FALEMOS UM POUCO DE TÁTICAS E SISTEMAS IV…

Cumprindo mais uma etapa deste blog, publico hoje o primeiro artigo com o apoio de vídeo, sobre o sistema de jogo que desenvolvi junto à equipe Infanto Juvenil do Barra da Tijuca BC em 1995, todo ele fundamentado na dupla armação, e com uma singularidade, sua utilização indistinta contra defesas individuais ou zonais.

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FORMAÇÃO X FORMATAÇÃO…

“Descobrimos novos talentos nos brasileiros de base e também nos clubes, jogando em categorias mais avançadas, mas ainda com idade para estar no Sub-15. Também recebemos indicações de técnicos e queremos observar. Precisamos ficar atentos a esses talentos. Os meninos devem saber que estão sendo observados, porque o processo de convocação é longo e segue pelos próximos anos. Os que não foram chamados dessa vez ainda podem vir a ser. É um trabalho de longo prazo e a Comissão Técnica continuará avaliando os atletas — explicou Germano”.

Para essa segunda fase de treinos, o técnico pretende trabalhar conteúdos táticos de jogo e observar a atuação dos jogadores em amistosos. Com a proximidade do campeonato, o grupo precisa atuar em conjunto e pegar ritmo de jogo.

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PAPEANDO COM O WALTER…

  1. Walter Carvalho -Ontem

Professor Paulo Murilo,

Feijoada sem tempero é igual a Basquetebol sem fundamentos.

Estava aqui lembrando que na minha época de mirim, infanto e juvenil, tive a oportunidade, a felicidade e a honra de ser treinado por técnicos como: Baroni, Gleck, Paulo Murilo, Guilherme do Mackenzie, Marcelo Cocada, Heleno, Chocolate, Zé Pereira, Ary Vidal, Tude Sobrinho, Emanuel Bonfim e Waldir Boccardo alem do Kanela.

Que maravilha! Que saudade!

Hoje o grande jogo, esta cheio de “achistas”, curiosos e apadrinhados que confundem filosofia de jogo com estratégia, etc. Estes estão literalmente assassinando o nosso esporte, especialmente nas divisões inferiores. Paralelamente o nível dos técnicos da 1a-divisão, com poucas exceções, caiu bastante também.

Seja o que Deus quiser!

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PADRONIZAÇÕES…

Desde que recebi a noticia da derrota do Brasil para Angola, dada pelo Bernard logo após minha participação no Fórum dos Jogos da Lusofonia em Lisboa, onde a jovem equipe brasileira se classificou na quarta posição, até o retumbante fracasso de nossas jogadoras no Mundial Sub-19, passando pelo vexame de se submeter a uma imposição da FIBA para que nosso basquete se fizesse representar obrigatoriamente no Super Four na Argentina, com gripe epidêmica grassando ao redor, que só robustece em meu entendimento que o continuísmo gregoriano já são favas mais do que contadas, explicitando um acordo inter pares, onde até o cargo de Assessor de Relações Internacionais volveu a seu ocupante naquela catastrófica gestão, o imponderável Chak.

E nossas seleções de base continuarão a ser PADRONIZADAS, assim mesmo, em maiúsculas, como alguns analistas, assim mesmo, em minúsculas, teimam em admitir como o caminho a ser trilhado, em continuidade ao projeto instalado pela administração anterior comandada pelos Greg, Carl e Chak, o mesmo daí de cima, avalizando um departamento técnico absurdo, equivocado e profundamente fora da realidade.

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DOS 15 AOS 19 ANOS…

Padronizaram o sistema técnico tático das seleções de base, dos 15 aos 19 anos no masculino e no feminino.

Padronizaram a preparação física, os testes de aptidão e performance das seleções de base, dos 15 aos 19 anos.

Estabeleceram que a prioridade nos treinamentos é a assimilação dos sistemas de ataque e de defesa, dos 15 aos 19 anos.

E por decorrência, relegaram a pratica dos fundamentos a um segundo plano, dos 15 aos 19 anos.

Proclamam que muito em breve tais padronizações alcançarão o status de referência para todo o território nacional.

E que tais referências servirão de base didático pedagógica da futura Escola de Treinadores.

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E O MONCHO VIU…

E o Moncho deu o ar da graça assistindo jogos do NBB em quatro estados, e tendo ao lado seu escudeiro e assistente pode anotar (se não o fez, deveria…) a quantidade incrível de erros de fundamentos que foram perpetrados pela maioria dos jogadores que atuaram, sem contar, é claro, com a enxurrada de arremessos de três, que já é um fato hors concurs em todos os nossos campeonatos, de todas as categorias, sem distinção.

Para quem tem em mente uma disciplina técnico tática ibérica, a ser implantada na seleção, que já foi ensaiada no Pré Olímpico de triste memória, a qual depende intrinsecamente do mais correto domínio dos fundamentos de ataque e de defesa, deve o ter colocado com as barbas de molho, e profundamente dependente dos três jogadores que atuam na NBA, a fim de manter sua fé numa classificação na Copa America, pré requisito para o próximo Mundial, e quando muito, estabelecer um belo álibi para um possível insucesso se os mesmos fizerem forfait mais uma vez.

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SEXTA FEIRA…

Foi uma sexta basquetebolística, na acepção do termo. Dois jogos semifinais da Euroleague, dois do NBB e um da NBA que só consegui assistir um quarto.

E ao final do dia, cansado e com a vista ardendo pela luminescência intermitente da TV, pude com a calma dos veteranos constatar pela enésima vez o quanto ainda temos de evoluir para alcançar o nível europeu e americano.

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O MOTIM…

Glauco Nascimento Today ·

Padronizar os conceitos de jogo coletivo?! As seleções de base tem que levar para os jogadores informações das mais diversas em relação ao esporte praticado, nesse caso sobre o basquete. Na minha visão o basquete tem que fluir dos jogadores e para isso os técnicos tem que mostrar aos jogadores opções, e não denominar um padrão de jogo.

Pois é prezado Glauco, enfim chegamos ao primado absoluto das pranchetas, ao conceito centralizador de jogo, único, inamovível, pétreo, e acima de tudo de uma burrice exemplar. Não é à toa que a maioria dos jogadores estão se vingando aderindo em massa ao reinado dos três, onde pranchetas, conceitos e uniformização são lançados ao ar em cada tentativa que executam, a maioria errada e em hora e momentos errados, mas alheios e distantes de coreografias e “conceitos” ininteligíveis de um jogo onde os movimentos básicos não são treinados nem exigidos por aqueles que deveriam fazê-lo, num movimento de autêntico e preocupante motim contra imposições de baixo nível a que são instados a obedecer.Nesse moto continuo de insensatez e desforra, afunda o nosso basquete irremediavelmente. Infelizmente essa é a verdade. Um abraço,

Paulo Murilo.

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SUPERVISIONANDO O ABSURDO…

“Conseguimos padronizar os conceitos de jogo coletivo em todas as seleções masculinas, que era um dos principais objetivos. A partir daí, trabalhamos os fundamentos necessários para fazer as movimentações. A primeira etapa foi importante também para avaliarmos a técnica dos atletas. Na segunda fase, vamos priorizar a parte tática. A comissão técnica se reúne antes da preparação para traçar o planejamento. Fazemos reuniões diárias antes e depois dos treinos para avaliarmos o desempenho dos jogadores e para planejarmos o treinamento seguinte- comentou Neto, que levou o Brasil ao quarto lugar no Mundial Sub-19 da Sérvia, em 2007, e é o assistente técnico da seleção adulta masculina”.

De acordo com o bestialógico acima, fica agora oficial e definitivamente estabelecido que somente aqueles fundamentos necessários à movimentação dos conceitos de jogo de todas as seleções masculinas, serão trabalhados ( assunto que desenvolvi no artigo  Conceitos x Fundamentos). Se bem entendo, quando estes conceitos são totalmente baseados no passing game, que é a essência do famigerado “basquete internacional”, adotado cega e submissamente pelos técnicos cebebianos, sob a égide coercitiva dos  intitulados  supervisores, fundamentos a serem treinados só serão aqueles que forem necessários à movimentação dos famigerados conceitos de jogo adotados à priori. Em outras palavras, conceitos de jogo se antepõem ao conhecimento, ensinamento e treinamento dos movimentos básicos do basquetebol, que é a estrutura dorsal de todos os sistemas e conceitos de jogo conhecidos,  aqui no caso levado à mais ínfima estrutura dos princípios didático pedagógicos necessários a quaisquer das modalidades desportivas conhecidas.

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O QUE TODO JOGADOR DEVERIA SABER 11…

Quando publiquei a serie “O que todo jogador deveria saber”, logo em seu primeiro artigo que discorria sobre o equilíbrio, recebi uma boa quantidade de indagações sobre o real teor do que ali estava sendo abordado, principalmente sobre o controle do centro de gravidade em todas as ações de drible, fintas, marcação, rebotes e arremessos, nos fundamentos de uma maneira geral.

Inicialmente façamos uma releitura do artigo em questão, clicando neste endereço-O que todo jogador deveria saber 1/10, para que possamos entender este novo enfoque.

Agora, observemos esta foto tomada dois dias atrás nas eliminatórias do campeonato universitário americano, a NCAA, onde os princípios de total controle e domínio do centro de gravidade na finta estão demonstrados em toda sua pujança e alta qualificação.

O aspecto mais impactante é o fato de ambos os jogadores estarem no ar, sem apoio no solo, mas perfeitamente setorizados em seus comportamentos, onde o atacante, por se encontrar em absoluto equilíbrio instável ( veja a projeção AB de seu centro de gravidade no limiar da área de sua base original no solo) o que o situa em vantagem ao seu marcador em equilíbrio estável ( a projeção CD de seu centro de gravidade está situada dentro da área original da base), fazendo com que seu deslocamento lateral em drible se situe claramente em vantagem ao deslocamento vertical de seu oponente, provando que uma ação ofensiva em drible e finta se torna vantajosa na medida em que o atacante se situe em equilíbrio instável, ante uma estabilidade defensiva, fator determinante nos cortes, nos giros, ou simplesmente nas trocas de direção, já que em equilíbrio instável, ou mesmo em desequilíbrio, sempre partirá em vantagem de deslocamento se seu oponente não exercer a mesma técnica, que sempre será de retardo a uma ação ofensiva, ou seja, o atacante age e o defensor reage. No entanto, quando os papeis são invertidos, o defensor poderá se opor vantajosamente ao atacante, situação esta que fundamenta os mais eficientes sistemas defensivos, principalmente os da linha da bola.

Concluindo, seja o atacante ou o defensor utentes das técnicas de controle de seus centros de gravidade, prevalecerá aquele que melhor controle obtiver em equilíbrio instável, ou mesmo em desequilíbrio, pois se beneficiará do fator mais eficiente nessas ações, a velocidade de partida, somente possível pela antecipação nos deslocamentos laterais, frontais e de recuo, nos limites em que a projeção de seu centro de gravidade se situar no bordo da área que ocupa no solo. É uma arte quase impossível de registrar pela velocidade dos movimentos, mas que foi magistralmente captada nesta fantástica foto.

Estudem e pratiquem bastante estes movimentos e melhorem seu jogo, o grande jogo.

Amém.