O IMPASSE FRANCANO…
Quase ao final do jogo, num momento de decisão, o técnico de Franca pede um tempo e admoesta o jogador Guilherme por falhas táticas, e se vê confrontado pelo mesmo de forma até certo ponto agressiva. O experiente técnico contemporiza a situação, até mesmo por ser um jogador novo na equipe, e que talvez ainda não se encontre familiarizado com seu modo de dirigir. Pouquíssimo tempo depois, um novo pedido de tempo com o placar negativo em três pontos. Com dez segundos a serem disputados pede a seus jogadores um ataque aberto e com penetração, a fim de que um passe de dentro para fora do perímetro encontrasse o Rogério, o Helio ou o Marcio para o tiro decisivo. E o que aconteceu? No ponto, caro leitor, a bola vai até a zona morta de onde partiria o passe pedido pelo técnico pelas mãos do…isso mesmo, do Guilherme, que a quatro segundos do final solta um pombo sem asas que sequer ameaçou a cesta do Paulistano, que no rebote ainda conseguiu uma falta de dois lances, selando o destino da partida, numa típica atitude habitual que muitos jogadores desenvolvem para mostrarem aos técnicos seus poderes de decisões.