A EMOCIONANTE BATALHA…

Foi um jogo emocionante, disputadíssimo e muito bem jogado, principalmente pelas defesas, que aos poucos vão sendo valorizadas pelas equipes e pelos jogadores em particular. E esse é um ótimo indício, pois a melhora defensiva provoca automaticamente uma melhora ofensiva, num circulo de progresso permanente. Tanto Limeira, como Franca defenderam com ardor e muita técnica, propiciando ataques e contra ataques que transformaram a partida num espetáculo digno de ser visto e aplaudido.

Limeira, agora a caminho de se tornar uma equipe de verdade, venceu com méritos este quarto jogo, conquistando o campeonato após uma batalha somente resolvida na prorrogação, a segunda nessas finais, numa demonstração do quanto existiu de equilíbrio entre os dois contendores, que desde já se situam como fortes candidatos ao título nacional.

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PENSANDO EQUIPES E SELEÇÕES…

E Franca, com praticamente seis jogadores aptos a disputar uma partida de tal importância não resistiu ao ímpeto de um plantel completo e de boa qualidade. Com uma defesa bastante agressiva e bem distribuída na linha da bola, Limeira forçou muitos erros do ataque francano, e com dois jogadores numa noite profícua nos arremessos de três, Nezinho e Shamell, não deu a mínima chance a uma equipe que declaradamente se poupava na defesa para evitar as faltas pessoais, no intuito de tentar pressionar o adversário nos dois quartos finais. Com um segundo e terceiro quartos arrasadores nos arremessos de três, o plantel de Limeira liquidou a partida sem maiores dificuldades.

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DEFINIR PARA ENTENDER…

Time sm. Nos esportes coletivos, número de pessoas selecionadas que constituem a equipe.

Plantel Bras. (…) Os profissionais de determinada área: O Flamengo tem hoje um bom plantel [PL.: -téis.]

Equipe sf. Grupo de pessoas que juntas participam duma competição esportiva ou se aplicam a uma tarefa ou trabalho.

Elenco SM. 1 Lista, rol. 2. Conjunto dos atores de uma telenovela, de um filme, de uma peça, etc.

( Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa )

Muito bem, em qual definição, ou definições, poderíamos alocar Franca e Limeira em suas participações no campeonato paulista?

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O VETERANO ( E ÓTIMO ) TRIO…

E há quem afirme seriamente que a equipe de Franca pratica um basquete para consumo interno, que seu técnico não dá instruções nos pedidos de tempo, e que Limeira apresenta algo inovador no cenário técnico do basquete brasileiro, além da verdadeira seleção de valores que contratou para esta temporada. Garantiam inclusive, que com as contusões do pivô David e do Guilherme Luz estaria a equipe francana inferiorizada, e possivelmente derrotada no torneio final do campeonato. Li e guardei todas estas opiniões publicadas e comentadas nos vários blogs e mídia voltados à modalidade, e sinceramente, não os levei à serio, pois os caminhos e descaminhos do grande jogo passam pelo conhecimento profundo do que podemos conceituar o que seja uma grande equipe, de como é formada, treinada e preparada para enfrentar situações limites, como foi exemplificado magistralmente neste primeiro jogo da decisão na cidade de Limeira.

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PORQUE A QUARTA VIA?…

Porque sugiro uma quarta via com o pessoal da LNB? Porque já estão constituídos juridicamente, apoiados por clubes de relevo nacional, assim como suas respectivas federações. E mais, estão ancorados num projeto forte e bem estruturado, tendo no comando dos diversos segmentos do mesmo um pessoal historicamente atuante no cenário desportivo nacional, além do suporte sério e competente de seu mentor e líder, Kouros Monadjeni.

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O GRANDE E PESADO EQUÍVOCO…

E não choveu nem trovejou, mas antes tivesse caído um temporal daqueles levando a rede elétrica abaixo, pois me pouparia de assistir um dos piores jogos de uma equipe que vinha progressivamente se incluindo em um novo tempo técnico tático, o nosso rubro negro de tantas glórias, mas que resolveu voltar no tempo contratando um pivô de choque, com um currículo internacional de seguidos equívocos, fraco tecnicamente e incrivelmente ingênuo na doce pretensão de se considerar um astro internacional. E deve ter custado caro seu contrato, haja vista o longo impasse para sua contratação. Resultado? A equipe deu marcha à ré no seu evolutivo modo de jogar, abandonou a vitoriosa e convincente dupla armação, e voltou-se para o jogo estratificado e centrado na força e no duelo de massas dentro do garrafão.

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ENTRE CHUVAS E VENTOS…

Chuva inclemente, tempestade com raios e muito vento. Pronto, cenário para ausência de energia elétrica total por muitas horas, e logo na hora de jogos de basquete que pretendia assistir e comentar, e o pior, por duas noites consecutivas. Mas ainda sobrou um tempinho para ver a equipe de Franca não tomar conhecimento do jovem time do Paulistano, e a vitória do Brasília em Sunshales contra o campeão argentino.

Em ambas as partidas um lugar comum, a vitória fundamentada em dois decisivos aspectos, defesa e dupla armação. Um terceiro também poderia ser agregado, a mobilidade interior dos pivôs, não fossem essas duas equipes aquelas que junto ao Minas tentam reformar, ou mesmo romper com o esquema único de jogo, arraigado e concretado na mente de nossos técnicos e suas equipes.

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A QUARTA VIA…

Estamos muito próximos da data final, 31 de janeiro, para que uma nova chapa se candidate à eleição na CBB. A tão prometida e ansiada chapa composta por basqueteiros de verdade, e que estaria sendo organizada em torno do Marcos Abdalla, o Marquinhos, parece que perdeu o embalo, frente à necessária indicação de pelo menos duas federações.

Meses atrás corria por entre as cabeças pensantes do grande jogo entre nós, uma possível candidatura do ex-presidente do Minas TC, Kouros Monadjeni, que realizou duas legislaturas naquele tradicional clube mineiro, além de ser um administrador respeitado e atuante no panorama político econômico nacional, e que se transformou, com o apoio dos grandes clubes brasileiros ligados ao basquetebol, o presidente da LNB, fundada recentemente.

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O PROMISSOR DESFECHO…

Faltavam 2 minutos para o fim da partida quando o Rogério teve dois lances livres para cobrar, e a diferença era de 2 pontos à favor do Paulistano. Numa prova de cansaço acentuado perdeu as duas tentativas, propiciando ao adversário num rápido contra ataque aumentar a diferença no placar. Antes, no transcorrer do terceiro quarto, o Helio foi retirado, aparentemente pelo mesmo motivo, pois vinha sendo batido seguidamente pelos armadores adversários, numa prova inconteste do extremo desgaste no jogo de véspera, quando produziu junto à sua equipe uma das mais perfeitas atuações numa partida nos últimos anos.

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REPAGINANDO UM SISTEMA…

Segundo jogo entre Pinheiros e Limeira que assisto enfastiado pela desproporção entre as equipes, onde a equipe do interior  demonstra ser incomensuravelmente melhor que sua oponente, e em todos os aspectos técnicos e individuais. Mas de repente, após uma série de erros de seu armador, o técnico da equipe da capital pede um tempo para desancá-lo de dedo em riste, culminando o absurdo ao mandá-lo “tomar no…”, com o testemunho abismado e envergonhado de todos aqueles que, em rede nacional e a cores assistiram tal crime. E um pouco antes o narrador esclarecia aos telespectadores que os pedidos de tempo, a pedido do técnico, não deveriam ser transmitidos, pois suas “instruções” tinham caráter sigiloso. Pelo que vimos e ouvimos o caráter era outro, o da agressão verbal pura e simples, e o pior, partindo do líder da equipe, seu condutor, técnico e educador, aquele que deveria desde sempre dar o exemplo maior, o da liderança educada e equilibrada. Não agüentei mais e fui ver na sala um vídeo que meus filhos assistiam, Coach Carter. Valeu, e como, a troca.

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