BLACK BLOC, EU?…

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(SF) BasqueteBrasil: o blogueiro Black Bloc do basquete brasileiro analisa o impacto da NBA no Brasil.

 

Está ai na página do blog Homens Brancos Não Sabem Blogar, me colocando ao lado da turma mascarada que atanaza a policia se infiltrando nas pacíficas passeatas reinvidicatórias por todo o território nacional, depredando o patrimônio público e aterrorizando a população com sua violência e virulência.

Bem, mascarado nunca me apresentei, violento tampouco, virulento, creio que alguns me consideram dessa forma, mas quem?

Quem sabe aqueles que se apresentam como basqueteiros de primeira linha, mas que no fundo, bem lá no fundo odeiam o grande jogo por não compreenderem toda a sua dimensão de arte maior, de poderoso instrumento de educação, de cultura, de princípios de vida, de ética, de amor. Para estes sou virulento, mas não o suficiente para mantê-los afastados o suficiente para não magoar e ferir de morte o grande jogo, como têm tentado desde sempre, comprovando de forma clara e objetiva ser eles os virulentos, não eu, que somente abraço forte e indissoluvelmente o direito da indignação, o sagrado direito de me indignar.

Amém.

Foto – Reprodução de página de blog. Clique na mesma para ampliá-la



8 comentários

  1. Rodolpho 17.10.2013

    Muita coisa relevante e ser comentada, ao invés dessas notícias toscas da NBA.

    Compartilharei trechos que penso relevantes mesmo para o basketball brasileiro no momento.

    Do portal Globo, no ES.

    “- É importante neste momento um pouco de paciência para que tudo saia conforme solicitado pelos investidores. No entanto, duas certezas já se tem: a vez é dos capixabas. Vamos começar repatriando os capixabas Eddy e Gaspar. Nosso projeto tem como um dos objetivos possibilitar que atleta capixabas não saiam do Espírito Santo e resgatar estes valores que estão fora do nosso estado. Estou feliz de proporcionar o retorno dos dois – explicou Luiz Felipe.”

    Sim, o Vila Velha, há menos de 30 dias do início do NBB, tem 2 jogadores em seu elenco. E os dois jogadores foram contratados por serem capixabas! Essa justificativa eu juro que NUNCA li na vida. A pedido de investidores!? São investidores/patrocinadores ou mandam na montagem do time!? Perai, sem técnico?! Montar time do zero SEM técnico?

    “Com a participação confirmada, o diretor presidente Luiz Felipe Azevedo revela que o clube e a Prefeitura Municipal de Vila Velha correm contra o tempo para fazer uns ajustes pontuais na cobertura e no piso do Ginásio do Tartarugão. Segundo o dirigente, a LNB já encaminhou para os times um ofício com o cronograma vistorias das arenas. Atualmente o Tartarugão está impossibilitado de receber os jogos do NBB.”

    Poder público correr contra o tempo. Sim. É isso. Reforma a qualquer preço, mesmo que acima do mercado. Com dinheiro público. Sim, menos de 30 dias pro campeonato e o time não tem sequer uma quadra nos padrões do NBB, que já são baixíssimos, com quadras com linhas de 30 esportes, sujas, quentes e escorregadias. Para uma quadra estar fora desse padrão só pode ter buraco no piso.

    Ta ai a fórmula do fracassado basketball do Vila Velha.

    Detentor de todos os recordes negativos na história do NBB o Ibis do Grande Jogo vem ai para mais um show de horrores. Isso porque ainda não chegaram os 2-3 estrangeiros que “pescaram” jogando pelada em algum parquinho público do Alaska…

  2. Basquete Brasil 18.10.2013

    Mas, prezado Rodolpho, se fosse o caso de trazer de volta os capixabas para jogarem por uma equipe da terra, além do Eddy, Gaspar e Casé, outros como o João Gabriel, De Jesus, Matheus, teriam de ser lembrados, além daqueles que se integraram ao basquete local com inestimáveis participações, como o Roberto, o Amiel, o Rafinha, o André, o Lucas e o Muñoz, todos excelentes, porém não nominados e marqueteados jogadores, que provaram seu valor e comprometimento em jogar pelo basquete capixaba. Reuní-los resgataria uma dívida que ficou em suspenso desde o NBB2, mas que deveria ser paga, pois todos eles mereceriam provar o que valem. Para dirigí-los, um técnico experiente, inovador e corajoso, que ainda temos, poucos, bem sei, em nosso país, mas os temos, num projeto de cifras compatíveis à realidade do estado, e coerente com o potencial da proposta. Assim vejo a realidade do Espírito Santo, em seu possível reencontro com a grande competição nacional, e não somente mais uma corriqueira participação.
    Um abraço, Rodolpho. Paulo Murilo.

  3. Henrique Lima 20.10.2013

    Embora goste dos times capixabas, o CETAF tem tudo para ser dizimado no próximo NBB.

    Se alguns times estão andando pra frente, mesmo que lentamente em várias áreas, o CETAF não pode achar que fazer um time 10 dias antes da competição trará alguma coisa benéfica e será suficiente para evitar vexames.

    E Professor Paulo Murilo, como seria bom vê-lo em ação mas sinceramente, seria bom com o senhor tendo uma estrutura real,
    com pré temporada, com tempo para conhecer os atletas e não como foi no Saldanha em meios a problemas administrativos de tudo quanto é tipo.

    Imagine com pré temporada, tudo organizado, o elenco montado pelo senhor juntamente com uma diretoria atuante e que entenda a proposta do treinador.

    Agora, já sabemos que o CETAF irá atrás dos mesmos nomes de sempre, para jogar o mesmo basquetebol de sempre e ser derrotado facilmente, como sempre. (para não dizer os massacres que virão contra os times mais fortes).

    Uma pena. Perdem mais uma oportunidade de ser vanguarda,
    de trazer algo novo pro basquetebol.

    A gestão esportiva no Brasil é isso aí que o Rodolpho colocou,
    causa tristeza demais pra não dizer revolta.

    Um abraço !

  4. Basquete Brasil 20.10.2013

    Infeliz e tristemente tenho de concordar com vocês dois, Rodolpho e Henrique, mas, será que o CETAF incorrerá por mais uma vez nesse crasso erro, será? E se o fizer, por que motivos o faria, mesmo de posse de patrocínios tão duramente conquistados? É algo que exige bem mais do que compreensão, bem mais…
    Um abraço aos dois, Paulo Murilo.

  5. Rodolpho 22.10.2013

    E o basketball capixaba continua a ser judiado.

    http://globoesporte.globo.com/es/noticia/2013/10/com-novo-apoio-vila-velhacetaf-passa-ser-chamar-espirito-santo.html

    Leia isso, professor.

    Aquele absurdo que eu já criticava uns dias atrás ficou ainda mais bizarro.

    Cansada de vexames, a iniciativa privada saiu do “projeto” CETAF. Sobrou a prefeitura, juntamente com o governo do Estado e ainda faltavam 400 mil reais.

    Arrumaram um patrocinador “secreto”, que quando foi divulgado até que me surpreendeu: A Prefeitura de Vitória também entrou nessa!

    Sim, o NBB exige ao menos 1 milhão de reais. Sim, 1 milhão de reais de dinheiro público agora. Como se o entorno do Tartarugão não precisasse desse 1 milhão, para acabar com aquele valão que há pelo menos 3 décadas infesta o bairro de ratos e doenças, para acabar com as enchentes da região não só do ginásio mas da sede do CETAF, no bairro Divino Espirito Santo, que já ficou literalmente submerso devido às chuvas de verão.

    Mas não. 1 milhão de reais para ficar em último. E ainda pior. A Prefeitura de Vitória entrando nessa também. Agora o ES terá 2 ginásios reformado ao invés de 1. Sabe quantas crianças aproveitarão esses belos ginásios? O mesmo tanto que aproveitará o New Maracan.

    E note o mais bizarro de tudo, no fim da reportagem. A 17 dias do início do NBB o “elenco” é composto por 4 jogadores…

    E não dá para completar o time com a base, afinal dos 20 participantes da LDB o CETAF encontra-se em décimo quinto e o Vitória em penúltimo. Somam míseras 10 vitórias em 48 jogos…

    Que venham dias melhores pro nosso esporte.

  6. Basquete Brasil 23.10.2013

    É pena, Rodolpho, pois com dois americanos já contratados (investimento caro em passagens, vistos, acomodações, nenhuma fluência em português e salário em dólares…)sem tempo para conveniente e seguro treinamento, numa jogada que somente beneficia agentes, fica somente uma vaga para estrangeiro, que deveria ser preenchida por um jogador identificado com o basquete capixaba, e de ótimas condições técnicas, como o Muñoz e/ou o Amiel. No entanto, outros bons capixabas ainda poderiam fazer parte do plantel, como o Casé (veterano, mas em ótimas condições físicas e técnicas), De Jesus (importante campanha no Rio Claro, e um dos melhores xerifes de garrafão do país), João Gabriel (eficiente e sério armador, muito pouco valorizado),e mesmo o Rafael (excelente armador que mesmo em Goiânia poderia ser convidado, pois a janela de transferências foi regulamentada pela Liga, e tem residência e família em Vitória),Matheus, e jogadores não capixabas que são muito bons como o Roberto (poderoso defensor e ótimo finalizador se convenientemente bem lançado),Andre (reboteiro e defensor muito veloz e participativo), Yannick (promissor e sempre esquecido armador gaúcho). Enfim, uma equipe mesclada de veteranos e jovens futurosos, necessitando somente de um sistema de jogo fora dos rígidos padrões vigentes, que nivela taticamente as equipes, fazendo prevalecer aquelas com os jogadores mais vividos e rodados no mesmo (o que explica as péssimas campanhas anteriores, e possivelmente a que se inicia agora…), e que se confundem taticamente quando frente a algo inusitado e fora da mesmice em que vivem e atuam.
    Mas o que realmente choca é a ausência de um bom técnico na formulação do projeto de equipe e de treinamento, deixando bem claro quem realmente define e decide esses importantes fatores no seio da equipe, e que infelizmente conota uma realidade dolorosa na organização e na concepção técnico tática da mesma. O pior, é que sempre existirá aquele que aceitará tais limitações de comando, o que é realmente de se lastimar…
    Um abraço, Paulo Murilo.

  7. PEDRO RODRIGUES DE SOUZA 25.10.2013

    PAULO MURILO,
    Causou-me estranheza a maneira adocicada pela qual você aceitou este “APELIDO DE BLOQUEIRO BLACK BLOC” do basquete brasileiro.
    Estamos assistindo, diariamente, cenas de terror em várias unidades da Federação.
    O governo federal está inerte.
    Não reage com veemência aos ataques de um grupo de bandidos mascarados que se reúnem por meio das redes sociais e tiram a paz e destroem tudo que veem pela frente.
    Tais atos de insanidade mancham a imagem do país.
    Esses vândalos começaram destruindo bancos e coisas públicas.
    Agora, já atacam carros e lojas.
    Trabalhadores são prejudicados no seu direito de ir e vir.
    A incompetência do governo federal é nítida.
    Onde está o ministro da Justiça e a presidente Dilma Rousseff?
    Até quando vamos ver cenas arrepiantes, em que o Estado não reage?
    Senhores agentes públicos, é hora de combater esse crime que cresce país afora.
    Nossa democracia anda capenga e está sendo estuprada diante das ações desses bandidos.
    Como comparar a sua laboriosa e consciente contribuição que o blog BASQUETE BRASIL vem emprestando a causa do nosso sofrido basquetebol.
    A insensatez de quem lhe apelidou jamais pode bem ser comparada com o legado de que os “black-blocs” estão realizando.
    A ação dos “BLACK BLOCS É ESCÓRIA, NOJO, TERRORISMO, RALÉ, GENTALHA, PLEBE.
    A sua labuta é uma jornada contra o mal que existe atualmente em nosso basquetebol.
    Deveriam te igualar a um dos benfeitores da humanidade.
    Ficaria de bom tamanho que você fosse denominado o LUTHER KING DO BASQUETEBOL.

    Você exerce, faz já muito tempo e na atualidade o sagrado direito de criticar.
    Analisar, comentar, apreciar, censurar, desaprovar, reprovar constitui o cerne da crítica.
    Vale lembrar que saber aceitar ou fazer crítica é uma

    O MOMENTO CERTO PARA A CRÍTICA

    A grande verdade é que ninguém gosta de receber críticas, mas, quando a hora é de ver e comentar os defeitos dos outros, dificilmente alguém perde a oportunidade de criticar.
    De qualquer forma, a convivência com as críticas exige uma grande dose de maturidade e equilíbrio.
    Elas significam um julgamento de valor ou um sentimento subjetivo de acordo com o ponto de vista de quem as faz.

    Do lado de quem recebe críticas, as reações também são sempre subjetivas.
    Há momentos em que são até bem-vindas – a pessoa está mais aberta e as aproveita para se reformular.
    Em outros, a crítica provoca vergonha, raiva, irritação e depressão.
    Há pessoas que reagem a ela com o sentimento de “deixa pra lá”; outras, porém, se arrasam.
    Se o criticado é forte, consciente de seu próprio valor, saberá receber a crítica naturalmente, sem grandes sofrimentos.
    Pode até se contrariar e rebater, mas não se sentirá derrubado nem agredido.
    Porém, se a pessoa estiver atravessando uma fase difícil de sua vida ou for alguém inseguro e complexado, a crítica é péssima e vai de fato machucar.
    Qualquer ser humano tem o direito de emitir suas opiniões diante de um comportamento, de uma atitude ou de uma realização do outro.
    Entretanto, ninguém pode arrasar algo só porque não gostou ou destruir outro ser humano só pelo prazer de ver a sua ruína.
    Nesse sentido, é necessário separar bem as duas formas de crítica: a construtiva, feita por amor, com carinho e interesse pelo outro; e a destrutiva, feita com ódio ou rancor, para agredir, derrubar e humilhar.

    Há críticas maravilhosas, belíssimas.
    Elas nem seriam críticas, mas verdades ditas em momentos de encontro, de orientação, de ajuda, de troca.
    Quem critica bem, critica a sós.
    Chama o outro e diz: “Olha, assim não tá legal.
    Você tem capacidade de fazer diferente, de fazer melhor.
    Que tal tentar de novo; fazer outra vez?”Quem critica positivamente, critica mansamente, pensando em acertar, em elevar o outro.
    O problema é que existem sempre os críticos que opinam com o dedo em riste.
    Elas não criticam por amor, mas com arrogância, maldade, vingança e inveja.
    E, provavelmente, se ocupam muito da vida alheia, porque a delas é um eterno vazio.
    Um exame de consciência sobre o assunto não faz mal a ninguém.
    Por que não procurar as coisas boas que existem?
    Por que não ver o lado positivo das pessoas?
    Não seria mais fácil e gratificante viver dessa forma?
    Se existem várias formas de criticar, por que não escolher as melhores?
    Uma mãe, por exemplo, pode chegar para o filho e dizer: ”
    Você é um inútil, um incompetente, um irresponsável.
    Não presta para nada”.
    Provavelmente tais palavras não contribuirão para sua mudança de comportamento.
    Por que diante da mesma situação, a mãe não opta pelo lado da compreensão e do diálogo?
    Elogiar o filho, exaltar sua inteligência e bondade, e só depois apontar o erro, convidando-o a refletir:
    “Por que você fez isso?
    Será que não existe outra forma de agir?”
    Quem faz uma crítica assim, construtiva, não está pensando em si mesmo, mas no outro, no bem comum e, certamente, essa é a grande diferença.
    A aceitação de uma crítica depende de como ela é feita, da pessoa que a faz, do momento e do motivo pelo qual é colocada.
    Mesmo assim, sempre se pode aprender alguma coisa com ela.
    A observação do outro, mesmo que maldoso, pode servir de alerta sobre nossos defeitos ou, no mínimo, como um ensinamento sobre a inveja e a maldade humanas.
    Quem tem segurança e maturidade sempre analisará a crítica recebida e considerará se há nela algum dado importante para o seu autoconhecimento ou para o conhecimento das pessoas que o cercam.
    O duro é que, na maioria das vezes, as críticas são feitas com a intenção de arrasar e, quando elas nos pegam num mau momento, fica difícil superar.
    O jeito, então, é esfriar a cabeça e deixar para pensar nelas depois que toda exaltação foi superada.
    Vale lembrar que saber aceitar ou fazer crítica é uma arte que precisa ser cultivada por todos nós.

    LIBERDADE, LIBERDADE!

    CARLOS ALCOFORADO
    Advogado

    É meu direito constitucional me manifestar ou expressar meu pensamento ou opinião, ao falar ou ao escrever, sem sofrer censura ou interdição prévia, sobre coisas ou pessoas, porque a Constituição da República me assegura.
    Trata-se do princípio da liberdade do pensamento, insuscetível de controle ou proibição, alçado a ideário fundamental das relações humanas, em todos os campos em que se operar a soberania brasileira.
    A liberdade consiste em valor supremo, insuscetível de controle ou de manipulação, por ser direito que dignifica e dimensiona a pessoa humana.

    No Brasil, é assim: a censura prévia é inconstitucional, ainda que exercida sob o fundamento de proteção ou preservação da privacidade, da honra ou da intimidade.
    Posso narrar, discorrer ou falar sobre a vida de pessoas, públicas ou privadas, com ou sem conteúdo biográfico, ainda que incorra em grave erro e mesmo sem a autorização do biografado, que não tem direito algum contra o meu direito à manifestação do pensamento, salvo pretensão civil, pelo dano material ou moral, sempre de conteúdo patrimonial, ou penal, pelos fatos que venham a ferir-lhe a honra, na extensão infinita da subjetividade.

    Os excessos são castigados e punidos, segundo a natureza da lesão ou dano experimentado pela pessoa atingida, a quem cabe o direito de provocar o Estado, pela via da jurisdição, a fim de obter reparação civil ou condenação penal.
    O regime constitucional brasileiro, em nome da livre manifestação do pensamento e de opinião, tolera o direito ao abuso e não estabelece a obrigação ao silêncio, sob a motivação segundo a qual se deve proteger a honra, ante sua violação.

    Não existe direito constitucional que, aprioristicamente, salvaguarde o direito contra a ação de violação da honra, mas claro que há direito que embasa e fundamenta a pretensão para recompor a lesão havida e experimentada pela vítima.
    Na República e na democracia é assim: fale e diga o que quiser, mas suporte as consequências, sob a forma de punição que, inclusive, pode castigar o infrator com a pena restritiva de liberdade.

    A Constituição assegura à pessoa cuja intimidade, vida privada, honra ou imagem fora violada direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente da agressão (art.5º, X).
    Jamais garante o direito ao exercício de pretensão de conteúdo casuístico, para impor censura prévia, em nome de preservação de um bem jurídico ainda não violado.

    O conteúdo programático e teológico da regra em que se acomoda o princípio da livre manifestação do pensamento agiganta-se como expressão indissociável do direito à liberdade, máxima ideológica que compõe, juntamente com o direito à vida, à igualdade, à segurança e à propriedade, o acervo de garantias fundamentais, conferidas aos brasileiros e, também, aos estrangeiros residentes no país.

    Viver em liberdade exprime necessidade espiritual que garante o exercício de direitos, que dialogam com a capacidade de o homem afirmar a sua existência, mediante a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença.
    A ideia de liberdade colide com a possibilidade de o Estado ou de o súdito invadir o direito à livre manifestação do pensamento, quando revelada e projetada sem máscara ou sem maquiagem (anonimato).

    Sempre que a ideia de liberdade sofrer ameaça, impõe-se a invocação de salvaguarda constitucional para sufocar a censura, como a mais nociva das formas de laquear a verdade e confundir a realidade,venha pela força autoritária do Estado ou pela vontade individualista de quem quer uma proteção silenciosa do tempo.
    Contra a censura, pelo mal que a própria ideologia do censor causa à sociedade, mesmo quando razões íntimas desafiam o princípio à livre expressão do pensamento, direito inalienável e coletivo.
    A censura é uma modalidade íntima de tortura, porque inibe e aprisiona o espírito, do homem e do cidadão.
    Um homem olha para o céu
    Emoldurado pela janela
    Estende os braços pelas grades
    Esquecendo estar numa cela
    Com tristeza ele admite
    Que merece estar ali
    Arrependido chora
    Sua alma clama
    Liberdade, liberdade
    Abre as asas sobre nós
    Nas lutas, na tempestade
    Pra que ouçamos Tua voz
    Um homem olha para o chão
    Ouvindo palavras de rancor
    Estende os braços pela cruz
    Esquecendo sua dor
    Com amor ele reflete
    Que escolheu estar ali
    Morreu sendo a resposta
    Daquela voz que clama
    Liberdade, liberdade…
    Jesus, preso àquela cruz
    Para o homem se libertar
    Jesus grita em angústia
    Para o homem pra sempre cantar
    Liberdade, liberdade…
    Livre agora sou
    Liberdade…
    Paulo Murilo, você jamais foi o black bloc basqueteiro.
    Você é um benfeitor do nosso basquetebol.
    Hoje não és totalmente reconhecido.

    Caminhada
    Charles Chaplin
    Tua caminhada ainda não terminou
    A realidade te acolhe dizendo que pela frente o horizonte da vida necessita de tuas palavras e do teu silêncio.
    Se amanhã sentires saudades, lembra-te da fantasia e sonha com tua próxima vitória.
    Vitória que todas as armas do mundo jamais conseguirão obter, porque é uma vitória que surge da paz e não do ressentimento.
    É certo que irás encontrar situações tempestuosas novamente, mas haverá de ver sempre o lado bom da chuva que cai e não a faceta do raio que destrói.
    Tu és jovem.
    Atender a quem te chama é belo, lutar por quem te rejeita é quase chegar a perfeição.
    A juventude precisa de sonhos e se nutrir de lembranças, assim como o leito dos rios precisa da água que rola e o coração necessita de afeto.
    Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais.
    Teus passos ficaram.
    Olhes para trás… Mas vá em frente, pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te.
    Continue criticando,“Há tantos burros mandando em homens de inteligência, que, às vezes, fico pensando que a burrice é uma Ciência”.

  8. Basquete Brasil 27.10.2013

    Pedro, não fui tolerante e adocicado com a definição, pois de forma alguma me atingiu, como qualquer outra de caráter pejorativo me atingirá, jamais. E sabe você bem o por quê, sempre soube, já que me conhece de longuíssima data, quando sempre propugnei pelo estudo e o trabalho árduo e persistente. Acredito que você tenha se sentido mais ofendido com a alcunha do que eu mesmo, assim como todos aqueles que me conhecem pessoalmente ou através os artigos que publico, e mesmo todos aqueles alunos, jogadores e dirigentes que conviveram comigo durante toda minha vida profissional. De forma alguma me senti ofendido, mas sim pesaroso pela ignorância de quem pretendeu me atingir, somente isso.
    Creio que temos tarefas ainda a cumprir, quando não poderemos nos dar ao luxo de conotar importância a coisas menores, minúsculas.
    Mesmo assim, agradeço sua enfática defesa, com uma ressalva, Luther King do basquetebol eu? Não mereço…
    Um abraço Pedro. Paulo.

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