O PIVÔ DE TRÊS…

P1090557-001P1090561-001P1090567-001P1090570-001P1090574-001P1090593-001P1090594-001P1090600-001Caramba, como é duro você assistir um jogo com 20/62 arremessos de três (8/27 Brasília e 12/35 Bauru, convergindo com seus 18/35 de dois pontos, contra os 20/36 dos locais), numa volúpia insana, onde um pivô perpetra 2/7 lá de fora, na maior, como se fosse um fato natural, e não um equivoco que raia ao absurdo, e tudo sob o aplauso de seus técnicos, que propositalmente, ou não, lançam o nosso indigitado basquetebol numa trilha sem saída, a não ser aquela onde se defrontarão mais adiante, quando encontrarem defesas honestas e bem treinadas, e não essa mixórdia que ai está, atrasando e regredindo o grande jogo entre nós…

Aguardo com curiosidade os próximos embates na Liga das Americas, para ver se, contra as melhores equipes desse torneio (as montadas em saguões de aeroportos não contam…), a hemorragia funcionará como aqui tem funcionado, para ai sim, concluir do acerto dessa escolha por parte de nossos estrategistas, que desde já vem condenando, por mais uma geração, nossos jovens e talentosos pivôs a meros pegadores de rebotes e sobras junto às cestas, para gáudio da turma que apóia a midiática realidade das bolinhas, das enterradas monstros, e dos tocos monumentais, esquecendo que, no basquete sério e vencedor, são as bolas de media e curta distâncias que definem os campeonatos, incluso os lances livres e a menor incidência possível nos erros de fundamentos. Mas ai é exigir demais dessa turma analfabeta do que venha a ser o grande jogo…

Vejamos um lídimo exemplo neste jogo na figura da equipe paulista, que converteu 36 pontos de 2 e 36 de 3, em 35 tentativas para ambas, numa pequena diferença de 6 pontos entre elas, deixando no ar uma questão aritmética, se levarmos em conta serem os arremessos curtos e médios muito mais precisos que os longos, a de que bastariam concluir a metade dos 23 erros nas longas bolas, ou 22/23 pontos possiveis pela proximidade, para vencerem por mais larga margem de pontos, o mesmo valendo para seu adversário com seus 19 arremessos falhos de 3 pontos. Mas como ser isso possível no âmago do raciocínio rasteiro e imediatista dessa turma que se apossou do grande jogo, apequenando-o ao triste papel de uma equivocada competição de tiro aos pombos?…

Fico realmente pesaroso com o destino dessa geração muito alta, ágil e veloz, refém de uma artilharia insana e estúpida, privando a ela e as que se sucederão, o desenvolvimento de suas habilidades, a não ser que, como alguns vem se insurgindo, aderindo ao que todos fazem, incentivados ou por conta própria, abrindo para participar do festim, dando surgimento a uma nova opção de jogador, ou o da posição 6, o pivô de três…

Mas voltando ao jogo, fico me perguntando onde os candangos foram pescar um armador absolutamente anárquico como o La Monte, que posta na internet seu treino de 25 bolas de três, e no jogo para valer erra 6 fundamentos de passes e drible, e que foi o cestinha de sua equipe, ao preço do seu desmonte tático, que já não era dos melhores (vide a dualidade de comando em seu banco…) agora também dividido dentro da quadra pelo mesmo, com os também tradicionais esgares contra a arbitragem, que mais para frente poderão custar muitas técnicas fatais em jogos decisivos. O cara realmente é impressionante, não pelo que fez ou fará, mas pelo que pensa ser, e absolutamente, não é…

Amém.

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A ARTE DE PERDER…

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Foram iguais nos rebotes, 34 para cada um, e erraram bastante 14/11, num jogo que poderia pender para qualquer um dos dois, um pouco mais para os candangos, se não se atirassem de cabeça nos 3 pontos, abrindo mão de um jogo interior onde era mais forte, ágil e dominador. Mas, a estratégia das bolinhas ainda se ressente dos dois que de lá saíram, deixando o Guilherme meio solitário nas mesmas, porém cercado de novos “especialistas”, ou pelo menos,os que se julgam ser…

Mais difícil ainda tentar entender um erro repetido à exaustão, não só pelos candangos, mas por muitas outras equipes quando no quarto final, com poucos pontos à frente, ou atrás no placar, desandam nas bolas de três, visando ampliar ou reduzir diferenças, que perante o baixo percentual de acerto desses arremessos, tendem fortemente ao erro, quando tentativas de 2 pontos, mais próximas à cesta qualificariam os ataques pela maior precisão e eficiência dos mesmos, que se paciente e inteligentemente exercidos, alcançariam resultados bem mais consistentes…

Mais não, e mesmo com a conivência dos técnicos, continuam a tentar um tipo de arremesso altamente crítico quanto à direcionalidade, que diminui na medida do distanciamento, equilíbrio e contestação sobre o mesmo, sendo por isso uma habilidade para muito, muito poucos jogadores…

Temos melhorado aos poucos nas técnicas do grande jogo, quando já atuamos com dupla armação ( sofri críticas e mais críticas ao preconizar e praticar sua utilização…), pivôs mais ágeis, rápidos e flexíveis (também uma luta solitária aqui dessa humilde trincheira…), e técnicas defensivas individuais e coletivas mais sofisticadas (pelas quais pago o preço da marginalização…), porém ainda bem distantes das melhores escolas de basquetebol de outras nações, aspectos esses que necessitam ser trabalhados por professores e técnicos mais qualificados e melhor ainda, formados em cursos de conteúdo mais específico, dentro ou fora das universidades, e não diplomados ou provisionados da forma mais superficial ora existente…

Enfim, pouco a pouco estamos nos reencontrando com nossa histórica tradição no grande jogo, quando ainda teremos um longo caminho pela frente, faltando mais uma batalha a ser vencida, a de melhores técnicas e estratégias a serem introduzidas no preparo de jogadores desde a base, e de sistemas de jogo, ofensivos e defensivos diferenciados e voltados à criatividade e permanente leitura de jogo, lastreados pela pratica constante e intensa dos fundamentos do jogo, em todos os segmentos, da base a elite, indistintamente,  sendo toda essa empreitada liderada por técnicos de verdade, advindos do mérito, e não do institucionalizado Q.I…

Amém.

 

“FILHO DA P…”, P.Q.P”, “SAPATÃO”, E TUDO COM DIREITO A ECO…

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Dentre os duzentos e poucos convidados, fora os quatrocentos pagantes (eu e meu filho fomos dois deles), a maioria era de torcidas organizadas (quem sabe fazendo parte dos convidados…), que com a vastidão deserta da arena de concreto, encontrou eco poderoso e repetido à exaustão, para suas bem sortidas e educadas mensagens, principalmente junto a muitas crianças presentes ao lado de constrangidos pais, num lastimável coro de ações comuns aos estádios de futebol, nunca  numa quadra sem alambrados de basquetebol…

Lá pelas tantas, quando o jogo endureceu, e os técnicos iniciaram sua tradicional pressão na arbitragem, seletivamente à juiza escalada (não constatei nenhuma peitada no árbitro do jogo, o enorme Pacheco, que não são bestas…), foi dado o sinal para que os altamente qualificados “torcedores” iniciassem seu ofensivo e tronitruante coro de ofensas e palavrões, que ecoavam dominantes naquela deserta caixa de ressonância…

E nesse momento, não aceito a negativa de serem alguns técnicos os responsáveis detonadores desse comportamento, com sua atuação e gesticulação alucinada e desequilibrada fora da quadra, insuflando, por querer ou não, a massa circundante. Não à toa a equipe do Palmeiras cumpre suspensão de público por invasão e agressão a árbitros, não esquecendo  o pedido de seu estreante técnico para que a apaixonada torcida do futebol prestigiasse os jogos, a fim de tornar seu ginásio num caldeirão de emoções, dando o resultado que deu, e continuará dando…

Além do mais, muito engraçado aquele monte de seguranças, em pé e sentados, todos de frente para as torcidas, num espetáculo risível por terem às costas um imenso ginásio, vazio…

Mas Paulo, e o jogo cara?

Bem, aconteceu um jogo altamente previsível, dos muitos que tenho retratado e comentado por aqui, quando empregam o mesmo sistema de jogo, as mesmas jogadas, os mesmos comportamentos, até que num determinado momento uma das equipes inova, para bem ou para mal, no caso o Paulistano, que não sei se por cansaço, ou vicio corriqueiro, abriu mão de defender o perímetro externo, dando ao Marcelo e ao Hermann os espaços para seus longos arremessos, que de certa forma decidiram a partida. Inadmissível permitir que uma notória equipe convergente (19/36 de dois pontos e 13/34 de três) tivesse tanta liberdade externa como teve o Flamengo, que de sua parte teve o mérito de blindar bem seu garrafão aos ataques dos voluntariosos pivôs paulistas. Se calor fez foi para ambos, e a temperatura dentro da arena até que não estava elevada, mas nitidamente os paulistas jogaram a toalha da condição física no terceiro quarto, quando a partida foi decidida…

E por falar em convergência, que tal os 21/32 de 2 e 14/33 de 3 de Bauru em Macaé, dando continuidade na saga que vem “revolucionando” o basquete tupiniquim, “justificadamente”, segundo alguns, numa escalada autofágica que nos arrependeremos lá na frente, quando de nossas seleções nacionais, é só aguardar o desfecho…

Amém.

Fotos – Própria autoria. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

 

POR QUE NÃO DE 2 EM 2, POR QUE NÃO?…

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Somente 20/18 pontos foram o que conseguiram dentro do garrafão, e olhe que estamos falando de pivôs de boa categoria, tanto os tupiniquins, como os de fora, alguns de seleções nacionais, abandonados ao ponto de deixar o bom Alexandre exilado em algumas bolas que garimpou fora e dentro, e olhe lá…

Os lances livres não determinariam qualquer outro resultado, pois perderam 7 e 8 (12/19 para o Flamengo e 21/27 para Bauru), e até se equilibraram no excesso de erros de fundamentos (13/16), assim como nos rebotes (34/37), desnudando o fator que realmente decidiu a partida, a festança dos três pontos, onde a equipe paulista (11/29) conseguiu 4 acertos a mais que a carioca (7/30), definindo o jogo a seu favor no aspecto ofensivo, fortemente lastreado pelas eficientes contestações defensivas que executou por sobre uma equipe não tão eficiente nas mesmas, por conta de um comprometedor relaxamento ante uma muito bem conhecida “fabrica de pombos”…

E é nesse ponto que se faz necessária a presença de um raciocínio lógico, não aquele monocordicamente exposto em pranchetas midiáticas de técnicos que tentam (em vão, reconheçamos…) aprisionar jogadas que somente são factíveis em suas cabeças e pranchetas, esquecendo o fator mais contundente de que não se repetem nunca (escrevi um artigo a tempos sobre o assunto – Mestres do olhar e do movimento),deixando de lado os verdadeiros e sutis fatores que determinam vitorias e derrotas, como no caso deste jogo em particular, que poderia ser definido sob duas condições, forte defesa fora do perímetro, e mais forte ainda jogo interior, e o mais instigante, por ambas as equipes, que trocaram tais e corretas evidências pelo mais puro duelo lá de fora, pois foram 59 “injustificaveis” petardos com somente 18 acertos, sendo 11 de Bauru, que levou a vitoria para casa…

Qualquer das duas equipes que tivesse priorizado o jogo interno, face aos bons pivôs que possuem, teria vencido com mais vantagem no placar (mesmo de 2 em 2 e 1 em 1)), mas como ambas abdicaram desse “ínfimo” pormenor (vide a festança do Hettsheimeir lá de fora), venceu quem acertou a última, desligando a luz ao sair da quadra…

Quando presencio a realidade de algumas equipes que ponteiam o campeonato, e sua voracidade pelo jogo externo, sem minimas projeções de algo diferenciado taticamente, principalmente no jogo interior, lanço um olhar pesaroso para mais adiante, na direção de nossas seleções, da base a elite, municipais, estaduais e nacionais, onde o exemplo passado aos mais jovens se espelha no chega e chuta, nas fantásticas enterradas, tocos magistrais, e defesas passivas e condescendentes, e o mais emblemático, tudo sob a tutela dos estrategistas, saltitantes, nervosos e totalmente voltados aos seus inesgotáveis egos, que se insuflam na presença das luzes vermelhas das câmeras ON AIR…

Amém.

Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

 

VAMOS JOGAR A…

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Poderia se dizer que o fator decisivo foram as 13 bolas perdidas de três do Flamengo, contra 9 de Limeira, cuja equipe contestou com mais eficiência do que a equipe carioca, haja vista a marcação linear e horizontal do pequeno Jackson sobre o Marcos com seus 2,07m, obrigando-o a um excelente 6/7, porém anulando totalmente sua capacidade penetradora, um de seus pontos mais fortes, além de praticamente cortarem pela raiz a eficiência pontuadora de fora dos demais rubro negros…

Fiorotto, Mineiro, Teichmann e Hayes, juntos a Nezinho, Ramon, Jackson, Dalla e Derick, formam hoje a equipe mais rápida e dinâmica da Liga, onde a movimentação constante e infiltradora, cria excelentes espaços de manobra ofensiva, sempre focando diretamente a cesta, e não se perdendo em passes de contorno como a equipe carioca, aferroada ferozmente aos exigentes pedidos de obediência tática a jogadas mil, com aplicabilidades nem sempre condizentes com as exigências táticas daqueles momentos mais decisivos, porém imperiosas para seu técnico, mais preocupado com o desenvolvimento das mesmas, do que atento àqueles sutis aspectos técnico individuais que seu adversário captava com mais prontidão e perspicácia, vencendo a partida por se comportar daquela forma, apesar de quase por tudo a perder com seu temperamento exibicionista e até certo ponto imaturo e infantil…

Mas, como sempre vem acontecendo nesse NBB, como nos anteriores também, algo de muito mal gosto e pouco inteligente vem grassando no âmbito da arbitragem, a teimosa e dispensável “arbitragem pedagógica”, aquela que teima em “ensinar” as regras pela TV, com juizes microfonados, e sempre dispostos ao recado – Da próxima vez dou falta técnica – fator altamente dispensável numa divisão profissional onde o conhecimento das regras é obrigatório, e onde a aplicação das mesmas tem de seguir padrões bem determinados, onde a inexistência da “próxima vez…” é uma de suas bases legais…

Finalmente, com o decréscimo das convergências, onde somente as equipes de Bauru, Paulistano e Ceará se mantem fieis às mesmas, e mesmo uma redução significativa nos arremessos de três pontos pela maioria das equipes na competição, vemos, aos poucos, a evolução do jogo interior, exigindo pivôs mais elásticos, ágeis e velozes, substituindo os lentos cincões, todos convenientemente servidos por armadores cada vez mais bons leitores de situações de jogo, agilizando e tornando-o mais dinâmico e próximo a cesta, aumentando, por conseguinte, a eficiência e a precisão dos arremessos, onde até o desaparecido DPJ ressurge em toda sua eficiência vencedora…

Pena que toda essa bem vinda evolução se processe ainda em torno do sistema único, quando outros sistemas ofensivos poderiam emergir desse marasmo, dessa mesmice endêmica estabelecida, porém, somente possível através outras cabeças pensantes, infeliz e coercitivamente afastadas da liga master do grande jogo deste enorme e muito injusto país…

Mas, como o corporativismo impõe o “vamo que vamo” atual, rezemos aos deuses para que um dia se faça justiça ao mérito, e não ao infeliz e desmoralizado Q.I…

Amém.

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DEPURANDO…

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Antes eram poucos os jogos transmitidos, gerando comentários pontuais e um pouco afastados da realidade técnico tática das equipes, agora, com a profusão de transmissões, pela TV e WEB, um retrato mais nítido da atualidade do grande jogo, pode ser estabelecido, com mais rigor e fidedignidade…

 

Sem dúvida alguma, pouco mudou na forma de jogarmos, onde o sistema único se mantêm absoluto, intocável, como um dogma irrecorrível, estabelecido e corporativado rigidamente, inclusive através os novos técnicos da liga, onde jogadores das cinco posições reconhecidas e aceitas, estabeleceram hierarquias e classificações que qualificam equipes sobre outras, que pela similitude tática se sobrepôem com mais frequência, e onde os tropeços correm por conta do acidental…

 

No entanto, não está sendo uma daquelas equipes de maior investimento nos “nomões” do mercado que está liderando a competição, e sim uma, a de Limeira, que apesar de empregar o mesmo sistema das demais, se diferencia por um único fator, a permanente dinâmica de todos os seus jogadores em quadra, obrigando as defesas oponentes a um deslocamento sequencial e contínuo, gerando espaços e distâncias por onde se infiltram seus dois, e até três armadores, que finalizando ou passando de dentro para fora do perímetro, proporcionam infinitas possibilidades de arremessos livres, equilibrados e mais precisos, mesmo os de três pontos…

 

Um outro fator positivo, se é que de dentro da rigidez tática possa existir algo inovador de verdade, tem sido a importância ofensiva dada aos pivôs, todos atuando de forma mais solta, com muito poucos ainda se comportando estaticamente no ataque, agindo dinamicamente, mesmo quando abrem para os corta luzes, e que estão sendo mais lançados por armadores em duplas, numa evolução que tem mantido o sistema único respirando…

 

Mais um outro, vem somando a esse ensaio evolutivo de um sistema caduco, o empenho contestador às bolas de três pontos, originando resultados surpreendentes em vários jogos, ao revelar sua maior deficiência, o de ter sido criado para os embates de 1 x 1, jamais para o de 5 x 5, dai o sucesso de Limeira ao acionar todos os jogadores dentro da quadra, mesmo que pouco taticamente tenham a oferecer, a não ser o espaçamento para a artilharia de fora…

 

Creio que mais um pouco, e perante estas pequenas, porém importantes evoluções, sistemas melhores, mais estudados e pesquisados venham a se impor entre nós, quando a necessidade de novas cabeças sejam acionadas para exequibilizá-los, pois a maioria dos ai estão se negarão sempre a fazê-lo, por desconhecimento ou corporativismo mesmo, assim como um outro estilo de relacionamento com as arbitragens seja estabelecido, pois o que agora assistimos raia ao ridículo de ambas as partes, onde o estrelismo é disputado no tapa quando a luzinha vermelha das câmeras se acendem, lançando lares a dentro imagens e diálogos constrangedores e de péssimo exemplo para os mais jovens, e por que não, para os adultos também…

 

Finalmente, bem antes de atingirmos as etapas acima descritas, um outro e lamentável fator tem de ser equacionado desde a base, desde o início da carreira de qualquer jogador, o de sua péssima formação nos fundamentos do jogo, atividade que deverá acompanhá-lo por toda sua vida atlética e pessoal, dai a necessidade do mesmo ser ensinado com o maior rigor, por técnicos e professores comprometidos com a qualidade e não com fictícias titulações visando falsos currículos, e sim na formação plena e cidadã dos jovens em suas mãos, para que não se perpetue o que testemunhamos nos dias atuais, como por exemplo neste NBB7, onde nos últimos 12 jogos efetuados, 338 erros de fundamentos aconteceram, numa média de 28.1 por jogo, sendo que em um deles, Pinheiros x Uberlândia, 44 foram cometidos, num continuismo natural do que vem ocorrendo com a LDB, que em suas cinco últimas rodadas (60 jogos), perpetraram 2151 erros (35.8 em média), com jogos alcançando 55, 49, 48, 44 erros, rodada após rodada, numa demonstração exemplar, já que se tratam de jogadores entre os 18/22 anos, cuja formação desde a sub 12/13 os levaram a tão contundentes números, que se estenderão a LNB no futuro…

 

Enfim, gostaria de traçar um retrato mais positivo para o nosso querido basquetebol, mas que apesar de tudo, continua sendo o grande jogo, o grande jogo de nossas vidas, daqueles que realmente o amam, o estudam, o pesquisam, o ensinam, o divulgam desde sempre…

 

Amém.

 

Fotos – Reproduções da TV e WEB. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.

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O UNGIDO…

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Ungido para um cargo ministerial, o mais importante, o de ministro, confessa publicamente, e na maior e reluzente cara de pau, que nada entende de sua função num ministério voltado aos esportes, mas, pela sua folha corrida de pastor religioso, comunicador e radialista, entende de pessoas, e estamos conversados…

E como inicio de sua gestão, procura orientação junto a presidência do COB, e de cartolas do futebol, que sequer, o cobiano, o prestigiou na posse, mas por baixo dos panos, armadilhou a continuidade do diretor, ou gestor, sei lá de que, do desporto de alto nível, garantindo a continuidade das gordas verbas para a elite, e determinando, em contra partidas, quem pode ou não transitar e trabalhar no tal desporto de alto rendimento desta indigitada e caótica nação…

Enfim, temos um ministro que sequer “está” ministro (definição brilhante de Eduardo Portela), desonerado de comando, penduricalho sobraçando uma biblia, sua primordial (e talvez única) literatura…

Ministério do Esporte que sequer comanda de verdade a maior competição desportiva da terra, as Olimpíadas, entregue a outros tantos que pouco ou nada sabem do desporto como elemento básico na formação de jovens, mas são PHD’s em administração e partilha de verbas, entre tudo que representa a fantástica arte de ganhar dinheiro, muito, muito dinheiro, com suas megalômanas promessas de legados quase sempre fictícios e falaciosos, pela omissão criminosa do maior de todos, o investimento maciço na educação de base, cerne de toda nação que se preza como nação, porém um fator altamente perigoso para a continuidade de projetos políticos, onde a ignorância os mantêm seguros (os nazistas incineravam livros, os daqui, sequer os produzem de qualidade…)…

Um país desta dimensão que se dá ao luxo de nomear ministros desse quilate, honestamente, não merece ser levado à serio no concerto internacional, não só o desportivo, mas muito mais no âmbito educacional e cultural, e que ainda se atreve cinicamente a ousar liderar outros mais com tal postura, onde um “Brasil, pátria educadora”, soa como uma tragicomédia  insana e irresponsável…

Mas lá no fundo merecemos o que aí está, afinal de contas se lá estão é por que para lá foram reconduzidos pela maioria, pelo voto, logo, como no desporto sério e educativo, perder, sabendo avaliar os porquês das derrotas, talvez, lá na frente, nos ensine o doce, porém fugaz sabor de vencer. Até lá, paguemos os dízimos devidos…

Amém.

Foto – Reprodução do O Globo.

 

COMEMORAR OU CHORAR?…

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Últimos dias do ano, e a LDB cumpre mais uma etapa de seu torneio que visa o aprimoramento de uma divisão sub 22, vinda de uma formação de base equivocada e defeituosa, que a cada etapa faz emergir progressivamente, um número absurdo de erros de fundamentos, que na primeira rodada de hoje ultrapassou o inimaginável patamar de 464 erros em 12 jogos, com equipes indo de 10 a 31 erros, e jogos de 29 a 55, isso mesmo, 55 erros num só jogo, e apresentando numa análise mais genérica, 38.6 erros por jogo (19.3 por equipe)…

Legal, na divisão que é a porta de entrada do NBB (nos Estados Unidos essa passagem é representada por milhares de escolas secundárias e outro tanto de universidades alimentando a NBA), nossos jogadores ainda “brigam” com a bola, divergem no controle gravitacional de seus corpos, desconhecem técnicas básicas da ação individual, quiça as coletivas, esnobam a defesa, se acham (devidamente incentivados…) especialistas nos três pontos, e “treinam” exaustivamente (palavrinha muito em moda,,,) as gloriosas enterradas midiáticas, mentirosas, enganadoras e pseudamente estelares…

Estou curioso com o numerário desalentador das rodadas subsequentes, que não mais mencionarei, fico entalado com esse número, 464, porém sugiro àqueles que realmente procuram entender e estudar o grande jogo, que o façam, contabilizem, armazenem, para mais tarde descobrirem o “quem é quem” advindos dessa divisão “formativa”, ah, não esquecendo de maneira alguma quem os “formou”…

É isso ai, para fechar o ano, desculpem a crua franqueza, com números que não são meus…

Amém…

Foto – Divulgação LNB.

 

CONVERGINDO, DIVERGINDO, INDO…

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Chegamos a mais um ano de NBB, que recomeçará em duas semanas de “descanso e férias” para alguns, e merecido aconchego familiar para a maioria, com um único porém, o fato de serem todos profissionais, que tiram seu sustento dentro das quadras de jogo e treinamento, e que deveriam aproveitar ao máximo esses 12 dias, ou 24 treinos, para acertarem os fundamentos e a compreensão e leitura dos sistemas propostos por seus técnicos, que se apresentaram com muitas falhas, muitas mesmo, originando um pseudo equilíbrio técnico e tático, frente a mediocridade apresentada pela maioria das equipes participantes, mesmo as mais bem colocadas. Férias, descanso e aconchegos deveriam ficar para depois de maio com o encerramento da temporada, ai sim, com as benesses a que todos têm direito, vencendo, ou perdendo…

 

Foram muitos os jogos assistidos, com uma Sportv aumentando sua grade semanal (quem sabe a presença da parceria NBA/LNB tenha despertado seu interesse…), e as transmissões pela Web da Liga, onde constatamos a cada partida o quanto de mesmice técnico tática ainda prevalece na realidade da maioria, com uma ou duas exceções, muito pouco para uma reversão de importância maior…

 

Exemplificando:

 

– Num jogo com 36 erros de fundamentos, Franca com 14 e Pinheiros com 22, fizeram uma partida dura de se assistir, principalmente pela similitude de ambas no duelo de bolinhas (7/25 para Franca e 8/24 para o Pinheiros), que somado aos 36 erros apontados, desenharam um estilo de jogar que tem se tornado um lugar comum presente na esmagadora maioria dos jogos dessa competição, que deveria ser de elite, mas desculpem, não é, mesmo, basicamente se continuarem a competir dessa forma. Venceu Franca por ter se interessado em jogar um pouco mais dentro do perímetro (24/37 contra 16/34), através a competência dos bons pivôs que possui. Quanto ao Pinheiros, um pouco mais de disciplina tática seria bem vinda, o que pode ser conseguida se treinarem integralmente durante esse período de “descanso e férias”…P1090333-001

– Num outro jogo, Franca teve um duro confronto com Bauru, decidido no quarto final, quando perdeu para um convergente habitual Bauru (17/27 de 2 pontos e 10/29 de 3), equilibrando a partida através um forte e consistente jogo interior (22/43 contra 17/27), perdendo ironicamente a partida ao optar seus dois ataques finais por bolas de três, através seus dois argentinos, quando deveria, fortemente, fazer valer sua superioridade interna demonstrada até aquele decisivo momento. Errou taticamente e perdeu um jogo que poderia ter vencido…

 

– Em Brasília, o time da casa teve pouco trabalho para vencer um Ceará que definitivamente não se ajusta aos pedidos de seu técnico, não sei se por excesso ou escassez de informações movidas, mais pela emoção, do que pela praticidade, ocasionando uma catastrófica convergência de 15/32 arremessos de 2 pontos e 10/39 de 3, o que impossibilita qualquer análise séria e formal…

 

–  Então chegamos ao jogo de Rio Claro contra Limeira, onde ambas capricharam no jogo interno ( 28/43 contra 25/42), com Limeira mais solta ofensivamente pela intensa movimentação de seus dois, e até três armadores, e contando com alas pivôs de grande mobilidade dentro do perímetro, ocasionando durante a partida o fator decisivo, que a levou a vitoria, os passes de dentro para fora do mesmo para os arremessos equilibrados e livres de três pontos (10/24 contra 4/15 de Rio Claro), estabelecendo uma diferença determinante em sua vitoria. Essa equipe, que vem jogando de uma forma dinâmica e coordenada entre seus integrantes, quando pouco se vê imobilismos dentro de quadra, seja dentro ou fora do perímetro, desestabiliza as defesas mantidas em constantes deslocamentos, propiciando largos espaços para as penetrações e passes seguros, além do fator acima mencionado sobre os arremessos de três pontos. É sem dúvida a equipe que mais evoluiu taticamente nesse NBB7, justificando a colocação em que se encontra…

 

– Finalmente, ao fim dessa pequena resenha, não posso deixar de comentar um jogo que deveria ter sido equilibrado entre Pinheiros e Palmeiras, mas que infelizmente não o foi, por obra e graça de uma equipe absolutamente equivocada em sua forma de atuar tecnicamente, e ler o jogo da forma tática mais errônea ainda, pois convergindo fortemente (15/33 de 2 pontos e 9/32 de 3) ofereceu ao seu oponente as brechas necessárias à vitoria,  ao  duelar dentro do perímetro (18/36),  economizando seis tentativas na aventura dos três (10/26), obtendo a vantagem necessária para vencer uma partida com 29 erros (14/15), frente a um Pinheiros que tem na armação seus maiores arremessadores, quando deveriam se concentrar um pouco mais no abastecimento interno de seus pivôs, sempre relegados a um segundo plano. A não corrigir esse estilo de jogar, terá essa tradicional equipe muitos resultados desfavoráveis na continuidade da competição, sendo das mais necessitadas de um forte trabalho de reestruturação nesses 12 dias de intervalo…

 

Enfim, entre prós e contras avança esse pouco impactante NBB7, que infelizmente ainda patina na pista escorregadia da indefinição por algo realmente novo, ou melhorado, ou mesmo recauchutado de experiências positivas de antanho, que viesse revigorar um cenário já bastante cansado e desgastado frente à mesmice institucionalizada que ai está, altaneira, formatada e padronizada, por estrategistas bilíngues, e brevemente, quem sabe trilingues também, afinal de contas, uma parceria está a caminho, ou não?…

 

Desejo a todos um 2015 pleno de realizações, com muitas esperanças em dias melhores para o grande jogo, para a formulação de uma politica nacional desportiva de verdade, se é que pode ser possível estabelecê-la com os dirigentes que apontam no novo governo, mas que poderia começar a ser possível através a luta permanente e infatigável daqueles que realmente amam esse enorme e injusto país, propiciando a seus jovens a única e factível oportunidade de vida, sua educação de qualidade, direito constitucional de todos eles…

 

Amém.

 

 

ATÍPICO? NÃO MESMO…

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Creio que não, pois atípico seria se a vitoria mudasse de lado, tal a disparidade de envolvimento e comprometimento que diferenciou profunda e decisivamente os dois contendores entre si…

Aquele que acompanha com atenção as características de cada equipe do NBB7, sabe muito bem que Bauru, pelas contratações que promoveu, aposta tudo na sua bem azeitada artilharia de fora, na desvairada velocidade de seus contra ataques, alimentados por uma defesa agressiva internamente, que quando resolve subir para o perímetro externo se torna também muito eficiente, principalmente nas interceptações por sobre um sistema único, utilizado por seus adversários e ela mesma, e por conseguinte, sabedora dos atalhos lateralizados nos passes de contorno, que se expõem quando pressionados. No lado oposto, mesmo se utilizando de um sistema baseado no princípio dos triângulos, e que de forma alguma tem encontrado resposta convincente por parte de jogadores que, pelos muitos anos de convivência com o sistema único, inconscientemente se utilizam do mesmo, a equipe do Pinheiros se coloca numa encruzilhada, onde por um lado tenta seguir os ditames táticos dos triângulos, e por outro, face a uma defesa mais próxima e combativa foge para as jogadas tradicionais, como punho, chifre, etc, se colocando sob um manto de incertezas e fragilidade técnica, advindo dai sérias perdas ofensivas, que frente a um distanciamento defensivo externo, permitindo um 14/28 da artilharia de Bauru, contrastando pifiamente com seus 5/26 nos três e 17/41 nos dois pontos (contra 32/44), e mais 16 erros nos fundamentos, culmina com uma fragorosa derrota (116 x 55) com 61 pontos de diferença, num resultado realmente lamentável…

No entanto, algo se sobressai indagativamente, o de como duas equipes bem estruturadas técnica e economicamente apresentam um resultado tão dispare, tão controverso, num cenário em que grandes e pequenas franquias ainda se debatem ao sabor das incertezas nos compromissos salariais, nos deslocamentos regionais e nacionais (temos equipes viajando com 8/10 jogadores), poucas são aquelas que se equilibram positivamente, e Bauru e Pinheiros são duas delas, com jogadores dos mais bem pagos e valorizados no mercado, tendo inclusive muitos estrangeiros em suas planilhas…

Então, o que poderia explicar 61 pontos de diferença entre ambas, o que?

Ter sido um jogo atípico? Não mesmo, principalmente face a qualidade de seus jogadores, da competência de sua direção técnica, da tradição competitiva do grande clube que é, e pelo equilíbrio teórico entre as duas equipes, originando uma outra face da questão, a mudança de um sistema de jogo enraizado, por um outro mais ousado (apesar de existir a muitos anos…) e dinâmico, porém sendo implantado a pouco tempo e talvez, sem um suporte didático mais adaptado às condições de mudança num prazo mais factível e menos crítico…

Explico melhor, pois tive uma experiência parecida no NBB2 junto ao Saldanha da Gama, quando num espaço de 20 dias (ou 36 treinos) consegui introduzir inicialmente um sistema, completa e diametralmente oposto ao sistema único, e que se não obteve o mais completo exito, foi pela interrupção do projeto que visava o NBB3, cujos detalhes divulguei e comentei largamente aqui neste blog…

Mas, talvez, o que o diferenciou, frente a experiência inovadora do Pinheiros, pode ter sido o enfoque didático empregado em sua consecução, através a desconstrução programada do que existia, substituido-a por uma outra proposta apresentada aos jogadores de forma fragmentada, onde cada ítem do sistema era desenvolvido por partes bem definidas, estudadas e praticadas separadamente, para ao fim do processo serem combinadas entre si, sem hiatos e dúvidas, compondo um produto final bem alinhavado, compreendido, aceito por todos, e tecnicamente enxuto, Ou seja, das partes para um todo, onde técnicas de ensino e aprendizagem foram utilizadas no vácuo de algo previamente desconstruído e descontinuado…

Quem sabe tenha sido este o entrave encontrado pelo excelente técnico do Pinheiros, mas que, pode perfeitamente, ser corrigido, bastando que exista e evolua um momento de avaliação e mudança de estratégia, que é o fator mais importante na construção responsável e bem pensada de uma equipe em transição…

Espero, honestamente, ter ajudado com o meu depoimento, que não é teórico nem fruto de achismos, e sim fundamentado e desenvolvido lá dentro, na prancheta maior, a quadra do grande jogo…

Amém.

 Fotos – Reproduções da TV. Clique nas mesmas para ampliá-las e acessar as legendas.