BASQUETE SOCIETY…

Sou de uma época, mais propriamente no Grajaú, onde existiam somente casas e alguns sobrados de dois andares, e muito terreno e descampado para jogar, brincar e sentir a terra sob os pés descalços. Mas o progresso e o gentio floresceu, e os terrenos e descampados foram sumindo vertiginosamente, dando lugar a enormes prédios com sua população enclausurada e voltada à passividade televisiva, e mais recentemente, escravizada às telas dos computadores.

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FORMAÇÃO X FORMATAÇÃO…

“Descobrimos novos talentos nos brasileiros de base e também nos clubes, jogando em categorias mais avançadas, mas ainda com idade para estar no Sub-15. Também recebemos indicações de técnicos e queremos observar. Precisamos ficar atentos a esses talentos. Os meninos devem saber que estão sendo observados, porque o processo de convocação é longo e segue pelos próximos anos. Os que não foram chamados dessa vez ainda podem vir a ser. É um trabalho de longo prazo e a Comissão Técnica continuará avaliando os atletas — explicou Germano”.

Para essa segunda fase de treinos, o técnico pretende trabalhar conteúdos táticos de jogo e observar a atuação dos jogadores em amistosos. Com a proximidade do campeonato, o grupo precisa atuar em conjunto e pegar ritmo de jogo.

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ENFIM VENCEMOS…

Bola que sobe, domínio brasileiro iniciando seu primeiro ataque, interrompido aos 10 seg. com um arremesso de três do Alex que nem no aro tocou. Gelei na cadeira, pois naquela atitude nosso jogador tentava estender, num intervalo de 24hs , a serie vencedora de três arremessos conseguidos no quarto final do jogo contra a Venezuela, como se as condições de véspera valessem para hoje, como se o rompimento com o sistema de ontem, evoluísse para hoje. Enfim, arriscou um blefe que poderia ter prejudicado, de saída, a equipe em que joga.

Mas recuou em suas intenções, para daí em diante colaborar efetivamente para a vitória longamente acalentada, fazendo uso de sua boa postura defensiva no controle do armador Prigioni, não permitindo que o mesmo se assenhoreasse do controle da partida nos vários momentos em que fraquejamos dentro e fora do perímetro. Leia mais »

RELAXAMENTOS E ACOMODAÇÕES…PORQUE?

Em seu excelente blog Bala na Cesta, o jornalista Fabio Balassiano escreve em um ponto de seu comentário sobre a vitória de hoje da seleção contra a Venezuela –

“Pode ser que por saber de sua vantagem técnica assustadora a seleção de Moncho tenha relaxado e praticado um basquete menos solidário e mais antiquado que o que vínhamos vendo até pouco tempo atrás (o que é normal, diga-se de passagem). Os tiros de três voltaram a vir com força (22, contra 40 de dois), o jogo de garrafão não foi tão forte (26 pontos e poucos touches para Tiago Splitter) e 19 erros. Como disse antes, contra a Venezuela, dá. Contra times de alto nível, não.”

E se menciono esse trecho de um ótimo comentário, o faço para democraticamente discordar de uma única frase- Pode ser que por saber de sua vantagem assustadora a seleção de Moncho tenha relaxado e praticado um basquete menos solidário e mais antiquado que o que vínhamos vendo até pouco tempo atrás(o que é normal, diga-se de passagem).(…)

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VALE O QUE ESTÁ ESCRITO…

E de repente, lá nos idos do quarto quarto, o Alex resolve “retornar” ao antigo hábito de chutar de três com ou sem anteposição próxima, com ou sem rebote bem posicionado, dentro ou fora do sistema monchiano de “um passe a mais”, e pimba, mete três de quatro tentativas de…três, e coloca a equipe com uma margem um pouco mais administrável, respirando mais livremente ante o sufoco que vinha enfrentando. Claro, que o esperto ibérico incensou o Alex nas entrevistas, mas sequer mencionou a transgressão técnica, tão criticada e combatida por ele nos treinos e nos jogos preparatórios, onde, o nosso herói de hoje se comportou dentro dos parâmetros propostos, tendo inclusive deixado de lado as encenações televisivas quando da cobrança de lances livres, hoje executados dentro dos 5 segundos regulamentados pelas regras do jogo, e não os dez segundos, ou mais a que se acostumou a praticar com a conivência de nossos árbitros.

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PAPEANDO COM O WALTER 2…(ARTIGO 600)

  1. Walter Carvalho 20.08.2009 (2 dias atrás)

Professor Paulo Murilo,

Agradeço a força e as suas palavras carinhosas. Estou enviando abaixo a matemática para o Basquetebol com 2 armadores:

1) Equipe + 2 armadores = maior tempo de posse de bola
2) Equipe + 2 armadores = melhor aproveitamento de arremesso por posse de bola
3) Equipe + 2 armadores = melhor equilíbrio ofensivo
4) Equipe + 2 armadores = Melhor e mais eficiente movimentação e distribuição de bola
5) Equipe + 2 armadores – menor numero de erros de fundamentos
6) Equipe + 2 armadores = melhor pegada e agressividade defensiva
7) Equipe + 2 armadores = melhor e mais eficiente transição para defesa e conversão para o ataque
8) Equipe + 2 armadores = Ataque menos previsível
9) Equipe + 2 armadores = melhor equilíbrio defensivo facilitando o posicionamento para o rebote defensivo
10) Equipe + 2 armadores = melhor controle do ritmo de jogo

Alguns percebem e outros se negam ou não tem a capacidade de entender e visualizar.

Saudações – Seja o que Deus quiser!

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PAPEANDO COM O WALTER…

  1. Walter Carvalho -Ontem

Professor Paulo Murilo,

Feijoada sem tempero é igual a Basquetebol sem fundamentos.

Estava aqui lembrando que na minha época de mirim, infanto e juvenil, tive a oportunidade, a felicidade e a honra de ser treinado por técnicos como: Baroni, Gleck, Paulo Murilo, Guilherme do Mackenzie, Marcelo Cocada, Heleno, Chocolate, Zé Pereira, Ary Vidal, Tude Sobrinho, Emanuel Bonfim e Waldir Boccardo alem do Kanela.

Que maravilha! Que saudade!

Hoje o grande jogo, esta cheio de “achistas”, curiosos e apadrinhados que confundem filosofia de jogo com estratégia, etc. Estes estão literalmente assassinando o nosso esporte, especialmente nas divisões inferiores. Paralelamente o nível dos técnicos da 1a-divisão, com poucas exceções, caiu bastante também.

Seja o que Deus quiser!

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MONCHO PILATOS…

E o Moncho fechou a seleção, e o fez determinando a forma com que irá jogar a Copa América, forma esta em torno de um único armador, que deverá enfrentar duplas armações por parte dos adversários mais ferrenhos, e que sofrerá combate desigual, já que dobrado (é o que eu faria se enfrentasse o Brasil com somente um único armador de qualidade, desgastando-o para ver em quadra um Duda, ou um Marcelo driblando numa nota só, prontinhos para perderem a bola num momento decisivo, como num replay já visto e testemunhado por todos nós…), e que será dobrado sistematicamente na forma ensaiada pelos uruguaios no inicio do jogo no Rio, com resultados não esquecidos, apesar da ilusória surra que demos nos cisplatinos.

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FOI-SE MAIS UM MUNDIAL…

“Fizemos um bom primeiro tempo. Entramos com uma proposta de jogo com uma defesa fechada, pressionando a jogadora com a bola, uma vez que as americanas têm no rebote um de seus pontos fortes. Nos dois períodos finais, rodei mais o time para dar ritmo para quem estava jogando menos e descansar as jogadoras para o jogo decisivo de sexta-feira. Tivemos inteligência nas finalizações e, apesar da derrota, saímos com moral, pois tivemos vários momentos bons na partida, com ótimas situações de cesta. Canadá e Argentina têm estilos diferentes. As argentinas jogam com mais contato e, como as atletas são baixas, atacam mais aberto. As canadenses contam com pivôs muito altas, têm um bom aproveitamento nos arremessos de dois e três pontos e jogam mais leve na defesa. Nós estamos confiantes para conseguir a vaga para o Mundial e não importa se o adversário será o Canadá ou a Argentina. Temos que fazer a nossa parte, jogando com garra e determinação para vencer”, comentou o técnico César Guidetti.( Databasket em 13/08/2009).

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INDECISÃO IBÉRICA…

O Moncho tem um instigante problema a resolver, a real forma de como sua seleção irá jogar na Copa América. Com a ausência de todos os pesados pivôs, exceto o J P Batista, uma possibilidade que levantou em sua entrevista no SPORTV logo que foi contratado pela CBB, de fazer a equipe atuar com três pivôs móveis e dois armadores, nunca chegou tão perto de sua realização, haja vista o recente torneio Super Four, onde dois pivôs ágeis e rápidos, como o Spliter e o Varejão se juntaram, ora com o Alex, ora com o Leandro, numa movimentação interior que levou seus adversários a loucura, e com somente um armador em quadra. Imaginemos tais ações com  dois armadores experientes e de qualidade interagindo em dupla fora do perímetro e com os outros três dentro do mesmo, onde os tão ansiados passes de dentro para fora transformariam os sonhos do Moncho em realidade?

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