VALE O QUE ESTÁ ESCRITO…

E de repente, lá nos idos do quarto quarto, o Alex resolve “retornar” ao antigo hábito de chutar de três com ou sem anteposição próxima, com ou sem rebote bem posicionado, dentro ou fora do sistema monchiano de “um passe a mais”, e pimba, mete três de quatro tentativas de…três, e coloca a equipe com uma margem um pouco mais administrável, respirando mais livremente ante o sufoco que vinha enfrentando. Claro, que o esperto ibérico incensou o Alex nas entrevistas, mas sequer mencionou a transgressão técnica, tão criticada e combatida por ele nos treinos e nos jogos preparatórios, onde, o nosso herói de hoje se comportou dentro dos parâmetros propostos, tendo inclusive deixado de lado as encenações televisivas quando da cobrança de lances livres, hoje executados dentro dos 5 segundos regulamentados pelas regras do jogo, e não os dez segundos, ou mais a que se acostumou a praticar com a conivência de nossos árbitros.

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PAPEANDO COM O WALTER 2…(ARTIGO 600)

  1. Walter Carvalho 20.08.2009 (2 dias atrás)

Professor Paulo Murilo,

Agradeço a força e as suas palavras carinhosas. Estou enviando abaixo a matemática para o Basquetebol com 2 armadores:

1) Equipe + 2 armadores = maior tempo de posse de bola
2) Equipe + 2 armadores = melhor aproveitamento de arremesso por posse de bola
3) Equipe + 2 armadores = melhor equilíbrio ofensivo
4) Equipe + 2 armadores = Melhor e mais eficiente movimentação e distribuição de bola
5) Equipe + 2 armadores – menor numero de erros de fundamentos
6) Equipe + 2 armadores = melhor pegada e agressividade defensiva
7) Equipe + 2 armadores = melhor e mais eficiente transição para defesa e conversão para o ataque
8) Equipe + 2 armadores = Ataque menos previsível
9) Equipe + 2 armadores = melhor equilíbrio defensivo facilitando o posicionamento para o rebote defensivo
10) Equipe + 2 armadores = melhor controle do ritmo de jogo

Alguns percebem e outros se negam ou não tem a capacidade de entender e visualizar.

Saudações – Seja o que Deus quiser!

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PAPEANDO COM O WALTER…

  1. Walter Carvalho -Ontem

Professor Paulo Murilo,

Feijoada sem tempero é igual a Basquetebol sem fundamentos.

Estava aqui lembrando que na minha época de mirim, infanto e juvenil, tive a oportunidade, a felicidade e a honra de ser treinado por técnicos como: Baroni, Gleck, Paulo Murilo, Guilherme do Mackenzie, Marcelo Cocada, Heleno, Chocolate, Zé Pereira, Ary Vidal, Tude Sobrinho, Emanuel Bonfim e Waldir Boccardo alem do Kanela.

Que maravilha! Que saudade!

Hoje o grande jogo, esta cheio de “achistas”, curiosos e apadrinhados que confundem filosofia de jogo com estratégia, etc. Estes estão literalmente assassinando o nosso esporte, especialmente nas divisões inferiores. Paralelamente o nível dos técnicos da 1a-divisão, com poucas exceções, caiu bastante também.

Seja o que Deus quiser!

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A DICOTOMIA DO ÓBVIO…

Numa excelente entrevista com o técnico Bernardo Resende, logo após a publicação do post 1000 de seu blog Bala na Cesta, o jornalista Fabio Balassiano, a quem parabenizo efusivamente, não só pelo milésimo post, mas principalmente pelo belo trabalho que vem desenvolvendo pelo soerguimento do basquetebol em nosso país, pudemos atestar o quanto de competência e profissionalismo emolduram uma carreira brilhante e vencedora de um dos maiores técnicos desportivos do país, legítimo herdeiro de um Paulo Matta, Bebeto de Freitas, em sua modalidade, assim como um Togo Renan Soares, Moacyr Daiuto, Renato Brito Cunha, Ângelo da Luz, no Basquetebol, e alguns outros, também brilhantes nestas e em outras modalidades.

Lendo a entrevista com o máximo de atenção, podemos de pronto estabelecer um ponto fulcral a toda uma discussão que vem se estabelecendo no seio da inteligência desportiva brasileira, o fator técnico formador, ou seja, a diferença, ou mesmo o vão aleatóriamente estabelecido entre as funções de técnicos formadores e técnicos estrategistas, numa dicotomia absurda em se tratando de modalidades coletivas, como se estanques fossem tais funções, como o conhecimento dos fundamentos independessem dos sistemas técnico táticos, como se fossem duas funções flutuando ao bel prazer de oportunistas e aventureiros.

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MONCHO PILATOS…

E o Moncho fechou a seleção, e o fez determinando a forma com que irá jogar a Copa América, forma esta em torno de um único armador, que deverá enfrentar duplas armações por parte dos adversários mais ferrenhos, e que sofrerá combate desigual, já que dobrado (é o que eu faria se enfrentasse o Brasil com somente um único armador de qualidade, desgastando-o para ver em quadra um Duda, ou um Marcelo driblando numa nota só, prontinhos para perderem a bola num momento decisivo, como num replay já visto e testemunhado por todos nós…), e que será dobrado sistematicamente na forma ensaiada pelos uruguaios no inicio do jogo no Rio, com resultados não esquecidos, apesar da ilusória surra que demos nos cisplatinos.

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FOI-SE MAIS UM MUNDIAL…

“Fizemos um bom primeiro tempo. Entramos com uma proposta de jogo com uma defesa fechada, pressionando a jogadora com a bola, uma vez que as americanas têm no rebote um de seus pontos fortes. Nos dois períodos finais, rodei mais o time para dar ritmo para quem estava jogando menos e descansar as jogadoras para o jogo decisivo de sexta-feira. Tivemos inteligência nas finalizações e, apesar da derrota, saímos com moral, pois tivemos vários momentos bons na partida, com ótimas situações de cesta. Canadá e Argentina têm estilos diferentes. As argentinas jogam com mais contato e, como as atletas são baixas, atacam mais aberto. As canadenses contam com pivôs muito altas, têm um bom aproveitamento nos arremessos de dois e três pontos e jogam mais leve na defesa. Nós estamos confiantes para conseguir a vaga para o Mundial e não importa se o adversário será o Canadá ou a Argentina. Temos que fazer a nossa parte, jogando com garra e determinação para vencer”, comentou o técnico César Guidetti.( Databasket em 13/08/2009).

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70 ANOS (11)…(final)

Este ano completo 70 anos, cinquenta e quatro deles envolvidos e enfeitiçados pelo grande jogo, pelo formidável basquetebol.

Estudei muito, e ainda estudo, lecionei, preparei, treinei e dirigi muitos jovens, em escolas, clubes e seleções, onde garimpei muito mais que títulos, grandes e eternos amigos, os quais guardo no fundo do meu coração.

Sinto saudades de todos, e na impossibilidade geográfica, material e econômica de reuni-los para agradecer o quanto aprendi com todos , publicarei a cada semana uma foto das muitas equipes de que fiz parte ao lado deles e delas também, irmanados que fomos pela pureza e a beleza de um jogo sem igual, pedindo que, se possível, mandem uma noticia, por mais breve que for, de como estão, o que fazem, e de como o basquete os ajudou em suas vidas.

Ficarei imensamente feliz em reencontrá-los, mesmo virtualmente, pois o respeito, a amizade e os sentimentos fraternais não sentem as distâncias e independem das presenças.

Um abraço agradecido a todos,

Paulo Murilo.

Email-paulomurilo@infolink.com.br

Fotos- Equipe Infanto Juvenil do Barra da Tijuca Basquete Clube 1995-6

Equipe Juvenil do Barra da Tijuca Basquete Clube- 1997.

PS- Cique nas fotos para ampliá-las.

INDECISÃO IBÉRICA…

O Moncho tem um instigante problema a resolver, a real forma de como sua seleção irá jogar na Copa América. Com a ausência de todos os pesados pivôs, exceto o J P Batista, uma possibilidade que levantou em sua entrevista no SPORTV logo que foi contratado pela CBB, de fazer a equipe atuar com três pivôs móveis e dois armadores, nunca chegou tão perto de sua realização, haja vista o recente torneio Super Four, onde dois pivôs ágeis e rápidos, como o Spliter e o Varejão se juntaram, ora com o Alex, ora com o Leandro, numa movimentação interior que levou seus adversários a loucura, e com somente um armador em quadra. Imaginemos tais ações com  dois armadores experientes e de qualidade interagindo em dupla fora do perímetro e com os outros três dentro do mesmo, onde os tão ansiados passes de dentro para fora transformariam os sonhos do Moncho em realidade?

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TREINANDO…

Uma equipe que alcançou os 90 pontos contra a maquiada seleção brasileira dias atrás, não poderia ter feito sessentae poucos pontos na noite de hoje, a não ser que…

Bem, eles não saberiam como enfrentar nossos estrangeiros numa Copa America se não os testassem ao máximo que pudessem, principalmente seu poder de marcação e rebote embaixo das cestas. Não por acaso o que mais vimos nessa equipe uruguaia, que se destaca pela utilização de dois armadores muito rápidos e bons nos arremessos de média e longa distâncias, além de dois pivôs muito fortes, foi a proposital diminuição nas distâncias dos arremessos e finalizações, pois praticamente toda a equipe levou suas tentativas à cesta para baixo dos aros, como que testando o poder defensivo, e possíveis brechas dentro das áreas restritivas, os garrafões. E por causa desse estratagema levaram uma infinidade de contra ataques, que tenho a certeza não serão tão freqüentes na Copa América, aja vista a tranqüilidade do técnico e dos jogadores nos pedidos de tempo, onde a realidade contra do elástico placar, em nada alterava o comportamento e o humor dos mesmos.

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UMA BÚSSOLA, URGENTE…

Numa época em que executivos empresariais e de administração são disputados acirradamente pelo mercado, onde qualificação, experiência de campo, estudos atualizados, postura de comando e decisões se tornam moedas de altíssimo valor, nosso esporte, na contra mão da realidade evolutiva, ainda se prende aos antigos padrões coronelistas e paternalistas, onde uma outra moeda se faz dolorosamente presente, a do escambo e do QI da mais rasteira política.

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