Faltavam 2 minutos para o fim da partida quando o Rogério teve dois lances livres para cobrar, e a diferença era de 2 pontos à favor do Paulistano. Numa prova de cansaço acentuado perdeu as duas tentativas, propiciando ao adversário num rápido contra ataque aumentar a diferença no placar. Antes, no transcorrer do terceiro quarto, o Helio foi retirado, aparentemente pelo mesmo motivo, pois vinha sendo batido seguidamente pelos armadores adversários, numa prova inconteste do extremo desgaste no jogo de véspera, quando produziu junto à sua equipe uma das mais perfeitas atuações numa partida nos últimos anos.
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Segundo jogo entre Pinheiros e Limeira que assisto enfastiado pela desproporção entre as equipes, onde a equipe do interior demonstra ser incomensuravelmente melhor que sua oponente, e em todos os aspectos técnicos e individuais. Mas de repente, após uma série de erros de seu armador, o técnico da equipe da capital pede um tempo para desancá-lo de dedo em riste, culminando o absurdo ao mandá-lo “tomar no…”, com o testemunho abismado e envergonhado de todos aqueles que, em rede nacional e a cores assistiram tal crime. E um pouco antes o narrador esclarecia aos telespectadores que os pedidos de tempo, a pedido do técnico, não deveriam ser transmitidos, pois suas “instruções” tinham caráter sigiloso. Pelo que vimos e ouvimos o caráter era outro, o da agressão verbal pura e simples, e o pior, partindo do líder da equipe, seu condutor, técnico e educador, aquele que deveria desde sempre dar o exemplo maior, o da liderança educada e equilibrada. Não agüentei mais e fui ver na sala um vídeo que meus filhos assistiam, Coach Carter. Valeu, e como, a troca.
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Foi só voltar a jogar dentro do sistema baseado na dupla armação, com seus jogadores mais altos trafegando incansavelmente no perímetro interno, para Franca vencer um jogo, que apesar de ficar claramente inferiorizada na disputa dos rebotes, fez da força coletiva e velocidade no posicionamento preciso para os arremessos a base necessária para vencer e empatar a série, além de exercer uma eficiente defesa, principalmente sobre os armadores e o excelente Dedé, o grande especialista de três pontos da equipe da capital, desistindo de concentrar os maiores esforços sobre os fortes pivôs adversários, absolutos ante a fragilidade deste setor francano.
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Quase ao final do jogo, num momento de decisão, o técnico de Franca pede um tempo e admoesta o jogador Guilherme por falhas táticas, e se vê confrontado pelo mesmo de forma até certo ponto agressiva. O experiente técnico contemporiza a situação, até mesmo por ser um jogador novo na equipe, e que talvez ainda não se encontre familiarizado com seu modo de dirigir. Pouquíssimo tempo depois, um novo pedido de tempo com o placar negativo em três pontos. Com dez segundos a serem disputados pede a seus jogadores um ataque aberto e com penetração, a fim de que um passe de dentro para fora do perímetro encontrasse o Rogério, o Helio ou o Marcio para o tiro decisivo. E o que aconteceu? No ponto, caro leitor, a bola vai até a zona morta de onde partiria o passe pedido pelo técnico pelas mãos do…isso mesmo, do Guilherme, que a quatro segundos do final solta um pombo sem asas que sequer ameaçou a cesta do Paulistano, que no rebote ainda conseguiu uma falta de dois lances, selando o destino da partida, numa típica atitude habitual que muitos jogadores desenvolvem para mostrarem aos técnicos seus poderes de decisões.
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Durante esta semana pude assistir a alguns jogos do Campeonato Nacional Feminino , da Liga das Américas em Porto Rico, e do Campeonato Paulista Masculino. Pude constatar algumas novidades técnicas, assim como testemunhar por mais uma vez, o quanto de fragilidade nos fundamentos ainda ostentamos nas divisões adultas, principalmente na feminina.
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“Fizemos um excelente primeiro tempo, mas não conseguimos repetir o mesmo desempenho na etapa final. A derrota foi ruim só que não temos tempo para ficar lamentando. Além disso, o time mostrou que tem qualidade e condições de jogar de igual para igual contra Venezuela e Uruguai e brigar por uma vaga na Copa América. Exceto o Peru, as outras quatro seleções estão no mesmo nível.A Venezuela tem um grupo alto e habilidoso e conta com o apoio da torcida. Vamos com tudo para buscar a vitória”, disse o técnico César Guidetti.
Resultado final- Argentina 64 x Brasil 44. Só 20 pontos!
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Hoje,depois de lutar contra uma infestação proposital de 61 virus obcenos e coisitas mais, retomo a lide deste humilde blog, ainda um pouco chamuscado, e tendo de adiar por mais alguns dias a publicação de artigos com vídeo, já que perdi quase todo o material digitalizado e montado. Mas não faz mal, sempre tive como professor e técnico a chama do recomeço ardendo dentro de mim, numa recriação constante e teimosa na busca de novos e excitantes desafios.
E para não perder o embalo, lendo uma reportagem no O Globo de domingo sobre a seleção sub-15 masculina que treina para o Sul-Americano da categoria, me deparo com uma jóia do nosso cancioneiro basquetebolistico, nas afirmações de um dos jovens pivôs selecionados, que assim se manifestou – “Depois de ter tido a chance de treinar com a seleção, resolvi me esforçar mais e comecei a fazer musculação para perder peso. Cheguei aqui com 126kg, e hoje estou com 124,3kg, grande parte em massa muscular”. Mais adiante, sobre a possibilidade de jogar na Europa – “Queria jogar lá, onde o basquete é mais forte e tem mais investimento. Aqui não somos muito valorizados “- e concluindo –“ Nesse Sul-Americano, acho que a Argentina e Venezuela são as favoritas”.
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Gostaria de convidar a imprensa jovem, em jornais, na internet, e na TV, a prestar com bastante atenção certas características editoriais destes mesmos meios , porém na imprensa estrangeira. Difícil e quase impossivelmente verão realçadas conquistas esportivas que não sejam a de seus atletas, ganhando ou perdendo, ao contrário da nossa, que enaltece e glorifica, até bem mais do que nossos adversários, feitos e conquistas dos mesmos, numa posição colonizada e subserviente, disfarçada de “conceito globalizado”.
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E a lição foi muito bem aprendida, numa prova de grande humildade partindo dos mais conceituados praticantes do grande jogo, os americanos. Depois de seguidos fracassos nas maiores competições internacionais, mesmo que representados por grandes jogadores da NBA, resolveram se submeter aos ditames técnico-táticos do basquete internacional, com suas peculiaridades táticas e algumas regras conflitantes às empregadas e seguidas pela sua liga profissional, numa planejada reconstrução de hábitos e ações sedimentadas por anos de prática e árduas competições.
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Terminada a nossa participação olímpica, com 4 derrotas e uma única vitória, e mesmo assim num jogo em que participou previamente desclassificada, retirando grande parte das pressões e responsabilidades inerentes a uma equipe em busca da continuidade na competição, conseguiu a seleção o feito de não ter saído invicta de vitórias, numa participação melancólica e frustrante.
“O desempenho da seleção só deve melhorar na próxima Olimpíada, quando a equipe recém-montada estiver mais madura e entrosada”, disse o técnico Paulo Bassul ( Coluna Direto da China, O Globo de 16/08/08). Ou seja, já está o responsável técnico da equipe se projetando no comando da mesma para mais um ciclo olímpico, antecedendo análises e críticas, numa posição que se tornou habitual em nosso basquete, o de técnico dono e patrão de um cargo que deveria, por principio e bom senso ser destinado àqueles profissionais que se destacassem cumulativamente pelos seus estudos, trabalhos e larga experiência na direção de equipes, assim como pela liderança inter pares, fazendo-os dignos de escolha, unicamente pelo critério do mérito, e não pelos conchavos e interesses político-federativos.
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