RETORNANDO…

Nestas últimas semanas tenho lido muito sobre as políticas injustas e absurdas que cercam o nosso desporto de suspeitas e desconfianças, principalmente voltadas a seus dirigentes, longevos, megalomaníacos e profundamente dissociados das reais necessidades educacionais de nosso povo. Agora mesmo, diz-se que 5 bilhões de reais será o preço mínimo para a realização das olimpíadas de 2016, pela qual disputamos o direito de realizá-la no Rio de Janeiro, e que somente o projeto de apresentação de nossa proposta ao COI já nos levou 80 milhões!

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EMERGINDO DAS TREVAS…

E o Chak saiu das trevas, assumiu a sua candidatura à presidência da CBB em maio próximo, também assumindo os compromissos já largamente expostos no site apócrifo Hora de Reconstruir. E desde já conta com importantes apoios, inclusive na imprensa blogueira e sites na internet.

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A ACLAMAÇÃO…

Um ano atrás, mais propriamente em 5/11/07, publiquei um artigo que causou bastante polêmica, o From Brasília, no qual comentei os fatos ocorridos na quadra e fora dela durante o Sul-Americano de Clubes, brilhantemente vencido pelo Minas Tênis Clube. Foi um simples e desnudado artigo, sem uma foto sequer, porém repleto de sincera e honesta objetividade jornalística.

Mas algo faltou, algo que explicasse e justificasse, um ano depois, a aclamação que o grego melhor que um presente recebeu ao ser eleito presidente da Associação de Basquete Sul-Americana durante o mesmo torneio, agora realizado em Assunção no Paraguai, pelo “sucesso de suas gestões no comando do basquete brasileiro”, ironicamente rebaixado à terceira posição no continente.

Naquela ocasião o grego melhor que um presente encenava publicamente uma dissensão com o presidente da FPB e até aquele momento seu vice-presidente de relações exteriores, e com os presidentes de algumas confederações sul-americanas presentes no torneio de Brasília.

E lá, no aconchego de um reservado ao lado da quadra de jogo, sorvendo publicamente boas e fartas doses de Johnny Walker 12 anos, disfarçadas em meio de garrafas de água mineral, como num triste e deslocado pub de fim de noite, é que se costurava, à revelia da plebe ignara das políticas under table, a gloriosa aclamação de dias atrás, não fossem todos eles beneficiários de um objetivo comum, onde mãos se entrelaçam e se lavam indistintamente, num rito malvado e injusto para com o esporte. E nada mais conveniente para nossos vizinhos irmãos do que, à imagem do COB, manter o perigo do soerguimento do basquetebol brasileiro sob controle, fator garantido se liderado pelo helênico déspota e sua turma.

Fico imaginando a comemoração de tão extraordinário feito, afogado pelas inexcedíveis e prodigiosas doses do bom e legítimo escocês num outro correlato pub em Assunção.

Amém.

PS-Etílicos detalhes com o mouse.

FÉRIAS FORÇADAS…

Foram 15 dias de férias forçadas por uma infestação devastadora de vírus, Malwares, Trojans, Spywares, e sei lá mais quantos wares da vida. Mas consegui salvar 1/5 dos arquivos, fótos, artigos, mas os vídeos que deram um enorme trabalho para serem editados, estes, se foram, se deletaram. Mas vida que segue.

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E OS IGNORANTES SOMOS NÓS…

Minutos atrás acessei o blog da TV Esporte Interativo, com uma entrevista do presidente da CBB, sobre a situação do basquete brasileiro após a desclassificação no Pré-Olímpico.

Tudo do que mais é contestado sobre sua administração, merece um tratamento expositivo que raia ao mais completo absurdo. Mas dois pontos me chamaram a atenção: Primeiro, a sua afirmação de que duas, das nove federações que votaram contra sua reeleição, Paraná e Rio de Janeiro, “já estavam alinhadas com ele”, ressaltando com a mais absoluta clareza “que no Rio coloquei um novo presidente lá”, num testemunho que bem demonstra sua capacidade de comprar consciências e votos.

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UMA QUESTÃO DE SOBREVIVÊNCIA…

Quando ecoou o sinal estridente da sirene, anunciando o fim do sonho classificatório para a competição olímpica, o grego melhor que um presente mudou um discurso de onze anos, os mesmos em que se encontra no poder confederativo. A desclassificação pela terceira vez, obrigou-o a uma mudança estratégica de planos, visando seu continuísmo naquela entidade. Coincidentemente, a par da desclassificação, 20 clubes se reúnem na cidade sede da CBB, e fundam uma nova entidade, a Liga Nacional de Clubes (LNB), cujos objetivos são idênticos às outras duas ligas fundadas nos três últimos anos. Objetivo principal? A posse das chaves do cofre, ciosa e rigidamente guardadas pelo impoluto grego. Chaves estas que controlam verbas públicas, verbas lotéricas, contratos televisivos e publicitários. Chaves estas que conotavam ao mesmo, poder e tráfico de influências.

Porque somente agora o preclaro presidente aquiesceu das benditas e sagradas chaves, numa hora de comoção nacional pela perda olímpica, depois de bravatas classificatórias e importação de técnico, por que ? Perda de mandato, impossível, já que teve suas contas aprovadas pela assembléia da CBB, constituída pelos clubes que sempre o elegeram através delegação de voto dos presidentes de suas federações, clubes estes que o tem garantido permanentemente. Então, o que o levou a declarar que chancelaria a nova entidade, mesmo sabendo que perderia a exclusividade sobre a propriedade do chaveiro cobiçado?

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