UM BOM ANO? TOMARA QUE SIM…

Daqui a 2 horas se encerra o ano, e todo basqueteiro que se preza invoca os deuses para que o ano que se inicia traga um pouco de prosperidade ao nosso tão maltratado basquetebol.

De minha parte, fervorosamente peço que:

– Ao terminar o prazo de inscrições de chapas candidatas à presidência da CBB, no próximo 31 de janeiro, que além das três já inscritas, uma nova, constituída de verdadeiros desportistas ligados ao grande jogo, possa, democraticamente concorrer, apresentando novos objetivos e planejamentos enxutos, mesmo sabendo das imensas dificuldades em se eleger, pois neste decisivo momento, a sociedade precisa tomar conhecimento de que algo de inovador poderá ocorrer se eleita for.

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FELIZ NATAL.

Aos basqueteiros de todo o país, desejo de coração que tenham um Feliz Natal junto aos que amam, e um ano de 2009 pleno de saúde e sucesso em suas perenes buscas pelos momentos de felicidade, e coragem para transpor as dificuldades que nos afligem nesta caminhada terrestre.

E que o nosso amado basquetebol se soerga do limbo atroz em que foi mergulhado, ao encontro de seu verdadeiro destino de vencedor.

Obrigado a todos que me honraram com sua leitura, critica e discussões, transformando esse humilde blog numa trincheira na luta por dias melhores para o grande jogo entre nós.

Amanhã, publico o artigo 500, orgulhoso pelo trabalho destes últimos 4 anos, dando continuidade ao objetivo traçado desde o inicio, discutir o possível soerguimento do basquetebol no país.

Um abraço a todos,

Paulo Murilo.

GREG, CHAK & CARL II…

As cartas estão na mesa, Greg, Chak & Carl são os candidatos à presidência da CBB na eleição de maio de 2009. Pronto, com o encerramento do suspense Hora de Reconstruir, completou-se o triunvirato aspirante às chaves do cofre cebebiano, agora um pouco mais desvalorizado com o corte do COB, e correndo um sério risco de se ver renegado pela Eletrobrás, prestes a adentrar no campo de jogo do futebol via CRVG. São tempos futuros auspiciosos…

Mas mesmo assim, a disputa se apresentará daqui para diante, no mínimo acirrada, num embate sui generis, já que disputado por iguais, tanto política, como eticamente.

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SORTE,MUITA SORTE…

Foi no sábado passado. Desde aquela data venho lendo entristecido os diversos relatos sobre um jogo que tudo teria para ser festivo, já que encerrava um dos mais tradicionais torneios do país, os Jogos Abertos do Interior de SP.

E revendo o taipe das tristes atitudes tomadas por todos naquele medonho espetáculo, saltam à minha experiente e longeva capacidade de observação duas bem aventuradas obras do destino, onde a sorte de um agressor e a de um agredido se entrelaçaram de forma milagrosa, sem em momento algum inocentar o ato violento perpetrado por um jogador tido como exemplar. A grande sorte do Nezinho foi a de ser tocado lateralmente de forma brutal quando se encontrava em absoluto equilíbrio instável, somente apoiado na perna esquerda( a penetração estava sendo realizada pelo lado direito da quadra) e em grande velocidade,fatores que amorteceram em muito o impacto, já que o mesmo o fez rodopiar e ser lançado ao solo num giro reverso. Caso estivesse apoiado na perna direita, lado do impacto, a resistência ao choque teria sido imensamente maior, pois todo o peso corporal estaria no mesmo sentido do golpe , que pelo posicionamento do antebraço do Marcio na direção de seu pescoço poderia ocasionar uma seria contusão cervical. E esta foi a sorte do Marcio, o posicionamento instável do Nezinho e seu apoio na perna contraria, o que tornou seu impensado(?) ato responsável pela pancada ao solo da nuca do Nezinho, sem maiores danos à sua coluna cervical. Sorte, muita sorte de ambos, e o que melhor poderia fazer o Marcio era ir pessoalmente pedir desculpas ao Nezinho, agradecendo aos deuses a sorte que ambos tiveram, um por não se machucar gravemente, outro por não ser responsável por uma possível tragédia.

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TRANSPARÊNCIA?…

Um site novo na praça, cheio de promessas em novos tempos, esperanças, trabalho sério e revolucionário. Publica projetos, políticas de ação e conclama a todos por sugestões, análises e críticas às propostas contidas no mesmo. Mas é um site apócrifo, sem nomes, sem líderes expostos, mas envoltos numa penumbra suspeita e nociva, já que imputáveis e de impossível acesso direto, a não ser pelos caminhos das hipóteses ou do “ouvir dizer”…

Envio uma sugestão que é publicada e onde ainda se mantém, para logo a seguir receber um apoio do Prof. José Medalha, apoio este que respondo em uma outra mensagem, ambas enfocando como errônea a atitude anônima do grupo que afirma liderar o site. Há, estamos falando do site Hora de Reconstruir. Ambas as inferências, a minha e a do Medalha são deletadas após uma semana fora do ar para “Manutenção”, caracterizando uma forte e inadmissível tendência à censura pura e simples, quando sugestões requeridas pelo site são eliminadas quando não atendem os interesses do grupo apócrifo que o mantém.

Torno a enviar a mesma mensagem, logo deletada, automaticamente, numa ação de cerceamento absoluto de qualquer questionamento que venha a se insurgir contra o posicionamento antidemocrático do grupo.

Aí estão as duas paginas onde faço chegar minhas sugestões, uma mantida, outra apagada por duas vezes, assim como foram apagadas as do Medalha, numa prova inconteste do tipo de ação coercitiva emanada por um tipo de gente que ainda teima pelo anonimato como forma de comandar mudanças, gestões , destinos e esperanças de um basquete anacrônico e infeliz, exatamente por ter em seu comando esse mesmo tipo de liderança, obscura e coloidal.

Que pena, que dolorosa e lamentável pena.

Sem amém…

MEU AMIGO GIL…

O Gil veio de muito longe, de Chicago, e está entre nós até segunda-feira próxima. Temos conversado muito, e andado muito por este belo estado do Rio de Janeiro. Trouxe muito material de basquetebol, livros, CDs, artigos categorizados, e uma vontade imensa de falar sobre o grande jogo. Meses atrás combinei com ele uma pequena clínica aqui no Rio, e ele se empolgou de tal maneira que ao chegar no Tom Jobim, antes dos cumprimentos e abraços, já foi perguntando se estava tudo acertado para o grande encontro com os jovens técnicos cariocas.

O Gil foi durante muito tempo o grande vencedor de campeonatos centro-americanos, trabalhando em seu querido El Salvador e na Guatemala. A cruenta revolução no país o levou a se refugiar nos Estados Unidos, onde se encontra há 25 anos, sempre estudando e pesquisando a sua paixão, o basquetebol. Estagiou com os grandes técnicos universitários, como Bob Knight, John Wooden, Coach K., Jack Ramsey, e muitos outros, numa cruzada movida pelo ideal e pela perseverança.

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PALESTRA…

Amanhã a palestra do Prof.José Curado no auditório do Fluminense FC, às dez da manhã.

Queria convidar todos os blogueiros que escrevem sobre basquetebol para prestigiarem o encontro, pois o momento é de decisivas tomadas de posições, e um tema sobre associações e escolas de técnicos na experiência européia, em muito nos poderá ajudar e esclarecer quais caminhos teremos de trilhar, para tentar o soerguimento do nosso basquetebol. Todos lá então.

24 HORAS DEPOIS…

No O Globo de hoje (19/07), na matéria sobre a derrota da seleção no Pré-Olímpico, uma declaração do presidente da CBB deve ser seriamente analisada por todos aqueles que propugnam pela melhoria da modalidade no país, mais propriamente, os técnicos.

Para o dirigente, o trabalho para o futuro será longo: “Os países de ponta trabalham há cinco anos. A CBB vai criar a escola nacional de técnicos. É hora de união”.

Como vemos caríssimos basqueteiros, escolas de formação de técnicos, que em todos os países, como ele mesmo define, de ponta, as tem indissociavelmente ligadas às suas associações de técnicos , num vínculo apartidário, que garante suas autonomias eminentemente técnicas, com fortes suportes éticos, que são fatores quase nunca respeitados quando sob controle de entidades de cunho político, é a mais nova ameaça que ronda o nosso infeliz basquetebol, cuja direção não abre mão, em hipótese alguma, do controle absoluto e despótico, daqueles elementos passíveis de manipulação política e econômica, colocando-os à serviço de seus interesses, como moeda de troca para a manutenção continuísta junto às federações.

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COACH K…

Pronto, o Mike Krzyzewski soltou a lista de seus jogadores para as Olimpíadas de Pequim, com uma gradação de especialidades que é um verdadeiro chute em alguns e enraizados conceitos dos muitos, diria até, grande maioria de nossos técnicos e entendidos do grande jogo. Entendidos claro, em suas próprias convicções. Como explicar a “incompreensível” existência de três armadores puros e três alas-armadores tão técnicos e eficientes quanto aqueles, num país com a quantidade brutal de talentos que possuem, convocando tão somente UM pivô puro, um cincão como dizem exultantes, rútilos na visão mastodôntica que anteviam para aquela seleção, onde 2,12 m seria estatura desprezível? E completando a equipe com três alas puros e dois alas-pivôs ? O que pensa esse tal de coach K?

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O FLAMENGO DA PATRÍCIA…

O Flamengo foi o campeão, lídimo campeão, pois se fez merecedor pelo grande esforço de estruturar uma boa equipe, aqui no glorioso Rio de Janeiro, enquanto seus co-irmãos alugavam suas também gloriosas camisas como vendilhões de suas tradições e história. Parabéns pelo feito, parabéns pela teimosia, marca registrada rubro-negra. E muitos parabéns aos jogadores e ao técnico Paulo Sampaio, e sua competente comissão técnica.

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