e observância das evoluções de todos os competidores durante o circuito, aja vista suas interferências, com repetições e perdas de pontos sobre irregularidades cometidas nas etapas percorridas pelos jogadores, exceto naquela última  em zig zag com trocas de mãos, onde as disputas são definidas, pois aliam  velocidade e perfeito domínio e direcionamento da bola em sua progressiva trajetória, que não pode ser interrompida ou obstruída,  na qual preciosos centésimos de segundo podem ser economizados para o resultado final…

Exatamente nesse estágio do circuito, quando da existência de tempos similares, é que ocorrem as infrações, que demonstro e ilustro nas fotos aqui postadas, não no intuito de polemizar repetidamente, mais sim, tentar fazer incluir a justiça e apego às regras do jogo, sem as quais ele nunca teria sido alçado como o grande jogo, a imagem das sofisticadas técnicas de que é possuidor.

Amém.

 Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.