INDECISÃO IBÉRICA…

O Moncho tem um instigante problema a resolver, a real forma de como sua seleção irá jogar na Copa América. Com a ausência de todos os pesados pivôs, exceto o J P Batista, uma possibilidade que levantou em sua entrevista no SPORTV logo que foi contratado pela CBB, de fazer a equipe atuar com três pivôs móveis e dois armadores, nunca chegou tão perto de sua realização, haja vista o recente torneio Super Four, onde dois pivôs ágeis e rápidos, como o Spliter e o Varejão se juntaram, ora com o Alex, ora com o Leandro, numa movimentação interior que levou seus adversários a loucura, e com somente um armador em quadra. Imaginemos tais ações com  dois armadores experientes e de qualidade interagindo em dupla fora do perímetro e com os outros três dentro do mesmo, onde os tão ansiados passes de dentro para fora transformariam os sonhos do Moncho em realidade?

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TREINANDO…

Uma equipe que alcançou os 90 pontos contra a maquiada seleção brasileira dias atrás, não poderia ter feito sessentae poucos pontos na noite de hoje, a não ser que…

Bem, eles não saberiam como enfrentar nossos estrangeiros numa Copa America se não os testassem ao máximo que pudessem, principalmente seu poder de marcação e rebote embaixo das cestas. Não por acaso o que mais vimos nessa equipe uruguaia, que se destaca pela utilização de dois armadores muito rápidos e bons nos arremessos de média e longa distâncias, além de dois pivôs muito fortes, foi a proposital diminuição nas distâncias dos arremessos e finalizações, pois praticamente toda a equipe levou suas tentativas à cesta para baixo dos aros, como que testando o poder defensivo, e possíveis brechas dentro das áreas restritivas, os garrafões. E por causa desse estratagema levaram uma infinidade de contra ataques, que tenho a certeza não serão tão freqüentes na Copa América, aja vista a tranqüilidade do técnico e dos jogadores nos pedidos de tempo, onde a realidade contra do elástico placar, em nada alterava o comportamento e o humor dos mesmos.

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PADRONIZAÇÕES…

Desde que recebi a noticia da derrota do Brasil para Angola, dada pelo Bernard logo após minha participação no Fórum dos Jogos da Lusofonia em Lisboa, onde a jovem equipe brasileira se classificou na quarta posição, até o retumbante fracasso de nossas jogadoras no Mundial Sub-19, passando pelo vexame de se submeter a uma imposição da FIBA para que nosso basquete se fizesse representar obrigatoriamente no Super Four na Argentina, com gripe epidêmica grassando ao redor, que só robustece em meu entendimento que o continuísmo gregoriano já são favas mais do que contadas, explicitando um acordo inter pares, onde até o cargo de Assessor de Relações Internacionais volveu a seu ocupante naquela catastrófica gestão, o imponderável Chak.

E nossas seleções de base continuarão a ser PADRONIZADAS, assim mesmo, em maiúsculas, como alguns analistas, assim mesmo, em minúsculas, teimam em admitir como o caminho a ser trilhado, em continuidade ao projeto instalado pela administração anterior comandada pelos Greg, Carl e Chak, o mesmo daí de cima, avalizando um departamento técnico absurdo, equivocado e profundamente fora da realidade.

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PSICOLOGIA NA FORMAÇÃO?

Num ótimo artigo, do Fabio Balassiano, Dor de cabeça, o pedido urgente de psicólogos para atender as seleções de base é feito de forma emergencial, numa cruzada do articulista para ver sanada, segundo ele, um dos aspectos restritivos na preparação das mesmas, nunca atendidas pelos préstimos daqueles profissionais.

É um pormenor que nos dias de hoje, onde em comissões técnicas recheadas de especialistas, viria a somar mais um fator opinativo, e por que não, decisório na formulação e formação de uma equipe de jovens que se iniciam no árduo caminho da competição, muitas, e na maioria das vezes, desobedecendo a maturação individual de cada um de seus componentes.

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CHECANDO O FUTURO…

Colaborando com a CBB e sua Supervisão Técnica das seleções de base masculinas, cujo trabalho nos últimos anos visando uma padronização técnico tática, divulgada exaustivamente através clinicas de atualização pelo país, e que tem levado nossos jovens jogadores a um patamar nunca alcançado, publico esse check list onde progressivamente poderá ir assinalando seus indiscutíveis resultados negativos, na busca insensata de seus objetivos.
Para facilitar já estão assinalados os paises que nos tem vencido regularmente. Claro, que com um pouco mais de esforço completarão a lista muito em breve.
Portanto, mãos a obra!

Amém.

PS-Com a terceira derrota em três jogos, Para Estados Unidos, Porto Rico e Venezuela na Copa America, nossa seleção sub-16 não se classificou para o turno final, ficando ausente do Mundial da categoria.

QUANDO OS BRAÇOS SE CRUZAM…

Tempos atrás ainda lecionando didática e prática de ensino para alunos da EEFD na Praia Vermelha, via com curiosidade ex jogadores profissionais de futebol, que se licenciavam em Ed.Física, sempre de braços cruzados sobre o peito quando falavam aos seus alunos, e nas discussões de pós aulas com seus colegas estagiários como eles. Observando melhor, constatava que em todas as reuniões que antecediam e encerravam treinos em equipes de futebol, a maioria quase absoluta de todos os participantes mantinham seus braços cruzados, o que denotava um enorme sentido de auto censura nos participantes das reuniões, fossem eles jogadores, técnicos e até dirigentes, como se o ambiente e o momento em que se encontravam parecesse mais um campo minado do que um espaço esportivo.

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CONVOCATUS EST…

Concordo inteiramente com o posicionamento do Fabio Balassiano em seu artigo de hoje sobre a convocação da seleção brasileira adulta (http://balanacesta.blogspot.com/) que já deveria estar se preparando para a Copa America sem maiores protelações. Esse erro já havia sido cometido quando do Sul Americano que antecedeu o Pré Olímpico, onde um tempo precioso de treinamento foi perdido, em contraste aos rogos da comissão por mais datas e espaço para treinamentos.

E o mais importante e impactante é o fato de ser tratar de uma seleção brasileira, tão carente de autênticos valores, mas que esnoba o mundo com uma seleção B, como se a riqueza de talentos vicejasse aos borbotões entre nós. Realmente, não é qualquer país basqueteiro que se dá ao luxo de formar duas seleções adultas, o que nos deixa pretensa e arrogantemente na dianteira técnica mundial.

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O PRIMADO DO COMANDO…

“Olá Prof. sou completamente apaixonado pela modalidade,      sou ex-atleta do Club Municipal do RJ, sou formado em Ed. Física      e agora estou atuando como técnico de Basquetebol, sempre procurei por aqui no Rio de Janeiro, e infelizmente não encontrei nenhum grupo de estudo cientifico sobre a modalidade, inclusive poucas publicações e pesquisas dentro deste maravilhoso esporte, gostaria de saber se o senhor conhece algum grupo de estudo, pois tenho lido muitos artigos e a maioria são de Universidades de SP, desejo muito que esta cidade maravilhosa produza mais pesquisas dentro da modalidade, e gostaria de acompanhar e se puder participar de grupos de estudos sobre o Basquetebol,
Agradeço desde já,
Abraços”.(……)

Recebi esse email hoje,e vou respondê-lo afirmativamente ou seja, orientado-o a um grupo de estudos que eu já estava planejando a tempos, exatamente pelos muitos pedidos que tenho recebido de jovens técnicos que anseiam estudar com mais profundidade o basquetebol.

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O MOTIM…

Glauco Nascimento Today ·

Padronizar os conceitos de jogo coletivo?! As seleções de base tem que levar para os jogadores informações das mais diversas em relação ao esporte praticado, nesse caso sobre o basquete. Na minha visão o basquete tem que fluir dos jogadores e para isso os técnicos tem que mostrar aos jogadores opções, e não denominar um padrão de jogo.

Pois é prezado Glauco, enfim chegamos ao primado absoluto das pranchetas, ao conceito centralizador de jogo, único, inamovível, pétreo, e acima de tudo de uma burrice exemplar. Não é à toa que a maioria dos jogadores estão se vingando aderindo em massa ao reinado dos três, onde pranchetas, conceitos e uniformização são lançados ao ar em cada tentativa que executam, a maioria errada e em hora e momentos errados, mas alheios e distantes de coreografias e “conceitos” ininteligíveis de um jogo onde os movimentos básicos não são treinados nem exigidos por aqueles que deveriam fazê-lo, num movimento de autêntico e preocupante motim contra imposições de baixo nível a que são instados a obedecer.Nesse moto continuo de insensatez e desforra, afunda o nosso basquete irremediavelmente. Infelizmente essa é a verdade. Um abraço,

Paulo Murilo.

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SUPERVISIONANDO O ABSURDO…

“Conseguimos padronizar os conceitos de jogo coletivo em todas as seleções masculinas, que era um dos principais objetivos. A partir daí, trabalhamos os fundamentos necessários para fazer as movimentações. A primeira etapa foi importante também para avaliarmos a técnica dos atletas. Na segunda fase, vamos priorizar a parte tática. A comissão técnica se reúne antes da preparação para traçar o planejamento. Fazemos reuniões diárias antes e depois dos treinos para avaliarmos o desempenho dos jogadores e para planejarmos o treinamento seguinte- comentou Neto, que levou o Brasil ao quarto lugar no Mundial Sub-19 da Sérvia, em 2007, e é o assistente técnico da seleção adulta masculina”.

De acordo com o bestialógico acima, fica agora oficial e definitivamente estabelecido que somente aqueles fundamentos necessários à movimentação dos conceitos de jogo de todas as seleções masculinas, serão trabalhados ( assunto que desenvolvi no artigo  Conceitos x Fundamentos). Se bem entendo, quando estes conceitos são totalmente baseados no passing game, que é a essência do famigerado “basquete internacional”, adotado cega e submissamente pelos técnicos cebebianos, sob a égide coercitiva dos  intitulados  supervisores, fundamentos a serem treinados só serão aqueles que forem necessários à movimentação dos famigerados conceitos de jogo adotados à priori. Em outras palavras, conceitos de jogo se antepõem ao conhecimento, ensinamento e treinamento dos movimentos básicos do basquetebol, que é a estrutura dorsal de todos os sistemas e conceitos de jogo conhecidos,  aqui no caso levado à mais ínfima estrutura dos princípios didático pedagógicos necessários a quaisquer das modalidades desportivas conhecidas.

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