PATÉTICA TEIMOSIA

De um lado um técnico profundamente observador e explorando ao máximo as potencialidades de seus jogadores,acessorado por um assistente contido e maduro,que mesmo do alto de seu prestigio soube se manter nos limites de sua função.Do outro,quatro técnicos “afinados e uníssonos”, escondendo uma verdade que salta aos olhos de quem conhece algo sobre o jogo,suas profundas divergências técnico-táticas,demonstradas pela insistência de se manifestarem e influenciarem aquele que deveria ser o técnico de verdade,e que por força de uma infeliz afirmação sua de que a melhor posição em uma comissão técnica era a de assistente,pois quem quebrava a cara era o técnico,criou a comissão onde todos são técnicos,com os mesmos direitos e influências,como que se penitenciando da infeliz e antiética declaração,e que só provocou o maior dos erros em liderança esportiva,a divisão de comando.Uma divisão que obstrue o raciocínio calcado e fundamentado em convicções pessoais,assumidamente pessoais,as quais terão de ser avalisadas pelo(s)assistente(s),pois comando não pode nem deve ser dividido ou fracionado.Falou e afirmou o que não devia,tentou um remendo político e quebrou todos os principios de hierarquia,que é a base de qualquer organização minimamente constituida.O resultado
ai está,não pela derrota em si,mas pela mais absoluta falta de coerência tática e estratégica.No momento em que duas equipes que se utilizam de sistemas semelhantes ,
com a armação entregue a um unico jogador,e uma delas se distancia 20 pontos,seria
uma ação sabia fazer entrar um segundo armador,que ao aumentarem a qualidade dos dribles e dos passes teriam mais chances de administrarem a diferença,além de reforçarem o sistema defensivo com o aumento de velocidade e marcação mais próxima e
instigante.Essa atitude so foi tomada nas prorrogações,lançando os jogadores em situações extremas,quando poderiam ter entrado preferencialmente desde o inicio do jogo.O que se viu foi um festival de erros táticos e decisões equivocadas,que nem o sofisticado laptop pode prever,e nem as reuniões de 24 horas conseguiram dirimir.A equipe brasileira,mesmo desfalcada de homens altos,que muitos analistas preferiam que fossem do tipo trombador,mas que dentro de nossas caracteristicas deveriam ser rapidos e flexiveis,como o Spliter,e de que dispomos em nossas equipes e que sequer foram selecionados,soube,e muito bem, explorar sua velocidade para se distanciar no placard,mas como já mencionei,deixou de fazer entrar um segundo armador ,o que daria uma segurança maior a equipe,ao manterem a bola sob um dominio mais técnico e efetivo,e que melhoraria a produção daqueles jogadores mais pontuadores,tanto fora como dentro do perimetro.Mas teimosia é coisa muito séria,ainda mais quando o quarteto das 24 horas se decide,pela enésima vez,pelo passing game desenfreado e
terrivelmente coreografado.E são nesses momentos que divergem nos comandos,nas concepções,já que declararam anteriormente que têm “visões diferntes”dos problemas,
mas que dão um jeito de se entenderem.Pelo que temos visto ainda não se entenderam,e
não serão reuniões de 24 horas que resolverão tais divergências,pois se afinados fossem não necessitariam de tais e tão demoradas reuniões para traçarem um plano de ação.Na verdade,se o comando fosse assumido de fato por quem deveria fazê-lo,tais monumentais perda de tempo jamais seriam realizadas.Um velho e sábio professor com quem trabalhei e muito aprendi na UFRJ sempre dizia:Se uma administração não deseja resolver uma questão,nomeia uma comissão.E é exatamente isso que está ocorrendo com nosso malfadado,porém amado basquetebol.Temos bons e corajosos jogadores,mas estamos enredados em uma teia de atrazo e incompetência que doi só de pensar,quiçá assistir.
Temos que vencer um de dois jogos que faltam,e sugiro que em vez de ficarem acordados
por 24 horas se calem e se coloquem em seus devidos lugares e deixem aquele que deveria ser o unico técnico trabalhar,quebrando a cara ou não,pois duvido que que queiram quebrar em conjunto,afinal…

ÊRROS ESTRATÉGICOS

Foram três jogos treinos e três vitórias”incontestes”,isto para a nossa comissão técnica.Para o técnico americano e seu assistente Johnson,simplesmente o maior armador que passou pelo Boston Celtic,foram três ensaios de como vencer na hora do “pra valer”.Foi o jogo dos armadores,pelo menos dois de cada lado,evoluindo,driblando,assistindo nos momentos certos,mas com uma primordial diferença.Os nossos mais pontuando do que assistindo,os deles assistindo em condições de absoluta precisão aos seus especialistas de três pontos.O nosso grande especialista,Marcelinho,na maioria das vezes construia seus espaços,e quase sempre bem marcado ou com muito pouco tempo para um arremêsso mais equilibrado,já que nosso armador priorizava a pontuação e não a assitência.Como segunda opção,vimos por diversas vezes nossos homens altos virem para o perimetro dos três pontos tentarem eles mesmos o arremêsso casual e não especializado,ou tentarem penetrações sem as habilidades necessárias a tais ações,fragilizando dessa forma as disputas nos rebotes ofensivos.Defensivamente fomos muito bem nos rebotes e bloqueios,mas pecamos pela insistência da marcação zonal ante dois verdadeiros especialistas nos três pontos.Por sua experiência em uma liga que prioriza a defesa individual,deveria ter cabido ao Alex e ao Leandro a marcação dos dois arremessadores americanos,ainda mais que so faltavam 6 segundos para o término do jôgo e venciamos por um ponto.Nosso armador Nezinho e nosso especialista Marcelinho não tem posicionamento equilibrado e movimentação de pernas suficientemente hábeis para marcar os americanos,e foi o nosso pecado mortal.A equipe americana perdeu por três vezes nos jogos “ditos”preparatórios
mas aprendeu algo que utilizaram com maestria,como enfrentar um tipo de marcação a que não estão habituados,agindo como se a mesma fosse individual,ou seja,evitavam ao maximo os passes em torno do perimetro,e forçavam as penetrações frontais e laterais obrigando uma retração defensiva no miolo do garrafão deixando espaços mais do que suficientes para numa volta da bola de dentro para fora do mesmo encontrassem os especialistas absolutamente livres para os tiros fatais.Para uma escola que detesta,ou mesmo não se sente a vontade quando enfrentam defesas por zona,foi uma evolução preciosa a dos americanos,aos quais propiciamos com nossa proverbial receptividade as armas necessarias para nos derrotarem.Enfrentar adversários diretos
em vespera de grande competição,e por três vezes,é no minimo falta de discernimento,ou certeza absoluta de nos achamos superiores.Enfim é prova de inabilidade e despreparo estratégico.Agiram os americanos como os lutadores de judô,que utilizam a força do oponente para desequilibrá-lo e vencê-lo,e nos deram um belo e bem aplicado wazari.Nezinho não tem culpa da falta que cometeu.Culpado foi quem o escalou para exercer uma ação da qual não está e nunca foi preparado,transformar velocidade horizontal em vertical,obrigando o lançador a alterar a trajetória da bola.Se soubesse fazê-lo o arremesso sequer teria sido tentado.Treinar fundamentos é basico,mesmo em seleções,e principios de defesa individual é um dos principais.Os americanos sabem bem disso.Estratègicamente,dez para eles.

SORRIA,VOCÊ ESTÁ ENTRANDO NA COPA AMERICA

Sim,é melhor sorrir para não chorar,mas chorar bem devagarzinho para não incomodar um terçol,ou vá lá ,uma conjutivite,que nossos brilhantes médicos não conseguirão debelar até o inicio da competição na semana que vem.Também devemos sorrir pelo fato de não podermos contar com nosso outro pivô afastado por problemas particulares,e deveremos não mais sorrir,e sim gargalhar com a participação de nosso melhor armador em um prosaico torneio inicio nesse final de semana.Mas nos torceremos de tanto rir com o embarque em prestações da equipe para S.Domingos por problemas que a direção,ou comando não coseguiu equacionar a tempo.Um monte de historias mal contadas,mal geridas e principalmente mal explicadas,principalmente no caso dos pivôs.Ninguem corta jogadores de tal importância por causa de um terçol,ou conjuntivite,ou por problemas pessoais quando se trata de uma seleção que pretende disputar uma vaga para um mundial,ainda mais quando o outro grande pivô é considerado dispensável pelo técnico exatamente por ter em mãos e sob comando os dois agora dispensados.É um história que deve,tem de ser contada com todas as letras,com todas as implicações,ao vivo e a côres.Muito bem,promoveu-se dois outros jogadores que participaram do inicio do treinamento como um estágio de aperfeiçoamento,mas que não participaram de nenhum dos jogos preparatórios que foram realizados, jogos esses que,segundo os técnicos,seriam o apronto para a Copa que se aproxima.Se com os recentes dispensados a equipe não alcançou nem de longe o conjunto desejado,como se comportará agora com a inclusão de jogadores que sequer participaram de nenhum dos jogos realizados?Os sorrisos iniciais já se transformam em muchochos,os labios tendem a se crispar e uma teimosa lágrima já começa a se manifestar sorrateiramente.E tudo por falta de um planejamento,de uma previsão técnica,e até médica,ou mesmo preventiva,todas aquelas providências que nos privasse desse impasse que nos coloca na tênue fronteira entre o sorriso e o choro deslavado.Vão ser incompetentes assim no….Deixa pra lá,pois cada
desporto tem os dirigentes que merece.Que o tão celebrado G-9 trabalhe com afinco para se transformar em G-14,para ao invés de continuar uma luta de egos e campeonatos pararlelos,lutem para em maioria de federações defenestrarem essa turma de especialistas que arrazam com o basquete brasileiro.E antes que me esqueça,como já tinha previsto e escrito aqui nesse blog,as equipes dos técnicos da comissão que estavam na NLB já estão se bandeando para a CBB,pois um grupo afinado e unissono não pode ser separado.Que os deuses nos ajudem.Amén.

ARMADILHAS PARA UM LÔBO

Algumas décadas atrás,em um Campeonato Panamericano,a Seleção Americana só passaria para a fase final se o Brasil vencesse Cuba por mais de 5 pontos.Ao final do jôgo,no último ataque,com nossa seleção seis pontos à frente,nosso armador”perde” a bola no meio da quadra dando aos cubanos a cesta que derrubou os americanos,para total desespêro dos mesmos no alto das arquibancadas.Juras de que fora um acidente de jogo,um desequilibrio,um escorregão,não demoveram os americanos de sua revolta,mas o certo ou não é que voltaram para casa mais cêdo. E foi desse acontecimento,somados à final Olímpica de Munique e a derrota nos Panamericanos de Indianápolis,que os levaram a desistirem dos universitários nas competições internacionais.No mundo atual do desporto esperteza é a arma mais comumente utilizada,em qualquer setor,seja administrativo,seja competitivo.E não seria uma atitude esperta conotar alta qualidade ao Torneio que acabamos de assistir nas Alterosas.Foi vibrante e festivo?Claro que foi.Emocionante?Em algumas ocasiões.Técnico? Deixou muito a desejar,principalmente pelos arremedos de seleções que enfrentamos.Senão vejamos:A Canadense,desfalcada de 4 ou 5 jogadores que competem na NBA,e que certamente estarão em S.Domingos,e que após um primeiro jogo depois de 27 horas de viagem,venceu os americanos e endureceu conosco. Os argentinos,com uma seleção secundária,já classificada para o Mundial,e que tinha como função primordial “sentir”os possiveis adversários que lá chegarem,uma atitude esperta,mesmo que consideremos a rivalidade entre nós.Uma Campeã Mundial e Olímpica tem de se precaver e se guardar para quando for para valer.Os americanos,que tentam adaptar seu modo de jogar às regras internacionais,compareceram com uma equipe de jogadores que atuam na Europa e na Asia
sob a influência da FIBA,e demonstraram que ainda terão de apreender muita coisa,principalmente quanto às faltas pessoais,se quiserem voltar ao tôpo internacional.Quanto a nós,alguns aspectos saltam aos olhos,principalmente no modo de atuar.Ficou bastante claro que a produtividade e a segurança de jogo aumentava significativamente quando atuavam com dois armadores e homens altos rápidos e saltadores.Essa formação garantia os rebotes defensivos,ponto inicial dos contra-ataques,e dava maior dinamismo à defesa,fosse individual ou zona,pois em ambas os armadores pressionavam no perimetro permitindo atitudes interceptativas por parte dos homens altos,inclusive na marcação à frente dos pivos adversários.Foi um ponto altamente positivo. Por outro lado, quando na formação com um unico armador,
previlegiando-se a estatura da equipe,constatava-se uma queda na qualidade do drible e dos passes,obrigando os homens altos a sairem da zona restritiva para atuarem no perimetro,prejudicando os rebotes ofensivos.A defesa ficava mais lenta e mais suscetivel aos arremessos de meia distância dos adversarios,fator que propiciou algumas situações de dificil solução para a equipe.Também ficou provado,que em algumas situações em que a velocidade e a precisão fossem necessárias,a adoção de três armadores demonstraram quão eficiêntes podem ser,apesar da fragilidade dos adversários.Na verdade,ficou a seleção exposta negativamente quando atuou nos moldes dos adversários,quando praticou o mesmo sistema de passing game padronizado.Venceu e se distanciou nos placares quando atuou com a bola sob dominio,em velocidade,no drible inteligente e na marcação pressionada e insistente.Enfim,nos poucos quartos em que teve a coragem de inovar,de fugir um pouco de situações pré-estabelecidas fora da quadra, conseguiu dilatar os placares e demonstrar tacitamente que podemos,ainda que timidamente,sair dos sistemas coreográficos que insistentemente ainda se fazem presente.No momento que nosso técnico derrubar a pequena barreira que sistematicamente o separa de seus atletas,uma reluzente e pétrea prancheta,que tocá-los,olhar permanentemente nos olhos,sem desvios,que lhes falar direta e incisivamente,e que não permitir que assistentes o interrompam ou cutuquem seus ombros na ânsia de falar o que somente ele tem autoridade para falar,pois é o comandante,o responsável pelas táticas e estratégias a serem seguidas por todos. Para discussões existem os treinos,que é o lugar dos acêrtos e das dúvidas,e não a quadra de jogo.Aqui em nosso país,na presença de torcida e pelas redes de televisão
vemos todos os técnicos da comissão em pé ao lado da quadra darem instruções quando a regra internacional proibe tais manifestações,só liberando tais atitudes ao técnico da equipe,e mais ninguém.Quando de um pedido de tempo toda a comissão se reune em um debate,e quando o tecnico,como o porta-voz do combinado se dirige aos atletas se vê interrompido pelos demais,numa prova de que o que fora estabelecido não tinha razão de ser.Essas atitudes até agora aceitas,tendem a minar sua autoridade,principalmente
quando nas situações de decisão que enfrentará,sem dúvida nenhuma,no transcorrer
das competições que advirão.Isso tem de ser corrigido para que a equipe se una em torno de seu chefe,e não de chefes,que como ja afirmaram,têm “visões diferentes” dos problemas.O comando é que define a visão, e é o único responsável por ela,pois comando não se divide,se exerce.Corrigido isto,poderemos ter uma boa Seleção.

O MONUMENTAL DESPERDICIO.

Mais uma vez vamos às contas.Lápis e papel,ou uma prosaica calculadora de 5 reais de um camelô de nossa cidade.Não precisa de Laptops e Softwares sofisticados,basta um pouco de atenção.Então vamos:Se na pior das hipóteses,e num ritmo normal cada equipe pode ter a posse de bola 2 vezes a cada minuto,em 10 minutos de cada quarto teria 20 oportunidades ofensivas,e num jogo inteiro 80.No sistema adotado pela seleção brasileira,que é o mesmo adotado por quase 100% de nossas equipes,de qualquer categoria e faixas etárias,o armador,o célebre jogador 1,ao iniciar QUALQUER das fantásticas jogadas coreografadas,dá um passe,geralmente para um dos pivôs,fixos ou não,na zona dos três pontos,e corre por trás da defesa adversária,numa trajetória elíptica que o faz ressurgir do outro lado da quadra,ficando afastado do fóco da ação armadora,percorrendo uma distância de aproximadamente 20 metros,que por nossa conta inicial perfazeriam 400 metros de correria no quarto, estando fora de suas funções de”cérebro” da equipe.Se participar de 2 quartos do jogo,correrá 800 metros como preparação física,deixando a armação para os alas e pivôs muito mais bem preparados do que ele,é o que podemos deduzir perante tal desempenho.Se for daqueles maratonistas que jogam a partida inteira terá corrido ao final 1600 metros sem a posse da bola,o que convenhamos seria um recorde digno do Guiness.Façamos as contas agora dos pivôs que ante os mesmos números apresentados para o”cérebro”,percorresse,ida e volta,os aproximados 6 metros de sua posição para a zona dos três pontos,num total de 12 metros para servir de passador ou executar bloqueios que o tiram sistematicamente fora da zona reboteadora.Fazendo as somas teriamos 240 metros por quarto jogado,e se fosse imprescindivel sua participação em 3 quartos seriam 720 metros de desgaste inutil.Aos alas somem-se numeros correlatos,e veremos ao final o quanto de desperdicio e energia é dispendido num sistema anacrônico e absurdo.Nessas contas não foram computados os deslocamentos em velocidades variáveis,da defesa para o ataque ,e vice-versa,e sim aquelas distâncias percorridas em movimentos inúteis e inóquos,mas que são “danados de se ver”de tão bonitos,segundo a ótica dos coreógrafos de plantão.
Uma das funções básicas de qualquer armador é estar presente e ativo em qualquer situação de jogo,pois cabe a ele,por suas qualidades de drible,finta e passe agilizar e municiar os demais jogadores,além de ditar o rítmo e efetuar as mudanças e ajustes necessários às funções ofensivas.Se forem dois os armadores,tais comportamentos técnicos duplicarão de valor,aumentando substancialmente a qualidade dos fundamentos mencionados.Mas claro,se se tratasse de um sistema oposto ao que ora se emprega,um sistema de posse responsável de bola,e não de uma ação que a mantem permanentemente em trânsito,em trajetórias em que ela será da posse de quem chegar primeiro,tornando a ação ofensiva escrava de deslocamentos lateralizados,de longa duração e sem sentido longitudinal,que é o fator a ser buscado por bons,simples e objetivos sistemas.Um efetivo sistema,dentro dos limites dos 24 segundos deve primar pela posibilidade de arremessos entre os 16 e 20 segundos,em ações equilibradas e precisas,destinando-se os 4 segundos restantes ás dificuldades inerentes ante defesas pesadas.É exatamente o oposto do que vemos e constatamos atualmente quando de uma ação armada,pois os contra-ataques não podem ser classificados dessa forma.Mesmo dentro do sistema de passing game,é fato que a presença de dois armadores melhora em muito certas e imutáveis deficiências do mesmo,pois alivia bastante as perigrinações incompetentes dos homens altos na zona dos três pontos.Com os atuais jogadores que possuimos,guardadas certas incoerências,como e principalmente a manutenção de pivôs com massas musculares que entravam seus movimentos,e até raciocínios,em detrimento de outros não selecionados,mas que primam pela elasticidade e velocidade,a adoção de dois armadores jogando e interagindo pelo perímetro,com simultâneo câmbio de posições dos três homens altos no âmago do garrafão,oferecendo permanentemente dois vértices de uma triangulação com um dos armadores,teriamos estabelecidas superioridades númericas em qualquer situação tática,dentro ou fora do garrafão,originando arremessos rapidos e com tempo suficiente para a precisão dos mesmos.Os homens altos,em permanente rodizio dentro do garrafão,estarão sempre aptos a receberem os passes em movimento,ação que anula a possibilidade de interceptação pelo defensor,ainda mais se for do tipo superpesado.Defensivamente,uma formação de homens velozes permitiriam a adoção de atitudes antecipativas e de marcação à frente,inclusive dos pivôs adversários,principalmente se forem os mesmos superpesados
mencionados anteriormente.Um exemplo clássico dessas disposições ofensivas e defensivas nos foi oferecido pela seleção feminina brasileira que se sagrou campeâ mundial na Australia,na qual as pivôs altas,e esguias,tornaram as pesadas adversárias da China e dos Estados Unidos,anuladas ofensiva e,principalmente,defensivamente falando.Infelizmente,na volta ao Brasil nossos experts técnicos massificaram nossas esguias atletas anulando uma conquista,que foi imitada pelas demais equipes nos campeonatos internacionais que se seguiram,inclusive as Olimpíadas.Mas o que vemos,com receio e temor,é a repetição dos mesmos erros que nos vem perseguindo nos últimos 20 anos,só que agora com uma profusão de técnicos,transmissores, laptops, softwares,e com a reluzente,colorida e superstar prancheta.Isso sem mencionar o fato de que,com a desculpa de que formam um grupo homogêneo e afinado,seja o técnico,dito e afirmado por todos como o principal,ter suas instruções interrompidas pelos outros técnicos sem a menor cerimônia,quando suas funções,de assistentes,jamais se permitiriam tais intromissões na hora da verdade.Quero ver,quando as coisas não derem
certo como irão se comportar,e não repetirem a afirmação dita por um deles de que a melhor posição numa comissão é a de assistente,pois quem se arrebenta é o principal. Já diziam os sábios-o peixe morre pela bôca.

QUE TAL UMA BELA E SALUTAR BRIGA DE FOICE?

Com tanta CPI devastando os subterrâneos do que há de pior em nosso país,uma outra discussão,não do calibre das CPI´s,mas de trancedental importância para os rumos do nosso basquetebol,urge em ser estabelecida,ao prêço que for,custe o que custar.Ai está o Voleibol,ganhando tudo,em todas as categorias,fazendo e divulgando história,pelo simples fato de ter estabelecido uma nova escola técnica e tática no mundo antes dominado por orientais e europeus.Ao recriar o melhor destes dois mundos,estabeleceu uma nova escola,hoje imitada e seguida por muitos países.Podem eles estabelecer uma homogênea e ampla sistemática de fundamentos e táticas, por serem os criadores de uma nova e inventiva forma de preparar,treinar e especializar jogadores em todas as faixas etárias,pois desenvolveram todo um sistema que utiliza ao máximo as potencialidades de nossos jóvens,atendendo às suas qualidades intrínsecas de latinos,mesclado-os com o que de melhor puderam adaptar dos orientais e europeus.Souberam,além disso selecionar em todas as etinias que compõem nosso universo multi-racial aqueles elementos que melhor pudessem assimilar a nova proposta.E os maiores responsáveis por toda essa revolução foram os técnicos,que de uma forma aceitável conseguiram unir um grande número de profissionais em torno do ideal comum,respeitando-se salutares e benvindas divergências,mas concordes no fóco principal e revolucionário,uma nova e também revolucionária escola de volibol.E ai estão os resultados,formidáveis,irretocáveis e profundamente inteligentes.Enquanto isso tudo ocorria,nossos técnicos mergulhavam de cabeça no”basquete internacional”
todos em busca do velocino de ouro,mas ao não se amarrarem ao mastro de seus navios,tal qual fizera Ulisses em priscas eras,foram tragados e levados pelo canto das sereias,onde até hoje estão,perdidos e devidamente afogados.Ontem mesmo um Sr.Joe Santos,vem a nossa terra,na qualidae de procurador,ou sei lá o que ,do jogador Nenê,para afirmar que uma solução para a seleção brasileira,e quiça,para os jovens praticantes de nosso país é termos na direção de nossa equipe um técnico americano,pois os nossos não souberam tirar proveito das qualidaes de seu pupilo nos Jogos do Pré-Olimpico.Engraçado, é que nem os técnicos da equipe profissional americana também não encontraram solução para nosso bravo pivô,fazendo-o jogar como ala,deixando-o naquele espaço de terra de ninguém entre a ala e o miolo do garrafão.Em alguns jogos que foram transmitidos dava pena ver aquele gigante correndo
de cêsta a cêsta de bússola na mão a procura da bola.Afirmar que foi sub-utlilizado no Pré-Olimpico sôa muito mal quando comparado com a sua sub-utilização na equipe do norte.Ademais,fica a pergunta ainda não formulada-Por que a preparação para uma temporada da NBA é sempre antagônica às necessidades de uma seleção brasileira?Quais
fatores e exigências são fundamentais para aquele campeonato,que não se coaduna com os da FIBA? Deixo para o seu Santos responder,em inglês,e se possivel na terra dele.
Essas absurdas interferências ferem de morte o prestigio de nossos técnicos,se é que ainda têm algum,dentro do amado universo do “basquete internacional”.Por termos chegado ao fundo do poço,temos duas opções a escolher: Lá permanecer em berço não tão explêndido assim; ou tentar escalar suas fundas paredes e emergir pela borda,para uma sacrificada redenção,em busca do que perdemos,pois muito antes do volibol fundar sua nova escola,tinhamos a nossa,inigualável e vencedora.Tinhamos campeonatos de equipes de base que alimentavam nossas equipes de elite,em todos os campeonatos,nacionais e internacionais.Tinhamos,inclusive escolas nossas,a paulista,a carioca,a mineira com seus pedaços de esparadrapo acima de uma das vistas,a gaúcha,a pernambucana,a goiana,e tantas outras,que apesar das diferenças mantinham um cerne em comum,a velocidade,a capacidade reboteadora,a pujança nos arremessos,e acima de tudo o orgulho de jogar bem e vencer com dignidade.Tivemos tecnicos maravilhosos em suas diversidades,mas uníssonos em sua brasilidade e amor pelo que era nosso.Hoje falam um inglês de praça Mauá para instruir americanos de quinto escalão,e copiam uns dos outros o mais obscuro dos sistemas de jogo,o passing game.Que tal uma bela e salutar briga de foice,uma formidavel discussão do que poderemos fazer em termos técnicos e táticos.Que cada um trouxesse suas experiências,seus filmes,videos ou uma simples fóto,suas estatísticas,suas idéias,seus anseios.Que se organizassem encontros regionais,para que mais adiante seus representantes se reunissem em polos regionais,para finalmente se encontrarem no climax nacional e resolvessem de uma vez por todas como e de que forma ensinaremos e prepararemos nossos jovens,como treinaremos nossas equipes,em torno de que sistemas,para daqui a um relativo longo tempo possamos ter nossas seleções de volta ao seu lugar de merecimento.Se existem verbas para encontros de politicos do esporte,por que não dos técnicos?Por que as associações de veteranos não poderiam iniciar os entendimentos para esses encontros?Afinal todos seus participantes e sócios foram, de alguma forma, beneficiàrios deste magnifico jogo.Por que não tentar ajudá-lo promovendo seu soerguimento técnico,com os técnicos? Sairão discussões? Claro,e muitas,mas não tão graves como a atual situação de insolvência do basquetebol brasileiro. Coloco-me na primeira linha dessa campanha,pois devo ao basquetebol os melhores anos de minha vida.Ai está a proposta.

UM CÉREBRO!PROCURA-SE…

A comissão técnica da seleção brasileira procura um cérebro para liderar,organizar e fazer jogar a equipe para a Copa América.Com alguns candidatos fora da disputa por motivo de contusões,e dois outros que só agora se integram ao grupo a comissão se vê em apuros na definição do referido cérebro.Afinal, jogador da posição 1 tem de ser 1,pois se 2 for poderá por todo o sistema de jogo a perder,ou seja,o cérebro de um 2 não vale o de um 1,quiça de um 3,um 4,ou de um 5!Desconfio até que não possuam cérebros na opinião da comissão,tal a importância que conotam ao tal cérebro 1.Mas se lermos entre as linhas do sistema que utilizam,veremos que o tipo de cérebro de que necessitam não é bem aquele que se caracteriza pela independência,pela livre iniciativa,ou pela coragem de assumir os riscos inerentes a quem lidera.O cérebro em questão deve ser aquele que de uma forma rígida lidere e faça acontecer os movimentos pré-estabelecidos pela comissão no campo de jogo,as coreografias que sempre cito como analogia da ação em si.Esta,que se caracteriza por um elevado grau de previsibilidade muito pouco destina ao 1 em questão atitudes de improvisação que possam vir a ferir conceitos pétreos e fora dos trilhos previamente pranchetados.Como os adversários tendem nas ações defensivas se anteciparem aos movimentos previsiveis,fica nosso cérebro na total dependência das soluções prévias emanadas de fora da quadra,fator que o torna uma espécie de marionete de teatro saltimbanco.Com a adoção de um segundo cérebro,ou um outro 1 na nomenclatura absurda,fica a comissão desconfortavelmente exposta a uma duplicidade de ações fundamentadas no momento em que ocorrem,fugindo dessa maneira do rígido controle de jogadas previamente estabelecidas.Logo,deduz-se sem maiores considerações que o sistema a ser adotado é o nosso também pétreo passing game,com um só armador,e suas consequentes ramificações,como a utilização dos homens altos em ações fora da linha dos três pontos;com a saida continua do armador do fóco das ações de organização de jogo em corridas sem nexo por trás da defesa;com a utilização de alas na função do armador sem as devidas qualificações daquele;com a perene ausência dos homens altos no rebote ofensivo;com o frágil e quase inexistente
equilíbrio defensivo;e por tudo isso,como uma resultante perversa,a premência de tempo hábil para a consecução de arremessos equilibrados e por isso mesmo,mais eficientes. Em suma,a teimosa e anacrônica “filosofia de jogo” dessa populosa comissão põe em risco,pela enésima vez,nossas já tênues chances de classificação para
o Mundial.Teimosia que não aproveita a lição dada pelas duas equipes finalistas do Campeonato Nacional,que ao se utilizarem de dois,e até três armadores,arejaram com algo novo o panorama embolorado de nosso basquetebol.Essas evidências não podem ser confundidas com saudosismos de minha parte,quanto ao que fomos e conquistamos no passado.Trata-se exclusivamente da constatação do fracasso de um modêlo anacrônico que nos tem sido imposto nos últimos 20 anos,calcado na NBA,fora da nossa realidade técnica e econômica,de pretensa eficiência,adotada pela facilidade da cópia pura e simples,sem as preocupações de adaptação às nossas realidades.Agora mesmo,a seleção dos Estados Unidos se organiza para a Copa América,dando preferência aos jogadores que atuam nas Ligas Européias,na tentativa de se adaptarem as regras e maneira de jogar no âmbito da FIBA.Mesmo que não obtenham sucesso,como seus antecessores da NBA,demonstram que a realidade da grande liga americana se contrapõe a do resto do mundo,e que para voltar ao topo têm de admitir tais discrepâncias.E nós,longe,muito longe de tal raciocínio teimamos no modêlo,que nem eles mesmos acreditam.Mas ainda temos tempo de mudar o padrão técnico,pois temos muito bons jogadores,apesar de deficiências de formação em alguns fundamentos,mas que podem ser atenuados com o aumento da prática dos mesmos.Quanto ao padrão técnico,a adoção de dois armadores de verdade,já qualificaria o dominio e posse da bola,assim como a precisão dos passes em velocidade,municiando os homens altos próximos à cesta,e não fora da linha dos três pontos.A defesa se tornaria mais rápida e flexivel,garantindo a nossa maior arma,os contra-ataques.A procura de um cérebro daria lugar ao acesso de dois,três,doze,todos atuando e interagindo com o de fora da quadra, que no momento é o que mais nos preocupa.

TROFEU ÓLEO DE PEROBA.

“Eu venço,nós empatamos,eles perdem”!Era dessa forma que alguns técnicos de futebol definiam suas ações e consequentes resultados na direção de suas equipes,num passado não tão distante assim.Agora,em pleno século XXI vem um técnico afirmar com todas as letras:”Apesar do terceiro lugar,com certeza Argentina e Uruguai não estão à nossa frente.O Brasil possui uma geração talentosa e de excelente qualidade técnica.Com um pouco mais de treinamento temos todas as condições de conseguir a vaga para o Mundial de 2007.Não disputamos o título porque nos dois jogos decisivos,contra Uruguai e Argentina não tivemos um bom aproveitamento nos arremessos.Terminamos o Sul-Americano com 56% nos lances-livres e 20% nos arremessos de três pontos”.Formidável!Como não existe o empate no basquetebol temos a nova versão da frase inicial-“Eu venço,eles perdem”.O futuro do nosso basquetebol,representado pela equipe juvenil em um Campeonato Sul-Americano é responsabilizada pelas derrotas pelo próprio técnico!A onde nos chegamos,que vergonha,quanta irresponsabilidade!Se ninguém corre em socorro desses jóvens,corro eu,para afirmar com veemência e indignação que o culpado é exclusivamente você,o pseudo-técnico,que com sua pretensa competência e arrazadora arrogância teve nas mãos,em suas próprias palavras,”uma geração talentosa e de excelente qualidade técnica”e não foi digno da mesma,preferindo afirmar com certeza que nem Uruguai e nem Argentina estão à nossa frente,e que com um pouco mais de treinamento a classificação para o Mundial de 2007 virá para nós.Acontece,que antes somente a Argentina nos tirava a medalha de ouro,e agora,até a de prata nos é tomada,na quadra,lisamente,pelo Uruguai.Quem está à frente caro coach!E também,e ai acertou em cheio,com mais treinamento poderemos nos classificar em 2007 para o Mundial.Mas ai,afirmo com a mais absoluta certeza que isso só será possivel sem a sua
arrogante presença,que é um lídimo representante desse basquetebol chinfrin que se apossou de nossas equipes,quase que em sua totalidade escrava de um sistema de jogo canhestro,retrógado e absurdo,que nos tem levado ladeira abaixo nos últimos 20 anos.
Essa geração talentosa ainda pode ser salva se orientada pelos esquecidos caminhos dos bons,necessários e básicos fundamentos do jogo,um dos quais,e talvez o mais importante,por determinar a finalidade do mesmo,os arremessos,necessitem ser a prioridade de toda uma preparação,em todas as faixas etárias,para a seguir terem a oportunidade de desenvolvê-los e aplicá-los através sistemas que se adequem às nossas maiores qualidades de velocidade e criação,e não manietados nessas coreografias grafadas em pranchetas que somente tentam refletir devaneios de técnicos despreparados e antidemocráticos na maneira como vêem e sentem o jogo.E ainda têm a petulância de quererem divulgar em DVD’s para os técnicos do país tais modelos
de coisa nenhuma,e que se refletem ad perpetuum anos afora.Ética?Estou faltando à ética?Juro e afirmo que não,pois estou gritando,o mais alto que posso, que não são esses técnicos que nos ajudarão a soerguer nosso basquetebol.Aliás nem sei se realmente o são,pois técnico acima de qualquer coisa preserva,defende,orienta e ensina os jóvens,não conota aos mesmos derrotas e fracassos que são só seus.A ele e a todos de sua classe o Trofeu Óleo de Peroba.

O NEGÓCIO É "HUMILHAR"…

A graça desse jogo é que se tem de “humilhar” o adversário que está a perder,é a corriqueira atitude de quem pratica o street-basket.É desde já uma atitude covarde porque não é tomada desde o inicio.Nos Estados Unidos a modalidade é explicitamente de exibição de talentos,uma continuação dos míticos Harlen-Globetrotters,cuja função
através de décadas era a de divertir multidões jogando um basquete adaptado às conveniências do show business.Não pode existir e coexistir humilhação quando as partes em confronto se permitem tais concessões às regras do jogo.São espetáculos de malabarismo,principalmente com a bola,que de forma geral infringem as regras para permitirem tais ações,principalmente no ato de driblar e fintar.Grandes dribladores do street-basket são rejeitados pelas equipes da NBA,exatamente por só conseguirem driblar e fintar(“humilhar”em nossa concepção de péssimos tradutores,não só da lingua,como dos principios sociológicos que regem a modalidade na America)infrigindo as normas do drible previstas nas regras do jogo.Tentar fazer com que o street-basket se torne o grande vetor de renascimento do nosso basquetebol beira às raias do absurdo,pois de principio já vem destituido do mais importante fator de sociabilização entre os jóvens,o respeito pelo adversário,o respeito pela sociedade
e pelas regras.Quem são os técnicos que iniciam a caminhada desses jóvens tendo como
um dos parâmetros aceitos por todos a “humilhação”dos derrotados,quem são?Por que não encaminhar a todos para as verdadeiras origens do basquetebol?.Se têm verbas e incentivos para o street por que não para o basquetebol?Porque importam um modêlo
que de forma alguma se coaduna com as nossas necessidades de prover a união e o respeito entre a juventude.Porque permitir que se humilhe quem perde.De que são feitos esses pretensos líderes,de hip-hop? A música do verdadeiro basquetebol é a técnica de sua execução,a beleza de sua mensagem,o doce sabor do dever cumprido,e não,absolutamente não,a humilhação dos vencidos.Urge dar a todos esses jovens a oportunidade de conhecerem,treinarem e jogarem o grande jogo de basquetebol,aquele em que os adversários estendem as mãos no inicio e no final das partidas,findas as quais
permanecem amigos enquanto existirem,e não humilhados e perdidos.

CONTAS DA CHINA.

Lapis e papel nas mãos,ou uma simples calculadora,e vamos às contas:300 milhões de praticantes é o que representa a China no mundo do basquetebol.Imaginemos que cada um desses praticantes adquira algo chancelado pela NBA,por exemplo,a camisa de uma das equipes da liga americana,que em sua origem custa em média 50 dólares.Vamos que paguem 10 dólares por unidade,calcularam?Dou um tempinho para a multiplicação….que tal o resultado?E é só pelas camisas!Some-se calçados de jogo, uniformes, bolas tabelas,aros e redes,flâmulas,santinhos,punheiras e faixas de cabeça,joelheiras, meias,instrumental eletronico,pranchetas,softwares especificos,clinicas,cursos, intercâmbios,turismo,pisos especiais,todo uma panafernália que somente uma visita à grande loja da 5ªAvenida mostrará a grandiosidade daquele fabuloso negócio.Nem as propaladas e conhecidas diferenças ideológicas se anteporão à grande escalada que representa tal mercado e toda sua magnitude.E o maior interessado e avalista de toda essa conquista de mercado é o proprio governo americano,que já vem incentivando de longa data a utilização da tremenda e barata mão de obra largamente explorada pelas maiores empresas americanas,principalmente as da área dos eletroeletrônicos.Some-se a tudo isso os fantásticos dividendos políticos que representarão a adoção pela juventude chinesa dos principios norteados pela cartilha da NBA.Fica faltando,e ai a
grande incógnita,qual a receptividade que tal influência gerará no seio do poder central daquele colossal país.Muitos anos atrás a aproximação inicial de ambos se
processou através um simbólico jogo de tênis de mesa,que agora poderá se materializar
pelas cestas profissionais e capitalistas da turma da NBA.E tem gente que ainda sonha
em ter jogos da grande liga em nosso país,com seus,se muito,60 mil praticantes,e talvez 15 mil federados.A Europa, com todo seu poderio de mercado comum ainda não teve tal privilégio(sorte dela,que ao se antepor ao sistema de jogo dos americanos,se
mantêm na dianteira nos grandes campeonatos internacionais em conjunto com a Argentina),e se inteligentes forem,se manterão à margem do trator globalizado da NBA.
Quanto a nós,macaquinhos canhestros de imitação,incentivamos em nossos jovens os piercings,os afro cabelos,as tatuagens tribais e os calções-cueiros que se adequariam melhor em equipes do Himaláia.Treinamento e sistemas nossos,nem pensar,e para que,se
basta acessar sites,revistas e transmissões televisivas para ter em mãos um produto
que somente eles tem infraestrutura para manter? Somos os reis da imitação,da malandragem,das enterradas e dos visuais incrementados.Jogo que é bom….Deixa pra
lá…