O ENSAIO…

Quando você se vê ensaiando respostas, seja por que motivo for, é porque não as tem de verdade. A sinceridade e a honestidade respondem por si mesmas quando arguidas, pois se fundamentam em certezas e profunda veracidade. Expor verdades extrapolam ensaios, já que vivenciadas e experimentadas na prática. Ensaiar respostas revelam dúvidas e incertezas, mascaram mentiras e falsas premissas.

E eis que nossas autoridades ensaiam as 300 respostas que darão aos membros do COI, que aqui estão para julgar competências visando os Jogos Olímpicos de 2016 na cidade maravilhosa(?).

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ABSURDA PADRONIZAÇÃO…

Vença quem vencer no próximo dia 4 de maio, como num conluio secreto, as supervisões e comissões técnicas das seleções de base continuarão as mesmas, intocadas e atuantes desde sempre, assim como o projeto de clinicas pelo país, cujos responsáveis são os mesmos que atuam nas mesmas, nome por nome.

Constituem uma unidade de pensamento, onde a palavra de ordem é a padronização, do preparo físico até os conceitos técnico táticos, da base ao adulto, pétreo, granítico, e por isso mesmo, absurdo e de uma pobreza de pensamento desoladora.

Numa entrevista no Databasket, assim se manifesta um dos preparadores físicos integrante das comissões técnicas da CBB :

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O CARA…

Ele é o cara…

Ele é a raposa mestra, o animal político que não teme as vicissitudes, as agressões, os cínicos, os oportunistas, os carreiristas, exatamente por ser a mescla de todos, a mediatriz que define quem vence, quem perde.

Sua arma mais poderosa é o silêncio, o “desligamento”, a surdez estratégica, a omissão ao “disse me disse” de quem não consegue travar a língua, de quem promete o que não vai cumprir, mesmo assessorado e rodeado de marqueteiros, mantendo conveniente distância de discussões, de embates, promessas e cobranças.

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JUSTIÇA FEITA…

Em 21/10/2008 publiquei o artigo – UMA QUESTÃO DE JUSTIÇA- e vejo que a mesma foi feita, mesmo que em vésperas de uma eleição para o comando da CBB.

Amaury Pasos e Wlamir Marques deveriam ter sido os primeiros lembrados, juntos aos remanescentes da equipe bi campeã mundial para perpetuarem suas mãos na calçada da fama do Maracanãnzinho, que sempre será o verdadeiro templo do basquetebol brasileiro, apesar das últimas tentativas em negá-lo.

Aos poucos vamos adquirindo o salutar habito de reverenciar nossos verdadeiros exemplos desportivos, pedra fundamental de qualquer projeto que vise a implantação e divulgação de uma cultura voltada à juventude do país.

Parabéns aos dois grandes desportistas, e àqueles que os lembraram para tão honrosa e justa homenagem.

Amém.

MESMICE INC.LTDA….

Mais alguns dias e teremos empossado um dos dois remanescentes da trinca genial para mais quatro anos da Mesmice Inc. Ltda., pois como afirmam, “muitas coisas ainda tem de ser feitas”, cujo prazo vencido de 12 anos foram insuficientes para atingir as metas traçadas, pelos três, em conjunto, que de tão harmônico tapeou a massa ignara convicta de que, pelas “desavenças e desencontros” teatrais estavam estabelecidas as fronteiras que delimitam situação e oposição, desenhando um quadro onde outra e qualquer oposição, por mais inovativa e representativa dos verdadeiros basqueteiros, não encontrasse guarida no obscuro mundo federativo, poço insondável onde situação e oposição se fundem numa almágama indefinida e coloidal, e por que não, fétida.

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O PROFISSIONALISMO…

Enfim, o candidato falou, e como falou na reportagem do Adriano Albuquerque no BasketBrasil. Se o relato captado pelo excelente jornalista estiver rigorosamente transcrito, o que depreendo que esteja, numa atitude inteligentíssima, jamais na história deste país (está na moda…) um candidato tenha atentado contra o idioma pátrio como este cidadão atentou. Desde já, no caso de sair vencedor no próximo 4 de maio, me preocupa o teor de ofícios, memorandos, relatórios, discursos, apresentações, ou mesmo singelos bilhetes grafados da forma como se apresenta ao público basqueteiro, bem próximo à indigência linguística.

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GREG, CHAK & CARL , A FARSA…

Notícia bombástica, o Chak abriu mão da candidatura à CBB, apregoam sites e blogs, mas em nenhum momento o vi abrir mão, claro, por motivos imperiosos de saúde, da presidência da FPB, o que realmente se constituiria numa notícia bombástica, e por que não, preocupante sobre seu real estado de saúde. Aguardemos os acontecimentos, que não estabeleceu absolutamente nada do que já se esperava dessa imensa farsa em que se transformou, ou melhor, foi transformada a eleição, onde uma prosaica dança de cadeiras foi encenada e brilhantemente interpretada pelo trio, performance esta que já tem garantidas suas posições na Comissão Sul americana de basquete, na FPB e na FGB que teve sua eleição marcada para março deste ano transferida para junho, com uma votação onde dez árbitros empunhavam procurações de clubes na assembléia que determinou o adiamento, garantindo uma posição que teria sido derrotada se a eleição tivesse sido realizada na data regimental. Afinal, o Carl teria que se garantir, não fosse o mesmo, como se auto define, um “político profissional”, fato que por si só explica seu status econômico social.

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O MOTIM…

Glauco Nascimento Today ·

Padronizar os conceitos de jogo coletivo?! As seleções de base tem que levar para os jogadores informações das mais diversas em relação ao esporte praticado, nesse caso sobre o basquete. Na minha visão o basquete tem que fluir dos jogadores e para isso os técnicos tem que mostrar aos jogadores opções, e não denominar um padrão de jogo.

Pois é prezado Glauco, enfim chegamos ao primado absoluto das pranchetas, ao conceito centralizador de jogo, único, inamovível, pétreo, e acima de tudo de uma burrice exemplar. Não é à toa que a maioria dos jogadores estão se vingando aderindo em massa ao reinado dos três, onde pranchetas, conceitos e uniformização são lançados ao ar em cada tentativa que executam, a maioria errada e em hora e momentos errados, mas alheios e distantes de coreografias e “conceitos” ininteligíveis de um jogo onde os movimentos básicos não são treinados nem exigidos por aqueles que deveriam fazê-lo, num movimento de autêntico e preocupante motim contra imposições de baixo nível a que são instados a obedecer.Nesse moto continuo de insensatez e desforra, afunda o nosso basquete irremediavelmente. Infelizmente essa é a verdade. Um abraço,

Paulo Murilo.

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SUPERVISIONANDO O ABSURDO…

“Conseguimos padronizar os conceitos de jogo coletivo em todas as seleções masculinas, que era um dos principais objetivos. A partir daí, trabalhamos os fundamentos necessários para fazer as movimentações. A primeira etapa foi importante também para avaliarmos a técnica dos atletas. Na segunda fase, vamos priorizar a parte tática. A comissão técnica se reúne antes da preparação para traçar o planejamento. Fazemos reuniões diárias antes e depois dos treinos para avaliarmos o desempenho dos jogadores e para planejarmos o treinamento seguinte- comentou Neto, que levou o Brasil ao quarto lugar no Mundial Sub-19 da Sérvia, em 2007, e é o assistente técnico da seleção adulta masculina”.

De acordo com o bestialógico acima, fica agora oficial e definitivamente estabelecido que somente aqueles fundamentos necessários à movimentação dos conceitos de jogo de todas as seleções masculinas, serão trabalhados ( assunto que desenvolvi no artigo  Conceitos x Fundamentos). Se bem entendo, quando estes conceitos são totalmente baseados no passing game, que é a essência do famigerado “basquete internacional”, adotado cega e submissamente pelos técnicos cebebianos, sob a égide coercitiva dos  intitulados  supervisores, fundamentos a serem treinados só serão aqueles que forem necessários à movimentação dos famigerados conceitos de jogo adotados à priori. Em outras palavras, conceitos de jogo se antepõem ao conhecimento, ensinamento e treinamento dos movimentos básicos do basquetebol, que é a estrutura dorsal de todos os sistemas e conceitos de jogo conhecidos,  aqui no caso levado à mais ínfima estrutura dos princípios didático pedagógicos necessários a quaisquer das modalidades desportivas conhecidas.

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PRONTIDÃO E INCÚRIA…

“O Rio está pronto, o povo brasileiro está pronto e eu estou pronto. Eu espero que o Comitê Olímpico Internacional reconheça esta oportunidade de inspirar mais de 180 milhões de jovens da América do Sul.”

Frases do Ministro do Esporte, Orlando Silva, em Londres, onde se encontra para promover a candidatura do Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos de 2016.

O Sr.Ministro foi humilde ao não mencionar as demais prontidões tais como: Que nossas escolas estão prontas para fornecer voluntários cultos e bem preparados  para a organização dos jogos; que estes mesmos jovens se encontram em pleno processo de educação qualificada em nossas bem equipadas escolas, modelos para o mundo; que nossos professores estão em pleno exercício profissional dedicados exclusivamente às suas escolas, seus cursos de reciclagem, seus livros e pesquisas, percebendo salários condignos, e não sobraçando um laptop que nem desconfiam como funcionam; que a maioria de nossos atletas estão em pleno vigor de seu preparo futuro nestas mesmas escolas, em todo território brasileiro; que nossas patrióticas empresas de construção estão rigorosamente prontas para exequibilizarem e construírem os estádios e vilas olímpicas dentro de cotas viáveis às nossas disponibilidades econômicas, sem quaisquer resquícios de desvios e superfaturamentos; e que estas magníficas obras estarão prontas a servirem a população após os jogos, e não serem transformadas em inúteis paquidermes como o espolio do Pan; que as empresas estrangeiras envolvidas no planejamento dos jogos estão dentro dos mesmos padrões éticos e econômicos das nacionais,inclusive no aspecto do não superfaturamento a que estão acostumadas; que o padrão de saúde da população brasileira servirá de exemplo aos muitos milhares de visitantes que aqui aportarão nos jogos; que estes mesmos visitantes não serão vitimas da insegurança que transformou a cidade em refém da bandidagem; que os nossos 40 milhões de jovens dentre os 180 milhões mencionados pelo ministro se inspiram em verdades simples e objetivas, e não em um caudal de pseudo mentiras e pusilanimidades em nome de  um governo compromissado com os grandes negócios, e não com a educação básica de seu povo.

Enfim, faltou dizer, afirmar com veemência o total e absoluto compromisso com o povo, de que, em hipótese absolutamente nenhuma efetuaremos uma Olimpíada em nosso país sem que o mesmo esteja pronto, sólida e estrategicamente pronto, e que consultado após esta prontidão aceite tal evento, sabedor do quanto de sacrifícios e renuncias lhe custaram as prioridades básicas conquistadas, e o ônus maior de suas continuidades e evolução, onde princípios de pátria, ética, valores educacionais e culturais o fariam imune a desvarios e megalomanias de políticos despreparados e traidores dos mesmos, e a serviço de interesses diametralmente contrários a este mesmo povo, que no presente é covardemente alijado, por deseducação, incultura, falta de saúde e segurança, destas decisões. Mas esta singela verdade o ministro não menciona, e jamais mencionará.

Amém.