UM RÉGIO PRESENTE…DE GREGO.

E o grego melhor que um presente cumpriu sua promessa, fez a seleção brasileira galgar o pódio da 17ª à 24ª colocação, feito inédito em nossa história. Foi uma campanha que primou pela coerência, vide a escalação do time base no jogo de hoje. Quando o fundamental era reforçar a defesa ante o devastador poder de arremessos de 3 pontos da equipe lituana, a comissão, após profundos e detalhados estudos, acessorados pelos avançados softwares do lapitopi caipira, escalou a equipe com os mais baixos índices de potencial defensivo, o time dos cardeais. Resultado? Em 10 minutos de jogo já perdiamos de 16 pontos de diferença. Satisfeitas as “prioridades cardinalícias”, voltaram-se para a turma que, se não é perfeita na marcação, pelo menos a tenta com vontade e determinação. Mas num jogo decisivo, quando o desgaste mental assume proporções elevadas, o handicap inicial cedido por nós, cobrou juros muito altos ao final da partida. Volta para casa uma equipe que só venceu uma partida, contra o Qatar! Lamentável e vergonhoso. Volta para casa uma equipe que mesmo dirigida por quatro técnicos, “unidos e uníssonos” em seu planejamento e relacionamento, foram incapazes de selecioná-la com isenção e objetividade, propiciando a convocação de 6 pivôs, para jogarem 4, e deixando para trás jogadores superiores a alguns dos escolhidos. Uma comissão que preferiu jogar mais do que treinar, e que por esse motivo perdeu a grande chance de corrigir defeitos de fundamentos e de posicionamentos técnico-táticos. O fundamento do lance-livre então, raiou o absurdo. Uma comissão voltada e escravizada aos garranchos na prancheta, em vez das correções de cunho individual, principalmente o defensivo. Enfim, uma comissão que jamais disse ao que veio, mas que primou no marketing e nos discursos ufanistas e vazios de conteúdo. Mas que cai em conjunto, omissos à responsabilidade de elegerem um lider, aquele que conduz e ilumina os caminhos a serem percorridos, e que na solidão do comando assume todos os riscos, fator básico na formação de uma competente, e por isso, respeitada liderança. Instala-se agora a guerra sucessória, que será vencida por aquele(s) com os QI’s mais robustos, prontos para dar continuidade à mesmice que nos esmaga e humilha nos últimos 20 anos. Falam e pregam, numa jogada marqueteira, na necessidade de união dos técnicos, em seminários, debates, associações,
tudo papo furado de quem nunca se mexeu para tais objetivos, mas que calam bem na midia e perante os meçenas de plantão. Mas creio que é chegado o momento para que algo seja feito, para que algumas mudanças possam e devam ocorrer, a começar pela campanha por federações,
único caminho para alcançar o poder na UNICBB. Enquanto isso não for desencadeado, e posteriormente conquistado, poucas serão as chances de modificação e efetivo progresso para o basquetebol brasileiro. Lutar, esclarecer, discutir, ensinar e dialogar dentro das “trincheiras” dos sites e blogs, muito pouco representarão se for dada e permitida a continuidade dos que aí estão no comando e na posse das chaves dos cofres. Democraticamente deverão ser afastados, antes que perpetrem a definitiva destruição do pouco que ainda resta do basquetebol. Mas o grego melhor que um presente deve estar feliz, pois sua Grecia natal continua na competição, mesmo que às custas de nossa derrota. Meu pai me dizia- “Filho, cada povo tem o govêrno que merece, pois se eles lá estão foi por força do voto popular. Pare de reclamar, e da próxima vez se organizem e votem melhor”. É isso aí.
PS- QI – Quem Indica.Oposto ao mérito.

UMA LIÇÃO A SER APREENDIDA.

Todo processo de aprendizagem contém os mesmos princípios do processo de esquecimento.Por isso, se quizermos incutir algo indelével em uma mente, devemos apreendê-lo com a utilização de muito bem planejados objetivos cognitivos, psicomotores e afetivos. É a chave do ensino e treinamento dos desportos, que em sintonia com as artes, são as únicas manifestações humanas que exploram estas três áreas. Uma boa equipe tem de ser preparada observando essas técnicas,que são básicas em um bom planejamento. Dele, emergem as estratégias, os sistemas, as táticas e as técnicas. Aprender é uma coisa, apreender é outra muito diferente, pois exige do atleta uma verdadeira percepção do que representa, do que sabe, e do que se torna capaz de realizar, individual e coletivamente. Nossos jogadores da seleção aprenderam muitas coisas, apreenderam poucas, assim como seus técnicos. O quarto período da partida contra a Grécia confirma essa evidência. Como que numa desesperada, ou provocada tentativa, face as circunstâncias adversas no placard, foram para a quadra os dois armadores puros, o ala que melhor marca e dois pivôs que pouco jogaram juntos. Huertas, Nezinho, Alex, Murilo e Spliter, viraram o marcador, passaram à frente, mesmo em aparente inferioridade de estatura, mas plenos de mobilidade, espirito de sacrifício e uma dose brutal de vontade de vencer. E que não venham os técnicos dizerem que planejaram tal estratégia, pois as performances dos cardeais,
regiamente prestigiados por eles, desmentiriam tal afirmação, face a tantas e constrangedoras
falhas. Como colocada anteriormente, foi uma lição a ser apreendida, e por isso mesmo jamais será esquecida. Infelizmente, pelo seu inesperado efeito, não encontrou eco em seus esforços, vindo a sucumbir ao final, exatamente por não ter sido conscientemente prevista. Amanhã, travaremos a batalha final pela classificação, e nada mais justo do que colocarmos em quadra a”formação inesperada”, mas que provou que ainda existe esperança, através seus esforços e plena doação ao sacrifício. Conquistaram seus lugares, quietos e aplicados, e se fazem merecedores de liderarem a luta final. Mas, terrível e sempre presente mas, será que encontrarão respostas de seus 4 técnicos? Serão os mesmos humildes suficientemente no reconhecimento que nem sempre cardeais resolvem? “Não, as escalações seguem normas que
se ajustam a cada equipe adversária. Não senhores, temos uma equipe de 12 jogadores, todos aptos e preparados para jogarem quando, e como determinarmos”. Sugiro que pensem bem, e que se realmente sabem o que fazem, ajam com a mesma determinação da turma do quarto quarto do jogo de hoje. É só do que precisamos. Amém.

DOIS TRISTES CAPÍTULOS.

Capítulo I – No campo de jogo.
No jogo decisivo, onde o fator defesa era de transcedental importância, Guilherme volta à titularidade no posto do melhor defensor brasileiro, o Alex. Brilhante e politico o “jeitinho”
acomodador da quadratura técnica. Um cardeal na quadra dilue bastante o já coloidal ambiente
de lideranças afetadas pela dura realidade de um mundial,que acima de qualquer dos fundamentos, vem privilegiando as duras defesas, principalmente no perímetro. Mas, para um inicio de partida,naqueles momentos onde as equipes demonstrarão a que vieram em termos de disposição defensiva e coragem ofensiva, o que vimos foram comprometedoras vacilações defensivas, onde uma equipe defendia com 4, ante uma ofensiva de 5. E por conta do desequilibrio, nosso armador se viu premiado com duas faltas pessoais de saída.Pronto, o cenário estava armado para o restante da ópera bufa a que assistimos daí para diante. Para começar o seu substituto não foi o Nezinho , e sim o Leandro, deslocado para a entrada do Alex, anulando pela metade a agressividade daquele.Dai para diante, desencadeou-se uma ciranda de entradas e saídas, que retirava da equipe qualquer possibilidade de entrosamento natural, que
só pode ser alcançado com um relativo tempo de adaptação entre os componentes da equipe em quadra. E mais, ficou evidenciada a quase ausência de liderança dentro do campo de jogo, pois
Leandro e Marcelo, por seus estilos voluntariosos, em tudo contrapõem o dominio que a comissão técnica se faz valer quando a condução da equipe fica por conta do Nezinho e do Alex, jogadores da confiança direta do técnico nº1. E tome bola de 3 das duas zonas mortas, onde vimos até o Spliter tentar os bloqueios, assim como também vimos o Anderson tentar os 3 pontos na zona de ataque. Foi um triste festim de inabilidade e incompetência, ante uma equipe
que primava pela homogeneidade de atuação dos dois lados do campo.Na defesa intensa, sem
permitir arremessos livres. No ataque, se aproveitando com maestria da nossa fragilidade
defensiva, principalmente ante os arremessos de 3. O toque extra ficou por conta da elevadíssima perda de lances-livres, em um jogo decidido por 2 pontos. Lamentável. Outrossim, não se entende uma equipe que atravessa o Pacífico com 6 pivôs, e somente se utiliza de 2, pois Murilo e Estevan parecem ser lançados para que Spliter e Varejão tomem um gole de água e dêem uma boa inspirada no banco. Para exercer esse papel, 4 pivôs seriam mais do que suficientes, abrindo 2 vagas para mais um ala e um armador puro, dos bons que aqui ficaram, até mesmo da NLB. Finalmente, como 4 cabeças privilegiadas aqui deixaram outras 4, que de microfones em punho detinham o segredo dos Incas? Bem, isso é assunto para o próximo capítulo.
Capítulo II – No campo da crítica.
Como pretendia gravar o jogo, optei pela emissora que apresentava não um comentarista, mas 4! Pensei, se são 4 técnicos na seleção, será um técnico-comentarista, ou seria comentarista-
técnico, para cada um. Inovação é isso. Mas, com que propósito essa inflação de técnicos perante
as cameras? Será que a emissora manteria na mão de cada um dos 4 técnicos da seleção, um microfone e um monitor, para exercerem o direito de resposta? Digo isto perante as evidências
dos “eu acho…”, “na minha opinião…”, “teríamos de fazer isso…ou aquilo”, “o correto deve ser…”,
“isso não pode ocorrer…”, todos pontos de vistas aceitáveis em se tratando de comentaristas de verdade, e não vindos de técnicos atuantes, exercendo críticas diretas a colegas(?)em um veículo de imprensa, numa velada catilinária, que precede o Tapetebol. E o pior é a saraivada de opiniões e colocações, que podem parecer pertinentes para alguns, mas não passam em um crivo primario de técnica basquetebolística. Este é um dos vetores que prejudicam em muito o desenvolvimento do jogo entre nós, a total ausência de ética inter-pares. E como fecho de lata, um dos comentaristas-técnicos, ou seriam técnicos-comentaristas( dúvida crudelíssima),
propõe a necessidade de que os técnicos se unam e discutam técnicas e táticas, experiências e vivências, para o progresso da modalidade, atitude oportuníssima perante uma audiência que veria em tal proposta o abre-te sésamo da salvação do basquete brasileiro. Marketing é isso aí. Acontece que nenhum deles jamais se mexeu para desenvolverem tais empreitadas, como colóquios, reuniões ou associações de técnicos. Os poucos que realmente concretizaram algo à respeito se perderam no tempo, sem o apôio da imprensa e, principalmente sem o apôio das federações e da CBB. Somente lembro, que se associações existissem, teriam como primeira e básica prioridade, um código de ética, no qual o artigo principal seria o de nenhum técnico poder exercer uma atividade para qual não tivesse qualificação, principalmente quando no exercicio de critica pública a um da mesma profissão. Foi uma manhã para esquecer, foi uma manhã muito triste, e que me deixa cada vez mais convicto da enorme distância que nos separa de dias melhores.
Em tempo- Em 1975 conclui na Escola de Comunicação da UFRJ o bacharelato em Jornalismo
Audiovisual, um dos motivos que me fez criar esse humilde blog.
Tapetebol- A arte de tirar o tapête dos pés de um inimigo, ou mesmo de um colega de profissão.

REVISIONANDO

Dediquei boa parte deste domingo percorrendo sites e blogs de basquete, alguns com fóruns e mesas redondas, muitos artigos, opiniões, e críticas bastante contundentes pelo que vem ocorrendo com a seleção no Japão. De forma geral, um aspecto é comum a todas as manifestações consultadas e visualizadas, a grande rejeição sofrida pela comissão técnica em seu trabalho. De a muito venho publicando artigos que abordam a nossa realidade técnica, e seus executores, os técnicos. Mas não só os de seleções, mas sim a grande maioria daqueles que dirigem e orientam as divisões de base e as equipes de clubes, de todas as divisões, pelo menos nos últimos 20 anos. O que observamos hoje em nossas seleções, são o mais puro reflexo do que vem sendo realizado por todo esse tempo. Ao adotarem o modelo NBA, com todas as suas implicações, que vão desde as influências técnicas e de técnicos, até a forma empresarial que teimam implantar entre nos, e para a qual não temos a mais remota infra-estrutura educacional, econômica e sociológica, apresentamos hodiernamente um pastiche do que entendem como “basquete internacional”. Nossa técnica e a maioria de nossos técnicos rezam por aquela cartilha, na qual jogadores são rotulados e numerados de 1 a 5, numa especialização que raia ao ridículo
mais atroz. Então, fundamentados nessa hierarquização algumas gerações de jogadores, em conclúio com muitos técnicos, estabeleceram em nosso país o reinado do sistema único, do sistema que privilegia as tais posições, criando verdadeiras capitânias (algumas hereditárias),
mergulhados na quimera do acesso ao éden profissional do norte, onde um estágio de quinta categoria em clinicas para cucarachos, passaram a ser o sonho de consumo para muitos de nossos técnicos, assim como decepcionantes summer camps o eram para muitos jogadores,
aspirantes aos milionários drafts dirigidos por expertíssimos empresários. Poucos o conseguiram, mas muitos, muitos estiveram e estarão na estrada sem fim. Essa terrível influência pautou nossos jovens nos últimos, repito, 20 anos, e a nossa seleção que disputa o mundial é o mais puro reflexo desse sistema de jogo, o passing game. Ouvindo atentamente os comentaristas dos jogos é possivel pescarmos jóias fundamentadas nessa influência.”O Leandro
tem dificuldades de progressão em suas penetrações ao encontrar flutuações defensivas que não são permitidas na NBA”- “Varejão e Spliter terão sérias dificuldades quando encontrarem
verdadeiros 5 pela frente”- “Penetrações e drible são inconcebíveis contra defesa por zona”-
“O arremesso de 3 é a única arma no perímetro”- “O rodízio permanente entre os jogadores é
obrigatório para manterem o nível físico e técnico”- “O trabalho de 5 x 5 é a chave do sucesso”-
Enfim, como estas, muitas outras infuências bombardearam sistematicamente a mente e os ouvidos de nossos jovens, por demasiado tempo. Portanto, o que apresentamos no mundial reflete com precisão toda a influência que pautou a formação de grande parte destes jogadores,
e aqueles que de certa forma foram influênciados por uma outra escola, a européia por exemplo,
como no caso do Huertas, sofrerão restrições quando confrontados pelos demais do modelo NBA.
A comissão técnica é toda formada dentro da influência do passing game, do controle ditatorial
de esquemas pré-estabelecidos em quaisquer movimentações ofensivas, demonstradas à exaustão nas pranchetas e nos sinais semafóricos. Toda essa influência de rígida exogenia necessita de jogadores calejados no dia a dia, nos anos de mútua aceitação técnico-tática, daí o
predomínio dos mais veteranos, em detrimento dos mais jovens, mesmo que muito melhores tecnicamente. A grande maioria dos técnicos necessitam desse endoço técnico para se manterem atuantes e influentes, daí a existência dos famosos “pacotes” que percorrem estados na busca de prefeituras que os patrocinem. Nossa seleção é o espelho dessa realidade, sem retoques, sem
vôos mais altos que a constante rotina. Por isso, os cardeais se sentem seguros, sabem que jogarão muitos minutos mais que jovens impulsivos e algo independentes, que apoiados pelos técnicos se autoproclamarão líderes e porta-vozes do grupo,denominado”fechado”pelos mesmos.
Mas esquecem, principalmente os técnicos, que essa confraria em muito pode prejudicar os anseios de melhoria técnica, e a necessidade de galgármos melhores posições no plano internacional. No jogo contra o Qatar, a equipe teve a escalação inicial representativa da realidade técnica atual. Os cinco jogadores que começaram a partida são os melhores e os mais capazes no momento, e por isso têm de ser mantidos pelo maior espaço possivel em quadra. Os demais, serão utilizados quando necessários, independendo se são cardeais ou não, se se acham líderes ou não, se representam grupos ou não, se garantem o “status quo” ou não, e têm a obrigação de serem os mais efetivos possíveis quando chamados ao jogo, que seja por um único minuto sequer, pois líder de verdade é aquele que cumpre suas obrigações, dentro e fora da quadra, independendo de por quanto ou nenhum tempo jogado. E que os técnicos compreendam e aceitem de uma vez por todas, que alí estão para representarem o país, e não para darem asas a seus egos, e a impositivas e pétreas posições. Mas, honestamente não creio que o façam, pois seguem e adotam os comportamentos de seu maior aliado, o grego melhor que um presente, para o qual não existe nada nem ninguém que o supere. Infelizmente.

MORRO TESO,MAS NÃO PERCO A BOSSA…

Era um cliente de meu pai, grande advogado, que tentava de todas as formas, e com os argumentos mais plausíveis possíveis, para que ele aceitasse uma composição jurídica que beneficiasse e resolvesse para todos a pendência em questão. Mas do alto(?)de sua empáfia respondia-“Caro doutor, morro teso, mas não perco a bossa”. E perdeu, prejudicou a sí e aos outros, mas manteve sua suicida bossa. Mais ou menos o que ocorre no comando de nossa seleção. Dava pena ver quase ao final do jogo de ontem, o grande papa, de pé,com o olhar esbugalhado, inerte perante o desastre,e sua tríade assistente, sentada lado a lado na companhia do lapitopi caipira, que a essa altura já nem mais tinha carga na bateria, Puff! Todos fechados para balanço. Que aliás, nem precisava ser analisado, tais as circunstâncias decisivamente previsíveis para o pífio resultado apresentado. Caramba, no inicio do quarto final, naquele momento em que deveriamos ter em quadra a melhor formação defensiva possível, pois saltava aos olhos que a equipe australiana partiria com tudo ao ataque, o que vimos foram os piores marcadores da seleção, componentes da equipe base, serem colocados na roda e envolvidos primariamente pelos companheiros do temível Bogut, que até aquela altura somente servia de isca, chamando a nossa defesa para si, deixando seus demais companheiros livres para as penetrações e arremessos, ante a fragilidade defensiva quase infantil do Marcelo e do Guilherme.
O Alex ainda tentava se impor na defesa, mas assoviar e chupar cana não é para qualquer um.E
começou a sobrar para os pivôs, forçados às faltas para cobrirem as enormes brechas criadas.E de ponto em ponto os australianos nos passaram, e nos venceram, ponto.E o nosso ataque? Bem,
esse é o outro lado do dramalhão a que nos expusemos. Pior do que tentar tapar o sol com uma peneira, é insistir de que é possivel fazê-lo, pois beira à insanidade. Huertas, Nezinho e Leandro, queiram os 4 técnicos ou não, são os ÚNICOS armadores da equipe, os únicos que podem compor uma dupla de boa técnica na condução da bola, nos passes em velocidade, nas penetrações frontais, assim como na liderança defensiva fora do perímetro. Quando presentes na quadra tivemos bons momentos ofensivos, e melhores ainda nos defensivos. Nos contra-ataques então
eram tremendamente eficientes. Mas, e os cardeais, como ficavam? Por um destes mistérios que assolam a mente de alguns técnicos envolvidos com seleções nacionais, mesmo de outras modalidades, alguns jogadores desenvolvem nos mesmos uma dependência técnica e de pseudo-lideranças, que em alguns casos envolvem interêsses que prejudicam decisivamente o todo de uma equipe. Dizer, afirmar que suas experiências e rodagens levam o grupo a vôos maiores, em contrafação às suas reais condições técnicas e táticas, somente adia a necessária e estratégica utilização daqueles jogadores em melhores condições, mesmo que mais jovens. E quando alguns destes, já demonstraram sobejamente suas aptidões, soa até comprometedora a teimosa utilização daqueles. Uma equipe nacional deve ser composta de jogadores aptos a serem lançados como e quando forem necessários, TODOS eles, sem exceção. Em caso contrário, fica a desconfiança de que alguns jogadores lá estão em detrimento de outros, mais capazes, que aqui ficaram. Nossa equipe peca pela má escalação, tendo antes seriamente pecado pela má convocação, e pior ainda seleção. Trata-se agora de tentar o que deveria ter sido a estratégia primaria da equipe, a utilização de dois armadores de verdade, para aproveitarem e desencadearem as ações velocíssimas de nossos homens altos, que apesar de seus pouco intimidadores físicos, os compensam com técnica e inteligência, e muita, muita velocidade. Quanto aos cardeais, deixe-os na companhia estática e ineficiente do lapitopi caipira, pois ainda resta uma esperança para os demais jogos. Ou então, morram tesos para não perderem a bossa,
all four of them!

O ÓBVIO ULULANTE.

Sim senhores, temos uma equipe, pronta para os embates que advirão. E como foi possível que nenhum de nós se apercebeu da existência da mesma? A escalação que veio desde o primeiro jogo, seria sem dúvida , uma escamoteação do que seria a base inicial, do que seria a linha de frente da equipe? Começadas as partidas, mexia-se um pouco aqui, outro pouco acolá, mostravamo-nos incipientes em um momento, brilhantes em outros, combinações em que alas armavam, em que pivôs vinham arremessar dos 3 pontos, onde, num relampejar dois armadores atuavam juntos, e que ao se acertarem eram sacados rápido para não darem nas vistas, em que pivôs reservas dos reservas eram lançados às traças, e que, finalmente, sistemas de jogo, defensivos e ofensivos, se mostravam claudicantes ante o vendaval de trocas e combinações díspares dos jogadores, dando aos futuros adversários a falsa dimensão de nossas fraquezas, fraquezas estas que se tornarão armas letais quando a bola subir para valer? Êta estratégia genial, que de tão avançada e diabólica nos levou, e aos nossos competidores, para o campo do descrédito pelo que foi apresentado, mas que, como toda ação de gênios(são 4), só estravazará à partir do primeiro jogo do Mundial? Naquele que será o momento das grandes revelações, testemunharemos o nascimento de uma equipe fantástica, a única que considerávamos, nós e as outras equipes, completamente improvável por não se apresentar por mais de 1/4 de jogo, por não apresentar absolutamente nada que pudessemos sequer desconfiar que alí estava, ao alcance de nossas tênues convicções, a gema das gemas, a verdadeira seleção nacional? Trata-se de uma estratégia revolucionaria, a de esconder até de si mesmos o quanto de formidáveis são. Só exageraram um pouco ao perderem todas as partidas menos uma, pois mesmo dentro de um plano genial, perder todas daria indícios óbvios demais. No entanto, a eleição de dois de nossos jogadores para o quinteto do torneio, quase pôs tudo à perder, e que para não causarem impressões erradas, receberam seus troféus pelas mãos do mago treinador.
Hermenêutica, esta é a chave do sucesso vindouro. Equipes que treinam e se apresentam para valer em torneiozinhos de véspera de um Mundial, que aprimoram seus esquemas e sistemas de jogo, que se dedicam à fundo na premissa de que devem fazer e apresentar o melhor de sí mesmos, são equipes fadadas ao insucesso, pelo menos sob a genial e trancedental ótica de nossa tão, ou mais genial comissão técnica. E pensar que gastamos horas na frente de um televisor, para escrevermos, discutirmos, sugerirmos, e até impormos pontos de vistas completamente à esquerda da suprema realidade? Quanta ingênuidade, quanta, desculpem a expressão, babaquice! Leandro, Marcelo, Guilherme( Alex?), Spliter e Varejão, eis a equipe que ninguém jamais desconfiou que existisse. A equipe da nossa redenção, a equipe genial. Agora, que compreendo a “profundidade secreta” de nossa preparação, ajoelho-me, e contrito clamo no espaço sideral- Valei-me Padim Ciço!

O PAPA E OS CARDEAIS

“Fizemos uma grande partida. Conseguimos colocar em prática as mudanças necessárias na defesa e melhoramos a distribuição de bolas no ataque. A marcação individual funcionou muito bem e com isso anulamos as principais jogadas deles, especialmente o Yao Ming. Agora vamos disputar o bronze. Por coincidência terminaremos a fase de preparação justamente contra a Australia, nossa adversária de estréia no Mundial. Temos que tirar proveito dessa partida para a competição, marcar muito bem e ter atenção especial com o Bogut, Principal jogador australiano”. Analizou o técnico Lula.( Matéria do site Databasket em 13/08/06).
Tudo muito bem,a não ser um detalhe, o da extrema ruindade da equipe chinesa.Inacreditável a inabilidade de seus armadores,todos eles, e a evidente falta de forma de seu principal jogador,o estratosférico Yao Ming, nitidamente contido pela recente contusão. Somente o outro pivô,o Y, compareceu com alguma qualidade. E apesar de tudo, a equipe brasileira venceu de 10 pontos, depois de uma vantagem de 24! Continuamos incidindo nos mesmos erros, sendo o principal a escalação dos falsos armadores, e péssimos defensores, em vez da utilização de nossos verdadeiros armadores, que nas poucas intervenções que tiveram só melhoraram o ataque, assim como impuseram a equipe um verdadeiro sentido defensivo, e mesmo assim na formação zonal. Desconfio que o jogo transmitido para cá, não tenha sido o mesmo relatado pelo técnico nº1 em suas considerações acima. Mas como os nossos adversários tinham todos feições asiáticas, e envergaram uniformes vermelhos com a inscrição China, fica a dolorosa dúvida de qual jogo o peclaro técnico se refere. Num ponto ele acerta, vai disputar o bronze contra a Austrália, primeiro adversário no Mundial, e para ser coerente, deverá escalar a equipe, tendo em vista não dar aos futuros adversários qualquer pista de como jogamos e jogaremos, com a mesma formação que tem iniciado os jogos até aqui, para aos poucos ir experimentando,
experimentando, formações que se compatibilizem com seus principios técnico-táticos. Hah, e que nessa partida teremos de tirar proveito para a competição e marcar muito bem. Pelos deuses, o que então fizeram até agora? Treinaram em combinações de n-fatores? Omitiram o óbvio de que nessa fase o importante é ter uma base de equipe (com 5, 6, 7…9 jogadores) pronta para escalar as pedreiras que encontrarão? E que o cerne da equipe tem de estar nas mãos de armadores seguros e confiantes de, e em seus posicionamentos? Que Huertas, Leandro e Nezinho têm de ser estes homens? E que, em hipótese alguma o trio Alex, Guilherme e Marcelo
pode exercer outro papel que não o de alas, bons alas que são? E, finalmente, de que na hora para valer, nossos adversários não vão amolecer na defesa de suas cestas? Então, já descontando o tempo absurdamente perdido com “experiências cardinalícias”, faça o Papa de plantão fazer adentrar à quadra contra a Australia, a verdadeira seleção nacional, tão tardiamente esperada. E que os deuses,com suas infinitas paciências em ponto de ruptura, nos ajudem, one more time. Amém.

EXPLÍCITA INSURGÊNCIA

Vinte e três segundos finais, um ponto atrás da equipe alemã, bastando uma simples cesta de 2 pontos, ou uma possibilidade de lances-livres se uma penetração fosse tentada, e que poderia, inclusive, culminar em possíveis três pontos se cesta e falta fossem conseguidas. Naquelas circuntâncias, somente uma hipótese teria de ser descartada, o arremesso de 3 pontos. E não deu outra, após uma brilhante penetração do Huertas, passando a bola na cabeça do garrafão ao Alex, numa situação perfeita de um contra um, especialidade fundamentada em sua velocidade de arrancada, e que por isso dispensava brilhos de driblador, nosso cardeal opta pelo arremesso de 3, e como não é um especialista como pensa que é, erra, e adeus vitória. Possivelmente o técnico 1 deverá proclamar, como o fez no jogo anterior, quando perdoou o drible no próprio pé perpetrado pelo Marcelo na última jogada, que também o fará quanto ao Alex. Afinal,trata-se de um amistoso, tendo, inclusive declarado que ainda faltam muitos detalhes a serem corrigidos. Concordo plenamente com essa afirmação, a começar pelo comando, pois a atitude de decisão tomada pelo Alex jamais poderia ser endoçada por nenhum dos quatro técnicos da comissào, por mais fraca e flúida que fosse. Como não é o caso, pelo menos assim pensam, tratou-se de uma explicita insurgência, ou não? Com que autoridade um jogador retira da equipe duas possibilidades lógicas de jogadas que valeriam, no minimo 2 pontos, suficientes para a vitória, e opta pela aventura dos 3 pontos para a sua glória particular? Ora, trata-se de um treino de luxo, opinião defendida por alguns, mas um treino a uma semana do mundial? Trata-se de uma colocação absurda, pois jogos dessa amplitude e importância devem ser levados na mais absoluta seriedade, como fizeram os alemães. Mas a derrota se prenunciara bem antes, baseada na pétrea teimosia em manter falsos armadores no controle técnico-tático da equipe. Duas foram as seleções brasileiras na quadra. Uma até o inicio do terceiro quarto, outra à partir daí, quando foram para o jogo dois armadores puros, o Huertas e o Nezinho. E a equipe equilibrou o jogo, tirou a diferença de 14 pontos, e assumiu uma posição de igualdade. Mas, como prêmio a tal liderança, o que colocaria os cardeais em cheque(Marcelo, Guilherme e Alex) em suas pretensas qualidades de armadores, cederam seus lugares aos mesmos, até o climax do absurdo e inqualificável “tiro”do Alex. E que ficasse bem claro aos abusados calouros -Aqui, antiguidade,
foi, é, e sempre será posto, com as bençãos da quadratura em comando. Mas esquecem um primado fundamental para qualquer comando que se preze, o de que, em se tratando de uma seleção nacional, devem sempre liderá-la os melhores em suas funções, SEMPRE, tanto dentro, como, e principalmente, fora da quadra, o que duvido que venha ocorrendo. Essa, que é uma boa equipe, corre o mais nefasto dos perigos, aquele que corroe as personalidades e consequentemente as atitudes positivas, o perigo explicitado por insurgências personalistas. E só temos uma semana para corrigí-las. Teremos tempo? Temo que não, mas… oremos aos deuses,
Amém.

TRISTE CIRANDA.

No final de Luzes da Cidade, o genial Charles Chaplin, de mãos dadas com PaulleteGodard, caminha pela fronteira do Mexico com os Estados Unidos, representada por uma linha branca que se perdia no horizonte. Mas o fazia tendo um pé de um lado da “fronteira”e o outro do lado oposto, optando por um ou outro de conformidade com os tiros que partiam de um, ou do outro lado.E assim foi até se perder no horizonte. Foi profético, pois ao viajar para a Europa, recebeu no navio a mensagem de que não mais poderia retornar aos Estados Unidos. Para Chaplin, escolhas de nacionalidade sempre foram conflitantes, mas nunca, em tempo algum, abandonou seus princípios e conceitos de cidadão do mundo. Era sua opção, defendida com ardor e independência. Agora mesmo, presenciamos a derradeira tentativa de dissolução da NLB por parte do grego melhor que um presente, que reuniu os clubes brasileiros, para definir o que considera ser o melhor caminho para a futura competição nacional, e desde já traçando a linha branca divisória que não prevê opções. E com um golpe magistral, o das duas divisões de clubes, com acessos e descensos. De pronto contou com a turma que traiu a NLB, e mais algumas que já ensaiam a rasteira. Faltou o toque de ás de manga, o de propor à NLB o campeonato de acesso, ficando com o naco da divisão A. Seria a dissolução por etapas, sem que fosse acusada de radicalismos. Uma divisão B, pouco ou quase nenhum patrocinio de peso conseguiria, mas daria a impressão de isenção politica e de interesses comerciais. Ademais, a fórmula de serem implantadas chaves regionais, baratearia a competição, e alargaria maiores participações clubísticas. Se lermos nas entrelinhas das propostas apresentadas, seria esta a única que faria com que a CBB “desse as mãos” à oponente, para o futuro do basquete brasileiro, e os clubes antes aliados à liga não se sentiriam”constrangidos” a optarem por um dos lados da linha. Uma das artes da estratégia, é a de orientarmos os adversários, para que adotem os comportamentos que desejamos, e da forma que menos nos comprometa possível. É a arte das raposas felpudas,
ardilosas e silenciosas, e que sabem muito bem o poder da alcatéia, e de que a divisão do butim,
é a chave do sucesso. Se a proposta “conciliatória” vai ser feita não sabemos, mas é a única que sobressai do emaranhado de egos e vaidades em jogo. Pode ser até que a NLB resolva encarar uma nova temporada, mas perante a debandada que já se avizinha por parte dos clubes fundadores restantes, vai ser uma tarefa brutal e de sucesso discutível. Por isso, a”solução” que apontei acima não seria de todo inverossímel, guardadas as devidas proporções. A NLB terá uma parada indigesta pela frente, tendo um único cacife, a de ter iniciado, desenvolvido e terminado o único campeonato nacional da temporada, contrastando com o da CBB que ficou pelo caminho. O “pensar para o futuro”, como apregoa o grego presidente, terá que passar irremediavelmente pela crua constatação de que a NLB, apesar das dificuldades, pressões, e traições teve sucesso onde ele fracassou, pois queiram ou não, o país teve na temporada passada um campeão nacional. Jogo no pano cavalheiros, apostem suas fichas nessa terrivel e triste ciranda. Que vença…, que vença o basquete brasileiro, se isso ainda for possível.Amém.

LEPITOPI CAIPIRA

Somente tive acesso ao jogo no finalzinho do 2ºquarto, com a equipe brasileira perdendo de 16 pontos. Tomei um café e voltei para os dois quartos finais. Me aboletei na cadeira preferida e grudei na tela da TV.Um hábito antiquíssimo de técnico fez-me percorrer demoradamente o ambiente de jogo. Casa cheia, quadra bem iluminada, bancadas paralelas à mesma, oferecendo bons referenciais aos atletas, bola uniformemente laranja, três árbitros, um americano e dois chineses (por que não um brasileiro, já que se tratava de um amistoso?) e, duas constatações inéditas para nossos padrões, chicletes mascados por nossos técnicos, e um imponderável lapitopi sobraçado por um deles, e levado de lá para cá na ânsia de mostrar dados a quem estivesse pela frente. E aí me ocorreu uma lembrança, a de que a única modalidade esportiva que realmente possa ser auxiliada por um computador na quadra é o voleibol, isso porque trata-se de um desporto posicional, no qual cada atleta cumpre um ritual repetitivo em sua performance, e que,pela ausência de contato físico, podem ser cadastradas as ações coletivas. O que poderia um lapitopi determinar de fundamental além das faltas pessoais e pedidos de tempo, que um pedaçinho de papel e uma bic não pudessem registrar? Mas que impressiona,
impressiona. Só que poderia ser menor, um palm, por exemplo. Mas o lapitopi confere uma importância,que cá pra nós, não tem nenhuma. O taipe sim, é que se torna fundamental, mas para obtê-lo o tal membro do quarteto teria de estar fora da quadra, e como apareceria?
Vaidade é isso aí. Mas voltando ao jogo, vimos um 3ºquarto vibrante, quase bem defendido( os americanos decididamente não sabem atacar a zona como o fazem na individual), pois ainda teimamos em defender os pivôs por trás, obrigando nossos homens altos a faltas evitáveis. Outrossim, os americanos afrouxaram um pouco a marcação aos nossos armadores(?), permitindo os arremessos em maior liberdade. Tiramos a diferença, também graças à velocidade e flexibilidade de nossos pivôs nos rebotes, e nos contra-ataques bem ao nosso gosto.
Continuávamos utilizando um armador puro fazendo dupla com um ala, que teimosamente se dizem, ou se acham armadores. E ai veio o quarto final, a marcação aos armadores(?) se intensificou, os espaços diminuiram, e aí, justamente aí, e por mais uma vez, constatamos quão frágeis são os fundamentos dos que se “acham” armadores. Pela enésima vez perdemos de forma medíocre a bola num drible que visava unicamente o próprio arremesso, e não a preparação competente para tal. Por falta de um completo dominio dos fundamentos, principalmente o drible, transcedental naquelas circunstâncias erros crassos foram cometidos, e a energia represada e não controlada explodiu em atitudes nervosas e extemporâneas, que nos levou a faltas técnicas e desequilíbrios emocionais, passaportes diretos para a derrota. E nessa hora o que estaria apontando o lapitopi , que em momento algum anotou em suas frias e virtuais memórias, que aqueles momentos, e muitos outros que o antecederam eram território inalienável dos verdadeiros armadores? Por que não as duplas Leandro e Huertas, ou Leandro e Nezinho, ou mesmo Nezinho e Huertas não estavam em quadra nos momentos decisivos em que a posse efetiva da bola se transformava em elemento básico à vitória? Não, o elemento cardinalício ainda se mantém irremovível, pois daqui deste lado do mundo teimarei sempre em dizer,afirmar,gritar e me indignar pela evidência primária e irrefutável de que Alex,Marcelo e Guilherme não têm habilidade ambidestra para liderar na armação essa boa equipe brasileira, evidência essa que se torna refém de mascadores de chicletes e de um imponderável lapitopi caipira. Com um taipe bem analisado não acredito que os americanos, e outros adversários nossos percam a oportunidade de por à prova as habilidades entregatícias de nossos habilidosos
alas. Espero que não se repita o desastre do futebol, pois até agora vem vigorando o nefasto princípio de que antiguidade é posto. Competência sim, é o que sempre achei e propugnei. Que os deuses nos ajudem e fiat lux.